Coronel e Empregado PT1 - Só queria tomar um banho
Em busca de uma nova vida, Guilherme conhece seu novo Patrão. Um Coronel que precisa de alguém de confiança pra zelar do seu território.
Com 34 anos tive que me mudar do Pará e fui pro interior de Minas Gerais. As coisas não estavam tão boas pro meu lado. Cheguei com pouco dinheiro e precisava logo achar um lugar pra morar e um emprego. Ao chegar na rodoviária me orientei com o pessoal e me disseram pra ir até uma vila, que com sorte eu encontraria o que precisava.
Peguei umas fichas pra poder usar o banheiro que era pago. Eu precisava tomar um banho antes de seguir jornada. O banheiro estava vazio, exceto por um coroa de chapéu que usava o mictório. Branco, alto e barriga um pouco saliente, os pelos saltavam da camisa branca, estilo Rei do Gado. Dei bom dia e ele não me respondeu, apenas me olhou de cima a baixo enquanto eu já tirava minha roupa e me dirigia ao chuveiro.
-Você não é daqui, né moço? Ele me perguntou, chacoalhando a pica sem cerimônia. Respingava por todo arredor, parecia nem ter terminado a mijada.
-Sou não, senhor, cheguei hoje, estou a procura de uma vida nova. Meu pau estava dando sinais, mas tirei a cueca mesmo assim, estávamos entre homens. Ele mirou minha bunda, que é um pouco avantajada e sem pelos, apenas a marca da a sunga bem branca, de resto sou todo bronzeado, adoro tomar sol. Tenho corpo largo, parecendo um tourinho.
-O moço sabe trabalhar com o que?
-Não tenho medo de serviço, sou pau pra toda obra. (aproveitei e dei uma ajeitada nos bagos na maior naturalidade)
-Tenho algo que pode te interessar. Uma roça que precisa de cuidados, se o moço não tiver medo de inchada vamos nos dar bem. (disse o homem, já guardando sua jeba). Era uma senhora ferramenta, veiuda e grossa, com tanta pele que daria pra fazer um cinto de couro. Tava meia bomba de tanto ser balangada.
-Me interesso, sim senhor! Preciso só tomar uma ducha e podemos conversar.
O coroa ainda me olhava de cima a baixo, acendeu um cigarro e resmungou algo que não consegui entender.
-O que o senhor disse?
-Olha moço, vou te ser sincero, não tenho todo tempo do mundo. Se quiser aproveitar a oportunidade é agora, se não, só posso desejar boa sorte.
Ele já foi saindo e eu fiquei pensativo. Era melhor começar já com algo, depois encontraria algo melhor. Me vesti com rapidez, mesmo sem o banho, e fui atrás do coroa que já estava do lado de fora.
-Eai moço, como vai ser?
-Eu aceito sua proposta, Senhor, me diga a hora e local que eu estarei lá.
-Não, homi, você começa agora! Falou me estendendo a mão.
-Estou as ordens. Me chamo Guilherme.
-Coronel Justino, seu patrão. Vamos que meu carro tá logo ali.
O coroa tinha pinta de mandão, entrei na sua picape e seguimos viajem.
No caminho ele me contou, que na verdade precisava de alguém de confiança pra cuidar de sua fazenda enquanto ele estivesse fora. Ele viajava muito a negócios e não queria sua esposa e filhos sozinhos.
-O moço sabe atirar?
-Sei não senhor!
-Vai ter tempo pra aprender. Aqui por essas terras não se pode dar bobeira, um Homem precisa saber se defender.
Depois de uns 30 minutos de viagem cegamos ao local, ele me deu as chaves e mandou eu abrir a porteira. Era uma fazenda grande, não tinha vizinhos nem a perder de vista. A casa já era mais humilde, telha vermelha e paredes brancas encardidas. Coronel Justino não morava, se escondia.
Ao descer do carro somos recebidos por duas crianças, que vieram correndo e abraçando o Coronel.
-Bença pai! Bença pai! Disseram as crianças que pareciam animadas com a volta daquele senhor.
-Deus abençoe. Disse o Coronel dando um beijo na testa do menino. Já na menina deu um longo beijo na bochecha, depois no pescoço, enquanto agarrava sua cintura. Justino parecia mais apegado à ela, até por demais!
-O pai estava com saudades, minha cabritinha. Disse o homem fazendo um bico como quem quer mais beijo. A menina meio sem jeito foi e deu uma beijoca na barba do velhote.
-Não foi assim que te ensinei! faz direito.
-A menina olhou em minha direção, meio tímida, mas voltou e beijou o velho na boca.
Virei pro lado disfarçando, não queria entrar na intimidade deles, mesmo achando meio estranho.
-O Moço pode ir se acostumando.
Olhei pra ele assustado e apenas balancei a cabeça afirmativamente. O volume na calça do velho me deixou intrigado, Logo tentei disfarçar, pois também estava de pau duro com a situação. Onde será que eu vim parar?
Fiquei um tempo hipnotizado com aquela menina serelepe, e com o garoto que vestia apenas um short surrado sem cueca, dava pra ver pois ele não tirava a mão do pinto, sempre alisando e coçando o saco.
-Bento, ajude o moço com a bolsa!
-Não precisa patrão, eu mesmo levo.
-Faço questão! Já é hora desse guri virar homi, já tem 10 anos e só quer saber de punheta o dia todo!
Entreguei minha mochila pro garoto. Ele parecia bem tímido, cabelo tijelinha e pele bronzeada. O fato de ser punheteiro explica por que não tira a mão do pinguelo, deve estar branco de queijo.
Entramos na casa e somos recebidos por uma bela senhora, devia ter seus 45 anos, bem mais conservada que Justino que era parrudo e cinquentão. O homem a agarrou como um pedaço de carne, roçando o bigodão em seu pescoço enquanto dava uns tapas na sua bunda gorda.
-Ai, Justino, para com isso, temos visita...
-Visita não, Esse é Guilherme do Pará, cabra arretado. Ele veio pra ficar, e na minha ausência ele é o homem da casa. Tudo que ele mandar deve ser feito.
A mulher me olhou de cima a baixo, analisando cada centímetro enquanto era bolinada pelo Justino. Ajeitei o volume da minha calça com um leve sorriso. A ousadia que o Coronel estava me dando me deixou vaidoso, mesmo não entendendo o que em mim afeiçoou tanto o meu novo Patrão.
-Prepare um banho pro Moço, e passe um café fresco. Guilherme fez longa viagem e precisa descansar.
A matriarca me deu uma toalha limpa e me indicou onde ficava o banheiro.
-Fique a vontade, se precisar de algo é só me chamar, Divina, às ordens... disse ela.
A porta do banheiro estava pelas horas, dava pra ver mais dentro do que se tivesse aberta, tamanhas eram as frestas. Pendurei minha toalha num prego e fui me banhar, aquilo não parecia ser um problema pra eles, não era eu que iria me importar.
Enquanto tirava o suor acumulado de alguns dias, percebi certo movimento do lado de fora. Primeiro a menina, indo e voltando meio curiosa. Fingi não perceber nada, mas dei umas balançadas no pau como quem lava o bicho, culpa eu não tinha, eu estava na minha privacidade. Quando penso que não, Foi a vez de bento me espiar por uma das frestas. O safadinho tava com a mão dentro do calção batendo uma bela punheta. Aquilo me excitou e ofereci minha traseira pra visão da porta pra disfarçar meu pau subindo. O moleque não ia embora por nada, então taquei o foda-se. Comecei a punhetar meu pau de propósito e virei pra mostrar pra ele. ainda fingindo não saber que estava sendo observado.
-Bento, deixa o moço tomar banho em paz! Disse a dona de casa.
O moleque saiu correndo pro quarto e se trancou. Quando me dou conta, quem estava a me observando bater uma era a própria mãe dele, que saiu resmungando pra falar com seu Justino. Nessa hora gelei! Mal tinha encontrado um lugar pra ficar e já ia ter que mudar de Cidade pra não perder a vida.
A porta se abre, era Justino. Estava sem seu chapéu e de cara fechada.
-Tô vendo que o moço já está se sentindo em casa... Anda logo com esse banho. Precisamos ter uma conversa pra acertas as coisas.
-Sim senhor, Patrão, já estou terminando.
-Seja rápido, o café tá esfriando.
Continua?
Comentários (2)
Alguém: Excelente
Responder↴ • uid:1e60cnba27q5rNovinhocwb: Cara por favor parte dois
Responder↴ • uid:1daicwo38kk