Meu enteado é lerdo parte III
Já passava da meia-noite, e eu estava deitado na cama, finalmente pronto para descansar. O dia tinha sido longo, e o silêncio da casa era um alívio. Estava prestes a apagar a luz do abajur quando ouvi um barulho no corredor. Não era raro alguém se levantar tarde da noite, mas o som parou bem na porta do meu quarto.
Antes que eu pudesse perguntar quem era, a porta se abriu. Paulo entrou, chorando, com as mãos cobrindo o rosto. Ele parecia devastado, soluçando de um jeito que, confesso, me deixou preocupado.
— Paulo? — perguntei, sentando-me na cama, surpreso com a cena. — O que aconteceu?
Ele fechou a porta atrás de si e se jogou na cadeira próxima à cama, ainda chorando como se o mundo tivesse desabado sobre ele.
— Eu... eu não consigo mais! — disse ele entre soluços, escondendo o rosto nas mãos.
Fiquei em silêncio por um momento, tentando entender o que estava acontecendo. Paulo nunca foi do tipo de pessoa que demonstrava fragilidade, muito menos na minha frente. Isso não era típico dele.
— Não consegue mais o quê? Fala logo, Paulo.
Ele ergueu os olhos para mim, com o rosto avermelhado e os olhos marejados. Parecia genuinamente abalado.
— Eu briguei com o Marcos — disse ele, a voz trêmula. — Foi horrível. Ele disse coisas que... que me machucaram de verdade.
Suspirei profundamente, apoiando as costas na cabeceira da cama. Pensei... Mas por que ele veio para o meu quarto?
— E por que você está aqui, Paulo? Resolve isso com o Marcos. Vocês dois vão acabar se acertando.
Ele balançou a cabeça com força, os olhos brilhando como se fosse chorar ainda mais.
— Não dessa vez. Ele... ele mandou eu sair do quarto. Disse que não quer me ver. E eu não tenho pra onde ir!
Revirei os olhos, começando a entender onde aquilo estava indo. Paulo sempre foi um ótimo ator, e eu já tinha visto ele usar esse talento para sair de situações complicadas. Mas havia algo naquela cena que me deixou confuso, será que é verdadeiro ou ele tá mentindo só para me tratar.
— Então vai para o sofá — respondi, tentando encerrar a conversa. — Amanhã vocês resolvem isso.
Ele levantou-se, os olhos fixos em mim, como se eu tivesse acabado de dar um tapa nele.
— No sofá? Você quer que eu durma no sofá? Depois do que ele me disse? — Ele balançou a cabeça, respirando fundo como se tentasse se controlar. — Eu só preciso de um lugar pra ficar hoje. Só isso.
— Paulo...
— Por favor — interrompeu ele, aproximando-se da cama. — É só por essa noite. Eu prometo que amanhã eu resolvo tudo com o Marcos, mas agora... eu não quero ficar sozinho.
Ele parecia tão arrasado, tão vulnerável. Mas havia algo nos olhos dele, uma faísca que não combinava com o resto da cena. Eu já o conhecia bem o suficiente para saber que ele nunca fazia nada sem um motivo.
— Paulo, isso não é uma boa ideia.
— Por que não? — perguntou ele, a voz levemente desesperada. — Eu não vou incomodar, juro. Eu só preciso de um lugar pra descansar.
Suspirei profundamente, passando a mão pelo rosto. Eu não sabia se estava sendo manipulado, mas, ao mesmo tempo, não tinha certeza de como dizer "não" sem parecer insensível. Ele estava ali, parado ao lado da cama, me olhando como se o mundo dependesse da minha resposta.
— Tá bom, mas é só por essa noite — disse finalmente, apontando para o outro lado da cama. — E fique do seu lado. Se mexer um centímetro que seja, vai direto pro sofá, entendeu?
Um sorriso rápido cruzou o rosto dele antes de ser substituído por uma expressão séria novamente.
— Obrigado. De verdade.
Ele deitou-se ao meu lado com cuidado, puxando o cobertor até o peito. Fiquei deitado de costas, olhando para o teto e tentando ignorar a sensação incômoda de ter cedido. Sabia que havia algo por trás daquela cena, mas, por enquanto, deixei isso de lado. Amanhã, talvez, eu descobriria qual era o verdadeiro jogo de Paulo.
Passou alguma horas.
E eu sinto Paulo se levanta, foi ao meu banheiro e voltou.
Chorando.
E eu ali de olho fechado.
Ele deitou e se encostou a mim.
Senti sua bunda se encaixando em mim.
E ele continuou chorando.
Eu fiquei sem reação e deixei, fiquei ali parado.
E ele se mexia, e eu sentia a bunda dele balançado, aquilo estava me deixando doido.
E eu mexi meio que me afastei.
Ele se juntou mais a mim.
Passou o braço dele por cima de mim e disse baixinho.
Por favor me faz esquecer ele só essa noite.
Ele baixou o shorts
E eu ali parado, sem se mover.
Ele disse você não precisa fazer nada, eu faço tudo.
Você não terá culpa da minha escolha.
Eu me virei de barriga para cima.
Vejo que ele está se mexendo.
Só sinto seu corpo já completamente nu.
Encima do meu.
Só hoje pfv.
E ele me beijou.
E eu já sentia seu cu na minha pica.
Era tarde demais para eu resistir.
Ele posicionou o cuzinho na minha pica e começou a força.
Quando fui dar por mim, já estava comendo ele sem fazer esforço nenhum.
Ele começou a quiquar e eu comecei a ficar com um tesão descontrolado.
Gozei dentro do cu dele.
Ele saiu de cima de mim.
Me deu um beijo na boca.
E disse, eu não vou contar para ninguém o que você fez comigo.
Eu ali de olho fechado não respondi.
Vou te pedir mais um favor.
Não comenta com Marcos que dormi aqui, ele não ia gostar.
Umas 09h eu levantei e Paulo ainda dormindo.
Fui fazer um café.
Marcos está pegando as chaves do carro para sair.
E diz, estou preocupado com Paulo, disse que já dormi na casa de um amigo e não me deu mais notícias.
Eu engoli seco.
Ele fechou a porta e saiu.
Eu entrei no quarto com fúria.
Que porra é essa?
Paulo assustou.
O que?
Você fugiu que tinha brigado com Marcos e enganou, me forçou a te comer.
-- Auto lá.
Você me comeu, gozou em mim e fala que fui euq eu te forcei?
Vai se fuder, não mente tu me comeu pq tu quis, eu estava vulnerável.
Venerável é o carai.
Você me usou.
E sai de baixo dos lençóis completamente nu.
Eu perto o sentido da briga e fico olhando aquele corpo.
Vem cá, puxei ele joguei ele na cama e comecei a dar uns tapas na bunda dele.
Você nao é meu pai! Ele gritou.
Eu só continuei deixei a bunda dele vermelho vivo.
Escuta bem.. na quinta feira você vai dormi na casa do seu amigo outra vez.
Vou te ensinar, filha da pura.
Comunicação
Comentários (2)
Edson: O enteado é lerdo, e o padastro se faz de manipulado. Na real, nem o padastro nem o Paulo respeitam o Marcos. O primeiro, mesmo sendo macaco-velho, se faz de inocente, e o segundo gosta de cornear o namorado na cara dele. Enfim, espero que o Marcos descubra tudo e deixe o Paulo de vez com o padastro. Viver assim, e ainda dentro de casa, ninguém merece. Credo! Melhor ainda, seria a mãe de Marcos pegar o padastro com o Paulo na cama, aí sim o padastro podia vir com a desculpa esfarrapada de que o jovem lhe obrigou. kkkk À propósito não há menção da mãe de Marcos em nenhum momento do conto. 🤔
Responder↴ • uid:1cqbcqvnfpvxfDescabidi: Os contos tao bons, mas melhora a gramatica...
Responder↴ • uid:8efhpc2v9b9