Meu enteado é lerdo II
Vai ser trouxa, assim, lá longe. Seu namorado não vale nada.
Após Paulo me falar aqui, me levantei e saí.
Passou alguns dias.
Marcos tinha saído cedo naquela manhã, e eu já sabia que isso significava problemas. Paulo parecia esperar qualquer oportunidade para me testar.
Eu estava sentado no sofá, tentando terminar de ler um jornal, mas minha mente estava dispersa. Não demorou muito até ele aparecer na sala. Ele sempre fazia parecer que tudo era casual, mas o jeito que me olhava era tudo menos inocente.
— Você tá com cara de quem dormiu mal — comentou ele, sentando-se na poltrona ao lado.
— Estou bem — respondi, sem desviar os olhos do jornal.
— Sei... Você tá todo tenso. Dá pra ver daqui.
Eu ignorei, mas ele não desistia fácil. Levantou-se e veio até mim, parando atrás do sofá.
— Deixa eu te ajudar com isso — disse ele, colocando as mãos nos meus ombros sem pedir permissão.
— Paulo, não precisa — falei, me afastando rapidamente.
— Relaxa, não vou te machucar. Só uma massagem rápida. Você tá duro feito uma pedra.
— Não precisa, eu tô bem assim.
Ele riu baixinho, como se soubesse que minha recusa não era tão firme quanto parecia.
— Tá bom, você que manda — disse, levantando as mãos em rendição. Mas ele permaneceu ali, parado atrás de mim, como se estivesse esperando eu mudar de ideia.
Minutos depois, eu larguei o jornal e esfreguei as têmporas, tentando aliviar a tensão.
— Tá vendo? — ele falou, como se já tivesse ganhado. — Você precisa disso.
— Só... faz rápido, tá? — cedi, contra minha melhor intenção.
— Pode deixar comigo.
Ele colocou as mãos nos meus ombros novamente, firmes e quentes. No início, foi apenas isso: uma pressão forte que ajudava a aliviar a tensão acumulada. Mas logo percebi o quanto aquilo era perigoso.
— Tá vendo? Eu sou bom nisso — ele disse, aproximando-se mais enquanto massageava. — Só tenta relaxar.
— É só uma massagem — murmurei, mais para mim mesmo do que para ele.
— Claro que é. Eu só quero te ajudar. — A voz dele era suave, mas havia um tom provocador que eu não conseguia ignorar.
Os dedos dele deslizavam para a parte de trás do meu pescoço, pressionando os pontos certos. Mas então, as mãos começaram a descer devagar, passando pelas minhas omoplatas e quase alcançando minha cintura.
— Paulo, já chega — falei, tentando me levantar, mas ele pressionou meus ombros de volta ao sofá, com delicadeza.
— Calma, só mais um pouco. Você merece isso.
A proximidade dele, o toque, tudo parecia calculado para me fazer ceder. Meu corpo queria relaxar, queria aproveitar, mas minha mente lutava contra cada segundo daquilo.
— Você devia se cuidar mais, sabe? — ele murmurou perto do meu ouvido, e eu senti um arrepio percorrer minha espinha.
— Já chega — falei, mas continuei ali, ele bem perto de mim falando no meu ouvido e seus dedos chegando na entrada da minha bermuda.
— O que está acontecendo aqui? Marcos aparece na porta.
Paulo deu um passo para trás, com um sorriso malicioso no rosto.
— Eu gaguejei, e disse nada, Paulo está fazendo uma massagem.
— Nada de mais amor, só uma massagem.
— Tudo bem, então amor, disse Marcos.
O padrasto saiu da sala, deixando-me com meu namorado.
Depois do episódio no sofá, eu me mantive ocupado o resto do dia, evitando cruzar o caminho de Paulo. Mas é claro que ele sabia como se fazer presente. Cada vez que passava por mim, deixava um comentário ou um olhar que parecia carregar uma promessa não dita.
Quando a noite chegou, decidi tomar um banho para esfriar a cabeça. A água quente ajudou a aliviar parte da tensão acumulada, mas não conseguia apagar a presença insistente de Paulo na minha mente. Era como se ele tivesse plantado uma ideia que eu não conseguia arrancar.
Saí do banheiro com a toalha enrolada na cintura, tentando evitar pensar demais. Mas ao abrir a porta, lá estava ele, encostado no batente do meu quarto, como se estivesse me esperando.
Tá precisando de mais alguma coisa? perguntei, tentando manter o tom seco enquanto passava por ele.
Só de te ajudar- respondeu ele, com aquele sorriso que eu já conhecia bem.
Já falei, não preciso.
Ah, você diz isso, mas o seu corpo tá dizendo outra coisa.
Paulo... comecei, mas ele já tinha se aproximado.
Antes que eu pudesse reagir, ele colocou a mão no meu ombro, como se quisesse mostrar que não havia nada de errado no que fazia.
Só me deixa ajudar. Você sabe que eu sou bom nisso e calma. insistiu, com a voz baixa
Eu já disse que não.
Então por que não afasta?
Eu abri a boca para responder, mas ele não me deu tempo. Suas mãos começaram a se mover devagar, passando pelo meu ombro e descendo para o braço. Ele estava testando os limites de novo, e eu sabia disso.
Paulo, para com isso, Marcos está aí, pode nos apanhar aqui.
Tá vendo como você tá tenso? Você precisa disso mais do que imagina.
Eu me afastei um passo, mas ele me seguiu, as mãos ainda firmes e seguras. Era como se ele soubesse exatamente o quanto eu estava lutando contra mim mesmo.
Só uma massagem, prometo. Disse ele, com um sorriso que contradizia as palavras.
Eu fiquei em silêncio por um momento, ο corpo ainda quente do banho e a mente lutando contra a vontade de ceder.
Finalmente, suspirei.
Tudo bem. Mas só isso.
Ele sorriu como se soubesse que essa era a resposta desde o início.
Pode deixar comigo.
Eu me sentei na beirada da cama, ainda com a toalha presa na cintura. Ele ficou atrás de mim, as mãos começando a trabalhar em meus ombros com mais firmeza do que antes.
Tá vendo? Isso não é tão ruim assim comentou, enquanto os dedos deslizavam para as laterais do meu pescoço.
Só faz o que tem que fazer e para com isso.
Claro, claro...
deu, mas o tom zombeteiro ainda estava lá.
As mãos dele desceram um pouco mais, agora alcançando as omoplatas e os braços. O toque era firme, mas ainda tinha algo que me deixava inquieto, algo que fazia meu corpo querer relaxar mesmo quando minha mente dizia o contrário.
Você devia confiar mais em mim disse ele, inclinando-se levemente para que eu pudesse sentir sua respiração próxima.
Isso não tem nada a ver com confiança.
Então com o que tem a ver?
perguntou, a voz carregada de provocação.
Eu não respondi. Parte de mim sabia que essa conversa não tinha fim, porque Paulo sempre encontrava um jeito de virar o jogo a seu favor.
Ele continuou a massagem, as mãos se movendo com uma confiança que era quase desconcertante. Eu odiava admitir, mas ele sabia o que estava fazendo.
Quando ele finalmente parou, eu estava tão exausto pela tensão interna que só consegui balançar a cabeça e me deitar de costas na cama.
Pronto, agora você tá bem melhor, disse ele.
— Não pare ainda, continua só mais um pouco.
Ele não pensou duas vezes, só que dessa vez ele subiu encima de mim, eu senti o toque se sua pele na minha.
Pois ele está com um micro shorts e eu de toalha.
E começou a massagear, eu estava em outro mundo, relaxado. Ele abriu um pouco minha toalha e começou a massagear a zona do meu cóccix.
Eu disse, aí não.
Ele respondeu.
— Agora a massagem é completa!
— Outra massagem? Marcos diz.
Eu tomei um susto tão grande, eu nao consegui me mexer.
Ouvi os passos de Marcos chegando perto de nós.
Paulo disse, ele está completamente tenso, estou tentando ajudá-lo.
Olha como está tenso amor, toca nas costas dele.
Sinto a mão de Marcos.
— nossa realmente tenso, pai eu vou sair e volta daqui apouco, Paulo vai cuidar bem de você.
Deu um beijo na boca de Paulo eu ouvi.
Eu não conseguia falar nada.
Marcos saiu, quando eu ouvi a porta.
Eu me virei e Paulo, desequilíbrio, quase caiu.
Mas voltou e agora está sentado encima do meu pau.
— quer a massagem na frente agora?
— some de cima de mim.
— nossa é assim que você me trata?
— vai cara some.
— primeiro vou terminar meu trabalho.
— some porra.
— quer que eu saiu pq seu pau está ficando duro?, estou sentindo algo ficar duro aqui em baixo.
Joguei ele de lado.
E a toalha caiu.
Meu pau, amostra.
O mlk babando no meu pau meia bomba.
Saiu do quarto mas deu um sorriso deixava claro que aquilo não tinha acabado...
Comentários (1)
Edson: Dei cinco estrelas, não sei se pela filhadaputisse de Paulo, pela idiotice de Marcos, ou pela falta de opinião, ou mesmo pelo cinismo, do padastro, que sabe muito bem onde isso pode acabar e não é lá tão vigoroso nas recusas de ajuda! 😂 Se por um lado essa situação me irrita, por outro bem que eu gostaria de ver o padastro arregaçando (se bem que vai ser difícil, quantos mastros já não passaram nesse cu do Paulo, pelo jeito dado dele?!). Assim, quem sabe, o idiota do Marcos não cai na real quanto às duas pessoas que tanto o "amam" na casa! 😂😂😂
Responder↴ • uid:1cyrzendxq5k5