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As aventuras de Kit - Viagem ao reino feérico (noite)

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OAventureiroKit

Continuação direta do último conto. O bando dos cães se reúne na floresta para fazer um ritual.

Olá, pessoal. Estou com saudades de postar aqui. Espero que vocês tenham gostado dos últimos contos. Saibam que os comentários de vocês são o maior incentivo para me manter escrevendo, então continuem comentando e me dando opiniões se quiserem ler mais. Sempre fico muito excitado quando estou escrevendo. Digam pra mim nos comentários qual seu personagem favorito e qual o melhor casal (ou trisal) da história. Deixem ideias de fetiches ou cenários também. Quem sabe, lendo um desses comentários, eu não faça uma história com os personagens que vocês escolheram?
Aproveitem mais esse.
~~~
Era noite quando todo o bando dos Cães de Novigrad deixou o seu esconderijo. Vários homens bem equipados marchando floresta adentro e sumindo na escuridão. A luz da lua projetava sombras indistintas pelas árvores, criando ilusões assustadoras e incorpóreas, como fumaça negra se dissipando no ar. Todos estavam em silêncio. Na frente, duas figuras com cabelos dourados guiavam o grupo. Um homem alto, musculoso, com um enorme espadão em suas costas e um garoto pequeno, jovem e decidido.
- Estamos nos aproximando, fiquem atentos. - alertou Arwin, que guiava os outros pela trilha.
- Não precisa dizer duas vezes. - respondeu Jett, caminhando logo atrás de Aleph e supervisionando cada movimento do homem.
- Se você ficar me olhando desse jeito, eu vou ser obrigado a começar a cobrar pela hora. - provocou Aleph.
- Silêncio. - pediu Gen, vendo que Arwin tinha parado em meio a uma clareira. - É aqui?
- Acredito que sim. - respondeu o menino, tirando alguns itens de sua mochila. - É onde o tecido está mais fino.
- Incrível... - disse Yeeno, com sua mão erguida no ar, tocando em algo que não podia ser visto por olhos destreinados. - É como... Como um reflexo em um rio. Vislumbres de algo espalhados pela correnteza.
- Portais como esse são difíceis de achar. Eles ocorrem naturalmente, como rasgos em um véu, mas nunca duram por muito tempo. A maioria dos que entram em um desses não consegue voltar a tempo de encontrá-lo aberto. - explicou Arwin. - Estou impressionado que um mago com o seu nível de instrução sequer consiga notar alguma coisa.
- Como nós podemos ter certeza que o encontraremos aberto quando precisarmos voltar? - perguntou Ragnor, tentando distrair Yeeno das palavras afiadas do clérigo.
- É simples. - respondeu o loiro, pegando o pergaminho dourado que Gen adquiriu. - Porque nós temos a chave.
- E a tradução da chave. - completou o mago, tirando outro pergaminho do seu manto, dessa vez em papel comum. - Vamos preparar o local.
Arwin assentiu. Ele e o adolescente de pele escura começaram a desenhar símbolos complexos na terra, marcando o terreno. Ao menos os dois pareciam se entender naquela linguagem.
- O que devemos esperar do outro lado? - perguntou Sam, com sua espada embainhada na cintura.
- É difícil dizer, os caminhos da floresta não são tão estáveis. - Respondeu Arwin. - Perigos existem em qualquer lugar. O reino feérico em especial é notório por ameaças incomuns, mas nós não devemos ter muitos problemas logo de início. Contudo, existem algumas entidades bem problemáticas as quais devemos evitar a qualquer custo. Do outro lado, lutar contra monstros pode ser bem mais seguro do que confiar na pessoa errada.
- Algum exemplo de "entidade problemática"? - insistiu Sam, procurando alguma resposta mais concreta.
- Os livros falam bastante sobre um elemental do fogo, embora seu domínio varie bastante de acordo com cada autor... - começou o clérigo. - Marques uma vez citou em um dos seus livros que...
- Estamos prontos. - cortou Yeeno, batendo as mãos para se livrar da terra. - Todos vocês, dêem as mãos e formem um círculo. Segurem firme.
- Vocês o escutaram. Mãos unidas. Círculo. Rápido! - disse Gen, assumindo sua posição.
Todos os homens fomaram um círculo em volta dos desenhos no chão. Gen ficou ao lado de Arwin e Sam. Kit deu as mãos para Jett e Tempi. Yeeno ficou com Aleph e Remi, do lado oposto a Arwin. Esguicho estava ansioso para segurar as mãos de Arwin ou Kit, mas Ragnor e Gen tomaram controle da situação e seguraram o homem de meia-idade.
- Pode começar. - disse Gen para Arwin.
- Não é melhor que o Yeeno faça isso? - perguntou Sam.
- O conjurador precisa ser alguém puro. - respondeu Arwin, com um tom esnobe. - E bem instruído em magia. Eu sou a opção mais segura.
Yeeno fechou os olhos e respirou algumas vezes para não mandar o guia do grupo voando pelos ares.
- Acredito que podemos fazer isso juntos. - disse o mago no tom mais amigável que podia oferecer, em nome da missão.
- Muito bem... Acho que juntos não tem problema. - ponderou o garoto. - Está na hora.
Os dois começaram a recitar as palavras traduzidas do pergaminho dourado. Assim que as palavras fluíram pelo ar da noite, a paisagem da floresta começou a girar e borrar, como tinta escorrendo pela água. Um vento que vinha de todas as direções assanhou os cabelos e tampou os ouvidos dos homens. Kit sentiu uma força puxando-o para trás, tentando arrancá-lo do círculo.
- Segurem firme! - gritou o Capitão por cima do barulho, apertando suas mãos até que os nós de seus dedos estivessem brancos.
A paisagem se movia tão rápido que tentar captar alguma imagem era pedir para ter o seu estômago revirado do avesso. Kit sentiu seu corpo leve com a força que o puxava, seus pés pouco a pouco saindo do chão. Tudo o que lhe sustentava era a mão de Jett na sua, agarrando o garoto em um aperto firme e desesperado. Kit sentiu o calor do adolescente irradiar por todo o seu braço enquanto eles permaneciam unidos. Já as mãos de Tempi pareciam suadas, deslizando perigosamente para fora. Parecia que eles estavam dentro de um furacão. Kit achou que não iria conseguir se manter firme, mas foi outro alguém que rompeu o círculo, causando uma reação em cadeia. O vínculo foi quebrado. A força invisível arrancou cada um deles para o turbilhão de imagens rodopiando. Kit viu tudo girar e girar em queda livre, como uma espiral sem fim, sem conseguir identificar ou escutar nada além do barulho em seus ouvidos. Contudo, a mão de Jett permanecia ali, firme à sua. De repente, um baque seco, abafado e dolorido. Depois, escuridão.
~~~
O menino não sabia quanto tempo havia se passado quando recobrou os sentidos. Primeiro, um gosto estranho e metálico. Depois, uma dor irradiando e formigando por toda a parte da frente do seu corpo. Ele abriu os olhos apenas para ver tudo marrom e borrado. Uma claridade ofuscante. Pouco a pouco, a visão do garoto foi se ajustando e o seu equilíbrio retornou. As coisas pararam de girar e ele finalmente se situou de onde estava. Ele estava com a cara no chão. Se levantou devagar enquanto suas pernas entendiam que precisavam obedecê-lo. Seus joelhos doíam. Ele cuspiu a terra que havia invadido a sua boca. Suas roupas, entretanto, não iam se limpar tão facilmente.
- Ótimo, você finalmente acordou. - falou uma voz à sua esquerda. Ou pode ter sido à direita. Seu senso de direção ainda não estava totalmente no lugar.
Era a voz de Jett. O rapaz estava sentado na terra marrom e úmida da floresta, olhando em volta. Suas roupas estavam tão sujas quanto as de Kit e havia alguns arranhões superficiais em seu braço e rosto. Ele estava há alguns metros do garoto. Kit olhou em volta, procurando mais alguém. Tudo o que avistou foram troncos nodosos de árvores e copas de folhas verdes, que filtravam a luz do sol como uma peneira. Parecia que eles ainda estavam na floresta. Jett se levantou e estendeu uma mão para o garoto, ajudando a se erguer. Os dois olharam em volta, perdidos.
- Nós... Chegamos? - perguntou Kit, incerto, vendo que tudo parecia normal, à exceção do sumisso de todos os outros.
Foi quando Jett afastou com o braço uma grande folha que cobria o campo de visão esquerdo de Kit. A luz acertou os dois em cheio. Eles tiveram um vislumbre de uma floresta infinita, que se extendia até onde a vista dos olhos alcançava e além, com cores impossivelmente vibrantes e vívidas. No céu, um arco-íris duplo em volta do sol, como dois anéis. E as nuvens eram translúcidas e multicoloridas, como criaturas vivas, constantemente mudando de tonalidade. Era uma paisagem inebriante.
- Acho que sim... - respondeu Jett, surpreso e sobrecarregado com tudo aquilo.
- ...Alguém...! - uma voz ecoou pela floresta, carregada pelo vento.
Os dois se entreolharam e correram na direção da voz, tentando rastrear sua origem. Era como perseguir uma sombra. Depois de muita correria e dores no corpo, os dois finalmente encontraram de onde vinha o chamado. Dois rapazes de pele cor de caramelo e idênticos estavam caídos no chão. Remi e Tempi haviam acabado de acordar.
- Onde estamos...? - perguntou um dos gêmeos, ainda confuso.
- No reino feérico. - respondeu Kit, indo na direção do garoto para ajudá-lo a se levantar. - Você consegue ficar de pé?
- Sim... - respondeu o rapaz, se levantando com mais facilidade do que Kit. - Rem, você está bem?
- Melhor impossível, Pipe. - respondeu o outro, sacudindo a terra grudada nos seus braços e arrumando seus cabelos ondulados.
- Vocês viram os outros? - perguntou Jett, com o tom de voz sério.
- Não. Achei que estávamos sozinhos. - respondeu Remi.
- Droga... Isso não é bom. - falou Jett, olhando em volta à procura de pistas. Não havia nenhuma. - Precisamos nos reagrupar o mais rápido possível. Vamos procurar os outros. Se não encontrarmos ninguém, podemos procurar pelo portal antes que ele feche e voltar pra casa. Lá nós podemos nos reorganizar.
- Concordo. - respondeu Kit. Procurar um ponto de encontro conhecido era a coisa mais racional a se fazer naquela situação.
- Certo. - disse Tempi. - Mas... Em qual direção devemos começar a procurar?
Aquela era uma boa pergunta. Jett não estava preparado para ela.
- Eu vou dar uma olhada lá em cima, ver se acho alguma coisa. - disse o rapaz apos alguns segundos de reflexão, tirando duas adagas da cintura. - Fiquem aqui e não façam nada estúpido.
Com uma agilidade impressionante, o rapaz de cabelos negros começou a escalar uma das árvores gigantes, como um gato selvagem. Ele pulava alturas incríveis, de galho em galho, com saltos poderosos. Quando suas mãos não eram suficientes, cravava as adagas na madeira, como garras afiadas, lhe dando pontos de apoio. Em menos de dois minutos ele já tinha se perdido entre as folhas mais altas. Kit e os dois rapazes procuraram pegadas ou trilhas pelo chão, mas sem sucesso. As únicas que encontraram foram de onde ele e Jett tinham vindo. Algum tempo depois, Jett surgiu novamente, aterrissando no chão com um salto silencioso. Ele realmente era habilidoso.
- Achou alguma coisa? - perguntou Kit, animado.
- Não. - respondeu Jett, com uma expressão nada amigável. - Mas o sol está quase se pondo. Não adianta procurar durante à noite. É melhor aproveitar o que resta de luz para fazer uma fogueira e montar um acampamento. Amanhã podemos continuar a procura. - disse o rapaz, que aparentemente havia se tornado o líder do grupo. - Mais a frente há um rio. Vamos ficar por lá, por enquanto. Assim teremos algo para nos guiar e não ficaremos com sede. Vamos.
Os quatro caminharam colina a baixo, até encontrar o rio que o rapaz havia comentado. Kit e Remi ficaram marcando o local do acampamento e ascendendo a fogueira enquanto Tempi foi procurar mais galhos secos para lenha. Enquanto isso, Jett saiu com a missão de caçar qualquer coisa que parecesse comestível. Já estava escuro quando o assassino se aproximou da claridade da fogueira, segurando duas lebres sem vida pelas orelhas. Tempi também retornou, trazendo vários galhos nos braço e mais algumas batatas que encontrou pelo caminho. Os galhos pareciam pesados, mas o jovem carregava com uma certa facilidade. Ele estava naquela idade em que os meninos ganham músculos e força de repente.
Em menos de uma hora, os quatro estavam reunidos ao redor da fogueira, esperando um ensopado ficar pronto. Os dois pré-adolescentes estavam sentados juntos, dividindo o mesmo cobertor, como sempre faziam. Aquela floresta parecia ser mais escura que o normal durante a noite. No céu, alguns traços luminosos dançavam, como fios de luz esculpidos entre as estrelas. Tudo era tão diferente ali.
- O jantar está quase pronto. - anunciou Tempi, mexendo no conteúdo do caldeirão com um graveto. - Ainda não acredito que existem coelhos no reino das fadas. Que sorte!
- Então... Vocês alguma vez já confundiram quem é quem? - perguntou o Jett para puxar assunto, com as costas apoiadas no tronco de uma árvore.
- Como isso seria possível? - rebateu Tempi, levantando uma sobrancelha.
- Sei lá. - resmungou o rapaz. - Eu confundo vocês dois direto...
Tempi negou com a cabeça e colocou algumas ervas e folhas dentro do pequeno caldeirão, deixando exalar um cheiro convidativo pelo ar.
- E que tal pinturas? Hmm? - questionou Jett. - Aposto que vocês não conseguiriam distinguir quem é quem em uma pintura!
- Bom, nesse caso, realmente seria difícil... - concordou Remi, colocando a mão no queixo, pensando bastante sobre a questão. - Pipe, será que já nos confundimos em alguma pintura?
- É só usar roupas diferentes! Resolvido! - disse Tempi, sem muita paciência para as perguntas sem sentido de Jett, mexendo no ensopado com muito mais vigor do que antes.
Seus músculos estavam mais proeminentes do que Kit se lembrava. Talvez fosse mais um dos efeitos da adolescência.
- Psssttt! Ei! - Jett chamou Remi, cobrindo parte da boca com a mão para Tempi não escutar. - Vocês são totalmente iguais mesmo?
- Sim! - confirmou Remi, em um tom de voz mais baixo.
- Altura, músculos e tudo? - perguntou o ladino.
- Sim... - respondeu Remi. - Até os gominhos da barriga são idênticos!
- Sério?! Deve ser estranho ter alguém exatamente igual a você... - comentou Jett, achando toda aquela ideia muito incomum. - Agora eu fiquei curioso. Será se vocês são iguais até mesmo na pic-
Tempi cortou o adolescente antes que ele completasse a pergunta.
- Porquê você não nos conta sobre como conheceu o Kit? - interrompeu o rapaz para. - Aposto que vocês devem ter muitas histórias juntos.
- Ah, sim... - respondeu o adolescente de cabelos negros, facilmente distraído. - O capitão trouxe esse fedelho pra morar com a gente. No começo, eu realmente detestava ele. Ele tem essa "atitude" que até hoje me dá nos nervos. O bando não é uma creche para adotar qualquer moleque pé rapado e ingênuo por aí. Mesmo assim, o capitão insistiu em acolher ele como discípulo. Eu me lembro exatamente do dia que ele chegou. Foi engraçado. Sabe, a primeira vez que eu falei com ele a sós foi quando eu fui tomar banho. Quando abri a porta do banheiro, dei de cara com ele socando pun-
- Olha só! Parece que o ensopado está pronto! - observou Kit, falando um pouco alto demais e cortando Jett pela segunda vez. - Vamos comer antes que esfrie!
O cheiro da comida prendeu a atenção de todos. Eles se ajeitaram como puderam, se servindo com os utensílios que tinham à disposição ou improvisando, quando era necessário. O sabor da carne era um tanto quanto "selvagem", mas era melhor do que Kit esperaria de algo cozido com tanta pressa. Foram alguns minutos de silêncio e paz. Kit quase esqueceu que ele estava num reino completamente diferente do dele. A presença dos três o distraía de todas as coisas que poderiam dar errado.
Enquanto eles mastigavam, um zumbido agudo ecoou pela floresta. Todos escutaram, mas julgaram que não era nada muito importante.
- Deve ser só algum morcego. - falou Remi.
- Talvez. - respondeu Jett, atento a qualquer movimentação.
Com o tempo, a quantidade de zumbidos foi aumentando. Vários desses ecos agudos se acumulavam ao redor deles. Algo relativamente pequeno e com asas de couro pretas passou voando rapidamente, logo acima das cabeças deles.
- Talvez a luz da fogueira esteja atraindo eles. - supôs Tempi, saindo do lado de Remi. - Isso não é bom. Acho melhor apagar a fogueira e...
No mesmo instante, uma das criaturas aladas pousou bem no meio dos quatro. Ela estava plenamente iluminada pela fogueira. Era do tamanho de uma cabeça, com cerca de 30 a 40 centímetros, e tinha asas de couro negras, assim como morcegos, mas estava longe de ser qualquer coisa que algum deles conhecia. O monstro não tinha olhos. Seu corpo era totalmente coberto de pelos negros e retorcidos. As asas coreáceas tinham garras finas e brancas nas pontas. O formato do seu corpo era oval, com pés de uma águia e cauda de arraia. Não parecia ter dentes, mas tinha uma grande fenda vertical na sua barriga que cobria a maior parte do seu corpo, como uma enorme boca monstruosa, só que no ângulo errado. Era algo grotesco e profundamente assustador. O tipo de coisa que as pessoas automaticamente desviam o olhar e rezam para esquecer. Tempi, assustado, pulou para trás e tropeçou no caldeirão, derramando o líquido e apagando parcialmente a fogueira. Foi justamente quando várias outras daquelas criaturas começaram a se aproximar.
- Cuidado! - gritou Jett, sacando duas adagas no mesmo instante.
Kit sacou sua espada também. Tempi se recuperou da sua queda e tirou um estilingue do seu bolso, acertando agilmente algumas das criaturas nas asas e fazendo-as cairem pesadamente no chão. Remi usava um machado para proteger Tempi e cobrir as aberturas do seu irmão, que estava focado nos inimigos no alto. A luta começou caótica. Jett deslizava suas lâminas pelas criaturas de forma magistral, fazendo elas guincharam e soltarem um líquido avermelhado por todos os lugares. Já Kit desviava e atacava com sua espada em meia-lua, dando cabo de mais algumas. Os treinamentos de Gen não tinham sido em vão. Os dois pré-adolescentes também lutavam em sincronia. Tempi derrubava as criaturas do céu enquanto Remi finalizava elas com seu machado.
Os primeiros momentos da luta ocorreram bem. Isso durou até uma das criaturas vir voando na direção de Remi e acertar o seu rosto em cheio, derrubando-o no chão. Sem sua proteção, Tempi não conseguiu lidar com os inimigos no alto e os que estavam corpo-a-corpo. Logo, o segundo rapaz foi derrubado também.
- Rem! - gritou Tempi, preocupado com irmão.
Remi não conseguia responder, pois havia um monstro asqueroso grudado em seu rosto. Nenhum dos dois conseguiria mais lutar. A cena acabou distraindo Kit, que errou um golpe e acabou prendendo sua espada em uma árvore. Algo rápido, mas em uma batalha real, esse pequeno erro foi o suficiente para dar uma abertura as criaturas. Uma delas se chocou com força contra o peito do menino, fazendo-o cair pesadamente no chão. Outras criaturas subiram por suas pernas e braços.
Jett era o único que restava em pé. Suas lâminas brilhavam em reflexos prateados enquanto o adolescente desferia golpes na velocidade de um raio. O rapaz já estava completamente sujo de icor vermelho, mas sua fúria assassina e suas lâminas eram implacáveis. Contudo, com três inimigos a menos, o enxame de criaturas pôde voltar sua atenção totalmente para o único que ainda não havia sido derrotado. Elas avançaram de uma só vez em direção ao adolescente, como abelhas coordenadas. Embora fosse excepcional ver suas lâminas em ação, nenhum golpe de suas adagas poderia lidar com tantas criaturas de uma só vez. O garoto ainda matou mais quatro antes que algumas delas fincassem suas garras em seu corpo e puxarem o rapaz no chão, derrubando o último deles.
- Merda! - xingou Jett, dando socos e chutes nas criaturas para afastá-las. Mesmo caído ele continuava lutando.
Era inútil. Elas eram muito grandes em número e assustadoramente determinadas. Kit sentia os monstros rasgando suas roupas e sua pele com as pequenas garras afiadas de suas asas. Eles eram quentes e se amontoavam em cima dos quatro caídos. Uma delas escalou pelo peito de Kit até alcançar o seu rosto. Foi quando o garoto pôde ver com mais detalhes o horror. A fenda vertical, presumidamente a boca das criaturas, tinha uma tonalidade de rosa-avermelhado. Algo ainda mais assustador, como uma língua, se movia ali dentro. Da boca escorria um líquido transparente, como um animal selvagem salivando pela sua próxima refeição, mas o odor era muito específico. Cheirava como peixe. O cheiro da fenda vertical, sua cor e o fato dela ser completamente coberta de pelos fez Kit ter imediatamente um único pensamento:
- Elas parecem uma xereca! - o garoto exclamou, horrorizado, se contorcendo para tentar afastar a que havia pousado em seu rosto.
As pequenas garras puxavam o tecido que cobria o corpo do garoto, rasgando o algodão e desfazendo pouco a pouco suas roupas. As criaturas brigavam entre si pra comer os pedaços de tecido que eram arrancados. Ocasionalmente, suas unhas afiadas faziam um corte na pele do menino, vertendo filetes de sangue onde os morcegos demoníacos logo pulavam para sugar. Kit já estava sem camisa e com parte da sua bermuda rasgada quando foi arrastado para mais próximo da fogueira. Os outros três também foram arrastados até ali, ficando bem próximos uns dos outros. Aparentemente, as criaturas preferiam drenar os quatro ao mesmo tempo.
- Rem... Rem! - Tempi chamava, desesperado. Sua voz era de cortar o coração. - Você está aí? Fala comigo! Irmão?!
Remi não conseguia responder, pois havia uma criatura bem no seu rosto. Com a luz das poucas brasas que restavam na fogueira, Kit viu que os outros estavam em uma situação muito similar à sua. Remi estava totalmente sem camisa. Tempi tinha apenas restos da gola em seu pescoço. O garoto notou que era verdade, até os gominhos das barrigas de cada um eram idênticos aos do outro. Havia bastante cabelo em suas axilas, assim como um círculo de pelos em volta dos seus mamilos e uma trilha que descia do umbigo até a virilha. "O corpo de pré-adolescentes realmente muda em uma velocidade impressionante", pensou o garoto. Jett estava em uma situação ainda pior, já que havia ainda mais criaturas disputando o rapaz. Ele estava praticamente só de cueca, com um arbusto de pentelhos fazendo volume por baixo do tecido branco.
Puxões, cortes, beliscoes e rasgos. O algodão dos tecidos não durou muito tempo. Em questão de segundos, Kit também estava só de cuequinha. Porém, como ele era consideravelmente menor que os outros três, suas pequenas peças de roupa não satisfaziam as criaturas por muito tempo. Logo os pequenos vampiros mastigaram sua cuequinha branca também, deixando o garoto do jeito que veio ao mundo. O seu rostinho queimou de vergonha. Ele se perguntava o porquê de sempre acabar nessas situações complicadas e com as intimidades expostas.
- Droga...! - choramingou o menino de cabelos castanhos, baixinho, com vergonha da situação. Ele seria motivo de piadas pelo resto da vida.
- Calma, não vamos nos desesperar ainda! - disse Jett, tentando lutar contra os morcegos com chutes e socos. - Ah, merda...
Para a surpresa de Kit, a cueca do adolescente também foi devorada. Sua pele era tão alva que brilhava à luz do luar. Contudo, em contraste com a clareza da pele, ele tinha bastante pelos negros crescendo pelo corpo. Suas axilas eram ainda mais cheias do que a dos gêmeos. Kit viu novamente a tatuagem de dragão de Jett por completo, que só podia ser vista quando ele estava totalmente sem roupas. O membro do rapaz estava timidamente encolhido no meio das pernas.
- Rem, Rem! - Tempi continuava chamando. Ele se esforçou o suficiente para livrar um dos braços e arrancar a criatura que estava no rosto do seu irmão.
No mesmo instante, Remi puxou o ar com força, recuperando os sentidos. O seu rosto estava vermelho.
- O-obrigado... - agradeceu o jovem, um pouco rouco. Ele olhou em volta, confuso com o que estava acontecendo, pois tinha sido o primeiro a ser derrubado. Então, com muito pesar, olhou para a própria cintura, apenas para perceber que estava na mesma situação que os outros. - Aí, merda! Elas comeram minha cueca... Não olhem, por favor!
Sua rola pré-adolescente estava completamente exposta na frente de todos. Tinha cerca de nove centímetros naquele estado flácido e era rodeada de pelos castanhos e finos, típicos da idade.
- Está aí sua resposta! - disparou Tempi, irritado, respondendo a pergunta que Jett havia feito anteriormente.
O rapaz também estava completamente nu. Assim como os músculos de sua barriga, o pau dos dois era exatamente igual. Tamanho, formato, cor, quantidade de pelos... Era uma cópia exata do outro. As criaturas não perderam tempo e começaram a escalar até aquela área também. Obviamente, Kit e Jett espiaram, mesmo que sem querer, para matar a curiosidade.
- Eu falei pra não olhar! - grirou Remi.
- Mas que... Porra... É essa?! - disse Jett, indignado, lutando contra os seres bestiais. - Essa desgraçada... Está... Ela está... Pegando na minha rola!
Kit olhou horrorizado apenas para ver que era verdade! Uma das criaturas estava agarrada ao pau de Jett, colocando ele inteiro em sua boca-fenda, prestes a devorá-lo. Era uma imagem aterrorizante.
- Merda... - começou Tempi, com pesar em sua voz trêmula. - Aqui também...
A pica morena do rapaz já tinha desaparecido por completo dentro do corpo da criatura. Tanto a que estava grudada no precioso de Jett quanto a que estava em Tempi começaram a se movimentar para frente e para trás, engolindo as duas rolas.
- Eu não estou gostando disso...! Eu não estou gostando nada disso! - disse Remi, assustado, faziam com ele o mesmo que fazia com seu irmão.
Chegou a vez do mesmo acontecer com Kit. Uma das criaturas grudou no seu pintinho e o engoliu por inteiro. Ela era apertada, molhada e quente. Como o garoto temia, havia algo se movimentando lá dentro, como uma espécie de língua ou músculo. Seu coração estava disparado. Todas as criaturas começaram a se movimentar, para frente e para trás, como se estivessem se esfregando contra os corpos dos meninos. Elas deixavam um rastro de baba pegajoso por onde quer que suas fendas passassem. Em pouco tempo, o corpo do garoto começou a reagir também, para deixar a situação ainda pior.
- Porra...! - Jett deixou escapar num suspiro. Seu rosto estava suado e suas bochechas estavam bem coradas. Duas criaturas começaram a brigar para disputar o local de se alimentar. Quando a segunda arrancou a que estava agarrada a Jett, Kit viu rapidamente a rola branca do adolescente, completamente dura. Eram 16 centímetros de pica pulsante, com a cabeça vermelha e inchada como um morango. Ela brilhava intensamente com a baba mostruosa, que escorria pelo seu caralho como seiva escorrendo de um tronco. Logo a segunda criatura assumiu o seu lugar, sugando aquele pau pra dentro. Jett mordeu os lábios e ficou vesgo na mesma hora. - Ah, caralho...! Minha pica...!
- Puta merda! Sim! - concordou Tempi, que estava em uma situação muito semelhante a do adolescente. - Elas estão... Engolindo a minha rola... E se esfregando desse jeito... Não tem como... Não ficar... De pau duro!
- É tão... Quente... E apertado... Ah! Ahhhh! - Remi gemia sem querer. - Meu pau está escorregando pra dentro! Ahhh! Caralho...
- Parece que elas vão arrancar minha rola fora de tanto sugar! Porra! - disse Jett, com a voz trêmula. - Que merda... Aí! Caralho... Minha pica tá muito dura agora...
- Pode crer! A minha também! Olha só! - concordou Tempi, mostrando pra Jett que estava na mesma situação.
É claro que Kit sentia exatamente tudo o que eles estavam descrevendo. A criatura que engoliu o seu pintinho se contraía e pressionava o pauzinho do jovem, enviando ondas de prazer não-solicitado por todo o seu corpo.
- Aí, meu pinto...! - choramingou o menino. - Ahhhhh! Tem alguma coisa se mexendo lá dentro!
- Caralho...! Essa porra é igualzinho uma xereca! Ahhhh! Nhmmmm! Porra... Parece que eu estou fudendo... - o assassino tentava segurar os seus barulhos indecentes. - Eu acho que... Ahhh! Desse jeito... Eu acho que vou gozar...!
- Eu também...! - alertou Tempi. Sua voz tinha acabado de engrossar pelos efeitos da testosterona em seu corpo, mas ainda falhava de vez em quando, soltando notas agudas ocasionalmente. Algo típico da idade. Porém, com tantos gemidos sem controle, essas falhas ocorriam com mais frequência. Ele alternava entre dar gemidos grossos e masculinos e gemidos agudos e infantis. - Elas estão... Chupando muito forte...! Eu não consigo mais... Segurar... Ah! Ah! Nhmmm!
- Nghmmmm! Tá vindo! Tá vindo! - anunciou Remi, com punhos cerrados e seus pés se contorcendo. - Porra... Meu pau... Tá queimando!
- AHHHHHHHHHHH! - Os três rapazes soltaram um longo gemido em uníssono.
Eles se contorciam, com olhos virando para trás e bocas abertas numa expressão de êxtase. Os três chegaram ao orgasmo ao mesmo tempo, como se estivessem conectados. Era um feito impressionante. As criaturas sugaram até a última gota de seiva doce que cada uma daquelas rolas jovens expeliu, como vampiros famintos pelos líquidos indecentes dos rapazes que acabaram de chegar na flor da idade.
- Caralho... Puta merda... - suspirou Jett, muito ofegante, tentando recuperar um pouco da compostura.
A criatura que estava grudada nele abandonou o seu membro e saiu voando, satisfeita com a refeição. O mesmo aconteceu com Tempi e Remi. Os segredos dos gêmeos tinham cerca de 14 centímetros, com cabecinhas rosinhas parcialmente cobertas por uma pele fina, levemente inclinados para cima. Contudo, mesmo após serem drenados, nenhum dos três exemplos da juventude masculina tinha baixado ainda. Os três permaneciam rígidos e preparados.
- Esperem! Não... não! - pediu Jett, sacudindo as pernas e dando chutes, enquanto outra criatura se posicionava para tomar o lugar da última. - Já acabou! Eu já gozei! Já acabou! - o rapaz repetia, desesperado. - Aí, merda... Não! Ngmmmm...! Ahhhh!
Os gêmeos gritaram juntos quando o mesmo aconteceu com eles. Duas das criaturas subiram pelo peitoral de Jett, sugando cada um dos seus mamilos rosados, que logo ficaram durinhos também. Outras se dirigiram para os seus pés, engolindo cada um dos seus dedos e lambendo as suas solas brancas e macias. O adolescente logo começou a se contorcer, mas dessa vez, por um outro motivo.
- Hahahahaha! - gargalhou o rapaz, contra a própria vontade. - Não façam isso! Hahahaha! Isso faz cócegas! Ahhhh! Ngmmm! Larguem... o meu pau! Hahahahaha! Aí... Aí! Sai da minha pica... Desgraçada...! Hahaha! Nghmmm! Hmmm!
- Porra, assim não... - suplicou Tempi, com a voz falhando.
Agora não havia só uma, mas duas criaturas agarradas ao seu pênis! Elas pareceram ter desistido de competir e resolveram dividir a refeição. Seu pau moreno e médio ficou bem exposto para quem quisesse ver enquanto as criaturas esfregavam as barrigas nele, cada uma de um lado, roçando bastante no corpo e em sua glande rosada.
- Ahhhhh! Na cabecinha não... Na cabecinha não! Ahhhhhhhhh! - implorava o pré-adolescente, sem controlar seus gemidos nem seus espasmos.
- Pipe... Socorro... - pediu Remi, com a voz trêmula. - Ela tá sugando minhas bolas...!
De fato, havia uma criatura agarrada na peça do jovem enquanto outro morcego chupava os seus testículos. Kit também estava no seu limite. Aquela coisa que engolia e deslizava na cabecinha do seu pinto estava o enlouquecendo. Ele não conseguia mais manter o controle do seu corpo nem por dez segundos. Suas perninhas tremiam.
- Nghmmmm! Eu vou... Eu vou gozar! - anunciou Kit, quase chorando de vergonha. - Eu quero gozar... Ahhhh! Ngmmm!
- Não! - dise Jett, com lágrimas nos olhos de tanto rir. - Segura essa gala aí dentro desse saco! Hahahahah! Se você gozar... Ngmmmm! Vai ser pior! Hmmmm...! Hahahaha! A cabeça da rola... Fica mais sensível... Ai! Uhh! Se você gozar... Não vai aguentar o que vem depois! Hahaha!
- É verdade! Uhhh! Ah! Nghmmm! - atestou Tempi, com seu corpo se contorcendo sem controle pra frente e pra trás. - A cabeça da minha pica... Tá me enlouquecendo! Ahhhh! Ahhhhhh! Caralho! Olha como a cabeça do meu pau tá inchada!
- Você precisa... Ser forte! - disse Remi, com os olhos fechados de tanto prazer. - Seja homem! Segura esse gozo!
- Nghmm! Mhnnm! - Kit gemia sem controle algum. - Vou tentar... Mas... Meu pintinho...
Aquilo era basicamente uma sessão de tortura no meio da floresta. Quatro jovens rapazes tendo os seus líquidos masculinos cruelmente drenados a céu aberto. Os múltiplos estímulos que cada um deles recebia era o suficiente para enlouquecer qualquer pessoa. Por mais que fossem aventureiros, naquela situação eles eram apenas quatro garotos impotentes que não viam escapatória para a tortura sem fim.
- Minha rola... Tá muito dura! Puta que pariu! Hahahaha! - disse o assassino, com a garganta rouca de tanto rir. - Nghmmm! Esses arrombados... Ficam chupando... Os meus pés! Meus mamilos... Já estão.... Doendo! Hahaha! Caralho... Nghmmm... Parece que minha jeba vai explodir!
- Estamos vendo... Nghmmm! - observou Tempi. - Essas malditas ficam se esfregando na cabeça da minha pica...! Porra! Ahhhh! Meu cacete já está queimando! Mas não quer baixar... Eu acabei de leitar e elas continuam em cima do meu pau!
- Meus ovos já estão doendo! - reclamou Remi. - Eu nunca quis tanto gozar...! Pipe, me ajuda...! Meu pau tá muito inchado...! Irmão, o que eu faço? Minha rola está me enlouquecendo...!
- Eu não sei...! A minha também...! - respondeu o outro garoto.
Uma das criaturas pulou na cara de Kit e começou a se esfregar no seu rosto. A aparência, o cheiro, o gosto... Tudo naqueles seres lembrava para ele uma xoxota. Ele foi imediatamente transportado para as memórias daquele dia na floresta com seu irmão e seu mestre, quando os dois homens fizeram o garoto perder sua virgindade. O seu corpinho já estava completamente dominado pelo excesso de estímulos. As memórias daquele dia, de Sam conversando casualmente com ele, lhe guiando através da perca de sua virgindade, enquanto Gen mostrava na frente do garoto como é que se fazia... O menino não teve como resistir. Seu corpo era mais forte que sua vontade.
- Nhgmmmmmmmm! - Kit soltou um longo gemido agudo, anunciando que tinha finalmente ejaculado.
- Droga... Hahaha! - falou Jett, com seu rosto completamente vermelho de tanto rir. - Eu também... Não aguento... Mais... Ahhhh! Hahahaha! Vou gozar... De novo... Ahhh! Hahahaha! Merda...!
O rapaz fechou os olhos e encolheu as pernas enquanto preenchia o interior de mais uma criatura com sua porra quente, colhida à força.
- Nhmmm! Tá vindo...! Tá vindo! - anunciou Tempi, com a voz falhando mais do que nunca. - Meu leite... Ah...! Eu vou leitar! Caralho!
Como o pau moreno do jovem estava exposto, a sua gala branca voou para todas as direções. Alguns jatos acertaram no pescoço de Kit enquanto outros melaram completamente a barriga de Jett. Mesmo sendo só um pré-adolescente, o rapazinho já leitava porra branca e grossa, assim como um homem adulto.
- Cuidado aí, seu verme! - reclamou Jett. Tinha uma veia saltando em seu pescoço de tanta raiva. - Você me melou todo com seu gozo! Que nojo! Tem porra de moleque no meu rosto!
- Foi mal! - rebateu Tempi, também irritado. Todos estavam exaltados. - Eu não controlo para onde meu pau goza!
- Nhmmmm...! Goz... An... Do... - falou Remi, revirando os olhos enquanto tinha mais um orgasmo. O rapaz sequer conseguia formular alguma frase. Havia um rastro de saliva que escorria por sua boca aberta. O pré adolescente estava completamente dominado pelas sensações que o seu próprio pinto provocavam nele. Seu cérebro havia fritado.
- Nghmmm! Parem, malditas! - Jett gritou, quando novas criaturas apareciam para tomar o lugar das últimas e beber direto da fonte. - Parem... Por favor, parem! - suplicava o rapaz.
- Aí... Meu pinto... - Kit choramingava, com lágrimas nos olhos. - Jett! Meu pinto tá doendo...
O que eles três disseram era verdade. Depois de gozar, o pau ficava infinitamente mais sensível.
- Elas não param...! Ah! Ahhh! Não param subir no meu pau...! - constatou Tempi, ficando cada vez mais desesperado. - Eu vou mijar! Eu vou me mijar! Caralho...! Se continuarem se esfregando nele, eu vou mijar!
- Que merda! - xingou Jett, furioso e indefeso. - Eu também... Tô com uma puta vontade... De mijar! Cacete!
- Nghmmmm! ... Mi... Jan... Do... - soletrou Remi, inconsciente.
Um cheiro quente e salgado de urina tomou conta do local quando os rapazes não conseguiram mais segurar suas bexigas. A terra ficou úmida e morna onde o líquido quente e amarelo escorria abaixo deles. A rola de Tempi jorrou como um chafariz de 14 centímetros, fazendo cair uma chuva molhada e quente em cima dos quatro. A situação não podia ser mais degradante. As criaturas festejaram em êxtase com a chuva fornecida pelo pau moreno do rapaz. O líquido amarelo voava para todos os lados, sujando tudo ao redor. Parecia não ter fim. Kit se perguntava quanta água um rapaz de 13 anos conseguia tomar em um único dia. Aparentemente, bastante.
- Desculpa... Eu não consigo... Controlar...! - disse Tempi enquanto a chuva dourada e infinita não parava de cair. - Ahhhhh! Me deixem ao menos mijar em paz!
- Cacete, parem! Por favor! Meu pau está doendo...! - Jett suplicou para as criaturas, que não davam trégua. - Vocês já... esvaziaram... meu saco! Não tem mais nada! Nhgmmm! Ahhh...! Parem! Eu não... Aguento mais... Gozar... Ah! Ahhhh!
A situação não era nenhum pouco boa. Todos os quatro já haviam chegado em seu limite. Não havia mais nada no corpo de nenhum deles que pudessem oferecer pela pica. Ainda assim, as criaturas eram insistentes e não abriram nenhuma brecha. O prazer já havia ido quase todo embora e dado lugar a dor e medo. Os gemidos dos 4 jovens ecoavam pela floresta. Kit não enxergava como poderiam sair dali. Ele já estava começando a aceitar que seria drenado até a morte. Todos eles seriam.
Foi quando o céu se iluminou, com tons de vermelho e laranja queimando a escuridão da noite. Rastros de fogo tomaram conta do ar, assustando as criaturas, que começaram a voar desesperadas. As chamas balançavam como chicotes, atingindo vários dos morcegos demoníacos e incinerando-os na hora. O bando de criaturas pareceu julgar que a refeição não valia o risco e partiu para as copas das árvores, tentando fugir da condenação. Contudo, o fogo parecia ter vida própria, caçando as bestas como flechas calcinantes. Kit viu uma pessoa surgir em meio aos troncos das árvores, brandindo um cajado. Era um rapaz negro, com cabelos pretos e olhos azuis, profundamente escuros, que queimavam em raiva. Era Yeeno. Ele veio para resgatar os garotos.
Após garantir que a maior parte das criaturas já estavam ardendo em chamas, reduzidas a pilhas negras e retorcidas, Yeeno se aproximou dos outros para checar sua condição. Os quatro estavam deitados no chão, completamente pelados e exaustos, cheirando a terra, gozo, monstros e mijo. Era uma situação deplorável.
- Vocês estão bem? - perguntou o mago, finalmente.
- Melhor impossível... - respondeu Jett, com seu sarcamo cortante.
- Seco... - disse Tempi, ofegante e cansado, quase apagando. - Mas vivo.
- ... Mi... Nha... Pi... Ca... - murmurou Remi, que ainda não tinha recobrado a consciência, encarando o céu com olhos vazios e baba escorrendo pela boca. - Go... Zar...
- Vocês estão desidratados. É por isso que estão fracos. - disse Yeeno, tomando de conta da situação. - Não se preocupem, com muita água e um pouco de descanso, vocês ficarão bem. Me esperem aqui. Farei um feitiço de proteção ao redor do acampamento e trarei água daquele rio para todos beberem. Isso deve melhorar as coisas.
- Eu vou com você. - falou Jett.
- Não precisa... - começou Yeeno.
O adolescente de cabelos negros tentou levantar por conta própria, mas seus joelhos cederam e ele caiu no chão. Suas pernas e braços estavam bambos, mal conseguindo segurar o peso do seu próprio corpo.
- Vem cá, deixa eu te ajudar. - disse Yeeno, passando o braço por baixo da axila do rapaz e agarrando-o pela cintura do outro lado. - Pode se apoiar em mim.
- ...Valeu. - respondeu Jett, nem um pouco acostumado a agradecer. - Eu vou com você. - disse ele, firme.
- ... Tudo bem. - suspirou o mago. - Vamos.
Os dois caminharam para o rio. O adolescente branco, completamente despido e sem forças sequer para andar sozinho, se apoiava em Yeeno para andar. Jett nunca esteve tão vulnerável. Quando finalmente chegaram ao rio, Yeeno começou a encher cantis com água.
- É melhor você aproveitar e tomar logo um banho. Não sabemos quando teremos outra oportunidade como essa. - comentou o rapaz de olhos azuis. - E você definitivamente está precisando.
- Não precisa me dizer o que fazer. - buffou Jett, caminhando para mais fundo no rio.
Entretanto, fraco, ele escorregou em uma pedra e caiu pesadamente na água, machucando os seus joelhos. Yeeno correu para o seu auxílio, colocando a mão no ombro do adolescente de joelhos.
- Não preciso de ajuda! - disse Jett, furioso, afastando a mão do mago com o braço.
Havia lágrimas em seus olhos.
- Calma. - pediu Yeeno, com a voz impossivelmente pacífica e doce. - Deixa eu te ajudar.
O adolescente de olhos escuros olhou para Yeeno. Havia muita raiva em seu olhar. Raiva da situação e da vergonha. Raiva de si mesmo. Mas, em algum momento, a raiva cedeu por uma fração de segundo, dando lugar a outra coisa. Uma abertura.
Yeeno pegou um pouco de água e derramou sobre as costas de Jett, fazendo a terra grudada em sua pele branca escorrer e dissolver na água corrente, como tinta. Ele tirou uma barra de sabão do bolso e passou pelos cabelos negros e revoltados do rapaz, fazendo a sujeira e cheiros desagradáveis escorrerem para longe. O corpo de Jett tremia com o frio. O mago falou algumas palavras e a água ficou subitamente mais quente, chegando a uma temperatura bem agradável.
- Está melhor assim? - perguntou o rapaz.
- ... Uhum. - respondeu Jett, resoluto.
- Abaixa a cabeça. Deixa eu tirar o sabão do seu cabelo. - pediu Yeeno.
Jett obedeceu, abaixando a cabeça e deixando o mago lavar o seu corpo. O sabonete ardia nos cortes em que as criaturas cravaram suas pequenas garras. Yeeno tomava um cuidado especial para não ferir o adolescente, que já havia sido muito ferido. Ele deslizou o sabonete por toda a extensão da pele branca do assassino, limpando os machucados para evitar qualquer infecção. Sem muita cerimônia, Yeeno também segurou o pênis do rapaz para lavá-lo.
- Não! Aí não... - pediu Jett de súbito, assustando Yeeno. - Ele está doendo...
- Desculpe. - pediu o mago, deixando aquela área quieta por enquanto.
Jett olhou para ele e seus olhos pareciam frágeis por um momento, como as o rapaz fosse se estilhaçar ali mesmo. O brilho das lágrimas tomou conta dos seus olhos e escorreu por suas bochechas. Jett estava chorando. Era a primeira vez que aquilo acontecia em anos. E ainda mais na frente de outra pessoa.
Yeeno abraçou o rapaz, envolvendo-o com seus braços e repousando a cabeça de Jett abaixo do seu queixo. O choro do ladino se intensificou, ele começou a soluçar sem parar. Era um choro raivoso e angustiado. O mago o abraçou com mais força, retirando o próprio manto e envolvendo o rapaz desamparado no tecido escuro.
- Aqui. Desse jeito você não vai ficar com tanto frio. - falou Yeeno de forma gentil, deixando que o calor do seu próprio corpo aquecesse Jett. - Está tudo bem. Estou aqui com você.
- ... Obrigado. - agradeceu Jett, envergonhado consigo mesmo.
- Você acha que está pronto pra voltar? - perguntou Yeeno.
- Agora não. - respondeu Jett, tentando recuperar a compostura.
- Tudo bem. Podemos esperar o quanto você quiser. - falou o mago.
Os dois ficaram abraçados, um de frente para o outro, afastando o frio da noite. Jett se sentia como uma criança, vulnerável e indefeso. Ele detestava se sentir assim. Yeeno tinha marcas de água subindo pela sua calça até os joelhos, mas ele não parecia nem um pouco incomodado com aquilo. Tudo que ele se preocupava era com Jett. O silêncio durou bastante entre os dois.
- Eu sempre quis saber mais sobre você. - confessou Jett, de surpresa. - Quando eu cheguei no bando, estava perdido. Só tinha homens mais velhos na casa. Você era o mais próximo da minha idade. Era o mais provável que eu conseguiria de fazer um amigo lá dentro. Mas você sempre foi tão... Distante. Todo metido a certinho, nunca errava em nada. O completo oposto de mim. Eu achei você não fosse com a minha cara.
O mago abriu seus olhos azuis, surpreso com aquilo.
- Eu não... - começou Yeeno, sem saber o que falar. - Aconteceram algumas coisas. Eu não sou muito bom com pessoas. Acho que não sei muito bem como interagir com elas. Mas eu não achei que... - Yeeno procurava a melhor maneira de se expressar. - Eu sempre gostei de você, não há razão para acreditar no contrário. Sempre admirei a forma direta com que você fala e age. Muitas vezes eu queria saber me impor assim. Você é um membro valioso do bando, é como família pra mim. Se for pra tentar colocar em palavras... É como se você fosse meu irmão mais novo. Acho que isso é o mais perto que eu posso chegar de descrever. Eu faria qualquer coisa para te proteger. - o mago falou, com o tom de voz sério.
Foi a vez de Jett ficar surpreso. Ele não esperava nada daquilo. Ele sempre acreditou que Yeeno fosse uma espécie de ideal a ser alcançado. Gen sempre valorizou muito o seu braço direito. Jett costumava criar competições em sua cabeça, sempre tentando superar Yeeno em suas disputas imaginárias, mas sempre perdia. O mago parecia ter nascido perfeito. Jett jamais imaginou que talvez ele simplesmente não sabia como agir em sua presença. Ele se sentia mais idiota do que nunca.
- ... Hahaha. - o rapaz riu da própria burrice, com a garganta ainda rouca e arranhando.
- O que foi? - perguntou Yeeno.
- Só lembrei de uma coisa engraçada... - despistou Jett. - Agora vamos parar com o papo de bichinhas. Vamos voltar pro acampamento.
- Tem certeza que está melhor? - Yeeno quis se assegurar.
- Tenho. Vamos. - respondeu Jett.
Yeeno ainda agarrava Jett para próxima de si com um de seus braços, mesmo que o rapaz provavelmente já conseguisse andar por conta própria naquele estágio. O adolescente também não o corrigiu. Os dois caminharam juntos de volta para o acampamento.

Comentários (3)

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  • Toy: Gosto muito do desenvolvimento dos personagens sempre quis saber mais dos outros personagens da equipe que sempre pareceram ficar meio de lado mas agora tão tendo suas histórias contadas muito bom

    Responder↴ • uid:8k40c2im9ap
  • Continue pfv: Show!!! Hora do Sam ter sexo com o kit. Não pare, continue. Venho aqui todo dia ver se tem conto novo.

    Responder↴ • uid:alynkrhmq
  • Edson: Gosto do gênero, mas confesso que me senti melhor lendo a relação sexual entre Gen e Kit. Nesse capítulo nada nesse sentido aconteceu. Enfim, gosto de ação, se é que me entendem. Isso em nada desmerece o talento do exímio escritor, salvo que o espaço parece ser mais propício a situações que nos excitem.

    Responder↴ • uid:1dmhi97jem01m