Visão da luxúria [Parte 1]
Uma criança sem sua inocência é um adulto que não pode cuidar de si mesmo, um criança sem inocência, um prelúdio da tristeza da vida adulta
Nas periferias da Bahia nasceram Joana e Mauro, pelas dificuldades financeiras o casal fora morar no Goiás, próximo a Brasília, onde boa parte da família de Joana morava, incluindo sua única irmã, Melissa, que tinha uma filha chamada Maria Eduarda, ou Duda para os mais íntimos, quando Duda tinha os seus 4 anos quando Joana ficou grávida, Mauro fugiu sem que ninguém visse, foi encontrado alguns anos depois mas Joana não queria mais nada com ele, Mauro deixou Joana sozinha durante todos os 9 meses de gravidez e por toda a criação do seu filho, Samuel Silva, por conta do abandono prematuro a irmã de Joana ajudou muito na criação do pequeno Samuel, tanto financeiramente quanto com companheirismo, como o marido de Melissa trabalhava e ela ficava o dia inteiro em casa, Samuel ficava na casa de Melissa enquanto sua mãe trabalhava, isso fez um laço inquebrável de compaixão e amizade entre o ainda novo Samuel, e Duda, ambos brincavam juntos, comiam juntos, assistiam filmes dos DVD's juntos, eram inseparáveis, um relacionamento inefável.
Ambos foram crescendo, quando Samuel fez 9 anos Duda fizera 14, Duda estava entrando na adolescência, como a avó de Samuel estava ajudando Joana com a aposentadoria Joana já não precisava trabalhar fora de casa, então por todos os empecilhos do destino cauteloso Samuel e Duda ficavam meses sem se ver, quiçá se ver nas ruas visto que Samuel havia parado de sair para as ruas não asfaltadas da região, ficava o dia inteiro em casa mexendo no seu novo celular que Joana se esforçara para comprar na época. Pouco tempo depois de Samuel completar 10 anos e Duda 15, uma fatalidade aconteceu, Melissa sofreu de um acidente, fraturou 4 ossos de uma perna e 2 da outra, não poderia ficar em casa, deveria permanecer ao menos 2 meses no hospital, "foi o que disse a medica" disse Duda para Joana, após a notícia Joana convidou Duda a ficar na casa dela no período de recuperação, pedido cujo foi aceito de prontidão pela jovem, mal sabia ela o que aconteceria nesse tempo.
Samuel tinha aprendido muitas coisas com seus amigos da escola, desde de como bolar um baseado até como era o ato sexual entre um homem e uma mulher, o segundo interessava mais Samuel, ele já havia tentado tragar um baseado no passado, mas não foi a melhor das experiências, então prefiriu não tentar novamente, mas o sexo atraia os seus olhares, ainda inocentes mas já sentia um sentimento diferente apenas de ver mulheres de biquínis em revistas, além de sentir sua genitalia enrigecendo quando via uma mulher semi-nua ou em um posição que evidenciava suas curvas e nádegas, Samuel, mesmo muito novo, já sabia da malícia dos olhos, ainda mais novo já descobrira a masturbação, mas o que não sabia era que quando atiçava seu olhos e seus instintos o ato da masturbação se tornava ainda mais prazeroso, mas não satisfeito com revistas ou fotos digitais, Samuel começou a mimar seu olhos com o mundo a sua volta, uma mulher passando na rua com um short colado, um grupo de mulheres que se juntavam em uma área para dançar, o decote da professora de filosofia, tudo era uma provocação dos instintos, as mulheres se tornaram uma extensão de seu desejo de se masturbar, a visão se tornou uma gula pelo prazer, em um dia que chovia, mas ao mesmo tempo fazia sol, Joana, mãe de Samuel, o disse que Duda viria morar com eles por um período, Samuel não sabia do terror que seria aquilo, nas suas lembranças Duda não era um material de desejo, fazia tempo que não se viam, mas no primeiro dia veio o balde, mas não de água fria, nem de água quente, mas sim de água morna, ao mesmo tempo que vinha a culpa de estar desejando o corpo de sua prima, e grande amiga, Samuel sabia que ali não se tratava mais apenas de fantasia, era alguém que estava morando com ele, que usava as toalhas que ele mesmo poderia usar depois, que descartava as roupas sujas no mesmo cesto que ele descartava a suas roupas sujas, viver com uma mulher era uma intimidade que não conhecia, mas mais do que isso, Samuel não podia não desejar o corpo de Duda, ainda que com muito esforço, Samuel não podia evitar de pensar nela nos momentos de auto intimidade, dentro de Samuel havia um peso de sanidade, que o dizia que aquilo era impróprio, mas havia um peso ainda maior que levava a balança para a mais pura luxúria, em um certo dia, enquanto Duda banhava, no banheiro sem boxe, o peso da luxúria derrubou a balança e Samuel a observou pela fechadura, era lindo, as pernas eras roliças, grossa e lisas, a cintura era grande e as nadegas duras e redondas, da cintura para o torso havia um curva, ainda que leve, até chegar no médios seios duros, levantados, mamilos marrons com uma aréola muito pequena, toda essa beleza de corpo se ressaltava pelos longos e negros cabelos molhados colados na pele pela água e os olhos castanhos hipnotizantes, depois daquela visão, a imagem ficou tatuada na mente de Samuel, e na mesma noite apenas com a lembrança Samuel teve o mais prazeroso orgasmo da sua vida, dali o caminho já não tinha volta.
Eu sei que esse conto não teve muita putaria, acredito que não ira ter uma recepção tão boa, mas prometo que nos próximos vai ficar mais interessante pros punheteiros de plantão.
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