Bella - I
Este conto me foi relatado por um amigo, nem tão íntimo mas que, por saber da minha verde de escritor, me passou, por conversa, como sendo real. Vejam
Quando eles vieram a instalar-se num dos sobradinhos da travessinha da minha rua, eu não imaginava o que viria a acontecer.
De cara me encantei com a esposa... um rosto lindo, cabelos castanhos encaracolados, um tanto corpulenta, na medida certa para uma mãe de um casal de filhos, muito educados por sinal. Corpo delicioso e extremamente macio, pelo menos era isso que aparentava. Simpática, com um lindo e cativante sorriso, me deixava meio bobo quando a via.
Não sei nem como a menina, de uns 5 anos à epoca, me chamava pelo nome. Não Senhor, não Seo, nada disso. Quando eu estava na varanda, no meu quintal assobradado, ela passava e sempre com um sorrisinho nos lábios me cumprimentava:
-- Bom dia, Carlos.
-- Bom dia, Isabella. Lindo dia, não?
-- Muito lindo.
E lá se ia aquela menina tão linda quanto a mãe, mas magérrima em sua tenra idade, saltitante como uma coelhinha.
Ao lado estava sempre seu parceiro de aventuras, o irmão Regis, um nome forte para um garoto de uns 7 anos, tão magro quanto. Ele também bem educado me cumprimentava:
-- Bom dia, Carlos.
-- Bom dia, Regis.
Este acompanhava a irmã um pouco atrás, sem suas firulas.
Ambos de cabelos longos. Ela exibia sua vasta cabeleira bem ondulada naturalmente, de cor castanho claro, tão volumosa quanto a da mãe, que lhe dava um aspecto de mais velha do que era. Já ele, com seus cabelos louros e extremamente lisos, deixava que o tapete lhe caísse no rosto como um Ronnie Von infantil.
A mãe, Letícia, de uns 30 anos, sempre que me via, acenava efusivamente, como se nos conhecessemos havia anos. E, com aquele sorriso imenso, me fazia derreter de tão encantado que ficava. Minha sorte era que, na distância de uns 20 metros que separavam nossas casas, não lhe permitia ver meu coração de 50 anos palpitando, e meu pau da mesma idade endurecendo.
Havia alguns meses que estavam instalados, fizeram uma festa, regada a whiskey e muita cerveja.
Sei do whiskey, porque era ela quem o tomava e eu, da varanda, apreciava a alegria dos seus amigos, e a dela segurando o copo com a bebida.
-- Ei, Carlos, desce aí e vem.
Era ela me chamando.
-- É um convite?
-- Claro.
-- Já estou descendo.
Me assustei com o tal convite. Não dei a perceberer, e me aventurei por mares nunca dantes navegados.
Desci para a garagem do jeito que estava, já que o povo que eu via tomando a rua, estava vestido despojadamente. Minha bermuda e camiseta cinzas, sem estampa alguma, não fariam feio onde quer que eu fosse.
Assim que coloquei os pés na calçada fui abraçado e beijado na face, comigo retribuindo na mesma medida, e percebendo que ela já estava, digamos, um tanto "alta". O sorriso fácil e o olhar perdido denunciavam seu estado etílico um pouco além da normalidade. Deu-me o braço e levou-me ao interior do sobrado onde moram até hoje, e me fez conhecer todos os cômodos, nos obrigando a passar por entre aquela tropa toda de homens e mulheres sorvendo suas bebidas e falando alto, ou até gargalhando.
Fui apresentado a uns dois, ou três, dos quais não me lembro os nomes e juro que, até hoje, não me lembro do nome nem do marido, apesar de cumprimenta-lo sempre que nos cruzamos. Assim que ela foi requisitada pelos convivas, eu fui "pro meio da rua apreciar a demolição", digo, a festança.
Como percebi que ela não voltaria a me ciceronear, fui me esgueirando até chegar na minha garagem e entrar pelo portão que abria com chave e não com o controle remoto, como o do outro lado. São portões fechados, até dois metros, sendo o restante gradeado, inviabilizando qualquer visão fortuita do interior da tal garagem.
Não sei se por isso mesmo, ou por ciúmes do marido, não fui mais convidado para nenhum de suas festas nesses cinco anos que continuamos vizinhos apenas. Sei que todo galo, mesmo etilizado, sente quando um gavião ronda seu galinheiro, e talvez por isso mesmo criamos uma certa distância.
Ela continua me cumprimentando da mesma maneira, e as crianças, hoje com seus onze e treze anos me tratam até com mais afinidade que naquela época distante. Sempre vejo o Regis batendo uma bola de futebol, mostrando a camiseta do clube onde faz aulas. A Bella vejo também, mas parece ser mais afeita ao vôlei, que joga com algumas amigas ou na falta delas, com a própria Letícia. Todos no meio da ruazinha, à tarde, desfrutando de uma liberdade que parece nunca terem sentido.
Se eu pudesse, passaria a tarde toda apreciando aquela paisagem, que eles não tinham ideia do quanto me era prazerosa. Mas, agora, as coisas estavam um pouco mudadas.
Tanto o Regis, quanto a irmã, Bella, estão crescidos, magros como carapau, e meu interesse passou a ser mais voltado a ela, a menina. Não sei se pela falta de ideias de me achegar à mãe, Letícia, que não me sai do alvo, ou porque li alguns conto pornograficos envolvendo pedo, que eu abominava desde então, meus olhos voltaram-se para a menina magra, diferente do corpo cheinho materno e de meu gosto.
Também não sei se foi isso que me fez ver nos olhos daquela pequena, um olhar meio que interesseiro, quando nos víamos. Sei que isso não faz sentido algum, mas era o que eu sentia antes dos fatos que vou narrar em seguida.
Sempre que alguma das bolas, de futebol, ou de vôlei, caem numa das casas da vizinhança, é a mim que eles recorrem para pedir que eu solicite sua devolução aos vizinhos.
Isso também nos fez estreitar nosso vínculo. E numa dessas vezes, peguei a bola na rua de cima e, descendo à garagem, voltada para a ruazinha, abri o portão de correr, aquele da chave e entreguei para a minha pequena musa inspiradora de algumas punhetas.
-- Obrigado Carlos.
-- De nada Bella, bela.
Ela sorriu um sorriso doce entendendo o trocadilho.
Quando ia fechando o portão, ela passou dos trilhos pra dentro e me deu um beijo, nos lábios, um selinho revelador. Algo que eu, nem em sonhos, imaginava que ela faria. Fiquei aturdido com aquilo. Ela saiu correndo, batendo a bola até sua casa, dando tempo para que eu, estupefato, olhasse pela fresta do portão e a visse olhando para trás, em minha direção, e jogando um beijo com a mão.
Passei alguns dias pedindo que sua bola fosse arremessada a alguma casa vizinha para que eu pudesse devolve-la e sentir aquele toque infantil em meus lábios.
Minhas visitas à minha varanda ficaram mais amiúde. Sempre que ouvia o bater de uma bola, ou visse um deles na rua, pelas câmeras, eu ia, displicentemente até lá, para ve-los jogando.
Como isso estava demorando muito, resolvi descer enquanto jogavam, e "varrer" o salão, abrindo o portão. Os cumprimentei como de costume, e demorei um pouco trocando olhares com Bella que jogava vôlei sozinha. O irmão havia ido pra dentro de casa por alguns minutos. Quando resolvi fechar o portão, Bella correu, entrou, e me deu um beijo, um selinho bem mais demorado, fazendo com que eu sentisse o aparelho dental que está usando há algum tempo.
Aquilo estava me deixando louco. Meu pau endurecia cada vez que eu ouvia a bola batendo em meu portão. Corria até a sala, olhava as câmeras, e era apenas o Regis. E eu me frustrava.
Novamente a vi andando pela rua e corri para a garagem abrindo o portão na hora em que passava. Ela olhou para ambos os lados. Por sorte, seu irmão havia entrado em casa e ela estava só. Veio até a fresta que eu deixava, que só ela poderia passar, entrou, e me beijou dessa vez, abrindo a boca para sentir minha lingua engalfinhada à sua.
Foi um beijo rápido, de menos de um minuto, mas que demorou horas.
Aquilo se tornou um hábito. Todos os dias, quase na mesma hora, quando toda a vizinhança parecia estar dormindo, eu olhava as câmeras, a via perambulando, seu irmão entrando em casa, e descia para nosso beijo cada dia mais gostoso, demorado, silencioso. Até o dia em que ela entrou, me beijou com a mão esquerda em meu pescoço, minhas mãos em sua cintura tira fina, e sua mão direita apertou meu pau duro, por cima do tecido fino da bermuda e cueca. Apertou duas vezes, me olhou nos olhos e saiu correndo sem olhar pra trás.
Eu já nem pensava mais em sua mãe. Meu desejo era só comer aquela menina que me havia feito perder o asco pela pedo.
No dia seguinte, eu já fui sem cueca e o short largo de tactel. Na hora de sempre, o irmão entrou em casa e ela entrou no meu portão já aberto. Me deu o beijo mais gostoso, pegou no meu pau e me olhou, talvez sentindo que ele estava livre dentro do short. Afastou-se um pouco, tirando a mão dele e me olhando séria. Nem pensei e tirei-o para fora, em riste, duro. Ela me olhava e olhava pra ele, sem dizer nada, como sempre, dei uma leve punhetada nele e ela entendeu o recado pegando-o com sua mãozinha delicada, meio que batendo uma com a mão direita invertida, voltada pra si. Passei dois dedos naquele meu pré-gozo e toquei seus lábios fazendo com que ela os abrisse e sentisse o meu gosto, o sabor do meu pinto. Sorriu e saiu em desabalada carreira para sua casa.
Eu não sabia se ela viria no dia seguinte. Abri o portão e vi seu irmão passar e me cumprimentar. Isso não estava em meus planos. Quando eu abria o portão, ele já havia entrado em casa, e dessa vez, minha ansiedade cobrou caro, eu achava.
Olhei para o lado e lá estava ela, vindo sem pressa. Olhou pra trás, e como ninguém a via, entrou rapidamente pela fresta. O beijo foi mais quente, vibrante, os seus braços em volta do meu pescoço, eu a abraçando pela cintura, os corpos colados e ela sentindo meu pau apertar-lhe a barriga.
Afastou-se como da outra vez. Tirei-o para fora e ela já pegou nele sem dizer palavra. Punhetou-o como se já soubesse o que fazer. Aquilo me deixava nas nuvens. Quando olhei, ela estava abaixando-se e colocando-o na boca, sem que eu pedisse ou insinuasse. Chupou-me punhetando, como uma profissional. Louco que estava, segurei seus cabelos e forcei mais fundo, e ela afastou-se arfando. Achei que tivesse feito merda, mas ela voltou a me chupar como se nada tivesse acontecido. Forcei novamente e o mesmo voltou a acontecer. Ela ergueu-se, me deu um beijo sem tirar a mão do meu pinto babado, foi embora, me deixando, literalmente, na mão. Todo dia, depois da brincadeira, eu entrava e batia uma punheta gloriosa. Mas agora, meu desejo era gozar naquela boquinha sedenta.
Comentários (1)
Padrasto Safado: Muito bem escrito, só quem já beijou uma menina dessa idade sabe como é o prazer que se sente. tele: red_dom
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