Rafael, meu amor: Por essa não esperava
Rafa e eu chegamos à cidade e fomos bem recebidos pela mãe dele.Rafa adora um proibido e me provocou. A tensão aumenta com um áudio revelador da Malu.
Continuação... — Eu estava nervoso porque a gente iria visitar os pais dele primeiro. Rafa tentou me acalmar dizendo que a mãe dele não iria brigar e o pai estava debilitado do AVC, mas eu continuava aflito.
Assim que o carro parou, vi a vizinha, a própria Januária, já na janela, curiosa.
— Boa tarde, dona Jacinta — disse Rafa.
— Boa tarde! Nossa, que tipão de homem bonito, é gente seu?
— É meu... — eu me apressei a completar — amigo, sou amigo dele.
Dona Jacinta sorriu curiosa.
— Ah, eu sou Lucas, filho da Celinha de Candinha e do Mário de Felisberto.
— Meu filho, que mundo pequeno! Falei de você outro dia. Nossa, como você tá lindo. Esqueceu o rumo da sua terra, foi?
— A senhora deve saber que não foi bem eu que quis sair.
— Ah, meu filho, águas passadas...
— Mais uma enchente que deixou rastros irreparáveis, talvez — murmurei, meio pensativo.
Ela suspirou e disse:
— Você é bem-vindo de volta, viu?
Rafa cochichou:
— Agora a cidade inteira vai saber que você chegou.
Ri, percebendo o quão rápido as notícias se espalhavam. Nesse momento, a mãe do Rafa apareceu no portão, ouvindo o barulho.
— Meu filho, que bom te ver! — ela disse, abraçando-o enquanto eu ficava de canto, sem jeito.
Ela me olhou, com carinho no rosto.
— Lucas, tão bonito como sempre.
— Oi, dona Alice...
— Por favor, sem esse “dona”. Seja bem-vindo de volta, querido. Vocês estão cansados da viagem? Entrem, tem almoço. Fiz uma galinha de comer rezando.
Rafa, com um sorriso faminto, respondeu:
— Tô varado de fome!
A gente riu, aliviando a tensão, e entramos juntos, abraçados pelo aconchego de casa. Ao entrarmos no quarto, encontramos o pai dele, seu Vicente, deitado. Ao ver o Rafa, uma lágrima deslizou por seu rosto. Rafa se aproximou e lhe deu um beijo afetuoso.
— Ei, chore não, meu velho. Você vai ficar bem! — disse Rafa, tentando confortá-lo.
Ele olhou para a mãe, preocupado.
— Ele melhorou mais, mamãe?
Ela suspirou, com um sorriso cansado.
— Filho, muito pouco, mas seguimos com a fisioterapia, a fono e a equipe de enfermagem. Todos estão cuidando bem dele.
Rafa segurou a mão do pai e, com carinho, fez as apresentações.
— Pai, esse aqui você sabe quem é, o Lucas, filho do seu amigo Mário. Lembra dele? Aquele que foi embora faz tempo.
Seu Vicente tremeu levemente a mão, como se estivesse tentando se expressar. Me aproximei e toquei sua mão.
— Oi, seu Vicente. Tudo vai ficar bem, viu?
Ele me olhou com olhos profundos e emocionados. Então, dona Alice chamou para o almoço.
— Vamos almoçar? Ele ainda está comendo pela sonda, por enquanto.
Rafa assentiu, com um olhar de carinho e respeito ao pai, enquanto seguíamos para a mesa. A conexão, mesmo sem palavras, preenchia o ambiente com um afeto silencioso, mas forte. Assim que nos acomodamos à mesa, dona Alice, com o olhar atento e cheio de preocupação, quebrou o silêncio:
— Não sei exatamente o que está acontecendo. A Malu veio aqui esses dias... reclamou da distância do Rafa, disse que ele não liga mais. Falou que o Matheus também anda estranho, e até comentou sobre as passagens que seus pais a deram, Matheus, e que você pareceu não gostar... — Ela fez uma pausa, respirou fundo e continuou, antes que Rafa pudesse interromper. — Espere, filho, ainda estou falando.
Ela olhou para Rafa com olhos marejados.
— Eu só queria entender, meu filho... ou melhor, te compreender. — A voz dela começou a embargar. — Você foi feliz todos esses anos ou só ficou nesse relacionamento, empurrando com a barriga?
Uma lágrima caiu pelo seu rosto enquanto ela suspirava.
— Eu me sinto culpada, sabe? A gente, aqui do interior, quer ver os filhos bem, encaminhados... desculpa, Matheus. A gente nem sempre imagina que o filho seja... como é que se diz?
Eu senti que ela estava hesitante em dizer a palavra, então resolvi ajudar.
— Gay, dona Alice. Eu entendo, e desculpa por qualquer dificuldade que isso tenha causado para a senhora.
Ela me olhou com surpresa e compreensão, assentindo levemente, tentando absorver a situação com o coração aberto.
Rafa olhou para a mãe e, com uma sinceridade tranquila, disse:
— Mãe, eu sou bi.
Ela o encarou, com uma expressão misturada de confusão e carinho.
— Eu não entendo muito dessas coisas, mas o que eu quero que você saiba é que a sua felicidade é o que mais importa para mim e para o seu pai. O povo vai falar, você sabe como é essa cidade pequena... mas isso não importa, viu?
Rafa a puxou para um abraço apertado, e então, apontando para mim, acrescentou com um sorriso travesso:
— Esse aqui, mãe, me deixou arriado os quatro pneus.
Todos rimos juntos, e ela deu um leve tapa no braço dele, balançando a cabeça.
— Acho bom você conversar com a Malu, cara a cara. E você também, mocinho — ela disse, olhando para mim. — Aqui, vocês vão precisar de paciência e muita temperança para lidar com o povo. Não adianta, essa gente do interior é brava, mas eu sei que vocês conseguem, né?
Ela piscou para mim, e eu ri, concordando:
— Sei bem, dona Alice. Aqui o pessoal é igual a touro bravo.
Rafa imediatamente fez o som de um touro, arrancando mais risadas da mesa. Aquela leveza fez o peso do nervosismo sumir, e o carinho dela nos deu forças para enfrentar o que viesse pela frente.
Depois do almoço, dona Alice nos levou para mostrar o quarto de hóspedes. Rafa, tentando suavizar o clima, disse:
— Mãe, o Matheus vai ficar comigo.
Ela arqueou as sobrancelhas, claramente surpresa.
— Nem a sua namorada... digo, a Malu, eu deixava dormir no mesmo quarto. Acho melhor não.
Percebendo o impasse, eu sorri, tentando acalmar as coisas.
— Tá tudo bem, dona Alice. Eu posso ficar aqui no quarto de hóspedes mesmo.
Rafa não desistiu.
— Mãe, eu coloco um colchão no chão e ele fica na cama. Sem problema.
Ela cruzou os braços, firme.
— Rafael, se não está satisfeito, tem a pousada da dona Eulália. Se eu disse, tenho dito.
Rafa me olhou com uma expressão resignada, e eu segurei o riso. Dona Alice sabia como manter a ordem na casa, e, no fundo, eu respeitava essa determinação dela.
O quarto tinha um aroma suave de lavanda, e os móveis de madeira rústica, porém bem conservados, traziam uma sensação aconchegante e nostálgica. As paredes eram decoradas com prateleiras de madeira, exibindo pequenos enfeites antigos e um abajur de luz amarelada que completava o ambiente, fazendo-me sentir como em uma cena de novela de época.
— Que lindo esse bordado no lençol — comentei, tocando o tecido delicado e observando as flores desenhadas à mão.
Dona Alice sorriu, orgulhosa.
— Gostou? Eu mesma faço. Depois te mostro outros que tenho guardados.
Rafa entrou no quarto e, vendo nossa conversa, provocou:
— Já estão iguais a duas comadres vocês.
Fiz uma careta para ele, e dona Alice lançou-lhe um olhar sério.
— Que bom ter alguém que aprecia uma arte como o bordado. Esse aí só pensa em malhação, academia e, agora, nesse curso de vigilante.
Rafa, por sua vez, exibiu os bíceps, como um pavão abrindo suas penas com orgulho. Olhei para ele e sorri, achando graça da provocação, mas, para mim, ele era mesmo o meu pavão — só que um pavão bem gostoso.
Dona Alice soltou uma risada e balançou a cabeça:
— Esse menino… sempre querendo se mostrar. — A expressão dela me tirou uma gargalhada
— Agora, posso roubá-lo um pouco, mãe? Quero mostrar meu quarto — disse Rafa, lançando um sorriso cheio de intenções.
— Juízo, mocinhos — ela respondeu com um olhar afetuoso, enxugando as mãos no avental. — Vou lavar a louça do almoço.
Eu, um pouco sem graça, ofereci:
— Posso ajudar com a louça, dona Alice… Depois vejo o quarto.
Antes que terminasse, quase deixei escapar um “amor” na frente dela, e fiquei vermelho, tentando disfarçar. Ela percebeu e deu uma risadinha.
— Vocês vivem em um mundo tão apressado, já se chamando de “amor” assim? — Ela balançou a cabeça, mantendo um tom gentil. — Tenham calma, conheçam-se primeiro. Não quero ser chata, mas um relacionamento precisa de uma base sólida, ou acaba desmoronando.
— Tem razão, dona Alice. Vamos com calma — respondi, sentindo o peso das suas palavras e o carinho com que ela as disse.
Quando ele abriu a porta, fui invadido por lembranças da infância. O quarto, ainda que um pouco diferente, mantinha os móveis na mesma posição de sempre, e lá estavam, na parede, a coleção de carrinhos que ele adorava. Olhei para ele, emocionado.
— Nossa, amor... — me corrigi rapidamente. — Digo, Rafa.
Ele sorriu e, com um brilho nos olhos, respondeu:
— Amor sim, pode me chamar assim, meu lindo.
Sem que eu esperasse, ele veio por trás, encostando o corpo no meu, entrelaçando as mãos na minha cintura e aspirando o aroma do meu pescoço.
— Estava com saudades desse cheirinho — ele murmurou, a voz baixa e calorosa.
Eu ri, sentindo cócegas, e sussurrei que também sentia saudades. Ele, então, se aproximou ainda mais, inclinou-se para meu ouvido e, com um tom malicioso, sussurrou algo que fez meu rosto esquentar.
— Vamo namorar um pouquinho! — Ele falava passando a língua na minha orelha me deixando molinho.
— Humm, seu safado! — respondi, em um meio riso e arrepiado pelo calor do momento.
Ele riu também, trazendo-me para mais perto.
— Olhe só... tá sentindo como eu fico só de estar perto de você? — disse ele, provocante ao sarrar em mim já ficando a ponto de bala.
— Tô sentindo, sim — brinquei, deixando escapar um sorriso. — Gostoso.
Eu me virei, e nos beijamos. Suas mãos percorriam minhas costas, descendo lentamente e firmes, como se quisessem sentir cada detalhe, cada centímetro. As minhas mãos subiram até seus ombros e se moveram para o pescoço, trazendo-o ainda mais perto. Senti sua respiração quente contra meu rosto, e meus dedos deslizaram por seu cabelo, apertando levemente. Ele me puxava com força, enquanto o mundo ao redor desaparecia, deixando apenas o toque dele em mim e o desejo intenso que aumentava entre nós.
Ele falava entre beijos, com a voz rouca e entrecortada, como se as palavras mal conseguissem escapar.
— Você tá muito gostoso, branquinho — murmurou, os lábios deslizando pelo canto da minha boca até o meu pescoço.
Cada palavra saía como um sussurro quente, enviando arrepios pela minha pele.
— Amor, sua mãe tá na cozinha — sussurrei de volta, tentando conter um sorriso entre os beijos.
Ele riu baixinho, sem se afastar, as mãos ainda firmes na minha cintura.
— Deixa ela lá, vai... — respondeu, puxando-me para mais perto, como se o momento fosse mais forte do que qualquer preocupação.
Sua mão escorregava lentamente pelas minhas costas, deslizando com cuidado, como se explorasse cada centímetro da pele. Aos poucos, seus dedos procuravam espaço, tentando se infiltrar no meu short. O toque era firme, mas ao mesmo tempo hesitante, como se ele soubesse que estávamos no limite entre o desejo e o perigo de sermos pegos. A sensação me fazia perder o fôlego, e eu sentia meu corpo respondendo, desejando cada vez mais.
Ele recuou a mão por um momento, entre beijos intensos, e, com um toque de urgência, umedeceu o dedo com a própria saliva. Em seguida, sussurrou com uma voz rouca, pedindo que eu desabotoasse meu short. Obedeci, abrindo o botão para facilitar seu acesso, sentindo meu coração acelerar. Com a liberdade conquistada, ele finalmente encontrou meu cuzinho, os dedos explorando com uma pressão firme e decidida, que enviava ondas de calor por todo o meu corpo
— Que delícia, amor. Já tá molhadinho pra mim — ele sussurrou, com um sorriso de satisfação no rosto.
Eu apertava seus braços, sentindo a firmeza dos músculos, e puxava seus lábios carnudos com um desejo quase incontrolável. O calor entre nós só aumentava. Ele pressionava com mais intensidade, e um gemido suave escapou dos meus lábios, quase involuntário, enquanto eu me deixava levar por cada toque.
Ele sussurrou ao pé do meu ouvido, com um tom provocante:
— Deixa eu chupar só um pouquinho esse cuzinho, vira para mim.
Com um movimento firme, ele me virou e me escorei na cama. Assim que ficou com a visão completa, apertou cada uma das minhas nádegas com um sorriso de aprovação, murmurando:
— Que rabo gostoso, puta que pariu...
Senti o calor de sua boca, mordiscando-as. O calor da língua descendo pelo meu rego, cada toque enviava ondas de arrepio pelo meu corpo. Finalmente senti a primeira linguada, a maneira como ele se aprofundava me faziam perder o fôlego, e eu me entregava, em meio a suspiros, à intensidade daquele momento.
Ele murmurava, com um sorriso malicioso:
— Pisca pra mim, faz força — chupando meu botão cada vez que eu fazia pressão para fora.
A cada toque, parecia explorar ainda mais fundo, saboreando cada reação. Era uma intensidade que me deixava sem ar, e eu não conseguia conter o pedido:
— Não para, amor…
Senti um arrepio subir pela espinha, cada toque dele parecia fazer meu corpo reagir automaticamente. Com um gemido, soltei:
— Ain, eu te quero dentro de mim...
Ele riu baixinho, provocador:
— Quer o quê, meu branquinho?
Quase sem fôlego, pedi:
— Só um pouquinho, vai!
Ele se aproximou ainda mais, e senti o calor dele, e de repente sinto a pressão do cogumelo na entrada, fazendo meu coração disparar enquanto ele continuava com o mesmo sorriso no rosto.
— Pisca para mim, vai — ele sussurrou, enquanto sua pressão aumentava.
A cusparada certeira lubrificou a portinha, eu fechei os olhos e, com um impulso, pressionei meu corpo para trás o fazendo deslizar. A cabeça entrou, e um misto de prazer e intensidade me envolveu. Gemidos escapavam dos meus lábios, e o mundo ao nosso redor parecia desaparecer, reduzido a apenas nós dois, perdidos em um momento de pura conexão e desejo.
Ele puxou minhas costas contra seu peito, seus braços me envolvendo de forma protetora. A sensação do calor dele contra mim era quase eletrizante. Segurando meu pescoço com intensidade, ele murmurou palavras de incentivo em meu ouvido.
— Amor, isso, assim... — sua voz era um sussurro quente, quase hipnotizante. — Geme baixinho, geme...
Aquelas palavras me faziam sentir uma onda de prazer e desejo, e eu obedeci, deixando escapar os sons que ele desejava ouvir.
— Isso! Engole meu pau, você sabe como deixar seu macho louco — ele dizia, com uma voz rouca, quase um comando.
Ele acariciava meu peito com a outra mão fazendo movimentos circulares que me causava choques.
— Mexe o quadril, vai — acrescentou, enquanto suas mãos me guiavam, fazendo-me sentir cada movimento.
— Ain, tá fundo, não para — eu disse, sentindo a intensidade do momento. A combinação do seu toque e da sua voz me envolvia completamente, tornando tudo ainda mais prazeroso.
Sua mão encontrou meu pau, e ele comentou, com um tom provocador:
— Está babando muito. Vai gozar sem se tocar, gostoso.
Ele me colocou na posição de quatro, puxando meus dois braços para trás. Eu não tinha resistência, e a sensação me fazia gemer baixinho, entregando-me ao momento. Cada toque seu provocava ondas de prazer que eu não conseguia conter.
— Nossa, como seu cuzinho é quentinho! Aperta meu pau nele, aperta. Isso, ahh, assim!
Ele sabia que tinha total controle dos movimentos ritmados, guiando cada impulso com precisão. A intensidade do momento aumentava a cada toque, e eu me perdia nas sensações que ele provocava, ansiando por mais.
— .Aiin... isso, tá doen...não pare, assim!
Eu falava enquanto ele, ora saía, ora enterrava profundamente, alternando entre pressão e retirada. Cada movimento fazia meu corpo reagir em uma mistura intensa de prazer e dor, intensificando a conexão entre nós. As sensações eram elétricas, e eu ansiava por mais, completamente imerso naquele momento.
— Isso, aperta o pau do seu homem. — Suas mãos seguravam minha cintura firmemente pressionando o quadril para baixo.
Afundei meu rosto no colchão, abafando qualquer som que escapasse, enquanto ele, quase montando em mim, buscava ir cada vez mais fundo.
— Amor, você vai ter que chupar meu pau para eu gozar mais rápido.
Aquele ritmo estava muito lento, a gente tinha que apressar. Ele saiu de dentro e eu me sentei em seu colo, nossos corpos estavam suados. Então, aos beijos ele me pedia para eu chupá-lo, não antes dele percorrer meus mamilos com sua língua, fazendo-me jogar a cabeça para traz de prazer. Saí de seu colo e me ajoelhei no travesseiro no chão.
— Que delícia de peitos, humm — Ele falava e emitia gemidos me chupando
Puxei seu rosto para perto, aprofundando o beijo enquanto sua língua explorava cada canto da minha boca. Ele desceu o rosto, roçando de leve contra o meu, e suas mãos se entrelaçaram nos meus cabelos. Quando começou a beijar meu pescoço, arrepios tomaram conta de mim, e cada toque parecia incendiar ainda mais o momento. Seu pau roçava meu rego e ele me apertava as nádegas.
— Chupa, minha puta, chupa! — Ele olhava implorando minha boca no seu pau.
Eu me ajoelhei no travesseiro, ele abriu as pernas e escorou as mãos na cama ficando com o tronco inclinado. Comecei a cheirar e lamber desde a base e a costura dos sacos, provocando-o.
— Humm, isso chupa! — ele disse, tremendo um pouco.
— Não goze ainda, meu negão — Eu disse o olhando com uma expressão de desejo.
— É você que me enlouquece com essa boquinha! — Ele falava mordiscando o próprio lábio — Engole a cabeça, humm!
Eu engoli a cabeça, ele olhava para mim e revirava os olhos com uma expressão de prazer. Ele também apertava minha nuca para ir mais fundo, o que me causava ânsia
— Que delícia, arrrg! — Eu disse, tentando controlar a respiração enquanto engolia o máximo possível.
— Não para, isso! — Ele comandava fazendo movimento rítmicos com a cintura.
Minha mão masturbava o tronco, enquanto minha boca tentava engolir o máximo que podia.
— Você consegue, vai fundo, amor— Sua mão apertando minha cabeça me fazendo tossir .
— Quer me sufocar, safado— Eu falava com lágrimas nos olhos
— Só se for de amor, chupa.— Ele gemia baixo — Boca gostosa, caralho!
Eu acelerei a masturbação, revezando entre chupadas curtas e garganta profunda. Ele apertava o lençol com as mãos, suas pernas e tronco rijos anunciavam que ele estava próximo de gozar. Esperei ele ficar de olhos fechados e me virei de costas e sentando em seu pau, ele segurou minha cintura e iniciou estocadas rápidas .
— Humm, isso minha putinha, morde esse pau vai — Ele dizia quase sem fôlego
— Soca, meu am…isso tá muit…ain, vai — Mal conseguia falar, o pau enterrava, parecia que estava no meu intestino. — Acho que vou go…
Seu pau começou a pulsar, ele gozaria a qualquer momento. Intensifiquei a sentada, suas pernas e pés estavam rijos e esticados.
— Amor, eu vou, eu vou…ahhhh, ahhhh — Senti os primeiros jatos me invadirem
— Eu também, hummm, ahhhh — Ele se inclina e pega no meu pau que explodia o masturbando — Ain, que delícia
— Hummm, não tira de dentro. — Seu corpo se contorcia e ele cai com o tronco na cama ofegante
Eu desacelero a sentada e espero seu pau amolecer dentro, sentindo o tremor dos nossos corpos, mas ele não amoleceu, ficou meia bomba. Assim que eu saio, era como um vazio, sinto porra escorrer entre minhas pernas e me viro observando.
— Que foi isso, amor? — ele perguntou, respirando ofegante.
Eu sorri e, com o coração ainda acelerado, respondi baixinho:
— Quando é escondido ou proibido... é mais prazeroso — sussurrei, provocante.
Ele riu baixinho, levantando-se e me puxando para um beijo mais calmo e carinhoso.
— Temos que limpar essa bagunça — falou, rindo enquanto tentava se recompor colocando a box que o deixava gostoso. — Abre a janela, por favor. Acho que tem uns sprays de cheirinho no banheiro... ou pelo menos costumava ter.
Sorri, balançando a cabeça, e fui até a janela. Ao abrir, a vista do quintal trouxe de volta as lembranças da infância: as mangueiras robustas se estendiam pelo terreno, com galhos grossos e folhas densas que formavam uma sombra refrescante, pontilhada de pequenos frutos verdes e amarelos. O cheiro doce de manga madura, misturado ao ar fresco, invadiu o quarto.
Ele chegou por trás, enlaçando a cintura, e murmurou ao meu ouvido:
— Naquela época, eu já olhava pra sua bunda... mas eu não entendia se já era tesão sexual.
Ri, lembrando da nossa inocência de antes, e brinquei:
— Talvez, se eu fosse mais sapeca, a gente teria sarrado muito... ou até algo a mais.
Ele deu uma risada baixa, e o momento foi tomado por uma mistura de nostalgia e um desejo que agora era impossível disfarçar. Fomos juntos ao banheiro e tomamos uma ducha rápida, mas, claro, não resistimos a sarrar mais um pouco e trocar alguns beijos roubados. A água escorria pelo corpo enquanto ríamos, como se o tempo tivesse parado e voltássemos a ser os mesmos de anos atrás.
Depois, ao nos enxugarmos, ele sugeriu:
— Vamos pular a janela igual antigamente?
Eu ri, achando a ideia maluca, e retruquei:
— A gente já não tem mais idade pra isso.
Ele deu de ombros e piscou, com um sorriso travesso. Ele desceu primeiro, me ajudando a descer em seguida. A janela não era tão alta, mas também não era como as baixas de hoje em dia. Eu me sentei na borda, sentindo a brisa fresca do quintal, e ele estendeu a mão para me guiar. Ao pisar no chão, uma onda de nostalgia me envolveu.
— Eu não estou vendo isso! — Dona Alice falou, rindo enquanto nos observava da porta da cozinha. — Pularam a janela igual antigamente, seus safadinhos!
Rimos nervosamente, trocando olhares cúmplices, enquanto lembrávamos das travessuras que fazíamos quando éramos mais jovens.
— Olha aquele balanço, não é do nosso tempo! — eu apontei, um sorriso no rosto.
— É do meu sobrinho — ele respondeu com um tom de orgulho.
— Mentira que seu irmão já tem filho! — exclamei, surpreso. — Eu não sabia disso!
— Pois é, tem um casal, e minha irmã só tem uma menina.— ele comentou
Dona Alice, com um sorriso malicioso, disse: — Daqui a pouco chegam as peças boas de vovó da escola.
— Sua irmã já tem filho? — perguntou Dona Alice, com um olhar curioso.
— Tem sim, Alice. Um menino de dois anos e meio — respondi, com um sorriso. — Ela mora no Sul, e o marido é capitão do Exército.
— Nossa, eu lembro como se fosse hoje ela pequenina querendo brincar com vocês, bem mais velhos, e chorando porque não conseguia subir nas árvores — comentou, recordando as lembranças da infância.
— A gente se vê de vez em quando, mas é difícil conciliar tudo— explique-lhe sorrindo
— Criança traz tanta alegria para a família. Eu adoraria reencontrá-la e conhecer seu pequeno! — disse Alice, balançando a cabeça.
Ela ficou pensativa, por uns segundos e saltou:
— Vocês hão de me dar netos, né? Podem adotar — disse Dona Alice, com um sorriso esperançoso.
Nesse momento, Rafa deu uma crise de tosse, e eu ri enquanto batia nas suas costas, tentando ajudá-lo. Ele olhou para a mãe, meio desconcertado, e disse:
— Mãe, a senhora mesma disse que tá cedo para falar “amor”, imagine para pensar nessas coisas!
— Não é coisa não, é filho, é bênção! — retrucou Dona Alice, com um tom brincalhão, mas cheio de sinceridade.
Eu fiquei observando, e por um instante, parecia que estávamos em uma circunstância cotidiana de família, com risadas e histórias sendo compartilhadas. Mas, de repente, a preocupação mudou minha expressão. Rafa percebeu e perguntou:
— Você está bem?
Eu respirei fundo e respondi:
— Você precisa falar com a Malu logo.
A seriedade na minha voz fez com que ele franzisse a testa, mas não insistiu. Sabia que o que eu dizia era importante e que havia um peso nas coisas que precisavam ser resolvidas. O clima leve do momento se dissipou, e uma sensação de urgência pairou entre nós. Alice, então sugeriu que Rafa combinasse um horário com Malu para conversarem. Ele pegou o celular e enviou uma mensagem. Assim que ela visualizou, começou a gravar um áudio. Rafa apertou para ouvir, e a voz de Malu ecoou no ambiente:
— Eu poderia simplesmente não querer mais olhar na sua cara, tenho esse direito. O ódio que sinto de vocês não é maior do que o que sinto por mim. Nossa relação estava mesmo por um fio, eu idiota criei um conto de fadas. Ahh, eu também te traí, ele fez gostoso, um macho de verdade, então balas trocadas não doem, né? Se quiser falar, pode vir depois das 16 horas, espero no máximo até 16:30. Tenho mais o que fazer depois.
Ao ouvir aquilo, nos olhamos com os olhos arregalados. A tensão na sala era palpável, e a gravidade da situação pesava sobre nós. A verdade estava exposta, e as palavras de Malu reverberavam, deixando um ar de incerteza no ar.
— Então, sou corno. Por essa eu não esperava— ele disse, esboçando um sorriso amarelo.
— Você não sabe do que uma mulher traída e com ódio é capaz — respondi, a voz carregada de um misto de ironia e seriedade.
O clima na sala ficou denso, e o olhar dele mudou, refletindo um leve traço de preocupação. Era como se ele estivesse começando a entender a gravidade da situação, não apenas pelo que Malu havia dito, mas também pelas implicações que isso poderia ter para todos nós.
Comentários (4)
Gabriel Roberto: No vejo a hora do próximo capitulo Queria teu instagram mateus
Responder↴ • uid:1dai1dr6ickDodhyii: Boa Matheus! Please!!! Don't stop kkk Ansioso pela continuação. Abração
Responder↴ • uid:1cufn5hgytsbrNaldo: Puxa Matheus vc não vai continuar a saga : Rafael, meu amor: Por essa não esperava Vai nós deixar órfãos do seu conto que Est á maravilhoso.
Responder↴ • uid:81rfh4jkqjoNaldo: Maravilhoso. Na expectativa da contratação.
Responder↴ • uid:81rfh4jkqjo