Meus Tios Do Interior - Tio Eduardo Me Iniciando
Primeiro conto sem sexo!!! Paulinho vai aprender que seus tios podem lhe ensinar muita coisa.
ATENÇÃO. ESTE PRIMEIRO CONTO É LONGO E SEM PENETRAÇÃO, APENAS COM UMA PEQUENA SACANAGEM. QUERO MONTAR UMA HISTÓRIA AQUI, DITO ISSO, DEIXO AVISADO QUE É TUDO INVENÇÃO DA MINHA CABEÇA. ESPERO QUE GOSTEM.
Desde quando eu era pequeno eu já sabia que não era como os outros garotos. Sempre fiquei encantado com os homens que eu via na televisão. Nos filmes de ação sempre acabam tendo cenas de homens sem camisa e aquilo me deixava interessado. Não tirava os olhos da cena.
Eu era viciado em filmes de heróis por isso. Gostava de assistir Superman só para ver o Henry Cavill sem camisa ou Capitão América pelo Chris Evans e por aí vai. Quando completei quatorze anos, já entendia melhor que eu era gay. Até tentei ver se me interessava por mulher, mas apenas as achava bonitas e nada mais.
Meus pais deviam desconfiar, mas esperavam que eu contasse quando estivesse pronto. Ao menos era o que eu achava. Eles nunca se mostraram preconceituosos, na família haviam outros como eu. Alguns primos e primas que saíram do armário, até mesmo meu irmão mais velho se revelou bissexual ao trazer um namorado para conhecer meus pais.
Eu me sentia seguro para falar com eles, mas acho que só não tinha falado nada ainda por não ter nenhuma experiência com outro garoto. Nunca beijei alguém, nem mesmo uma garota para dizer que tinha experiência. Eu ouvia meus amigos falando que ficaram com primas ou vizinhas, mas como eu iria achar outro garoto gay?
Mesmo quando entrou um garoto gay na minha sala as minhas esperanças não mudaram, já que ele havia dito que tinha um namorado na sua outra escola. Então apenas aceitei e esperei que um dia tivesse a oportunidade de ter experiência com alguém.
Eu só não sabia que esse dia chegaria algumas semanas depois. Meu pai pegou férias do trabalho, então fomos todos visitar nossa família no interior de São Paulo. Como meu irmão já não morava mais com a gente e tinha faculdade, ele não veio.
Papai é um homem muito bonito, se chama Rodrigo, tem cabelos castanhos, olhos verdes, nariz grande, corpo musculoso e um sorriso de dentes brancos. Ele é o sonho de muita gente, o que deixava minha mãe bastante enciumada. Ela também era linda. Seu nome é Margarida cabelos castanhos, olhos cor de âmbar, um nariz empinado e um corpo esbelto de academia.
Sempre ouvi meu pai elogiar minha mãe, quando eu era menor ele dizia coisas mais vulgares, já que na época eu não entenderia. Como quando eu tinha nove anos e o ouvi chamá-la de gostosa rabuda. Agora com meus quatorze anos entendo o que ele queria dizer e confirmo.
Não sou muito diferente deles, puxei mais o meu pai do que minha mãe. Cabelos castanhos, olhos verdes, nariz grande, ombros largos e magro. Minha mãe já disse que me carregou nove meses na barriga e mesmo assim eu nasci com a cara de meu pai, mas que pelo menos eu tinha herdado sua bunda. Eu tenho consciência de que sou bonito, mas ainda me falta oportunidade para ficar com alguém.
A viagem de carro foi boa. Ouvi meus pais conversando, quando me cansei apenas coloquei os fones de ouvido e dormi. Acordei com o carro parando e escutando uma algazarra do lado de fora. Esfreguei os olhos soltando um bocejo, papai se virou para mim e disse que era para eu me preparar para a sessão de beijos e perguntas de minha avó e tias.
Mamãe foi a primeira a sair, correndo para abraçar a própria mãe. Papai me desejou boa sorte e juntos saímos do carro. Ele foi direto conversar com o sogro, dando um abraço apertado e reclamando de coisas aleatórias do mundo. Quando percebi que eu não tinha mais para onde correr, também saí do carro e assim que me viram, minhas tias correram até mim.
Eram duas, irmãs mais velhas de minha mãe e gêmeas. Por eu ser o último neto, acabava sendo tratado como criança, mesmo já tendo quatorze anos. Elas eram idênticas e também muito parecidas com minha mãe. Cabelos castanhos, olhos cor de âmbar e nariz pequeno. Elas se juntaram para me abraçar e beijar minha bochecha, dizendo coisas vergonhosas.
— Olha como ele tá crescido, o bebê da família tá quase um homenzinho — Dizia tia Rosa, que era a filha do meio apenas por alguns minutos.
— Deve estar cheio de paqueras na escola, não é? — Dizia tia Hortência, a mais velha das três irmãs.
— Vocês estão me sufocando — Tentei dizer, mas de nada adiantou. — Mãe!
— Será que as duas podem parar? — Minha mãe dava risada, mas conseguiu afastá-las.
— É o último que ainda não ficou adulto e a gente pode paparicar — Tia Rosa tentou se justificar, dando um último beijo em minha bochecha.
— Deixem-me ver meu querido neto — Pediu minha avó, caminhando em passos firmes. — Olha como está lindo, só um pouco magro. Você não dá comida pra esse menino, Margarida?
— Claro que eu dou, mãe, mas ele não engorda. Não tenho culpa se os genes do Rodrigo são mais fortes.
Minha avó, assim como as filhas, tem olhos cor de âmbar. Porém, seu cabelo não é mais castanho e agora é inteiramente branco. Tendo seus mais de sessenta anos fica difícil manter a cor. Ela anda um pouco curvada, se apoiando em uma bengala de madeira. Mas não pense que isso a impede de fazer coisas, ela vive sendo repreendida por querer lavar roupa na mão, lavar louça e essas coisas.
— Aqui querido, pra você comprar doces — Ela me entregou uma nota de cinquenta reais e piscou para mim, dizendo que era nosso segredo.
— Obrigado, vó Magnólia.
Ela tinha essa mania com os netos, vivia dando dinheiro demais. Não que eu estivesse reclamando, mas eu tinha mesada e não era pouco dinheiro. Entretanto, sei que recusar algo da senhora Magnólia resultaria em um puxão de orelha.
Após as mulheres se entreterem em outro assunto, que era falar mal dos maridos, eu consegui escapar. Corri até meu pai e aproveitei para cumprimentar meu avô. Vovô, pelo o que eu já vi em fotos, foi um homem muito bonito em sua juventude. Tinha cabelos castanhos, pele bronzeada, olhos castanhos, um físico muito bom por trabalhar na fazenda e várias pretendentes. Entretanto, foi apenas vovó que conquistou seu coração.
Hoje em dia seu cabelo está grisalho, ganhou uma barriga saliente de bebida e uma leve calvície. Ele ainda era bonito, apesar dos seus setenta anos.
— Conseguiu se livrar delas? — Perguntou meu pai, que passou o braço em volta do meu pescoço.
— Elas entraram no assunto favorito, falar mal de vocês — Disse rindo e papai me acompanhou.
— Não cumprimenta mais o seu avô, moleque? — Vô Carlos me deu um leve tapa na cabeça. — Não ganho abraço também?
— Claro que ganha, vô.
Me aproximei dele e o abracei. Diferente de vovó, ele tinha uma boa saúde e não precisa de uma bengala, então podia se curvar para me abraçar. Vovô Carlos não estava usando camisa, então eu me senti um pouco envergonhado pelo contato físico.
— Cadê o Renato e o Eduardo? — Perguntou meu pai.
— Devem estar na obra, a casa de uma vizinha nossa desabou com um vendaval que teve algumas semanas atrás e eles se ofereceram para reconstruir — Explicou vô Carlos.
— Alguém se machucou? — Perguntou meu pai.
— Felizmente não, a mulher era sozinha e estava trabalhando no dia, então não estava em casa. Foi um choro até descobrirmos que ela estava viva e em outro lugar.
— Meninos, vamos entrar, preparei um bolo delicioso de brigadeiro.
Acompanhei as mulheres da família, tendo meu pai e meu avô conversando atrás de mim. Como minha tia havia dito, eu era o último não adulto da família até o momento. Meus primos todos já eram adultos e moravam em suas próprias casas e alguns até tinham a própria família.
Por tanto, não tinha muito o que eu fazer ali além de assistir televisão. Me joguei no sofá e liguei, procurando algum filme para assistir. Coloquei um qualquer da Marvel e não demorou para aparecer um homem sem camisa. Acho que os homens gostam de ver homens sem camisa em filmes de ação. Vai entender.
Depois de algumas horas e alguns pedaços de bolo, escutei barulho na porta. Meu pai estava ao meu lado e assim como eu se virou para ver quem era. O primeiro a aparecer foi tio Renato, marido da tia Rosa. Ele não mudou muito desde a última vez que eu o vi. Ele é negro, careca, olhos castanhos, ombros largos e muito alto. Estava com uma camisa regata rasgada e meio suja, além de uma calça jeans toda suja de gesso e tinta, típico de pedreiro.
— Ah eu não acreditei quando me disseram que vocês viriam — Disse ele, sua voz grossa me causando um arrepio involuntário na espinha.
— Tirei férias e resolvi trazer a família pra ver essa sua cara feia — Meu pai se levantou e foi abraçar tio Renato.
Assim como minha mãe, meu pai também era dessa cidade. Estudaram juntos e quando se casaram foram tentar a vida na cidade grande. Hoje em dia papai é um engenheiro formado e mamãe uma das melhores advogadas do país.
Tio Renato tem a mesma idade de meu pai, quarenta e dois. Eles são grandes amigos de infância e papai sempre diz que aprontou muito com o tio Renato quando eram pequenos. É meio difícil imaginar meu tio pequeno, já que ele tem uns dois metros de altura.
— Olha se não é o pequeno Paulinho, apesar de que cresceu desde a última vez. Naquela época eu podia te carregar no colo — Tio Renato sorriu divertido e me chamou. — Vem me dar um abraço.
Me levantei, um pouco tímido, e caminhei até o lado dele. Apesar de ser praticamente um adolescente agora, eu quase chegava na altura do peitoral dele. Tio Renato me abraçou, ele estava cheirando a suor, mas não foi algo que me incomodou. Os braços dele eram musculosos e suas mãos batiam pesado em minhas costas, quase perto da bunda.
Quando nos afastamos ele sorriu e bagunçou meu cabelo, me deixando um pouco corado.
— Aô de casa — Gritou uma voz conhecida.
Olhei para a porta e vi meu tio Eduardo. Ele continuava como eu lembrava, bonito e charmoso. Tio Eduardo, junto com meu pai e o tio Renato, completava a trindade dos arruaceiros da cidade. Ele também tem quarenta e dois anos, branco, olhos azuis, cabelo preto, barba e um sorriso que encanta qualquer um.
Diferente do tio Renato, ele estava sem camisa, com ela amarrada na cabeça, uma calça jeans bem suja de obra e o tênis.
— Olha se não é meu sobrinho favorito — Tio Dudu apenas abriu os braços e eu corri para abraçá-lo.
Ele também estava suado, o peitoral sem camisa se esfregando no meu rosto. Os pelos me fazendo cócegas, suas mãos acariciando minhas costas e o cheiro de suor me deixando inebriado de uma forma boa. Me afastei com uma certa relutância, também recebendo um carinho dele, mas agora no meu queixo.
— Vocês chegaram. Venham comer, rapazes.
Meus tios encararam minha mãe e a cumprimentaram com um aperto de mão, por estarem suados. Todos fomos para a cozinha, nos apertando um pouco para cabermos. Fiquei entre tio Renato e Eduardo, que hora ou outra esbarravam em mim.
— Vão ficar quanto tempo, Rodrigo? — Perguntou tio Renato.
— Uma semana, foi o máximo que a Magá e eu conseguimos de férias — Explicou meu pai.
Estávamos no meio do ano, então também estava de férias da escola. Os adultos continuaram conversando, enquanto eu me esforcei para sair da cozinha, mas não sem antes comer outro pedaço de bolo que minha avó forçou. Ela insistiu, mesmo eu dizendo que estava sem fome.
Voltei para sala, bem a tempo de ver o final do filme. Após um tempo tio Renato se sentou ao meu lado, perguntou se eu iria assistir mais um filme e eu apenas disse que não, lhe entregando o controle. Ele estava de banho tomado, agora usava apenas um shorts de futebol vermelho, com o corpo sarado a mostra e me deixando um pouco intimidado. Seu braço estava apoiado nas costas do sofá, suas pernas abertas e encostando em mim. Não me movi, afinal não queria que ele pensasse que eu não o queria por perto.
Tio Renato colocou em um canal de esporte, estava passando um jogo de futebol. Não é meu favorito, prefiro vôlei já que tem bem mais animação do que um povo correndo atrás de uma bola por noventa minutos. Porém eu fiquei ali ao lado dele, a companhia era agradável e não tinha muita coisa que eu pudesse fazer. Se fosse para a cozinha seria bombardeado de beijos por minhas tias e minha avó me faria comer até explodir.
— Como vai a escola, campeão? — Ele perguntou após longos minutos de silêncio entre a gente.
— Bem, sou um dos melhores da turma — Disse sorridente.
— Isso aí, já tá melhor que seus primos. Aqueles lá só querem ficar horas na frente do computador e namorando — Ele provavelmente estava reclamando dos dois filhos dele, que são gêmeos. — E você, alguma namoradinha?
— Não, eu não tenho — Senti meu rosto corar.
— Um menino bonito desses e solteiro? Só entre nós, — Ele se abaixou e sussurrou. — a vida de solteiro é bem melhor que a de casado, mas não deixa sua tia saber que eu disse isso.
— Tá — Respondi rindo.
Ele me fez um cafuné na nuca, enquanto encarava meu rosto com um sorriso nos lábios carnudos.
— Cê tem quatorze, né? Tá grandinho e bonito — Senti meu rosto corar e encarei o chão. — Fica com vergonha não, ainda vai ouvir muito isso na vida.
— Obrigado.
Eu não sabia o que responder. Ouvir minha mãe, minhas tias e até minha avó, dizer essas coisas era uma coisa. Mas nenhum homem bonito, além do meu pai, me disse algo parecido antes. O carinho na minha nuca se intensificou, além de passar para minha bochecha. Eu engoli em seco e apenas corei mais ainda, apreciando o gesto dele.
— Tão conversando sobre o quê? — A voz de tio Eduardo me assustou.
Ele estava parado ao nosso lado, um sorriso estampado em seu rosto. Ele também havia tomado banho, o cabelo úmido caído pelo rosto. Também estava sem camisa, usando um shorts de futebol verde e chinelo. Apesar de ser inverno, estava um calor desgraçado esses dias, o que não fazia sentido algum.
— Eu estava falando o quanto Paulinho cresceu desde a última vez que ele veio aqui.
— Concordo, deve ter um monte de menina querendo um pouco de você, não é?
— Não, não tem nenhuma — Respondi ainda mais corado.
Assim como tio Renato, o tio Dudu estava com as pernas abertas e encostando em mim. Eu me sentia em um sanduíche no meio deles. Os dois sem camisa, bonitos e me fazendo perguntas constrangedoras. Senti meu pau crescer no shorts e instintivamente o escondi com a mão.
Meu coração estava parecendo uma escola de samba dentro do meu peito e meu medo de ser repreendido por eles estava me matando. Foi quando senti algo tocar minha nuca e dessa vez era tio Eduardo, além dos carinhos na bochecha dados por tio Renato. O tio Dudu se aproximou de minha orelha e sua voz grossa e inebriante sussurrou:
— Não precisa ficar envergonhado, doce sobrinho, ficar assim é coisa de homem — Me virei para encará-lo, seu rosto perto demais do meu. Acho que notando minha confusão ele olhou para onde minha mão tentava tapar e meu rosto corou por completo. — Encolhe as pernas no sofá, seu pai tá vindo aí.
— O que tão cochichando aí?
Encolhi minhas pernas e abracei meus joelhos, encarando a televisão bem a tempo de ver um gol ser marcado pelo time de camisa branca. Meu pai se sentou no sofá de dois lugares e nos encarou. Acho que não percebeu a forma como os dois homens adultos me acariciavam. Eles não tinham nenhum senso de perigo?
— Ah só sobre as namoradas do seu filho — Comentou tio Eduardo, que encarou meu pai.
— Ah, o Paulo nunca apresentou ninguém e nem comentou sobre — Meu pai pareceu curioso.
— É porque não tem ninguém, pai — Disse, um pouco envergonhado e intimidado.
— Tudo bem, com o tempo vai chover de gente na horta dele e aí você arranjar problemas, meu amigo — Tio Renato sorriu, ainda acariciando minha bochecha.
— Nem me fale.
Papai suspirou, parecia pensar em algo. Porém logo sua atenção focou no jogo e os três homens começaram a conversar sobre aquilo. Meus tios ainda me faziam carinhos, meu corpo se acostumando mais com aquilo e deixando de reagir com medo. Agora eu estava gostando, sentindo suas mãos grandes e pesadas de homem feito. Mãos grossas e que já tocaram no próprio pau, isso sim era algo para se imaginar.
Depois de muito tempo minha mãe surgiu na sala, me pedindo ajuda para descarregar as malas. Me levantei um pouco envergonhado e saí do meio daqueles homens, meu pai também se levantou dizendo que iria nos ajudar. Pegamos cada um nossas malas no carro e as levamos para a casa onde ficaríamos.
Ainda era quintal de minha avó, servindo de casa de hóspedes para quando vínhamos aqui. Levei a minha mala para o quarto onde eu dividia com meu irmão e meus pais levaram as deles para o quarto onde ficavam. Desfiz as malas e guardei as roupas no guarda-roupa. Levando mais tempo do que precisava, pois acabei escutando meus pais soltando risadinhas e um gritinho de minha mãe.
Achando melhor sair antes que meu pai viesse me expulsar, corri para fora de casa. No caminho até a casa de minha avó, encontrei tio Eduardo saindo com a chave da caminhonete em mãos.
— Vai sair, tio? — Perguntei curioso.
— Tenho que ir no mercado, sua tia deu ideia de fazer um jantar gostoso pra família toda.
— Posso ir, não tem muita coisa para fazer agora que meus primos não moram mais por aqui.
— Claro, avise seus pais que está vindo comigo.
Ele me deu uma olhada dos pés a cabeça, um sorriso se formando em seus lábios.
— Meus pais estão ocupados com uma coisa — Respondi envergonhado e ele encarou a casa dando risada.
— Bom, então vá avisar sua vó e ela os avisa quando terminarem.
Corri para dentro e avisei a minha avó que iria com o tio Dudu ao mercado. Após ela me deixar ir e tia Hortência me dar uma lista de compras, voltei correndo para fora. Meu tio já estava me esperando com a caminhonete ligada, entrei e me sentei no banco da frente, colocando o cinto de segurança.
— Pronto, campeão?
— Pronto, aqui a tia pediu pra te entregar.
Tio Dudu olhou para a lista de compras e suspirou, guardando no bolso. Ele acelerou e em minutos estávamos na estrada que levava até a parte mais urbana da cidade. O rádio tocava uma música sertaneja aleatória e eu apenas encarava o lado de fora, vendo o mato desaparecer aos poucos e a estrada ficar cimentada.
— Então, Paulinho, já sabe o que quer ser quando crescer?
— Tenho uma ideia, mas não sei se meus pais aprovariam.
— Já vi que não é engenharia e muito menos advocacia — Ele comentou, me olhando sorrindo.
— Não. Eu acho que quero ser cozinheiro quando eu crescer, ter meu próprio restaurante.
— É uma boa ideia, não há como negar que na família, principalmente por parte da sua mãe, todos cozinham bem — Disse ele, me incentivando.
— Mas ainda tem tempo, né tio Dudu?
— Claro, você ainda tem bastante tempo.
Conversamos sobre mais algumas banalidades, até que chegamos no mercado. Era bem grande, pessoas saiam e entravam, nem parecia que a cidade era pequena. O Sol já estava se pondo, dando tons alaranjados e violetas para o céu. Acompanhei meu tio para dentro do mercado, pegando um carrinho e enquanto ele empurrava, eu pegava as coisas.
— Ainda precisamos de carne, batata, cebola e alho — Disse ele, lendo a lista.
— Que carne que é?
— Músculo... Mas não precisamos disso, eu tenho de sobra aqui, não? — Ele flexionou os braços, me fazendo sorrir.
— Não sei, você acha? — Perguntei provocando.
— Cê já me viu sem camisa, moleque — Tio Dudu bagunçou meu cabelo.
Dei risada e chegamos no açougue do mercado. Vi meu tio pegando algumas outras coisas que não estavam na lista e colocando no carrinho, como amendoim e salgadinho.
— Próximo... Dudu, fazendo compra? — Perguntou o açougueiro, que era um homem de uns trinta e poucos anos, cabelos pretos, pele negra e olhos verdes. — Onde achou o moleque?
— É meu sobrinho, filho mais novo do Rodrigo.
— Ah, conheço seu pai, ele já arranjou muita encrenca por aqui quando éramos mais novos. Sempre ouvi as histórias que meus irmãos e primos contavam sobre a trindade arruaceira — Disse o homem, fazendo meu tio rir. — O que manda, patrãozinho?
— Ahn, dois quilos de músculo, por favor — Pedi envergonhado.
— É pra já, meu rei.
O homem saiu para cortar as carnes, enquanto eu encarei meu tio. Ele estava rindo, apoiado no carrinho e me encarando.
— O Celso é assim, ele é bem animado com os clientes — Ele disse.
— Meu pai era tão arruaceiro assim?
— Seu pai era nosso líder, levava a gente pras piores encrencas. Já fomos pegos invadindo terreno pra roubar fruta, matávamos aula pra ir nadar pelado no riacho que tinha perto da escola e muitas outras coisas. Qualquer dia a gente pode te levar lá, sabe nadar?
— Sei, mas minha mãe não ficaria contente de saber que fui nadar em riacho.
— Ela não precisa saber, a gente guarda segredo — Ele bagunçou meu cabelo.
— Aqui patrãozinho, dois quilos de músculo de muita boa qualidade.
— Se fosse mesmo teria tirado de mim — Disse tio Duda, nos fazendo rir.
— Te enxerga, seu canalha. Outro dia a gente se fala, foi um prazer conhecer o legado do Rodrigo.
— Cê age como se o Rodrigo fosse seu herói.
— Você não entenderia, Dudu.
Nos despedimos de Celso e demos continuidade na fila, que já parecia ansiosa para fazer seu pedidos. Meu tio e eu voltamos a comprar o restante das coisas. Ele pagou com o dinheiro e levamos as sacolas para a caminhonete. Tio Dudu me comprou salgadinho e amendoim, dizendo que eu podia voltar comendo um.
Quando saímos do mercado, já estava escuro e as compras foram no chão, sendo seguradas por mim. Conversávamos sobre mais algumas coisas que ele fazia junto com meu pai e tio Renato, quando de repente a caminhonete parou de funcionar.
— Não, sua lata velha, tinha dar pau justo agora? — Tio Dudu batia no carro como se fosse ajudar. Ele tentou ligar várias vezes, mas o carro simplesmente morreu. — Filho da puta.
— E agora, tio? — Perguntei encarando o lado de fora e vendo um monte de mato e árvore.
— Relaxa, vou ligar para o Renato, ele tem um guincho.
Enquanto tio Dudu falava no telefone eu encarava o lado de fora. O barulho do vento parecia uivar na noite, me deixando assustado por um tempo. Qualquer mato se mexendo já era o bastante para que eu imaginasse um bandido ou talvez um fantasma.
— ...valeu, Renato, a gente se vê aqui. Ele já tá vindo.
— Espero que seja logo — Murmurei, segurando mais firme no meu pacote de amendoim aberto.
— Ei, você tá comigo, não vou deixar nada acontecer com você — Tio Dudu acariciou meu rosto, seus olhos azuis encarando minha boca. — Paulinho, já beijou alguém antes?
Engoli em seco, encarando a boca dele, que parecia bastante convidativa. O rosto barbado era bonito, dando um charme que sempre me chamou atenção nos homens. Neguei com a cabeça e ele sorriu, parecia contente com alguma coisa. Seu polegar tocou meus lábios, os rodeando e por fim tentando entrar em minha boca.
Instintivamente eu deixei, chupando seu dedo e encarando os olhos predatórios dele. Minha respiração estava acelerada, meu pau se endurecia em meu shorts e daqui eu conseguia ver o shorts de futebol dele inchado também. O volume era bem maior que o meu e apesar de já ter visto paus pela internet, nunca tinha visto um ao vivo antes.
— Você é tão obediente, Paulinho — Sua voz saiu como um sussurro, enquanto sua outra mão segurou em seu pau, o marcando ainda mais. — Olha como você me deixa, seu putinho. Quer perder esse bv com o titio Eduardo?
Eu sabia que era errado. Esse era o marido de minha tia, um homem adulto de quarenta e dois anos e eu um adolescente de quatorze anos. Ele é um dos melhores amigos de meus pais e me viu nascer e crescer. A resposta certa era não, mas o que saiu de minha boca foi bem diferente.
— Por favor... Sim.
Tio Dudu abriu um sorriso enorme, tirando o polegar de minha boca e segurando minha nuca. Com a mão livre ele retirou o cinto de segurança e se aproximou. A respiração dele estava pesada, mas eu parecia que tinha corrido uma maratona de tão ofegante.
— Vou ir com calma, te ensinar aos poucos.
Concordei com a cabeça e finalmente ficou a centímetros de mim. Eu conseguia sentir seu hálito de menta em minhas narinas, seus olhos analisando cada reação minha. Foi quando nossas bocas finalmente se conectaram. Fechei meus olhos, sentindo o toque dos lábios de meu tio e uma explosão de sentimentos me acarretar.
Prazer, luxúria, medo e culpa. Ali estava eu, com meus quatorze anos e perdendo o bv com meu tio, marido de minha tia que sempre foi incrível comigo. Eu tive vontade de chorar, tive vontade de me afastar e sair correndo, mas como o completo canalha que eu me sentia, apenas me entreguei aquele sentimento de adrenalina por estar fazendo algo errado.
A língua de tio Dudu pediu por passagem, enquanto sua mão tocava meu queixo e o abaixava para que eu abrisse a boca. Eu não sou idiota, sabia que precisava tomar cuidado com o dente e como não sabia o que fazer, o deixei comandar tudo.
Senti aquela língua grande invadir minha boca, se encontrando com a minha própria. Foi instintivo esfregar minha língua na dele, criando uma dança interna que me fez gemer em sua boca e uma risada satisfeita surgir dele. Me sentindo corajoso, levei minha mão até a coxa dele, enquanto era beijado.
Mas eu não queria parar por ali. Precisava subir mais, tocar aquele instrumento que tanto me chama atenção quando vejo alguém de cueca ou sunga. Tio Dudu parecia saber minha intenção, pois moveu o quadril pra frente e me deu liberdade para fazer o que eu quisesse.
Tomando toda a coragem que habitava em mim, toquei o pau dele por cima do shorts. Tio Dudu gemeu, afastando um pouco sua boca da minha e cortando nosso beijo. Tirei minha mão, achando que tinha entendido errado, mas ele a segurou e a colocou de volta. Deixando que eu sentisse o contorno da rola.
— Não para, Paulinho.
Sua boca desceu para meu pescoço, enquanto minha mão apertava com firmeza seu pau. Eu conseguia sentir o quão grossa ela era e essa estava sendo a melhor das experiências. Tio Dudu continuava beijando meu pescoço e gemendo contra minha pele.
— Puta que pariu, que sensação gostosa do caralho.
— Eu tô fazendo certo? — Perguntei subindo e descendo com a mão.
— Tá mais do que certo — Ele gemeu, sua respiração acelerada. — Eu não achei que seria tão bom, tá superando minhas expectativas, sobrinho.
— Eu me sinto mal pela tia Hortência.
— Não pensa nela, Paulinho, se entregue a isso.
Abri meus olhos, estava prestes a pedir para chupá-lo, quando vejo um farol surgindo no horizonte.
— Tem alguém vindo — Tio Dudu se afastou e encarou a pista, soltando um longo suspiro.
— Deve ser o Renato, melhor a gente parar por aqui — Ele se aproximou e me deu mais um selinho, me fazendo um cafuné ao nos separar. — Não queremos que ele descubra isso, não é? — Neguei com a cabeça. — Isso, bom garoto. Acalma seu amigo aí e eu acalmo o meu.
— O quê? — Perguntei confuso e ele apontou para meu pau. — Ah, me desculpa.
— Já disse, não precisa pedir desculpa por ser homem, Paulinho. É normal ter ereção, principalmente quando estávamos fazendo aquilo.
Senti meu rosto corar e fechei os olhos, tentando pensar em coisas para me deixar mole. Felizmente já estávamos calmos quando o guincho do tio Renato parou ao nosso lado na pista.
— E a Rosa disse que foi um desperdício de dinheiro ter comprado esse guincho — Gritou tio Renato.
— Finalmente vai ser útil para algo, você deve estar radiante.
— Tô mais animado que criança no natal, se instalem no carro e eu prendo o guincho na caminhonete.
Enquanto tio Renato dava ré e parava com o carro a nossa frente. Tio Dudu e eu pegamos as compras e colocamos no carro dele, da mesma forma que estava antes, no chão do carro. Quando notei que não havia banco atrás, supus que eu iria me sentar no colo de tio Dudu. Meu coração disparou na hora.
Ao perceber o mesmo que eu, tio Dudu segurou em minha cintura e beijou meu pescoço quando tio Renato não estava vendo. Ele se sentou primeiro, me chamando para sentar em seu colo com batidinhas leves em sua perna. Engolindo em seco eu me aproximei e me sentei, sentindo seus braços se envolverem em minha cintura e me puxar para ficar na posição certa.
Seu pau não demorou para cutucar minha bunda, me fazendo respirar descompassado. Eu nunca tinha feito essas coisas antes e em um curto período de tempo eu já beijei, toquei um pau e agora estou sentado em um. Tudo isso com o outro cara sendo meu tio.
Tio Eduardo passou o cinto de segurança em volta de nós dois, me prendendo ainda mais contra seu corpo.
— Tá confortável, campeão? — Ele perguntou movendo o quadril e me fazendo tapar a boca. — Imagina quando estivermos na estrada de terra e eu poder fazer isso sem me preocupar.
— Estamos prontos — Tio Renato entrou, fechou a porta e ligou o guincho. — Que péssima hora para sua caçamba parar de funcionar.
— Tá na hora de aposentar minha companheira de longos anos.
— Deixa a Hortência saber disso — Brincou, tio Renato.
— Não tem problema, já tenho um substituto — Tio Dudu sussurrou em minha orelha, me fazendo arrepiar. Meu pai mata ele se descobrir isso.
Seguimos a viagem de carro, tio Renato comentava que assim que falou sobre o nosso problema lá em casa, as mulheres ficaram desesperadas. Minha avó começou a rezar e minhas tias tentavam acalmá-la. Meu pai queria vir junto, mas como não caberia mais gente no guincho, ele teve que ficar.
Eu fiquei em silêncio, apenas sentindo a rola cutucar minha bunda. O pau do tio Dudu pulsava, como se fosse um lembrete do que eu poderia ter se eu não pensasse demais e apenas me entregasse ao desejo. Quando entramos a estrada de terra, ele realmente passou a mover mais o quadril. Eu tentava me manter firme, mas já estava quase desistindo.
Deitei sobre o peitoral dele, me recostando em seu corpo e apenas deixando que ele aproveitasse de mim. Passei o resto da viagem sentindo suas investidas contra meu corpo. Nem preciso dizer que meu pau estava duro como rocha.
Quando chegamos na casa de vovó, fui recebido por minha mãe, que me abraçava e beijava, dizendo que havia ficado preocupada.
— Mãe, não é como se eu tivesse corrido risco de vida — Disse tentando me afastar de seus beijos na minha bochecha.
— Não consigo evitar, você é meu bebê, filho.
Desisti de tentar afastá-la e meu pai apenas bagunçou meu cabelo, dizendo que também tinha ficado preocupado. Eu só respondi que o tio Dudu estava comigo, então não havia ficado entediado e muito menos com medo.
Assim que entrei na casa, encarei meu tio no sofá, ele sorriu para mim e eu, envergonhado do que fizemos, ignorei e fiquei na cozinha o restante da noite. Quando ele e tia Hortência estavam indo embora, apenas disse um tchau rápido para ele e foquei em me despedir de tio Renato e tia Rosa.
Eu preciso pensar muito nisso que aconteceu e acho que eu tenho minha resposta. Aquilo que aconteceu na caminhonete nunca mais voltará a se repetir.
Comentários (7)
Luiz: Cade a Continuação?
Responder↴ • uid:3v6otnnr6iclLuiz: O conto foi perfeito!!! agora pensa o que seu pai e seus tios aprontavam e aprontam ate agora, prepara o cuzinho pois alem de Tio Eduardo acho que tio Renato ja te saou e vai te comer tambem vc ja deve ta imaginando que o açogueiro tem um pasado com seu pai acho que antes das ferias terminar vc vai viver muitas emoçoes sexuais acho que ate seu pai vai participar. Adorei quando seus tio chegaram do trabalho suados que delicia sentir o cheiro de dois machos suados, eu adoro
Responder↴ • uid:3v6otnnr6iclKkk: Amei o contoo, quero a continuação 😍😍
Responder↴ • uid:1cs5sriyfp6n9Capxv: Pode continuar !!! Ficou muito bom
Responder↴ • uid:1cn8nachpugw1GORDINHOCUROSA: ADOREI
Responder↴ • uid:1e5oqymsdgbc6Nelson: Que delícia. Que experiência maravilhosa. Adoraria ter tido essa sorte. Deu até inveja. Show conte mais parece que vc tem muito a contar.
Responder↴ • uid:gy0iyu85l6xk@zl_sp_40: Tesão de história...Fiquei de Rola Dura!
Responder↴ • uid:1ux8prrz7