Comendo o emerson, meu antigo inimigo - cap.02
Já estávamos almoçamos quando rolou essa conversa.
-Totó antes de mais nada eu queria me desculpar com você.
-Não entendi, pelo quê?
-Por tudo que te fiz há amos atrás, sempre te tratava mal, te batia e judiava de você.
-Tudo bem cara, já passou, não importa mais. Além do que sua irmã sempre me acolhia e eu gostava disso. E também foi a partir daí que amadureci e comecei a correr atrás das coisas, fiz aulas de defesa pessoal e depois entrei pro caratê.
-He, he, você amava minha irmã, né?
-Rsss, acho que sim, foi meu primeiro amor.
-Rsss… mas é sério cara, eu era um babaca, depois daquilo eu aprendi na marra e sofri muito, também.
-Como assim?
-No ensino fundamental eu me sentia o bichão, tratava os outros, principalmente os mais pequeno, igual como fazia com você. Mas daí fui pro ensino médio e tudo mudou… lá tinha um cara repetente do terceiro ano, já era de maior, que ficou sabendo que eu era o bam-bam-bam do fundamental. Então ele não perdeu tempo e no primeiro dia já me intimou, discretamente me passou uma rasteira e me derrubou, só pra mostrar que ele mandava no pedaço. Conforme os dias foram passando as coisas só pioraram, levava empurrões, era imprensado na parede e logo se transformaram em abusos, por eu não ter músculos e ser mais fraco, ele começou a me tratar como mulherzinha, fazia cuecão, passava a mão na minha bunda, me encochava, tudo na frente dos outros.
-Puxa que situação chata, mas e os seus amigos ninguém te ajudou.
-Que nada os meus ¨amigos¨ (fez o sinal de aspas com os dedos) sumiram todos, nessa hora você percebe que ninguém é seu amigo de verdade.
-E o povo da escola: professores, pedagoga, diretor.
-Todos faziam vista grossa, o cara era filho de um marginal perigoso, então ninguém quis se envolver.
-Puta sacanagem isso.
-Se é, o pai dele foi morto no começo desse mês, alguns dizem que foi por acerto de conta, outros falaram em queima de arquivo.
-Puxa. Mas esse rapaz ficou esses três anos na escola, pegando no seu pé?
-Ficou, como te falei o cara é um encrenqueiro, nem estudava e nem levava material escolar. Só carregava uma mochila, pouco tempo depois fiquei sabendo que ele carregava drogas nela e revendia na escola a mando do pai. Nos dois primeiros anos sofri na mão dele, mas o pior foi no terceiro que cai na classe dele, sem contar que o povo que eu judiava no fundamental foram entrando na escola e logo se bandeavam pro lado dele pra se vingar de mim.
-Cara que barra pesada, mas eles te batiam?
-Não eram mais empurrões, mas me humilhavam toda hora, me chamavam de bicha e ficavam passando as mãos em mim. Até tentei fazer musculação e entrei pro time de vôlei da cidade, mas não deu resultado, acho que é genético. Fiz academia por um ano depois parei, no vôlei continuo indo porque gostei do esporte. Tentei também tomar hormônio, mas meu corpo rejeitou e tive que parar.
Eu vendo que o clima ficou pesado e o Emerson ficando meio deprê, tentei mudar de assunto.
-Que isso cara, não liga pra isso não, você é um cara muito bonito, deve ter várias minas afim de você.
Notei que ele ficou um pouco envergonhado, depois disse.
-Bom… até que tinha mesmo, mas eu não dava muita bola pra elas, pois eu tinha namorada.
-É mesmo?! Legal, cara. E cadê ela?
-O pai dela trabalha em uma empresa grande e a uns dois meses atrás, foi transferido pra outra cidade, a minha namorada e a mãe dela ficaram na cidade, mas só até ela terminar o ensino médio, estudávamos na mesma sala, e como esse ano a gente se formou, ela e a mãe foram morar com o pai.
-Ih caramba, mas vocês se falam ainda, né?
-Sim, mas namoro a distância é foda, não tem nem um mês que ela se foi e já estamos meio que em crise, mas diga lá, e você tem namorada?
-Eu… bem… namorada não, só umas ficantes, mas nada sério.
-E você é virgem ou já transou.
-Ainda sou virgem, o máximo que consegui foram umas punhetas e boquetes.
-Já é alguma coisa né?
-Pois é, mas e você e sua namorada, já transaram?
-Eu e ela…
Nesse momento o celular dele toca, ele atende e coloca no viva-voz, era seu pai preguntando se a gente tinha almoçado, Emerson diz que sim, então seu pai quis saber se mais tarde, eu iria pra casa da minha avó ou iria também ao treino de vôlei. Como estava no viva-voz, eu mesmo respondi dizendo que iria ver o treino, notei que quando falei isso o Emerson ficou feliz, e o pai dele encerrou a ligação, dizendo pra gente ir no ¨Mama Mia¨ (era uma pizzaria) depois do vôlei.
Depois disso o assunto ficou no vôlei, Emerson me disse que o time dele estava participando de um campeonato, estavam disputando uma pré-seletiva regional, era uma disputa de melhor de três jogos contra o mesmo time e quem ganhasse duas avançava pra fase regional, o placar estava 1x0 contra e o próximo jogo seria em uma semana.
Terminamos de comer. Lavamos o que sujamos, voltamos pro quarto e continuamos a jogar até dar o horário dele ir pro treino.
Mais uma vez ele se trocou na minha frente, pra pôr o uniforme do time e mais uma vez fiquei encantado e excitado olhando seu corpo, principalmente a sua bundinha. Emerson pegou uma mochila e pôs uma roupa dentro, disse que era para se trocar depois do treino e ir na pizzaria, e entregou a mochila pra eu por na minha costa, pois iriamos de Bis.
Ele montou na moto e eu fui na garupa, com as trepidações do asfalto, os buracos e as lombadas, meu corpo foi escorregando pra frente colando no Emerson e o inevitável aconteceu, meu pau ficou duro roçando em sua bunda, com certeza ele percebeu, mas não falou nada. Quando chegamos no ginásio e descemos da moto notei que ele deu uma olhadinha pro volume que fazia no minha bermuda, deu uma corada no rosto, disfarçou e entramos pra dentro.
Dentro do ginásio fiquei sabendo que seria um jogo treino, de reservas contra titulares, Emerson era reserva e no lado dele estava faltando um jogador pra chegar. Em quanto isso entre um e outro aquecimento, Emerson vinha conversar comigo.
Até que o celular do treinador toca era o cara que faltava avisando que não viria ao treino pro problemas particulares. O treinador coçou a cabeça e para não cancelarmo jogo treino se virou pra mim e me perguntou se eu sabia jogar, respondi que na escola de vez em quando jogava nas aulas de educação física, então ele me pediu pra jogar, senão teria que cancelar o jogo.
Como não estava fazendo nada e não tinha muita gente no ginásio aceitei jogar, o treinador me deu uma camiseta do time, que coloquei ali mesmo, fiz um breve aquecimento e fui pro jogo.
Não demorou muito e já estávamos perdendo de 4x0, cheguei perto do Emerson que era levantador e pedir pra me passar a bola e se pudesse que mandasse um pouquinho mais alto e um pouco mais rápido e assim ele fez. Dei uma cortada e marcamos nosso primeiro ponto, na comemoração, aproveitei o momento pra tirar uma casquinha e dei um tapa na bunda dele.
A partir daí os pontos vieram, fiz muitos pontos e sempre na comemoração dava um tapa na sua raba. Emerson também fez, sempre que eu falava, ele mandava uma bola de segunda e marcava, com a confiança ele fez alguns pontos de saque e em todos os pontos que fazia, corria na minha direção e pulava me abraçando, e é claro, que nesses momentos, eu não dava só um, mas vários tapas na sua bunda. Não sabia se ele ou os outros estavam percebendo isso, mas nem me importei, afinal era uma comemoração bem comum no vôlei.
No final ganhamos por 25x21, depois fiquei sabendo que era a primeira vez que isso acontecia, sempre os reservas perdiam de lavada. Com exceção de mim e Emerson, todos tinham ido embora, nós íamos tomar uma ducha no vestiário e trocar de roupas. Ficamos de entregar o uniforme, que usei, e a chave do ginásio na casa do treinador que ficava perto da pizzaria.
Chegando no vestiário, tiramos as roupas e fomos pros chuveiros. Reparei que Emerson olhava discretamente para meu pau, que estava meia bomba. Eu esfregava meu corpo com as mãos, pra tirar o suor e depois segurei meu pau, fingindo limpar, fazia uma leve punheta, minha pica foi endurecendo e ganhando tamanho, até ficar duraço.
Quando isso aconteceu, Emerson olhou admirado, dizendo que apesar de eu ser 3 anos mais novo, tinha um pau bem maior que o dele. Falei que não nem era tanto assim não. Ele discordou falando que o meu era quase o dobro. Então sem pensar fui na sua direção e encostei meu pau no dele para compararmos, nisso seu pau também endureceu e cresceu, vimos que o meu realmente era maior, mas não chegava a ser o dobro, só maior.
Não sei o porquê, talvez por instinto, só sei que segurei na sua cintura e comecei esfregar meu pau no dele, ele sem reação e sem dizer nada, deixou que eu continuasse.
Emerson abraçou meu pescoço, escorando seu queixo no meu ombro, sua respiração começou a acelerar. Aos poucos fomos soltando tímidos gemidos, o que acabou aumentando meu tesão, minhas mãos da cintura, foram parar na bunda dele, e comecei a alisar e apertar suas nádegas.
Ele ficou mais ofegante e dava gemidos mais manhosos, com isso criei mais coragem, e com uma mão puxei uma das banda de sua bunda e com a outra deslizei pelo seu rego até chegar no seu cusinho, onde enfiei meu dedo e comecei um vai e vem, tudo isso acontecendo, enquanto ainda continuava com a esfregação dos nossos paus.
Alguns minutos depois senti minha barriga esquentar, então percebi que Emerson havia gozado, melecando meu corpo. Ele, assustado, se desprendeu do meu pescoço e tentou sair. Mas eu fui ligeiro e voltei a segurá-lo na sua cintura, com firmeza, puxando-o de volta e comecei a esfregação de novo, afinal, eu também queria gozar. O que não demorou muito pra acontecer.
Emerson estava cabisbaixo, com a cabeça encostado no meu peito, talvez um pouco envergonhado. E quando eu gozei os três primeiros jatos atingiram seu rosto em cheio e os outros atingiram nossos corpos. Terminei de gozar e sem dizer nada voltei pro outro chuveiro.
Eu estava me lavando quando finalmente a ficha caiu, olhei pra ele, que estava se limpando, e disse.
-Cara me desculpa, não sei o que deu em mim.
-Tudo bem, eu…
-Não, é sério, ainda hoje de manhã, você estava falando que sofria abusos e sentia muito mal por causa disso. E eu acabei abusando de você.
-Não cara, isso foi diferente, aqueles caras faziam pra me humilhar e sei que, o que aconteceu agora foi pelo calor do momento e eu também poderia ter impedido, ou, pelo menos, pedido para você parar, mas não o fiz.
-Sério, mesmo?
-Sim.
Voltamos a ficar em silêncio e terminamos nosso banho. Estávamos nos vestindo, quando Emerson voltou a falar.
-Aquilo que a gente fez… será que somos gays?
-Acho que não, só aconteceu. Sei que você é homem, mas não sinto atração por homens, se a gente fosse gay, também estaríamos de olho nos outros caras.
-É mesmo, também acho. Bom, então vamos no arrumar logo, que nossos pais já devem estar nos esperando, lá no Mama Mia.
Nos vestimos e fomos. No caminho paramos na casa do treinador, pra deixarmos a chave e o uniforme, deixamos com o filho dele, pois nessa hora ele estava jantando.
Chegamos na pizzaria, nossos pais já estavam lá, escolhemos os sabores das pizzas e quando elas chegaram começamos a comer. Enquanto estávamos comendo o celular do Emerson toca, era uma mensagem do treinador, dizendo que precisava conversar urgente com ele.
Emerson ficou branco na hora, não entendi o motivo. Ele respondeu mandando outra mensagem pro treinador, dizendo que estava acabando de comer e logo iria até sua casa.
Terminamos de comer e Emerson avisou sua mãe que iria um pouco na casa do treinador pra saber o que ele queria, se levantou e me chamou pra ir junto, resolvi acompanhá-lo, fomos a pé mesmo, pois era bem pertinho.
Durante o caminho ele me explicou o motivo de sua aflição, estava preocupado achando que alguém poderia ter visto o que a gente fez no vestiário. Entendi a situação então eu disse que se esse fosse o caso, pra não se preocupar que eu assumiria a culpa, inventando que tinha agarrado ele a força.
Chegando lá o treinador estava sentado em uma cadeira de área nos esperando, assim que os viu, se levantou, abriu um sorriso, veio em nossa direção, falando diretamente comigo.
-Que bom que você veio junto, é sobre você mesmo que eu queria falar, como é mesmo seu nome, meu rapaz?
-É Tomas Tobias, mas pode me chamar de Totó.
-Em qual escola você está estudando?
-Eu estudo em outra cidade, só estou passando as férias aqui, visitando minha avó.
-Ah entendi… volta quando?
-Vou ficar as férias inteira, então ficarei quase 2 meses aqui.
-Qual a sua idade?
-Tenho 13 anos.
-Seus pais também ficarão na cidade.
-Não só veio eu e meu pai, mas ele volta ainda hoje e vem me buscar quando as férias acabarem.
-Desculpa estar te enchendo de perguntas, mas é que eu queria te fazer um convite.
-Convite? De que?
-Gostei muito de te ver jogar e se você concordar, gostaria que você fizesse parte do nosso time.
-Mas eu nem moro aqui.
-É só durante esses dias em que você estiver aqui. É que nosso time está tentando entrar no campeonato, mas precisamos passar da fase seletiva.
-Estou sabendo o Emerson me contou.
-Pois então você sabe que perdemos o primeiro jogo e precisamos vencer os outros dois de qualquer jeito e com você no time ajudaria muito nossa equipe.
-Mas não tem problema eu ser de outra cidade?
-Não, e além do mais nessa fase os organizadores não são muitos rígidos no quesito de participantes. Mas se você concordar em jogar, pela sua idade, terá que ter a permissão de seu pai por escrito e também a permissão pra viagem da segunda partida em outra cidade. O que você me diz?
Olhei pro Emerson, que estava me olhando com seus olhos brilhando esperando minha resposta, não pensei duas vezes e falei:
-Eu aceito.
-Muito obrigado, por aceitar, você nos ajudará muito nesses dois jogos. Espere aqui que eu vou pegar as permissões pro seu pai assinar.
Assim que ele entrou na casa, Emerson deu um pulo me abraçando, quase caímos. Aproveitei o momento e apertei sua bunda com as duas mãos, ele não falou nada, mas logo nos separamos, pois escutamos o treinador voltar, peguei os papéis e voltamos a pizzaria.
No caminho Emerson não parou de falar um minuto, estava todo sorridente.
Na pizzaria contei ao meu pai o que tinha ocorrido. Ele ficou feliz e todo orgulhoso, pegou as autorizações e assinou. Nos despedimos do pessoal e fomos embora. Chegando na casa da minha avó, meu pai ainda ficou um pouco conversando com ela e depois voltou pra nossa cidade, no começo achei que minhas férias iam ser chata, mas logo no primeiro dia, já tive fortes emoções e os outros dias prometem ser ainda melhores.
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