As aventuras de Kit - Segundo interlúdio
Uma breve pausa para revisitar o passado de um personagem misterioso.
Há vários anos atrás, em uma vila pequena de interior, morava um homem solitário em uma casebre de madeira. O homem em questão era um artífice, um artesão capaz de criar objetos e engenhocas mágicas com o auxílio de suas ferramentas especiais. Não só isso, mas esse artesão em específico era singular, extremamente habilidoso em seu ofício, pois o homem vinha de uma família de artifícies, onde as técnicas que lhe foram ensinadas foram desenvolvidas por várias gerações passadas. Desde muito novo aprendeu com o seu pai o caminho da profissão, o homem tinha um gosto especial pela arte da criação. Ele estava sempre pensando em seus projetos, muitas vezes trancado em sua oficina, desenvolvendo novas engenharias. Dessa forma, dedicou grande parte de sua infância, adolescência e vida adulta para o estudo e desenvolvimento de sua arte. Como efeito colateral, o artesão não tinha muitas habilidades sociais nem muito charme com as mulheres, chegando na vida adulta sem ter uma esposa, apesar de ser considerado um homem bonito. O artesão tinha pele clara, cabelos castanhos ondulados e grossos, um belo par de olhos verdes e um respeitável bigode. Seu físico também era digno de nota, apesar de não ser muito propenso a exercícios, o homem frequentemente precisava cortar lenha e carregar objetos pesados para os seus projetos, o que lhe rendeu braços fortes e um peitoral largo. Embora estivesse na idade onde os fios de cabelo branco já começavam a chamar atenção, o artesão não estava incomodado por ainda estar solteiro, pois este tinha a convicção que o trabalho era a coisa mais importante em sua vida.
Contudo, quando seu pai se foi, o homem passou alguns anos isolado em seu casebre de madeira afastado da cidade, no refúgio da sua oficina, e a solidão finalmente o alcançou. O homem pensou consigo que seria bom ter um filho para lhe ajudar em seus ofícios, agora que seu corpo já reclamava quando passava muito tempo na mesma posição, e, principalmente, ter alguém para passar as técnicas minuciosas de sua profissão adiante. Ele queria ter um aprendiz, para que pudesse passar todo o legado da sua família. É claro que uma mão a mais também seria bem-vinda na oficina. Porém, como o homem não tinha nenhum jeito nem paciência para os jogos sociais que envolvem a reprodução humana. Então ele resolveu que iria ele mesmo criar o seu aprendiz!
O homem passou mais de um ano trancado em seu ateliê, completamente imerso no seu projeto. Ele esculpiu da madeira preciosa de carvalho branco um menino, que se tornaria o seu filho e o seu aprendiz. O homem criou um perfeito corpo de madeira de um garoto de 8 ou 9 anos, com uma precisão de detalhes incrível. Ele esculpiu cada membro, cada curva, cada junta e articulação, se demorando especialmente nos pés, pois aquela parte do corpo em específico despertava um fascínio inexplicável no homem. Por fim, surgiu uma réplica exata de um garoto! O homem ponderou se deveria ou não acrescentar um pênis no boneco, a final, era apenas um manequim e não havia nenhuma utilidade prática que justificasse acrescentar um membro masculino ali. Contudo, para deixá-lo mais realista, o seu criador resolveu esculpir um delicado pintinho de 5 ou 6 centímetros, semelhante aos das estátuas e pinturas, apenas para criar a ideia de volume nas roupas. O homem costurou vestes e pintou todo o boneco com tintas enfeitiçadas, o que deu uma riqueza de detalhes imensurável para o manequim. O resultado era um boneco de madeira idêntico a um garoto em sua idade jovem, com cabelos castanho-claros em cachos angelicais, bochechas rosadas, olhos azuis brilhantes e sorriso mais doce e meigo que se possa imaginar. Como toque final, o artesão usou suas ferramentas especiais para imbuir magia no boneco, tornando-o um ser animado.
Em um passe de mágica, o boneco ganhou vida, piscando os olhos e mexendo seus braços e pernas. O artesão olhou para o fruto do seu trabalho com orgulho. Ele mesmo estava impressionado com o resultado do seu projeto, e mais impressionado ficou quando tocou no braço do boneco e descobriu que, ao invés da rigidez e frieza da madeira, ele tinha a maciez e calor da pele humana. Era uma obra-prima! Talvez fosse por causa das propriedades mágicas da madeira de carvalho branco, das tintas especiais ou do trabalho árduo do artesão, mas o fato é que o boneco havia se transformado quase que em um menino de verdade! O seu próprio criador não sabia dizer se era um boneco ou um garoto.
- O-onde estou? - perguntou a criatura, com a voz aguda e infantil de um menino.
- Você está em casa. - respondeu o artesão, pegando um martelinho de ouro e batendo levemente no joelho de sua criação.
A criatura levantou a perna, uma reação involuntária muito humana, mas fez um som oco quando o martelinho tocou sua pele. O homem ainda não tinha certeza se era um menino ou manequim.
- Quem é você? - perguntou novamente o garoto, olhando curioso para tudo à sua volta.
- Eu sou seu criador. Me chamo Gemeto. - respondeu o homem. - Mas você pode me chamar de pai.
- Tá bem, pai. - disse o boneco, testando a palavra em sua boca. - E como eu me chamo?
O homem olhou para sua criação, maravilhado com a sua própria arte, e respondeu carinhosamente.
- Seu nome é... Piróquio. - decidiu o artífice.
A partir daquele dia, o homem solitário passou a ensinar todas as suas técnicas de criação para o garoto-boneco, a fim de ter um novo ajudante. Piróquio aprendia rápido, mas não era muito mais inteligente do que um menino da sua (aparente) idade. Ademais, a criação de Gemeto parecia muito mais interessada em descobrir sobre o mundo ou ouvir as histórias que o homem contava para ele antes de dormir do que em aprender sobre o trabalho do pai. Enquanto isso, o homem também descobria mais coisas sobre aquela forma de vida singular. O garoto não precisava comer, tomar banho ou ir ao banheiro, mas precisava respirar e descansar. Sua pele era macia e surpreendentemente resistente à arranhões e machucados, mas era altamente inflamável e criava cogumelos caso tomasse chuva. O garoto-boneco tinha uma personalidade própria. Ao contrário do seu criador, que era mais calmo e solitário, Piróquio era energético, curioso, tagarela e aventureiro. Ele gostava de testar limites e adorava fazer infinitas perguntas. "Por quê o céu é azul?" "Por quê a chuva cai?" "Por quê as árvores não andam?". Embora fosse um homem paciente, até Gemeto tinha seus limites.
Um dia, o homem estava na oficina, trabalhando em sua próxima criação, enquanto Piróquio brincava no andar de baixo durante o seu intervalo. Um barulho quebrou a concentração do homem em seu projeto e ele resolveu descer as escadas para ver o que tinha acontecido. No andar de baixo, encontrou o garoto com uma bola vermelha embaixo do braço e um vaso de plantas quebrado no chão, espalhando terra por toda a sala.
- Piróquio, eu já falei para não jogar bola dentro de casa! - suspirou o homem, recolhendo os cacos de barro do chão.
- Mas não fui eu, papai. É que entrou um gato aqui em casa e... - disse o menino, parando no meio da frase e fazendo uma careta quando sentiu algo estranho.
- O que foi? Sua junta está emperrando de novo? - perguntou o homem, preocupado. - Eu vou passar um pouco de graxa.
- N-não, não é isso... - respondeu Piróquio. - Não precisa se preocupar, já passou.
- Ótimo. - assentiu o artesão. - Então, voltando ao gato desconhecido que entrou aqui em casa, com todas as portas e janelas fechadas...
- Pois é! Ele entrou aqui em casa e começou a correr pra lá e pra cá e... - mentiu o garoto, mas novamente parou de falar quando uma sensação estranha tomou conta dele.
O seu pai não deixou de notar que havia algo de errado.
- Piróquio, você está me deixando preocupado. O que foi? - quis saber o homem.
- N-não é nada. Só senti algo estranho... - respondeu o menino.
O seu criador foi até ele, preocupado que ele pudesse estar com cupim ou algo parecido. Contudo, ao se aproximar para analisar o garoto, o homem notou que havia um pequeno volume dentro de sua bermuda.
- Filho, você escondeu alguma coisa aí dentro? - quis saber o artesão.
- N-não. - respondeu o menino. - Como eu ia falando, o gato...
Dessa vez, o homem notou que o volume de sua bermuda ficou ligeiramente maior.
- Filho - interrompeu o homem. - Tira a bermuda.
- Mas papai... - começou o garoto.
- Agora. - enfatizou o artesão.
Dessa forma, o garoto-boneco tirou sua bermuda verde de algodão, ficando apenas com uma cueca de algodão-cru. Com uma peça de roupa a menos, o artesão notou que havia um volume ali. Que estranho...
- Tira a cueca também. - mandou o homem.
- Pai, - o garoto novamente interpôs. - O senhor disse que eu deveria sempre andar com roupas... Porquê eu tenho que tirar agora? Eu nunca vi o senhor sem as suas...
- Mas agora eu estou mandando tirar. - falou Gemeto, quase perdendo a paciência novamente. - Quero ver uma coisa.
- Mas papai, porquê... - o garoto já começava a próxima série de perguntas.
Foi quando o homem perdeu a paciência e puxou de uma vez a cuequinha do menino. Para sua surpresa, não se tratava de nada que ele havia escondido dentro das calças, mas sim do seu pintinho, que pulou para fora.
- P-papai! - o garoto se alarmou, colocando as mãozinhas em cima do seu membro para cobrí-lo.
- Espere aí! - mandou o homem, se agachando na frente do garoto. - Tire as mãos da frente para que eu possa vê-lo!
- M-mas eu tenho vergonha... - explicou o garoto, ficando com o rosto completamente corado. - O senhor nunca me pediu isso antes!
- Mas agora estou mandando. - rebateu o artesão. - Além do mais, vergonha de que? Fui eu quem construí cada parte do seu corpo. Inclusive essa coisinha que você está escondendo agora. Você só tem pinto porque eu quis que tivesse.
- Eu s-sei, mas... - Piróquio tentava argumentar.
- Nada de mais. Vamos, me mostre. - ordenou o homem.
Obedecendo ao seu pai, Piróquio tirou as mãozinhas da frente, revelando um pinto de 7 ou 8 centímetros e, para a surpresa do homem, durinho. Era a primeira vez que aquele pequeno membro ficava enrijecido. O artesão nem sabia que aquilo era possível! Além do mais, ele estava maior do que Gemeto se lembrava, e o homem se lembrava muito bem, pois foi ele quem criou cada centímetro daquele corpo. Não se parecia em nada com a bilolinha encolhida que ele havia esculpido apenas para não ficar um buraco no meio das pernas do boneco. O homem colocou a mão naquele pequenino membro para investigar qual poderia ser a possível causa daquilo. Era óbvio que garotos ficavam de pau duro, o homem sabia muito bem disso, pois também possuía um. Contudo, Piróquio ainda era um boneco que não precisava nem ir ao banheiro! Qual o propósito daquilo?
- P-papai!... - falou o boneco, alarmado. - Não coloca a mão n-nele assim... E-eu sinto um negócio estranho...
- Eu sei, só estou tentando entender o que isso significa. - explicou Gemeto, mexendo pra lá e pra cá. - Considere isso um exame.
- T-tá... - aceitou o garoto.
O homem começou a tocar naquele pauzinho, testando a firmeza, resistência, flexibilidade. Ele conseguia sentir a maciez e o calor nos seus dedos, com um piruzinho de verdade. O boneco também parecia ser especialmente sensível naquela região, fazendo caretas e gemendo como um garoto faria se estivesse passando por aquele tipo de exame. O artesão resolveu forçar a pele que cobria a cabecinha para baixo, revelando uma glande rosa e até um pouco molhada. Era como a rola de um garotinho normal. Entretanto, Gemeto não havia adicionado nenhum daqueles detalhes em sua criação! Como aquilo podia ter acontecido?
- Nhmm... Aí! - gemeu o garoto, mordendo o lábio quando teve sua cabecinha exposta pelo seu pai durante o exame.
- Ele já ficou assim antes? - perguntou seu criador, curioso com a causa daquilo.
- Assim como? - o garoto perguntou, inocente, olhando pra baixo e ficando surpreso.
- Desse jeito, durinho. - explicou o homem.
O garoto balançou com a cabeça em negação, ainda constrangido.
- Que estranho. - comentou Gemeto. - Vou pegar minha chave de fenda...
Mesmo se fosse uma ereção normal, que ocorre com todos os garotos nessa idade, o momento em que aquilo ocorreu ainda era estranho, pois não havia nenhum motivo aparente que poderia ter provocado uma reação do tipo no menino. O homem de bigode coçou a cabeça tentando entender o que poderia ter provocado aquilo. Ele estava falando de um gato imaginário e de repente...
- Filho, me conte mais sobre esse gato. - pediu o homem.
- Foi ele quem quebrou o vaso! - o garoto mentiu.
Para a surpresa dos dois, no momento em que o menino contou sua mentira, seu pauzinho voltou a crescer mais alguns centímetros. Em um instante, ele cresceu até uns 11 centímetros, ficando do tamanho de uma vareta. Foi assustador para o artesão ver aquilo, pois ele sabia como um membro normal funcionava. Ainda assim, não pode deixar de ficar empolgado com sua descoberta.
- Ahá! - exclamou o artífice, satisfeito por comprovar sua teoria. - Que cor era o gato?
- Preto. - mentiu o menino.
Novamente, seu pinto cresceu, alcançando os 15 centímetros.
- Quanto é 4 dividido por 2? - perguntou o seu pai, que ainda não havia ensinado o garoto a dividir.
- Seis! - respondeu o menino com convicção.
Seu pau cresceu novamente, até uns 22 centímetros. Dessa vez, já tinha ultrapassado até o tamanho do pau do seu próprio criador! Era muito estranho ver uma rola de um homem adulto no corpo de uma criança, parecia não natural. A medida que ela crescia, ia até adquirindo novos detalhes, como veias saltando ou pentelhos negros. Suas bolas também cresciam. Se antes eram do tamanho de bolinhas de gude, agora já estavam do tamanho de ovos de galinha. O próprio garoto estava impressionado com aquilo e com o crescimento descomunal do seu órgão. Já o homem estava tão aterrorizado quando fascinado pela sua descoberta. Que tipo de efeito colateral era aquele? Até onde ele conseguiria crescer?
O seu pai foi fazendo mais e mais perguntas, induzindo ele a mentir ou a responder algo de que ele não teria como saber a resposta. E, assustadoramente, o seu membro não parava de crescer! 40 centímetros... 50 centímetros... Quanto mais o garoto mentia, mais o seu pau crescia. Quando chegou em um metro e seus bagos atingiram o tamanho de bolas de boliche, o garoto não aguentou com o peso da própria jeba e caiu de joelhos no chão.
- Fascinante! - disse o homem, impressionando, olhando para aquela rola descomunal e disforme. Ele sabia que se continuasse perguntando, aquele membro continuaria a crescer. - O formato ainda é humano, mas o tamanho... É maior que um cavalo! Preciso anotar isso e fazer mais testes...
- Papai. - chamou o menino, com o rosto enchendo de lágrimas. Era quase uma cena de terror ver um jovem garoto com uma vara tão anormal para sua idade. Para qualquer ser humano, na verdade. - Papai, meu piu piu tá doendo...
- Ah, sim... - disse Gemeto, se tocando pela primeira vez que o garoto ainda mantinha toda a sensibilidade daquele membro. - É claro. Vamos fazer ele voltar ao tamanho normal. Eu vou te fazer uma pergunta e quero que você responda com a verdade, está bem? - falou o artesão. - Quem é seu pai?
- Você, papai. - disse o garoto, mas seu membro não diminuiu nenhum centímetro.
O menino mal tinha forças para ficar em pé, mas ainda assim, o seu cacete pulsava e se contorcia para cima, como uma cobra.
- Que cor é sua cueca? - perguntou novamente o homem.
- Branca. - respondeu o menino, dizendo a verdade.
Gemeto se assustou a descobrir que não seria tão fácil fazê-lo voltar ao tamanho original. Provavelmente ele teria que serrá-lo, arrancá-lo e substituí-lo por outro de um tamanho comum. Mas, visto que o menino ainda mantinha a sensibilidade, isso provavelmente seria bem doloroso para ele.
- E agora, papai? - perguntou o garoto com a voz chorosa. - Eu vou ficar assim pra sempre?
- É claro que não... Eu vou fazê-lo voltar ao normal. - falou o homem, tentando pensar em algo antes de recorrer a uma alternativa tão drástica. - Já sei. Fica parado, o papai vai tentar uma coisa.
O homem se levantou e foi até sua oficina, deixando o menino se debulhando em lágrimas. Depois de um tempo, ele voltou de lá com um pano e uma garrafa de óleo para motor. Ele abriu a garrafa e derramou o óleo pelo comprimento daquela enorme jeba.
- Papai, o que você está fazendo? - perguntou o garoto, curioso.
- Fica paradinho. - ordenou o artesão. - Nós vamos tentar resolver isso da maneira tradicional.
Após ter lambuzado aquele pau de óleo, o homem o segurou com as duas mãos. Ele era pesado! Era como tentar segurar uma árvore pequena sozinho. Não era impossível, mas definitivamente exigia muita força. Ele colocou as duas mãos perto da cabeça da rola, puxando a pele para baixo. Era loucura pensar que mesmo que o artesão fosse um homem grande, só a glande daquele membro fazia suas mãos parecerem pequenas. A cabeça vermelha parecia um grande pêssego maduro. O homem começou a deslizar as mãos para frente e para trás, numa punheta lenta e trabalhosa (e, sim, ele precisou usar as duas!). Era estranho, como deslizar as mãos por um cano de ferro ou taco de beisebol, só que quente e que se movia sozinho.
- Hmmm! Nhmm...! - gemia o garotinho. - Papai... Não toca nele assim...! Aí... Aí...
- Fica calmo, filhinho. Deixa que o papai resolve. - o homem tentou tranquilizá-lo.
- Papai... Nghmm! O que aconteceu...? Porque o meu piu piu está assim? Nhmmmm!
- Ah, é normal, filho. - respondeu o homem, que nunca havia imaginado que precisaria ter uma conversa sobre sexo com o boneco que ele criou para ser seu aprendiz. - Todo homem fica de pau duro de vez em quando...
- Aí... T-todo homem fica assim? - perguntou o garoto, curioso, com o rosto bastante vermelho.
- Bom, não desse jeito... - deixou escapar o artesão.
O homem já começava a suar de tão trabalhoso que era punhetar uma vara tão grande. Na verdade, ele jamais imaginou que teria que bater punheta em outro pau que não fosse o seu próprio, para início de conversa! Mas visto que o menino não aguentava em pé com o peso do próprio membro... O garoto com certeza não conseguiria alcançar a cabeça de sua pica. Muito menos teria forças para masturbá-la. Aquele era o preço que se pagava pela ciência!
- E porque o meu ficou assim? Aí... Ngmmm!... - perguntou o menino, arfando de dor e prazer.
- É porque você é um menino especial. - disse seu criador.
- Isso significa que eu sou um garoto de verdade? - perguntou Piróquio.
- É claro! - respondeu o artesão, com seus braços doendo. - Nunca vi um boneco ficar de pau duro! - ao menos essa parte era verdade.
- Nhmmm...! Que bom..! - disse Piróquio, feliz consigo mesmo, afinal, seu maior sonho era ser um garoto de verdade. - Aí... Papai... Tá fazendo uma cosquinha... Eu tô sentindo uma coisa estranha...
- Eu sei, filho. Faz parte do exame. - disse Gemeto, com o rosto pingando de suor. - O papai só quer saber se você tem esperma ou não.
- Aí... Papai...! Hmmm...! - o garoto gemia.
Então, sua enorme cobra pulsou, como se estivesse se contorcendo em todas as direções. Foi até difícil para o homem segurá-la no chão e impedir que ela quebrasse sua sala inteira. Alguns segundos depois, vários jatos de líquido branco foram expelidos com força, como um gêiser, atingindo em cheio o homem. A força foi tão grande que arremessou Gemeto para trás e o empurrou até o homem se chocar contra a porta da sala em um baque pesado. O chão da sala estava inteiramente coberto por uma camada de gosma branca e de cheiro forte, fazendo uma lambança. Gemeto massageava a parte de trás da sua cabeça que havia batido na porta, mas ficou mais tranquilo quando viu que a jibóia do seu filho começava a encolher, retornando ao tamanho original de 6 centímetros em alguns minutos.
- Aí... Ur... - gemia o menino, cansado e ofegante depois da adrenalina intensa do seu primeiro orgasmo.
O homem de bigode se levantou com cuidado, para não escorregar na porra do seu filho e levar outra queda. Ele tirou um tubo de ensaio do bolso de sua camisa e coletou um pouco da seiva branca para analisar depois. Por falar nas suas roupas, elas estavam arruinadas! Estavam inteiramente cobertas pela gosma, deixando-as com uma sensação pesada e pegajosa. O artesão julgou que seria melhor se desfazer delas. Ele tirou sua camisa, sapato, cinto, calças e cueca, jogando-as no chão na esperança que elas absorvessem um pouco do gozo e ajudassem a limpar aquela bagunça.
- P-papai... - chamou o garoto no chão.
- Sim, Piróquio? - respondeu Gemeto.
- O senhor também está de pau duro... - observou o garoto.
- O que?! - perguntou o homem, olhando para baixo, surpreso.
Era verdade! Sem nem perceber, o homem esbanjava uma forte ereção! Aquilo era estranho, pois ele nunca foi muito sexual durante sua vida. Sempre se resolveu bem com suas sessões de punheta, nos momentos em que conseguia se esconder do seu pai durante sua adolescência, e diminuiu a frequência com que precisava se aliviar à medida que ficava mais velho. Ele se lembrava muito bem de uma vez que o seu pai o pegou batendo uma escondido dentro do armário, quando deveria estar aprendendo sobre mecânica e as técnicas da sua família. Naquele dia, Gemeto apanhou até ficar com o bumbum sangrando, o que era bem vergonhoso para um adolescente de 17 anos. Talvez essa fosse a razão pela qual ele nunca tinha se interessado tanto sobre o tema antes. Ele mal se lembrava qual foi a última vez que teve uma ereção. Mas, ali estava ele, parado no meio da sala, de pau duro na frente do seu filho. E ele não podia negar para si mesmo: Estava com tesão!
- Pois é... - comentou o homem, coçando a cabeça. - Parece que a pica do papai acabou ficando dura também rsrsrsrs.
- Caramba! - exclamou o menino. - Ela também está doendo?
- Ah, sim... Está sim. - disse o homem. - Tão dura que chega a doer.
- É a primeira vez que eu te vejo pelado, papai. - comentou o garoto.
- E o que achou? - perguntou o seu criador. - Está gostando do que está vendo?
- É engraçado hihihi. - riu o menino, com sorriso travesso. - Ele fica pulando...
- Vem ver mais de perto... - chamou o homem.
O menino, que era bastante curioso, se aproximou daquele membro rígido de 19 centímetros com uma certa animação.
- Pode pegar nele. - disse Gemeto, pegando a mão do menino e colocando-a sobre o seu cacete. - Isso... Pode apertar mais...
- Caramba! É duro! - falou o garoto, surpreso. - E quente também...
- É, é sim... - falou Gemeto, com um pensamento sórdido cruzando sua mente. - Filho, fica ajoelhado ali no sofá com a bundinha pra cima, por favor. O papai precisa continuar o exame.
- T-tá... - falou o menino, obedecendo o seu criador.
Ele ficou de joelhos no sofá e empinou a bundinha branca pra cima. O homem se aproximou por trás dele e abriu suas nádegas, que revelaram o buraco do seu cuzinho rosa. Outro detalhe que o homem tinha certeza que não havia criado! Ele colocou a ponta do seu dedo na portinha do cu e forçou para dentro.
- Aí... Papai! - o garoto reclamou, dando um pulinho.
- Calma, filho. É parte do exame. - disse Gemeto. - Essa área daqui também é sensível?
- S-sim... - respondeu o menino.
- Tá bom, o papai vai ter cuidado. - mentiu o homem, enfiando o seu dedo até o final daquele rabinho.
- Aí...! - o menino gemia com sua voz fina.
- Fica paradinho, se não o exame não dá certo. - mandou seu pai, alargando o buraquinho pra tentar colocar o segundo dedo dentro.
- Aí... Papai... Tá doendo... - reclamou o menino.
- Desculpa, o papai vai tomar mais cuidado. - mentiu o homem, ficando louco de tesão ao sentir que o cuzinho do boneco era tão macio, quente e apertadinho. O seu pau doía de vontade em fodê-lo. O homem nunca havia sido tomado por um tesão tão irresistível antes. Pela primeira vez, ele sentiu a urgência em acasalar. - Não estou alcançando com meu dedo... - fingiu o artesão. - Eu vou ter que usar uma ferramenta maior. Fica quietinho, tá?
O homem colocou a cabeça do seu pau na entrada do buraquinho e meteu ele pra dentro de uma só vez, o que arrancou um grito de dor do menino. Contudo, o seu grito foi abafado pelo enorme prazer de enterrar rola no cuzinho virgem do seu filho. Gemeto ignorou todos os protestos.
- Ai! Pai! Aí! Hmm... hmm...- o menino gritava. Por sorte, o casebre dos dois era bem afastado da cidade.
- Hmmmm! Ah, caralho! Isso...! - o homem gemeu, satisfazendo uma vontade bestial dentro de si. Nunca havia sentido tanto prazer antes. - Isso! Uh...! Você é muito gostoso aqui dentro...! Grita pro papai, grita! - estabeleceu o seu criador, enterrando o pau no seu rabo.
- Aí! Tá doendo...! Aí! Aí! - o menino de madeira gritava, inconscientemente.
O homem agarrou os pulsos do menino e puxou seus braços para trás, colocando o pé na cabeça do garoto e empurrando para baixo enquanto o fodia. Era uma posição de humilhação, de submissão. Sem nem ter consciência, ele estava cadelizando o garoto. Era como se, até então, o homem estivesse suprimindo o seu tesão durante anos e focando apenas no trabalho. Mas, ao ver seu filhinho pego de pau duro na sua frente, todo esse tesão reprimido explodiu de uma vez. O homem sentia uma necessidade animalesca de possuí-lo, de foder a sua criação perfeita com todas as forças.
- Grita mais alto! Isso! - falava o homem, socando com tanta força que o corpo do menino ecoava.
- Aí! Uh! Uh! - o garoto gemia e gritava.
O homem olhou de relance e viu que ele estava de pintinho duro novamente, mas dessa vez com o tamanho correto, minúsculo.
- Você melou meu chão inteiro de porra, agora vai ter que aguentar o meu leite também! - disse o homem, fodendo o rabinho com raiva, que agora já estava vermelho e inchado.
Ele aproveitou mais alguns minutos daquele sexo bruto e bestial, até que não aguentou de prazer e gozou dentro do menino. Foi uma sensação inexplicável. Não apenas foi o melhor orgasmo da sua vida, mas o prazer que ele sentiu naquele momento foi maior do que qualquer satisfação que ele poderia ter em seu ofício. O homem se sentia forte e poderoso, como nunca havia se sentido antes. Pela primeira vez ele se sentia um verdadeiro macho! O garoto caiu no chão, na poça do próprio gozo, quando o homem tirou o pau de dentro dele.
- Aí... Hm.... - o garoto choramingava no chão.
- Está chorando porquê? Hm? Eu estou cansado disso e das suas perguntas sem fim! Eu te criei pra ser meu assistente, não pra ser um regador de plantas! - reclamou o homem.
- É que... Minha bunda... - o garoto falou.
- Ah, para de reclamar! Se você não gostou, tá de pau duro por quê?! - perguntou o homem, ríspido, pisando com o pé em cima do pequeno membro do garoto. - Hm? Me responde! Porque essa merda aqui tá dura?! Fala a verdade, você gostou de ser fodido.
- N-não! - respondeu Piróquio, se encolhendo no chão.
Contudo, Gemeto sentiu que o seu pinto novamente havia crescido alguns centímetros. Ele sorriu.
- Ah, gostou sim... rsrsrsrsrs. Fala a verdade, você curtiu ter um pau enfiado no seu rabinho, não foi?! - perguntou Gemeto, dando um chute nas partes íntimas do garoto, o que arrancou um gemido dele. - Você gostou de sentir a minha pica dentro de você! É por isso que está de rolinha dura! - ele falou, dando outro chute. E mais outro.
O menino se encolhia e choramingava quando sentia o pé pesado do seu pai esmagando seu pauzinho e suas bolinhas a cada chute que Gemeto dava. E o homem sentia prazer ao fazer aquilo, como uma válvula de escape para sua raiva.
- Aí! Ui! Hmmm! - o garoto gemia.
- Esse pauzinho duro é pra pedir a minha pica de novo? É isso que ele significa? Se quiser, é só pedir. Tem muita vara aqui pra você! - falou o homem, dando mais um chute e vendo a expressão que o boneco fazia. - Ah, vai gozar, é? Vai gozar só de levar chute na piroquinha? Hahahaahah! Os meus pés são tão gostosos assim? Então toma!
O homem enfiou o pé na boca do garoto, fazendo ele lamber cada dedo, cada centímetro dos seus pés cansados. Ele adorou aquilo! Sentia um tesão descomunal por pés. Ele segurou uma das pernas do garoto para cima, levando os seus lindos pezinhos macios e perfeitamente esculpidos na sua boca também. Era o ápice da beleza! Enquanto ele chupava os pés do garoto, serviu uma sequência de chutes fortes nas suas partes íntimas, chegando a deixar o seu pé vermelho de tanta força. Não demorou muito pro menino se gozar de novo. Dessa vez, foram apenas alguns jatos curtos de porra transparente e aguada, nem um pouco parecido com o seu orgasmo anterior, mas igualmente prazeroso. O garoto ficou deitado no chão, sem reação, enquanto processava tudo o que havia acontecido.
- Eu quero que você limpe toda essa bagunça que você fez. - ordenou o homem, após se recompor um pouco, se referindo ao estado deplorável da sala. - Quando terminar, vá para o quarto. E traga a lata de óleo! Você vai ter que resolver isso aqui de novo. - disse seu pai, que havia ficado com uma nova ereção por sua causa.
E assim, a dinâmica entre os dois tinha mudado para sempre. O homem estabeleceu a regra de que Piróquio não poderia mais vestir roupas dentro de casa, tinha que andar sempre peladinho! Isso era tanto uma forma de humilhação quanto, principalmente, para saber quando o garoto estava mentindo. Ele continuou a ensinar as técnicas do seu ofício para o menino, para que ele o ajudasse em seus projetos, mas todas as noites o seu filho também era obrigado a satisfazê-lo na cama. Isso durou por meses, até que três guardas bateram em sua porta.
- Pois não? - perguntou Gemeto, atendendo os homens que estavam em seu casebre.
Os três vieram buscar uma encomenda, mas ficaram chocados ao ver o ajudante do homem andando pelado pra cima e pra baixo na casa. Um dos guardas era um senhor barrigudo e de bigode branco, claramente mais velho. Os outros dois eram mais novos, na flor da idade, um moreno e um loiro.
- Sr Gemeto! O que é isso? O senhor deixa o seu filho andar assim dentro de casa?! E receber visitas?! - perguntou o mais velho deles, gordinho e bochechudo. - Isso é um ultraje! O menino não tem roupas?! O senhor poderia ser preso por maus tratos e negligência...
- Não, veja bem... - interpôs o homem, tendo que explicar toda a circunstância única e especial que envolvia a sua criação. - Vamos sentar na mesa e conversar um pouco.
Os homens estavam chocados e raivosos no começo, ameaçando até de prender o artesão, até que Gemeto começasse a explicar toda a história.
- Vejam só, rapazes. Vou lhes demonstrar o "truque especial". Piróquio, venha cá! - chamou Gemeto. O menino se apressou em obedecer.
- Quem são esses? - perguntou o garoto, com vergonha de ser o único despido.
- São amigos do papai. - explicou o homem de forma breve. - Fale para eles, quantos graus tem o sol?
- Cem! - respondeu o menino.
- Qual o animal que ruge?
- O cavalo!
- O que é um clitóris?
- Um pássaro!
O menino respondeu as perguntas, até que o seu dote cresceu e ficou do tamanho de um homem adulto.
- Mostre para esses homens, filho. Vejam por si mesmos. - falou o artesão, demonstrando as habilidades únicas de sua criação. - Não estou mentindo.
- Então ele é mesmo um boneco?! - falou o guarda mais velho, incrédulo. - Mas isso é incrível!
- Parece um humano de verdade! - exclamou o outro guarda, o moreno. - O senhor é mesmo muito habilidoso, Sr. Gemeto!
- Obrigado. - agradeceu o artesão, que, pela primeira vez, recebia o reconhecimento devido por suas habilidades.
- Queria eu ter um truque assim! - comentou o terceiro guarda, loiro, vendo o membro do garoto com 20 centímetros. - Minha mulher ia adorar! Hahahahaha! Pai, olha só a rola desse moleque! É maior que a minha!
- Estou vendo, estou vendo! - disse o velho guarda, abismado.
- Não só a sua! Hahahahah! - falou o guarda moreno, gargalhando em conjunto.
- E, me diga uma coisa... A parte de trás dele é tão real quanto a da frente? - perguntou o velho guarda.
- Ainda mais real! - respondeu o artesão.
- Eu confesso que fui pego de surpresa pela primeira vez que o vi, achei que fosse uma criança... - explicou o primeiro guarda, lambendo os lábios. - Mas já que é só um boneco... Sr. Gemeto, o senhor teria algum interesse de... Hmmm. Como eu posso perguntar isso?... É que já faz alguns meses que a minha esposa está difícil...
- Elas estão de greve! Não liberam por nada! - falou o guarda moreno.
- Sim... Sim... Eu e os rapazes estamos há um tempo na seca... Será que o senhor não teria interesse de...? - continuou guarda mais velho, sem conseguir achar as palavras.
Mas não precisou dizer mais nada. O homem entendeu perfeitamente o que o velho guarda estava tentando dizer e viu ali uma oportunidade de negócio.
- Quanto vocês estão dispostos a pagar? - perguntou o artesão, com um sorriso crescente.
- Ele é... Apertadinho? - perguntou o guarda velho, olhando para o menino com uma curiosidade mórbida.
- Como uma virgem. - respondeu o seu criador.
- Então tenho certeza que chegaremos em um acordo. - falou o guarda, tirando um saco de moedas de ouro do casaco e colocando-o em cima da mesa.
- É claro. - confirmou Gemeto, abrindo o saco e contando as moedas. - É suficiente. O quarto é por ali... - indicou o homem, apontando para o andar de cima. - Mas podem fazer onde quiser. Com tanto dinheiro, eu realmente não ligo rsrsrsrs.
- Ótimo! - disse o velho guarda, com um aperto de mãos firme em Gemeto. - Foi um prazer fazer negócios com você!
- Vamos, garoto. Os titios vão brincar com você... - falou o guarda loiro, empurrando gentilmente Piróquio pelas costas e o levando até o sofá da sala. - Você já viu um cacetete?
- N-não... - respondeu o menino. - O senhor tem um?
- Ah, tenho sim. Nós temos três bem aqui pra você rsrsrsrs. - falou o loiro, tirando o cinto da sua calça. - Eles são bem grandes, aposto que você vai gostar...
Os três homens cercaram o garoto como lobos famintos rondando sua presa, com a língua pra fora e babando de desejo. Durou horas. O menino foi usado de todos os jeitos imagináveis. Gemeto nunca imaginou que três homens da lei poderiam ser tão criativos.
Depois daquele dia, o boato se espalhou pela cidade. Mais e mais pessoas vinham bater no casebre de Gemeto à procura de ver com os próprios olhos a sua criação. Senhoras mais velhas, esposas insatisfeitas, viúvas, tias solteironas, homens curiosos, homens casados, homens perversos... Mas principalmente mulheres. A primeira que veio, uma ricassa de cabelos cinza e com origem nobre, pagou uma grana preta pela virgindade do pau do garoto. Foi dinheiro suficiente para Gemeto viver bem durante anos! Mesmo assim, ainda recebia visitas diárias, muitas vezes mais de uma visita por dia! Embora o homem gostasse do dinheiro, sua paz havia acabado com tantas pessoas frequentando sua casa. O menino havia se tornado o fenômeno da vila! Foi quando uma princesa se despediu do homem após ter sido agradada com os serviços do seu filho que Gemeto decidiu que estava na hora de se mudar. Ele já queria sair dali, e agora precisava fazer isso rápido, pois o rei não ficaria feliz quando descobrisse o que havia acontecido. Ou ele mandaria matar Piróquio ou confiscaria o garoto para si. As duas alternativas eram ruins. Foi então que ele juntou todo o dinheiro que havia arrecadado e entrou com seu filho no primeiro barco com destino para o outro lado do oceano.
Contudo, seus planos não poderiam ter dado pior. O barco naufragou e Gemeto perdeu sua criação para o mar. O homem ficou à deriva por dias até ser encontrado num porto, sem dinheiro nem ferramentas para trabalhar. Algumas semanas depois, o homem foi preso por furtar comida e jogado na prisão. Passou anos numa cela úmida e escura, sofrendo pelo seu infortúnio. Sua vida, antes incrível, agora era uma ruína! E, mais do que tudo, ele sentia falta do seu filho, pois realmente amava sua criação, do mais profundo lugar em seu coração. Ele daria tudo para tê-lo de volta.
Foi quando um homem loiro e forte invadiu a prisão que ele estava, a fim de libertar outro prisioneiro que estava na cela ao lado.
- Para trás, Ragnor. Vou precisar arrombar a porta. - disse o homem loiro.
- Tem certeza? Elas são de metal. Vai quebrar seus ossos. - disse uma voz trovejante do outro lado da cela.
- Acho que sim. - confirmou o homem.
- Em cima da mesa... - falou o artesão, com a voz rouca. - Há uma pena e um arame. Entregue eles para mim... - pediu.
O homem loiro foi tomado de surpresa. Mas, com um olhar desconfiado, entregou os itens para o preso misterioso. O artesão encaixou a pena e o arame na fechadura e, com alguns cliques, a trava se abriu! É claro, não existia nenhuma porta que ele não conseguisse abrir se tivesse ferramentas. Os dois prisioneiros saíram da cela, aproveitando a chance para escapar.
- Você é bom com as mãos, poderia ser útil para nós... - comentou o homem loiro de olhos verdes. - Me diga uma coisa, você estaria interessado em sair desse esgoto e trabalhar para mim? Eu garanto que teria uma boa moradia e comida todos os dias... - ofereceu o rapaz.
O homem de meia idade pensou por um momento, ponderando sobre a questão. Porém, ali, naquele outro continente, ele não tinha como continuar seu ofício nem recuperar sua vida passada. Ele precisava aceitar sua nova vida, recomeçar do zero.
- Sim... Eu tenho interesse nisso. - falou o novo homem.
- Ótimo! Nós precisamos fazer alguns testes antes, mas você já se provou habilidosos com as mãos. - falou o homem musculoso com um sorriso, estendendo a mão para ele. - Meu nome é Gen, a propósito. Mas, daqui pra frente, você vai me chamar de capitão. E o seu é...?
- Esguicho. - respondeu o antigo artífice, vendo a luz no fim do túnel. - O meu nome é Esguicho.
Comentários (4)
Luk: Muito bom gosto muito da saga espero que ela continue
Responder↴ • uid:8k40c2im9b1Lulu: Muito Bom, pfv continue a saga. Não pare nunca. Venho aqui todo dia ver se tem algo novo.
Responder↴ • uid:alynkpd2mAnônimo.: Sempre ótimos.
Responder↴ • uid:1ec6lx0ct88c2pedrinho: O divo nunca decepciona! Perfeito!
• uid:8d5g5n620j2