Apocalipse XXX - prólogo

Em um apocalipse zumbi os instintos primitivos e de sobrevivência despertam em um casal de irmãos.

PRÓLOGO

Bruno de 23 anos sempre foi um cara normal, fazia faculdade de engenharia mecânica, dirigia um golzinho branco, tinha uma namorada e vivia como qualquer pessoa. Ele tinha 1.82m de altura, pesava 76kg, era branco, nada demais. Bruno vivia com sua família, pai, mãe e irmã. Bianca, a sua irmã, tinha 18 anos, pesava 50kg, tinha 1.52m de altura, branca e de cabelos e olhos castanhos, peitos e bunda médios. Bianca e Bruno sempre foram irmãos próximos, mas nunca tiveram qualquer tipo de sentimento ou desejo que transcendesse a mera fraternidade.

Bruno estudava na capital de sua cidade, e morava na região metropolitana de Porto Alegre. Certo dia as 16h ele estava voltando para casa, o dia estava muito quente, como de praxe nos verões do Rio Grande do Sul. Ele achou estranho o excesso de viaturas da brigada militar, da polícia civil e de ambulâncias com as sirenes ligadas, mas ele imaginou que se tratava de algum tipo de operação policial. Ele atravessou Viamão. E enquanto ele andava pela RS118, para chegar em São Leopoldo, onde vivia com sua família, passou por ele um sujeito alucinado, parecendo um desses zumbis que vemos em filmes e seriados, a pele super pálida e o olhar sem vida, cambaleando. Ele andou devagar, e o zumbi bateu em cima do capô de seu carro, ele desviou e seguiu seu caminho. Mas aquela situação estava cada vez mais assustadora. Ele ligou o rádio, da qual a maioria das estações estavam fora do ar, mas uma das rádios falava de uma espécie de epidemia global de mortos vivos, que o kremlin havia caído o presidente dos estados unidos, Donald Trump, estava desaparecido e que o presidente Lula havia decretado estado de lei marcial.
Ao ouvir todo esse absurdo Bruno começou a se desesperar, tentou ligar para seus pais mas nenhum deles atendeu. Enfim um de seus amigos atendeu sua ligação e disse "os mortos... Socorro, eles estão devorando todo mundo!". Bruno acelerou e rumou em direção a sua casa. Chegando lá não havia ninguém, seus pais estavam no horário de trabalho, mas Bianca já deveria estar em casa.

-Bia! É o mano, cadê você? O que está acontecendo?

Ao que a irmã responde de seu quarto:
-Bru? Você não foi mordido né? Está um caos lá fora, e papai e mamãe não atendem.

-Eu estou bem, e você? - o irmão vai ao quarto e vê sua irmã encolhida no chão do quarto. Ele vai até ela e da um abraço forte. - O pai e a mãe... Não temos como irmos até eles, Porto Alegre está inabitável, as estradas estão todas trancadas, tive sorte de sair antes de estourar essa epidemia. Vamos para o interior, as estradas estão mais vazias, vamos para o sítio do vovô, são alguns dias de viagem, mas talvez por sorte está maluquice não tenha chegado lá.

-Mano, não podemos deixar o pai e a mãe.

- Meu sinal caiu, e o seu?

-O meu também. - responde bia. -Vamos fazer do seu jeito, com sorte teremos sinal daqui umas horas e podemos pedir para eles nos encontrarem no sítio do vô.

Bruno começa a planejar a viagem. Ele pede para que Bianca monte as malas com roupas de ambos, ele pega ferramentas, como um facão, e começa a abastecer o carro com todo tipo de alimentos.

Ambos entram no carro, mantém os vidros bem fechados, eles param em um posto já abandonado e ele próprio vai encher o tanque do carro, ele foi pegar mais alguns mantimentos na convivência mas um frentista, agora zumbi salta em sua direção, Bruno tropeça mas consegue acertar um chute na cara do frentista. Ele conseguiu levar apenas algumas garrafas d'água, barras de proteína e uma maço de cigarros. Chegando no carro assustado Bia pergunta o que aconteceu, mas no vidro do lado dela um morto com as mãos ensanguentadas bate em seu vidro. Ela da um grito Bruno da partida no carro. A cidade está um horror, muitas pessoas estão sendo estraçalhadas por zumbis, os irmãos mal acreditam no que vêem. Eles conseguem pegar uma estrada mais isolada e saem da cidade. Já isolados eles finalmente podem engajar em uma conversa.

Bianca pergunta já em prantos:
-O que é isso tudo que está acontecendo?!? Parece um filme de terror e papai e mamãe devem estar mortos! - Bruno para o carro no acostamento e da um abraço em sua irmã, ele sente o cheiro doce de seu xampu e a acalma:
-Mana, vai ficar tudo bem, eu estou aqui contigo. Vamos achar uma maneira de sobreviver e aí podemos tentar encontrar papai e mamãe. Ok? Eu te amo!
-Eu também te amo, Bru. Obrigada por me proteger.

Se passam dois dias de viagem, Bruno mal conseguiu dormir e ainda falta pelo menos mais um dia para chegar na cidade do avô, o trânsito está mais devagar pois há muitos carros abandonados no meio da estrada, e ruas trancadas. Não há mais sinal de rádio e nem energia nas cidades, a última notícia que eles tiveram era que o governo brasileiro não existia mais, poucos países ainda tinham um governo formado, como a Itália, que de alguma forma conseguiu controlar os mortos com o auxílio do exército.
Bruno já estava incapaz de dirigir, ele adentrou o mato, e estacionou o carro. Ele desceu e acendeu um fogo. E pegou em um dos sacos de dormir que eles levararam, isto deveria ser lá pelas 20h. Ele desperta as 3h da manhã ouvindo alguns gemidos, sua irmã está sem calça tocando uma siririca. Ele continua fingindo estar dormindo, observando-a com os olhos semi-abertos, ele no início fica um pouco irritado, pois o mundo está acabando, seus pais provavelmente mortos, e você não dorme há dias para garantir a segurança dela. Mas ele entende que ela também está passando por muito e precisa extravasar de alguma forma, ele pela primeira vez observa como ela é gostosa, e sente um desejo inexplicável de foder aquela buceta. Ele não sabe se é coisa da mente dele, mas ele também teve a impressão de que ela se masturbava olhando em sua direção...