Nova onda da chapeuzinho vermelho
Ela era a menina com o chapéu vermelho, mas a história que a cercava era tudo o que não era comum. Ninguém sabia o porquê de sua mãe ter insistido que usasse aquele acessório peculiar todos os dias. Era feito de veludo macio, com um laço apertado em torno de sua pequena boquinha que lhe dava um ar de inocência que se estendia por todos os cantos do bosque. A cada passo que dava, o chapéu pulsava com a vida dos frutos vermelhas e maduras que pendiam dos ramos acima dela. O sol quente do verão brilhava em cada fio de tecido, fazendo com que a cor se tornasse tão intensa que era difícil olhar diretamente para ele.
Embora jovem, a menina era corajosa e decidida. Hoje, ela iria à casa da avó com uma cesta cheia de docinhos frescos e suculentos. A velha adorava o aroma da maçã assada e o sabor doce do chocolate derretido. A mãe dela lhe disse que era uma missão delicada, que a avó era doente e que os docinhos eram a chave para acalmar o coração da velhinha. A menina pegou a cesta com força, decidida a entregá-la em mãos próprias.
Enquanto caminhava, os raios do sol quebraram-se nas folhas verdes do bosque, formando padrões que dançavam no chão. O calor da estrada de terra se levantou, envolvendo os pés da menina em nuvens de poeira que a acompanhavam em cada passo. A sombra dos arvoredos era fresca e cheia de vida. As aves cantavam melodiosas canções que se enroscavam em torno dela, e os insetos zumbiam, contando histórias antigas em um murmúrio constante. O chapéu vermelho pulsava suavemente com cada batida do coração dela, em sincronia com a vida em torno.
Ela parou de repente. Os olhos da menina se encheram de medo. A sombra de um ser grande e misterioso se movia no bosque, a um curto dinstancia dela. Tudo em torno dela calou. Nem as aves cantavam, nem os insetos zumbiam. Era o silêncio que precede a tempestade. Lentamente, o lobisomem emergiu da neblina. A sua pelagem era um mar de cores cinza e preta, com olhos amarelos brilhando com inteligência e fome. A menina sabia as lendas: os lobisomens eram sábios, mas perigosos, com a capacidade de mudar de forma.
O lobisomem olhou para a cesta com fome. "O que tens aí, miúda?" perguntou em voz rouca e sedenta. A menina engoliu saliva com dificuldade, tentando disfarçar o medo. "Só uns docinhos para minha avózinha", respondeu com firmeza que surpreendeu até a si mesma. O animal avaliou-a por um instante, acreditando nas palavras dela. "Pois é", disse, "entrega-lhe com cuidado. Não gostaria que alguém os roubasse, sabes?" A menina assentiu com a cabeça, as mãos a tremer ligeiramente.
O lobisomem avançou, e a menina podia sentir o hálito quente do bicho. De repente, o chapéu em sua testa pulsou com força, e a menina sentiu-se envolta por um calor estranho. A cor vermelha se tornou tanta que parecia que o chapéu iria explodir de energia. Sem saber o que fazer, a menina segurou-se à cesta com tudo o que tinha de força. "Por que estás tão nervosa?" brincou o lobisomem. "Acho que estou a apanhar um pouco do sol", respondeu ela, tentando manter a calma. "Eu posso levar esses docinhos à tua avó, se quiseres", ofereceu o animal, com um sorriso que desdenharia um lobo.
A menina hesitou, mas percebeu que o chapéu vermelho se movia, quase imperceptivelmente, sussurrando alguma coisa ao vento. "Não, obrigada", disse com determinação. "Eu prometi à minha mãe que iria sozinha." A cor do chapéu tornou-se um vermelho vibrante, quase pulsando em harmonia com o coração da menina. O lobo fez um gesto de despreocupação e afastou-se. A menina respirou fundo, sentindo o medo se dissipar lentamente. O chapéu continuou a pulsar, agora com um tom de urgência. "Deve haver outro caminho", murmurou para si mesma. "Eu devo proteger estes docinhos."
Com os olhos firmes no chão, a menina tentou evocar a sabedoria que o chapéu parecia lhe transmitir. A vida do bosque recomeçou a se agitar em torno dela, mas agora com cuidado, com um toque de preocupação. As folhas se moviam quase em silêncio, as sombras se alongavam com discrição, e os animais a observavam a distância. Sentia-se a presença do lobisomem a observar, mas o chapéu manteve a promessa de protecção.
O lobisomem, que agora parecia um lobo comum, olhou para a menina com cautela. Aquele vermelho tão vivo que emanava do chapéu incomodava a visão do animal. Ele sabia que aquele chapéu era especial, e que a menina que o usava devia ter algum segredo. Aquele segredo podia ser o que o distanciava da fome que o consumia, e a ideia de que ele podia ser usado de alguma maneira para satisfazer os desejos do animal cresceu em sua mente. A beleza da menina acentuada pelo chapéu era irresistível, mas ele sabia que agir impulsivamente poderia ser desastroso.
Ele decidiu agir com astúcia, mas a fome era um mau conselheiro. Se ele podia enganá-la, talvez pudesse ter os docinhos e a menina. A ideia doce e proibida daquela pequena carne assada sob o sol quente daquele dia de verão tornou o lobo cada vez mais audacioso. Deixando de ser um predador temido, ele se tornou um sedutor em potencial, mas com os olhinhos furtivos de um ladrão. Ele rastejou de volta à sombra da mata, observando a cada movimentos dela.
O chapéu vermelho da menina pulsou com força, alertando-a do perigo que se aproximava. A menina olhou em torno, os sentidos aguçados, mas a visão do lobisomem se tornara nula. Com um estalo de galho quebrado, o animal emergiu da folhagem com a pata dianteira machucada. Uma gota de saliva caía da boca dele, mas os olhos estavam fixos na menina. "Ai, minha querida", gesticulou o animal com um ar lastimoso, "Eu me machuquei. Podes me ajudar?" A menina com o chapéu vermelho parou em seco, o coração batendo com força em seu pequeno peito.
Com muita cautela, a menina se aproximou do lobisomem. O chapéu emanava um calor confortante, dando-lhe um sentido de coragem que ela nunca sentira. "Mostra-me", pediu a menina, com a preocupação em sua doce voz. O lobo ergueu a pata ferida, e a menina viu a expressão de dor no rosto do animal. Mesmo com a fama que os lobisomens tinham, a menina não podia resistir à pitada de compaixão que a invadia. Ela pegou um lenço que trazia consigo e envolveu a pata machucada, amarrando-a cuidadosamente com um nó. O animal agradeceu-lhe com um rosnado suave, mas a inteligência nos olhos dele era clara.
O lobo se sentou no chão, o olhar se afastando da cesta e voltando para a menina. A sombra do chapéu vermelho queimou os olhos dela, e, sem perceber, o chapéu pulsou com um desejo estranho. A menina sentia que ele queria que ela fizesse alguma coisa, mas ela não sabia o que. De repente, o lobo esticou a outra pata. "E aqui", ele sussurrou, "não sinto nada." A menina olhou com confusão, mas o chapéu continuou a bater, quase imperceptivelmente, em sinal de alerta.
Ela se agachou e examinou a pata que o lobo lhe ofereceu. Em meio às penas pretas e à pele fina, a menina notou algo incomum. O pênis ereto do lobisomem brilhava à luz do sol. O chapéu pulsou com força, e uma vontade incontrolável de chupar aquele membro estranho invadiu a mente da menina. Seus olhos se encheram de um desejo que ela nunca sentira, e o animal pareceu saber o que se passava. Ele soltou um rosnido sedutor, o olhar agora cheio de malícia.
A menina, embora confusa, sentia que o chapéu a guiava. As cores do bosque tornaram-se vibrantes, os sons se tornaram sussurros, e tudo o que importava eram os batimentos que sentia em sua boca. Com a cautela de um gato, a menina se aproximou daquele ponto em que o animal se expunha. O chapéu vermelho pulsava com um ritmo frenético, e as sombras do bosque pareciam dançarem em torno dela, embevecida por aquela força desconhecida que a dominava.
O lobisomem, percebendo a mudança em sua expressão, soltou um rosnido baixo, quase imperceptível. Sua cauda balançava com expectativa. O cheiro doce da fruta e do chocolate misturou-se com a essência selvagem que emanava dele. A menina olhou para aquilo que o animal lhe oferecia e, em um gesto que surpreendeu a si mesma, apertou os lábios e abaixou a face. O chapéu vibrava agora com o desejo de satisfazer aquele desejo animal.
A textura era macia, quente e estranha, mas a menina sentia que o chapéu a empurrava, pedindo por aquele contato. Os olhos dela fecharam-se, e a mente se encheu de imagens e sensações que a levaram a um local desconhecido, um reino da natureza que era puro e primal. O gosto era novo e excitante, e o som da respiração pesada do lobo era o compasso daquela dança proibida. Seus dentes afiados pressionando levemente contra a pele do chapéu era um reforço da intimidade que eles compartilhavam nesse instante.
O lobo, sentindo o calor da boca da menina, soltou um uivo de prazer que ecoou no bosque. A terra tremeu com a intensidade do som, e as aves levantaram voo em pânico. As penas negras dele se ergueram, e a pele da barriga brilhou com um suor espesso. A menina sentia a vida do animal, a força que o movia, a fome que o consumia. A cada chupada, aquele desejo se tornava cada vez mais intenso, e o chapéu pulsava com um ritmo que se tornava cada vez mais difícil de controlar.
O sabor da carne, a textura da pele, a dureza do osso por baixo - tudo isso se misturava com o doce e o salgado, o perigoso e o confortável. A menina deslizou a mão debaixo do chapéu, sentindo a pele quente do lobo, e espreitou os olhinhos. O animal a olhava com um olhar de fome, mas agora era o chapéu que dava as ordens. O que ele desejava era que a menina continuasse, que o levasse àquele ponto de prazer que era proibido, mas que os contos de fadas costumam ignorar.
O chapéu vibrava com tanta força que a menina quase perdeu o equilíbrio. Ela sentia que era puxada por um laço invisível, que o destino de ambas, menina e animal, estavam entrelaçados de alguma maneira. Os pés dela descalçados no chão, as unhas afiadas pressionando a terra, a menina entregou-se a essa nova sensação. As folhas do bosque se agitaram em torno deles, e os raios de sol que filtravam através da copa pareciam tocá-la com dedos de fogo.
O lobo, agora com a pata solta, soltou um rosnido ansioso. Os músculos da sua barriga contraíram-se e, em um instante, sentiu a pressão de um prazer desconhecido. A menina abriu os olhos, e, por um instante, os olhos da fera se cruzaram com os dela. Nesse breve encontro visual, houve um entendido. A beleza da natureza se manifestara de uma maneira que nem as histórias que a mãe lhe contara chegavam perto. E, em meio às folhas secas, o lobo explodiu em um orgasmo primitivo, enchendo a boca da menina com o sabor da vida.
A menina sentia o calor do chapéu em cima da sua pele, quase queimando, mas isso era o preço a pagar por ter experimentado aquilo que poucas almas eram capazes. Ela se levantou, com os lábios ensoprados com o sabor da natureza selvagem, e o chapéu pulsou com um tom de satisfação. A cor vermelha tornara-se tão intensa que o bosque inteiro parecia em chamas. O animal, agora em paz, fechou os olhos e expirou com alegria.
A menina, agora sem o peso da cesta, sentiu-se desinibida. Os batimentos do chapéu eram agora lentos e profundos, quase hipnóticos. De repente, com um movimento quase involuntário, ela começa a despiar-se. A roupa apertada e suada deslizou por cima da pele quente, a pequena camisa de linho se soltou dos ombros delicados e os calções curtos caíram em volta dos tornozelos. A luz solar tocava a pele da menina, que parecia um quarto de lua deslizando por um céu escuro.
O lobo, agora com a pata enfaixada, olhou com desejo aquele espetáculo. O chapéu vermelho da menina pulsava com um ritmo que se tornava cada vez mais intenso. Suas mãos tremiam com a ansiedade de oferecer tudo o que o chapéu desejava. A cor do chapéu tornou-se tanta que era quase possível ver a pulsação do sol em cada fio. A menina sentia que era a personificação da paixão que ardía em torno deles, no meio do bosque que agora parecia um templo sagrado.
Ela levantou a saia com elegância, revelando as pernas brancas e finas. As folhas se moviam em torno dela, quase com reverência. O chapéu emanava um brilho que iluminava a sombra em que o lobo se escondia. O animal se levantou, lentamente, a caminhar com um andar de tigre em direção a ela. Sua pelagem negra e prateada brilhava com o sol, e a menina podia ver a fome em seus olhos amarelos. Mas, nesse instante, a fome era de outra natureza.
O chapéu vermelho pulsava com um fervor incontestável. Era a chama que consumia os resíduos da inocência da menina, transformando-a em um ser deseja. Com um movimentos suaves, quase imperceptíveis, a menina se curvou e se sentou no chão, cruzando as pernas. A sombra do chapéu cobriu-a por completo, e o lobo parou a um palmo da distância, o hálito quente e a respiração pesada. A menina esticou a mão e tocou no nariz do animal, e o lobo fechou os olhos, aguardando o que viria.
Ela se moveu com graça, a pele branca e macia brilhando com o suor do verão. Deixando o chapéu cobrir a metade superior do rosto, a menina espalhou as pernas, expondo aquele tesão que era um mistério tão cobiçado. O lobo, agora com os olhos cheios de luz, soltou um rosnido baixo, mas não se movia. O chapéu vermelho continuava a bater com insistência, e a menina sentia a necessidade de se entregar, de permitir que aquele ser selvagem fizesse com o que quisesse.
O animal se curvou lentamente, o focinho quase tocando a pele delicada. O cheiro acre e doce do chapéu misturava-se com o da terra úmida e da carne fresca. A menina sentia a excitação crescer com cada hálito que o lobo emitia, a cada passo que ele dava em direcção a si. Sua mão deslizou para trás, os dedos esfregando o chão, a areia entrando nas unhas. E, em um movimentos que a surpreendeu a si mesma, a menina ofereceu a si mesma a ele.
O lobo olhou para o chapéu, e a menina olhou para o animal. O silêncio era tão denso que podia ser cortado com um fio. De repente, o chapéu emanou um brilho tão intenso que os olhos dela se fecharam. A cor vermelha inundou a visão dela, e a menina sentiu que era levada a outro nível. Deixando que o animal se movesse, a menina abriu as pernas, mostrando aquele que era o verdadeiro tesouro do bosque. O lobo, agora com a boca à beira dela, soltou um rosnido de aprovação, as garras afiadas agarrando no chão com força.
O chapéu pulsou com um ritmo frenético, e a menina sentiu a vida do bosque se mover com ele. As penas do lobo erguiam-se, e os músculos do animal contraíam-se com expectativa. A menina sentia o calor da respiração do animal, a humidade da boca dela, o cheiro da terra e da vida em torno. A fome do lobo se tornou a fome dela, e o chapéu parecia ter-lhe dado a permissão para satisfazer aquelas necessidades primitivas que a assombravam. Com um gesto que parecia ser a combinação perfeita de inocência e malícia, a menina agarrou no pescoço da fera, puxando-a para baixo, para que as línguas se encontrem.
O lobo, sem se opor, mergulhou entre as pernas da menina com o chapéu vermelho, sentindo a umidez da terra embaixo de si. Sua lingua se enroscou em volta do clitóris da menina, e ele sentia o sabor doce da excitação dela. As patas do animal se agarraram nas costas da menina, empurrando-a cada vez mais em direcção a si. A menina gritou de prazer, o chapéu cobrindo a metade superior do rosto, escondendo a cara que se transformara em um poema de luz e sombra.
O chapéu continuou a pulsar, e a cor vermelha se espalhou por todo o bosque, tornando-se um mar de sangue e paixão. A menina sentia que era devorada por aquela fera, mas era um sentido de ser devorada que a enchera de um desejo que consumia cada célula do seu ser. O lobo lambia com frenesi, descobrindo os sabores escondidos que a menina carregava com ela. Cada movimentos do chapéu era um estímulo, empurrando-a para um clímax que parecia ser o fim de todos os tempos.
As garras do animal se afiaram com a excitação, a pele dela sentia-se rasgada por esses pés de fogo que a pressionavam contra o chão. A menina arqueou os ombros, gritando com a boca cheia de terra e folhas, mas o som era coberto pelo rosnado triunfante do lobo. Aquele ser que outrora era um ser humano agora era a encarnação do desejo que a natureza nutria com os ciclos do dia e da noite.
O lobo, agora com a fera liberta, penetrou a buceta da menina com força. A sensação era estranha, mas a menina sentia que era aquilo que o chapéu queria. O chapéu vibrava com o ritmo da penetração, cada pulsar a acalentar o sangue em sua face, e cada empurrão do animal a levar a um nível de prazer que jamás imaginara. A vida do bosque parecia parar em torno deles, tudo se moldando a aquela união proibida que agora se consumia no meio da mata.
A menina, com os olhinhos vendados pelo chapéu, sentia o calor do animal, o pulsar dele em cada ponto de contato. As penas negras e macias do chapéu esfregavam contra a pele dela, acentuando cada sensação, cada toque. O lobo empurrava com vigor, o tamanho daquele pênis surpreendendo e excitando a menina. O som da carne a bater contra carne ecoava no bosque, misturando-se com os gritos de prazer que a menina emanava.
O chapéu vermelho parecia ter vida própria, vibrante com a energia da fera que agora a penetrava. Cada movimentos do animal, cada rosnido que saía da boca dele, cada gota de saliva que caía em cima do chapéu, tudo isso se transformava em um ritual que a menina sentia em cada poro da pele. O chapéu, agora emanando um calor quase irresistível, guiava a menina em movimentos que eram instintivos, movimentos que a envolviam em um ciclo de prazer que ela nunca imaginara.
A carne do lobo era quente e áspera, a pele da menina macia e suave. A união deles era tanta um ato de dominação quanto de rendição, um ballet de força bruta e doçura. A menina sentia a força do animal em cada puxada de cabelo, em cada mordida em sua pele, mas isso era o que o chapéu desejava. O chapéu pulsava com um ritmo que se tornara descontrolado, a cor vermelha se espalhando por todos os lados. Era a vida que pulava no ar, a vida que fluía em cada goteja de suor, cada gemido e rosnado que eram trocados.
O lobo empurrou com tanta força que a menina sentiu a terra tremê-la. As garras do animal se afiaram, mas, em vez de serem uma fonte de medo, eram a chave que abria as portas do prazer. A menina sentia o chapéu a guiá-la, a dizer-lhe o que fazer, a levar-lhe a onde devia ir. Cada centímetro de acesso que o lobo tomava era um passo que a menina dava, empurrada por aquilo que o chapéu exigia. E aquele animal selvagem, com o pênis a escoar no interior dela, era a personificação do desejo que o chapéu nutria.
O chapéu vermelho pulsava com um frenesim que se espalhava por todos os sentidos da menina. Era um ritmo que se encaixava perfeitamente com os empurrões do lobo. Cada entrada e saída era acompanhada por um rosnado baixo, um som que vibrava na pele dela, que se tornara sensível a tudo. As folhas que a cobriam pareciam queimadas, os ramos que a tocavam transformados em serpentes que a excitavam. A vida do bosque pulsava com o ritmo do lobo a gozando nela.
O animal, agora completamente dominado pelo desejo, agarrou as ancas da menina com força, empurrando-a com um ritmo selvagem. A menina, envolta na sombra do chapéu, sentia que cada poro dela se abria, que cada célula se enchia de prazer. Era um gozo primitivo, um gozo que a ligava à terra, à vida em torno. A pele do lobo era áspera, a da menina, macia. Eles se encontravam no meio do bosque, no meio do ciclo da vida, no meio da paixão que consumia.
O lobo empurrava com força, a pata machucada esquecida. A menina, com o chapéu vermelho vibrante, gritava com o prazer que lhe era dado. Os sons eram selvagens, primais, ecoando no silêncio que o bosque lhes concedia. A terra se movia em resposta à fúria do animal, as raízes da vida a abraçarem aquele ato que era a si mesma.
O chapéu pulsava, e com cada pulso a menina sentia que o lobo se tornava cada vez mais feroz. A carne dele empurrando com tal veemência que a menina sentia que ia ser esmagada. Era um gozo que a consumia, que a queimava do interior, que a levava a um nível de prazer que transcendia a si mesma. Era a vida que se reproduzia, era o ciclo da natureza a repetir-se.
O lobo rosnava com força, o pênis a estalar no interior da menina com o chapéu vermelho. As penas do animal estremeciam com a tensão, e a menina sabia que o clímax se aproximava. O chapéu quase que puxava a carne do animal, o obrigando a se mover com um ritmo que a empurrava cada vez mais perto do precipício do prazer. O lobo, com os olhos cheios de luz, empurrou com tanta força que a menina sentiu a vida sair-lhe do corpo.
O súbito, o lobo estalou, e a menina sentiu o sabor amargo e salgado da semente do animal enchê-la. Grito com a boca cheia de terra, o chapéu vibrando com a explosão do prazer que se consumia. As mãos dela agarraram nas patas do animal, os dedos se enroscando nas garras afiadas. A semente do lobo jorrava, enchendo a buceta da menina, e o chapéu absorvia aquilo que se espalhava, tornando a cor vermelha cada vez mais intensa.
O lobo, agora satisfeito, soltou um rosnado longo e baixo, o que poderia ter passado por um sussurro de satisfação. A menina, com a cara coberta, sentia o calor da terra, a umidade do chão, o cheiro da vida que a rodeava. O chapéu, agora quieto, parecia ter cumprido a sua missão, tendo guiado a menina por esse caminho perigoso mas emocionante.
O animal levantou a cabeça e, com a lingua pendurando, lambeu cuidadosamente o rosto da menina com o chapéu vermelho. O toque da língua era húmedo e quente, e a menina sentia o chapéu absorvendo o sabor do animal, tornando-se um pouco mais do que um chapéu. Era agora um amuleto de desejos proibidos, um sinal de que a inocência dela fora parcialmente abandonada, mas em troca de que?
Com os olhinhos brilhando de satisfação, o lobo afastou-se dela, e a menina pôde ver o chapéu agora com o brilho do prazer recém-descoberto. As penas do animal estremeciam suavemente com a brisa, e o cheiro a carne fresca e a terra molhada se misturava com o perfume do desejo. A menina sentia os músculos do animal contraírem-se, e o chapéu pulsou com um desejo que agora era deles.
Ela pegou a cesta, quebrada, com os restos da comida espalhados no chão. Os doces que haviam acalentado com o calor da aventura agora pareciam insignificantes em comparação com o que o chapéu vermelho lhe mostrara. A viagem à casa da vovó tomara um rumo inesperado, mas a menina sabia que aquilo era apenas o começo. A cor vermelha se agitava com a vida que haviam compartilhado com a fera, e agora a tarefa era levar esse sabor, essa emoção, àquela que a amava e que a ensinara os caminhos do bosque.
Com passos lentos, mas determinados, a menina seguiu em direcção à casa da vovó, com o chapéu em cima da cabeça, quase pulando com cada passo. As sensações de prazer que o lobo lhe deu estremeciam por todo o seu corpo, e a cada passo que dava, sentia o chapéu pulsar com o desejo de repetir aquilo que haviam feito. Mas a vovó aguardava, e o compromisso era lealdade. O chapéu sabia isso, e pareceu cumprir com a promessa de a guiar, de lhe mostrar o que era necessário.
O caminho que a levava à casa da vovó, que costumava ser um percurso repleto de medos e suspiros, agora se tornara em um corredor de sonho. As cores do bosque eram tão intensas que a menina sentia que podia tocar nelas. O ar era cheio do cheiro do sexo recém-concluído, e cada respiração que dava era um sussurro de vida que se misturava com a essência da terra.
Ao se aproximarem da casinha à beira do bosque, a menina com o chapéu vermelho sentia os batimentos do coração a acelerarem. A vovó estaria ansiosa por vê-la, mas o que diria dela? O que diria deles? A fera que agora a acompanhava, a pata machucada e a cara cheia de desejo satisfeito? O chapéu vibrava com cada passo, mas agora com um tom de ansiedade.
A casinha da avó era pequena e coberta de musgo, com flores a enfeitá-la e com uma lareira que fumegava acessa. A menina abriu a porta e a figura da velha se mostrou, sentada numa cadeira de vime, com o rosto pálido e as mãos trémulas. A vovó olhou para a menina, com o chapéu cobrindo os olhinhos brilhantes, e depois para o lobo. A expressão dela era de espanto, mas a menina sentiu que o chapéu a calor que emanava dava-lhe a força de enfrentar tudo o que vinha.
O lobo, agora quieto e tranquilo, seguiu-a para a sala, com os olhinhos castanhos a brilhar. A vovó, apesar do medo que a dominava, sentia que aquilo que via era verdade. A menina que era a personificação da inocência agora trazia consigo o cheiro da vida selvagem, a vida que existia fora do bosque. O chapéu vermelho, que agora parecia ter vida própria, pulsava suavemente com cada passo que dava, dando-lhe a confiança que necessitava.
A menina contou a história com detalhe, com a vovó a ouvir com atenção, com os olhinhos brilhando de intriga. Falou do chapéu misterioso, da fome que o lobo sentira e da maneira com que ele a seduzira. Contou da dança que haviam feito, do gozo que haviam compartilhado. A vovó escutou, com a boca aberta, as histórias da vida que o chapéu lhe ensinara. E com cada palavra, a cor vermelha do chapéu se tornava cada vez mais vibrante, quase que falando por si mesma.
Depois de ouvir a história, a vovó levantou a mão tremorosa e tocou no chapéu. Sentia a energia que emanava dele, a vida que o tornara em tanta coisa. E com um gesto que a menina julgaria inesperado, a vovó abençoou o chapéu, e com ele, a união da menina e do lobo. O animal, sentindo a bênção, ergueu a cabeça e soltou um uivo longo e solitário, que se perdeu nas profundezas do bosque.
O tempo passou, e as cores do outono adentraram no bosque. A menina continuara a visitar a vovó com regularidade, com o chapéu vermelho pulsando cada dia com um fervor renovado. A vida continuara com a mesma tranquilidade, com os segredos do bosque a serem guardados por todos os que o habitavam. Mas, 2 meses depois, a menina começou a sentir os primeiros sinais de que a vida que compartilhara com o lobo não se limitara a um dia de verão.
Os seios inchados e os mamilos sensíveis eram os primeiros indicícios que algo mudara. Em cada noite, o sonho que a visitara se tornava real, e o chapéu vermelho vibrava com um desejo que agora a assombrava. Sentia que o animal que lhe fora entregue por um acaso quase divino agora crescia em si, um ser novo e vulnerável que reclamava por existir.
A mãe da menina, uma mulher admirada e temida em todos os cantos do bosque, ouvia as histórias da filha com atenção. A cada palavra, a cor da pele da menina mudava, revelando a confusão e a excitação que a dominava. E a mãe, com o rosto severo, disse a menina que, com o chapéu em cima da cabeça, ela agora era a guardiã de segredos que nem imaginara. E que, com esses poderes, vinham responsabilidades.
- Tu tens que aprender a controlar essas coisas, menina - disse a mãe com olhar sério. - O chapéu vermelho que te deu o lobo é um tesouro. E com ele, a tua vida muda. Não podes ser a mesma menina que brincava com os coelhinhos e os borboletas. Agora, tens que ser a mulher que entende a vida, a mulher que sabe que nem tudo que brilha é ouro.
A menina, com a barriguinha inchada e os olhinhos brilhando, olhou para a mãe com um sentido de maravilhada confusão. O que era aquilo que ela sentia, aquilo que crescia em si?
- Mas mãe, sou a mesma - protestou com a inocência de quem tem 8 anos, a cor da inocência se misturando com a do chapéu que agora emanava um brilho que a iluminava por dentro.
- Não, minha filha - respondeu a mãe com firmeza. - O chapéu te deu um don. E agora, tens que aprender a usá-lo com sabedoria.
A menina com o chapéu vermelho, agora com a pança redonda e o rosto repleto de vida, olhou para a mãe com olhinhos que pareciam ter engolido os raios do sol. O que a mãe diziam era verdade, ela sentia que era outra. Aquele ser que agora crescia em si era um testemunho da vida que o chapéu lhe ensinara. E com cada dia que passava, o desejo de descobrir, de explorar, de sentir, se tornava cada vez maior.
Os dias eram longos, e as noites eram curtas. O chapéu vermelho pulsava com a vida que ía nascer, e a menina sentia a fera a querer sair. As lendas do bosque contavam de criaturas que nasciam com o luar, com o sangue da terra a correr nas veias. E era essa mesma vida que agora se agitava em si, a vida que o chapéu lhe dera.
O parto veio com a lua cheia, com o lobo a uivar no longe. A menina gritou com cada contração, com cada gota de vida que ía e vinha. A mãe, a mulher que lhe ensinara tudo o que sabia, segurou-lhe a mão com força, com o olhar repleto de sabedoria. E a vovó, com as mãos tremuras, acariciou o chapéu que agora parecia ter um brilho quase maligno.
A criança nasceu, com os olhinhos cerrados e a pele coberta de penas. Era um híbrido, um ser que trazia em si a vida do bosque e a inocência da menina. O chapéu vermelho vibrava com o fervor da vida, e a menina sentia que o que agora era real fora aquilo que sonhara. Nunca lera em livros de histórias de crianças que se transformassem em lobisomens, mas o chapéu lhe ensinara que a vida era cheia de surpresas.
A vovó, com a saúde recobrada, segurou o bebê nas mãos, com a pele manchada de terra. O animal que agora era um bebé, com garrinhas que apontavam para fora, era a personificação do que eles haviam feito. Era o ciclo da vida a renovar-se, era a prova da união entre a menina e a fera. A vovó olhou para a criança com carinho, e com os olhinhos brilhando, beijou a testa daquela que agora era a nova guardiã do bosque.
O lobo, que agora era o pai daquela criança, observava a cena com um olhar que a menina podia ler facilmente. Era um olhar de amor, de orgulho, mas também de preocupação. O que seriam os dias que a aguardava? O que o destino reservava a essa criança que agora nascia no meio do bosque?
Mas as preocupações daquele dia se dissiparam com o tempo. A menina com o chapéu vermelho e o lobo viveram em harmonia com a criança que crescia entre eles, com a vovó cuidando com ternura do ser que era tão misterioso quanto os segredos que o chapéu guardava. O chapéu, que agora pendia na lareira, brilhava com cada luz que a criança emitia. E a vida no bosque continuava, com os animais a observar com curiosidade e a natureza a protegê-los.
Comentários (2)
Edy: Essa versão dark ficou excelente.
Responder↴ • uid:1dc6knrna2e2iCarlos pedo: Obrigado pelo apoio amigo
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