Favor à francesa
Um conto safado de um puto qualquer, depravado como tantos outros, cheio de fetiches a realizar. Se gostar do meu conto, goze sem moderação!
Ângelo era um daqueles moleques do subúrbio, criado na laje, meio solto, meio preso. Aquele típico menino que a mãe xinga na esquina e todo mundo acha engraçado. Naquele dia, ele voltou da escola com aquela preguiça de sempre, esbaforido de fome e de calor. Metade do morro sabia que ele era metido a esperto, mas só ele sabia que tinha um lado sombrio. Tarado. É isso mesmo. Ângelo era um tarado em formação.
Ele chegou em casa, enfiou a cara na geladeira, e a mãe deu logo uma voadora: "Sai daí, seu folgado! Vai levar essas roupas pra sua tia agora!" Ângelo, com medo de mais uma chinelada na orelha, pegou as bolsas e saiu resmungando, "Ah, se não fosse minha dinda e minha prima..."
No meio do caminho, ele já estava arquitetando. Ao chegar à casa da tia, viu que estava vazia. Olhou pro guarda-roupa, e a tentação venceu. Abriu uma gaveta, e lá estavam elas: as calcinhas da dinda, perfumadas, dobradas com aquele jeito de quem tá sempre pronta pra sair arrasando. Não se aguentou, pegou uma, cheirou fundo, e seus pensamentos viajaram longe.
De repente, um grito furioso: "SEU NOJENTO! EU VOU CONTAR PRA SUA MÃE!" Era a Vitória, a prima que sempre andava de nariz empinado. Ângelo engasgou, tentou inventar uma desculpa qualquer, mas Vitória não era boba. E ele também não. Reparou na saia curta dela e mandou o contra-ataque: "Se você não contar pra minha mãe, eu não conto que você matou aula."
Vitória congelou. Sabia que estava presa. Um sorriso malandro brotou nos lábios de Ângelo. "Isso fica entre a gente, tá? Pra selar o pacto, tem que ser com beijo." E a prima, hesitante, aceitou. Em segundos, estavam ali, se pegando, a prima lhe arrancando suspiros, enquanto engasgava de joelhos. Toda aquela marra e pose deram lugar um frenesi.
Mal deu tempo de tirar da boca, foi a conta de apontar para o lado. Enquanto recobrava o fôlego, a porta da cozinha bateu. A dinda chegou, cheia de sacolas. Ângelo deu um salto pra trás, ajeitou o short e tentou disfarçar o sorriso de safado, enquanto a prima corria para o quarto. "Oi, dinda, só vim trazer as roupas da mamãe." Mas a dinda sabia. Reparou no armário aberto, olhou pro sobrinho com um meio sorriso e soltou: "Vai, moleque, sai daqui antes que eu conte pra sua mãe que eu te peguei farejando minhas calcinhas!"
E, enquanto Ângelo saía de fininho, achando que tinha escapado, ouviu de longe o grito da dinda: "QUE PORRA É ESSA NO CHÃO DO MEU QUARTO?"
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Comentários (1)
#maedelaa: Se sou eu, descia a mão, fazia limpa tudinhoo
Responder↴ • uid:81rngw3xid1