Segredos Demoníacos: Arco da Transiberiana #1
Lembro daquela noite como se fosse hoje.
Triste, mesmo depois de um ano ainda não entendia a separação de meus pais.
Morávamos em São Paulo, capital, e a vida era fácil e boa.
Uma cobertura com tudo o que o dinheiro pode pagar, incluindo funcionários dedicados, e carros disponíveis 24/7. Além do estudo com os melhores professores, que nos visitavam no próprio apartamento ou atendiam online.
Um ano antes, na noite que precedeu a separação, meu irmão saiu com meu pai e minha mãe.
Artur voltou chorando, e depois disso ele e meu pai se mudaram.
Quando minha mãe me chamou e saímos de madrugada, com o motorista sendo outro e não o que permanecia disponível nos finais de semana, a questionei:
— Vamos onde meu irmão foi da última vez? — estávamos no carro.
As ruas e avenidas iluminadas refletiam nos vidros blindados e escuros, e, mesmo ao meu lado, o rosto de minha mãe quase não se revelava.
— Isso, mas você não me decepcionará. — ela sorriu, o que era incomum. Ela era uma mulher fria e eu passava mais tempo com qualquer um exceto ela. Durante alguns anos nem a via. Então ver ela feliz me deixou feliz. — Artur não é como você. Ele nasceu fraco. E você, Abel, como nasceu?
— Forte! — eu era uma criança burra e manipulável. Falaria qualquer coisa que acreditasse ela querer escutar. — O que eu tenho que fazer?
— Obedecer.
Pareceu simples.
Eu não podia estar mais errado.
Entramos em outro condomínio. Não naqueles condomínios de prédios, um condomínio de casas ricas, com quintais enormes e mansões com até três andares e vários carros de luxo na garagem.
Não existia trânsito.
Parecia um lugar abandonado.
E lembro da rua, a mais escura, com árvores cingindo um lago vasto. Por vezes o gramado seguia sem árvores e a luz tocava a ruazinha, por vezes as árvores altas escondiam toda a luz.
O carro parou na frente de uma mansão que estava com as portas abertas.
Eram portas de quatro metros de altura, com arquitetura moderna.
Parecia uma casa de Minecraft para mim, e gostei dela.
Diferente de outras noites, quando tinha que me trocar e vestir roupas caras. Naquela noite eu usava um pijama de unicórnio azul. Era grande, cobria os braços e as pernas, e os pés tinham pantufas confortáveis.
— Posso entra assim? — questionei com certa vergonha.
A imagem da minha mãe representava a classe alta.
Magra, com o rosto esperado da nobreza.
Ela usava um vestido de uma peça negro. Elegante de salto alto.
Poderosa ao caminhar.
Ela não respondeu de imediato.
Entramos na residência e depois de alguns cômodos vi a escadaria para o porão.
Não era abandonado como nos filmes, e sim algo ornamentado, com escadaria larga de mármore no meio de uma sala mobiliada ampla e bem iluminada.
Velas em castiçais acompanhavam as paredes inferiores, diferente do ambiente acima, com lâmpadas esbranquiçadas.
Minha mãe tirou o vestido.
Ela não usava nada por baixo.
Nua, tentei não reparar nela, ou nos peitos pequenos, ou no sexo com muitos pelos.
— Tire as roupas. — era a ordem dela.
Estranhei.
Nunca tinha acontecido nada do tipo.
Nem quando menor as empregadas me banhavam. Talvez quando bebê, mas não depois que cresci.
Naquela noite eu tinha sete anos.
Meu irmão era um ano mais velho que eu. Imaginei se era isso. Ela mandou ele se despir, ele recusou, e meus pais se separaram. Será que era só isso?
Se fosse, não aconteceria comigo.
Puxei a gola do pijama, que alargava fácil e retirei o que usava de uma vez.
— Essa não é sua iniciação. É sua consagração. Não se esqueça. — fiz que sim com a cabeça ao escutar. E, claro, não compreendi nada. Levariam anos até eu entender.
Da escadaria seguimos por um corredor mais antigo que a parte de cima.
E de lá alcançamos salas vazias e escuras.
No próprio corredor minha mãe escolheu uma máscara num dos armários, tentei fazer o mesmo, mas fui impedido.
Pude ver símbolos e inscrições em muitas línguas, e também estátuas do que me pareceram criaturas demoníacas.
O medo me tomou e busquei pelas mãos de minha mãe, que se afastou e me deu um olhar severo.
Existia um aroma forte de incenso, perfume, e de algo aprazível.
No final do corredor extenso chegamos numa sala com outras pessoas.
Haviam homens e mulheres.
E todos se revelavam nus, mas com máscaras de festa, do tipo que esconde perto dos olhos, mas revela nariz e boca.
Não existia nenhuma criança se não eu e o bebê, que adormecia num altar no centro do círculo de pessoas.
Andando, invadi o círculo e minha mãe ficou entre os outros ao redor. Eram por volta de trinta pessoas, talvez um pouco mais, mas não menos.
A sala, alta e larga, com dezenas de velas acesas bruxuleando acima de mesas com algo que eu não reconhecia à distância. Talvez frutas? Talvez carnes?
Uma das mulheres mascaradas, com seios grandes, e olhos como de oriental atrás da máscara, se aproximou.
Os bicos dos seios dela enrijeceram quando ela tocou minha face.
Ela se ajoelhou e me deu meu primeiro beijo.
A língua dela tinha gosto doce e alcoólico, fiquei lá, até que a língua dentro de minha boca me excitou.
Tentei esconder a pica fina de menino se levantando, mas a loira de cabelos longos me impediu, segurando meus braços.
Alguns homens e mulheres riram, o que deu ainda mais vergonha.
Permanecemos com beijos longos, por vezes nos separávamos, e eu buscava ar, me acostumando com a boca que voltava a me beijar.
Depois de instantes eu é que buscava a boca daquela mulher.
O perfume dela me atraía. Os seios dela também.
A boceta da loira oriental estava depilada. Os lábios rosados eram belos. E eu queria tocar nela, mas não sabia o que podia ou não fazer.
Em determinado momento minha pica ficou tão dura que a mulher parou de me beijar e deu um beijo na ponta da pica, isso depois de puxar a pele que cobria a cabecinha.
Ela me entregou um punhal, de ouro com inscrições em vermelho.
Depois andamos, fomos até o bebê no altar.
Eu olhei em volta, e todos pareceram concordar, então não recuei.
Ela ergueu minha mão que segurava a lâmina, e sussurrou bem próxima:
— Sacrifique essa alma ao nosso Senhor. — olhei em volta.
Havia certa apreensão.
A boceta da mulher estava tão excitada que brilhava molhada e até pulsava, abrindo e fechando enquanto eu a olhava e ela me fitava.
Abaixei a lâmina e o bebê começou a chorar.
— Sacrifique! — irritada, a mulher ordenou.
Abaixei a faca algumas vezes depois de levantar, isso na altura do pescoço do bebê ensanguentado tendo a cabeça separada do corpo.
O som de choro se dissipou.
E os aplausos me atraíram.
Com o ligar de uma vitrola em algum lugar no porão a música, com chiado de disco tomou o ambiente. Era um canto, apenas vozes numa língua desconhecida.
A fumaça correu por nossos pés.
Eu quis fugir, mas a verdade é que estava aterrorizado.
Eu matei alguém.
Como?
Por que?
As mãos da mulher voltaram ao meu rosto e ela me fez olhar para o bebê morto.
Ela se ajoelhou e como eu era pequeno, ela se abaixou ainda mais, colocando minha rola de criança na boca, mamando em mim.
Aquilo me excitou.
Um dos homens se aproximou e tirou o punhal de minhas mãos.
Segurei o altar com as duas mãos enquanto era chupado.
A cabeça da mulher se aproximava e se afastava, e aquilo, com a língua dela me lambendo e ela literalmente mamando, me excitou tanto que gozei, sem porra, só tesão enquanto encarava o cadáver do bebezinho.
Ela não parou, tentei a afastar e ela continuou comigo gemendo, com a rola inteira na boca dela.
Ela me agarrou com as duas mãos, e não permitiu que eu me afastasse.
Ao redor, todos começaram a transar, no chão mesmo.
Uma das mulheres dava o cu e a boceta.
Um dos homens dava o cu e fodia o cu de outra mulher.
Algumas mulheres permaneciam ao lado dos homens, punhetando enquanto eles esperavam para foder.
Uma das mulheres sentava em um e masturbava outros dois deitados ao lado dela.
De quatro alguns revezavam fodendo para depois serem fodidos, homens em homens, e mulheres usando cintos com rolas enormes em homens depois desses as arrombarem.
Reparava nos cabelos, loiros, brancos, castanhos, ruivos, negros. E nas peles, negros e brancos, e morenos claros e escuros.
Era uma união completa e eu queria fazer parte.
Depois de um novo gozo a mulher que me chupava segurou minha pica com tanta força que inchou arroxeado na cabeça da pica.
Eu fui levado ao chão sendo puxado pela rola.
Deitei e ela sentou em cima de mim.
Fiquei com medo de quererem me comer, mas reparei que muitos dos homens só fodiam, não eram fodidos, o que me tranquilizou.
Também existiam mulheres que só fodiam.
E aqueles que preferiam apenas os do mesmo sexo, tanto entre homens quanto entre as mulheres.
A boceta da mulher engoliu minha rola fácil e ela começou a sentar, me esmagando.
Ela levou minhas mãos até os peitos dela.
E tentei sair, sentando, mas ela não permitiu, continuando lá, me prendendo entre as coxas que eu apertava e arranhava, e isso só a excitava mais e mais.
Quando ela levou minha boca até os peitos comecei a chupar, primeiro por instinto e depois por prazer.
O leite materno jorrou na minha boca.
Os peitos da mulher estavam cheios leite, tanto que eu ordenhava enquanto mamava com ela fodendo a pica fina dura igual pedra na boceta larga sendo acariciada.
Ela fodia e se masturbava incansável.
Comigo mordendo e abocanhando os mamilos duros esguichando leite na minha boca, senti ela gozando várias e várias vezes apertando meu pau com a boceta.
Ela me encarava com os olhos cerrados e não tinha vergonha, abrindo a boceta com as duas mãos, tentando me receber o mais fundo que podia, o que não era muito.
Eu queria parar um pouco, com a pica dolorida de tanto foder, mas ela não permitia, me agarrando, cravando as unhas na minha cintura, fodendo com tanta força que minha única reação era apertar ainda mais os peitos enormes enquanto sugava com ódio, com todas as minhas forças, o que a fazia gemer com a boceta esquentando ainda mais, molhada, sem pausa esfregando no meu cacete.
Enquanto me alimentava da mulher reparei que muitos se aproximavam do altar, isso persistiu por um tempo tão longo que me acostumei na foda selvagem da vagabunda me montando.
Depois, quando a sala foi se esvaziando e eu fiquei a sós com a mulher, com ela suando em cima de mim, e eu suando ofegante no chão, aproveitei para mamar nos peitos vermelhos e roxos de tantas mordidas e chupadas enquanto ela os oferecia, os segurando com as duas mãos cheias, apertando pela parte de baixo, com eles caindo em minha direção.
Fui pelo seio esquerdo. Depois o direito. E ela paciente aguardou até eu gozar mais uma vez, exausto.
Ela levantou e me deu as mãos.
Me esforcei para ficar de pé e ao lado do altar reparei que do sacrifício pouco restava.
Ela pegou com as mãos, sangue e carne, e comeu. E eu a imitei. Os outros devoraram a maior parte daquilo antes de partirem.
Ela me pegou no colo e me levou escada acima. Comecei a adormecer nos braços dela.
E antes de adentrar o sonhar ela confessou:
— Eu te amo, criancinha...
A voz dela foi o suficiente para excitar meu caralho num reflexo condicionado, mas não me restava forças para nada além de dormir.
Acordei em minha cama.
O pouco que aprenderia depois disso se resumia em algumas poucas verdades.
Minha família por parte de mãe era satanista, por parte de pai não.
Naquela noite fui consagrado, mas a quem ou o que exatamente?
PARTE UM
Tudo permaneceu normal, sem rituais, só estudos comuns, nunca nem falamos sobre aquela noite de novo. Isso até meus treze anos.
Faltavam poucos dias para eu completar quatorze anos quando meu pai mandou uma mensagem marcando o encontro.
O lugar escolhido foi um shopping.
Quase não nos víamos.
Trabalho e estudos, dizíamos, mas, qual seria a verdade?
Ele sabia de tudo e me evitava?
Ele não sabia de nada e só não se importava?
Não tinha como começar a falar sobre aquela noite.
E ele também não parecia interessado, logo, quando conversávamos pelo telefone numa data específica, como natal ou aniversário, era sempre o mesmo, felicitações e frases prontas.
Desde o ritual mãe aparecia ainda menos no apartamento, e eu nem tinha o contato dela.
Em resumo, eu estudava, e ficava online com amigos que nem conhecia pessoalmente.
Uma vida aparentemente comum. Uma vida confortável.
O shopping Center Norte era um lugar que eu quase não frequentava.
O ruim de ter apenas amigos online é que dificilmente você vai sair com alguém.
E ir sozinho não era uma opção.
Quando vi um rosto conhecido no piso três ele até se assustou:
— Deixou o cabelo crescer... — meu irmão, Artur, estava na fila do cinema. Uma fila para uma sala com lugares marcados, fica a observação.
— É. — o cabelo descia pelas costas, longo, liso e negro.
Nossa mãe era a loira e branca.
Nosso pai negro de cabelo preto.
Herdei a cor dela e os olhos e a cor do cabelo dele.
Artur herdou a cor e os cabelos dele, mas os olhos verdes dele vieram de nossa mãe. O verde chamava atenção no primeiro olhar, cativante.
— Não vai me apresentar? — uma menina chamou a atenção de Artur. Ela tinha a pele bronzeada, mas os cabelos eram descoloridos, quase brancos de tão loiros. E ela apressou Artur. — Então?
— Meu irmão. Abel. E Abel, essa é minha namorada, Andressa.
Uma apresentação suficiente. Ou deveria ser.
Estava acostumado com a expressão da menina.
Algo como, será que ele está brincando?
Ou, será que são aqueles amigos que se consideram irmãos?
Era o mesmo quando eu apresentava Artur como irmão.
— De pai e mãe. — não adicionei, mas pensei, por incrível que pareça. Depois fui direto ao ponto. — Ele chamou você também?
— Quem?
— Como quem? Nosso pai.
— Sim. Ele está aqui, você chegou cedo. E ele tem novidades...
— Espera. Você são irmãos mesmo? De sangue? — Andressa insistia.
— Pai preto. Mãe branca. Vai ser mesmo com nossos filhos. — Artur brincou com a namorada que não achou tão engraçado quanto ele.
Nosso diálogo se tornou um tipo de atração para aqueles na fila.
— E que novidades são essas? — não pareceu pelo tom de voz, mas fiquei apreensivo.
— É melhor ele te explicar. — e Artur apontou com a cabeça para uma mesa além do corredor com as salas de cinema.
Existiam lanchonetes e lojas com uma praça de alimentação. Muitas pessoas andavam em todas as direções, ou apreciavam os cartazes dos filmes e as vitrines.
E lá estava meu pai. Ao lado dele duas mulheres loiras, e ao lado de cada mulher uma loli.
Será que ele tinha algum fetiche?
Bom, eu tinha.
— Vou lá.
— Vou contigo. — e Artur falou para Andressa. — Me espera que já voltou.
— Não. Nós também vamos. Queremos as fofocas. — Andressa deu as mãos para uma menina mais alta. — Tarsila. E sim. Ela esta solteira.
Tarsila corou.
Ela tinha sardas, cabelos pretos com ondas, bem volumoso, e a pele branca. E tinha uma bunda digna de nota.
Ela evitou meu olhar, e acho que perdi olhares inapropriados demais na direção dela.
Os seios dela eram maiores que os de Andressa, que, por sua vez, não tinha seios pequenos
Duas adolescentes gostosas.
E o pior, meu irmão estava fodendo uma delas, com certeza, não tinha como ele não estar gozando na loirinha diariamente.
E eu ainda era virgem. Bom, não virgem, pois fodi aquela mulher naquela noite. O problema é que desde então nada mais tinha acontecido.
Recebi uma foto ou outra online, de alguma vadia que morava na puta que o pariu. E nada de toques. Nem beijos. Nada. Zero.
Nos aproximamos e uma das mulheres se virou e me encarou.
Olhos azuis. Cavala. O corpo de uma atriz pornô. Uma milf com olhar de safada.
Os seios até desproporcionais de tão grandes, maiores até do que aqueles nas minhas memórias.
Ela estava me dando mole na frente do meu pai?
Que situação é essa?
— Você veio. — meu pai parecia mais velho do que me lembrava.
Vicente era um homem forte e trabalhador.
O típico batalhador.
Alguém que veio do nada e conquistou muito.
Soube que ele chegou a morar numa favela por um tempo, durante a adolescência.
Gostava de ver ele bem, de saber que a vida dele permanecia estável.
Por outro lado, não conseguia falar com ele sinceramente.
Intimidade não era nosso forte.
— É. — e olhei as mulheres, gêmeas cavalonas. E depois vi que as meninas não eram gêmeas, eram bem diferentes na verdade, apesar de parecem ter a mesma idade. Apressei a explicação. — Então, estamos reunidos.
— Sim. — ele começou e uma das gêmeas levantou e me deu um abraço. Ela continuou por ele:
— Estava começando a pensar que você era uma lenda. Eu e seu pai namoramos há dois anos e esse é nosso primeiro encontro! — ela era bem alegre. Uma alegria verdadeira, nada forçada.
— Vamos nos casar. — meu pai foi direto. — Seria bom ter você na cerimônia. E por uns dias conosco. Se você puder.
Era só isso?
Tinha um clima estranho, então não posterguei a situação:
— Claro que eu vou. E parabéns para vocês dois.
— Viu. — Artur inquiriu nosso pai e a noiva dele. — O que vocês esperavam?
— Não sei. Não temos conversado muito. E vamos nos mudar. Para o Rio de Janeiro. Sofia tem uma casa lá. Um bom lugar. Aliás. — e ele as apresentou. — Sofia, minha futura esposa. Nossa filha, a pequena Elizabeth. Helena, a irmã Sofia, e a filhinha de Helena, Liana. Existem muitos outros, nossa família cresceu bastante nesses últimos dois anos.
— Ela é mesmo sua filha? — a falta de educação de Andressa chamou a atenção para algo que estava na minha mente também.
— De consideração. É filha do meu primeiro casamento. — Sofia explicou, se expondo aos desconhecidos enquanto a curiosidade de Andressa era contida por Tarsila, que apertava o braço da namorada do meu irmão a tirando de perto do grupo:
— Abriu o cinema, vamos, nos vemos depois. — Tarsila tinha um bom tato. E Andressa seguiu com ela, meio a contragosto.
— Vou com elas. Depois nos vemos. Ou quer assistir também? Pode comprar o ingresso com o celular. — Artur esperou por uma resposta minha e fiz o que precisava:
— Vou ficar mais um pouco com eles. Depois nós comemos alguma coisa juntos.
Ele fez que sim e eu me sentei próximo da loira cavala que as vezes ficava me encarando. Chegava a ser desconfortável.
Por outro lado, pegar uma gêmea da minha madrasta parecia algo excitante.
Claro, seria mais fácil eu tentar algo, ela me acusar de assédio e o casamento acabar antes de começar. Então só ignorei as olhadas estranhas.
Comemos bolo de chocolate e aprendi mais sobre a vida dos dois. Eles eram sócios numa fábrica de shampoos e cremes de beleza.
Estavam abrindo uma segunda fábrica em outro estado e precisavam ficar próximos desse novo empreendimento.
Quando Artur voltou, comemos num restaurante e ele lembrou que fazíamos aniversário no mesmo dia, mesmo que tenhamos nascido em anos diferentes.
E assim ficou acordado que a nossa festa de quatorze e quinze anos aconteceria no Rio de Janeiro alguns dias antes do casamento, na casa de Sofia.
Se bem que agora a casa dela também era só meu pai.
E minha, segundo a mesma.
PARTE DOIS
Quando voltei para o apartamento exausto de tanto convívio social, só adormeci.
Os dias seguintes foram monótonos.
Isso até eu acordar, seguir até a sala e dar de cara com um homem que nunca vi.
Ao lado dele, numa coleira cuja corrente era segura pelo homem trajado como um mordomo, uma menina ruiva permanecia ajoelhada.
Era o trigésimo sexto andar, a cobertura. Além das janelas o dia cinza nos iluminava.
— Teve uma boa noite de sono? — o homem pronunciou tranquilamente, mas algo nele gritava perigo. Os pelos na minha nuca arrepiavam só de o olhar.
Velho, sem rugas. Não distinguia a idade dele nem encarando.
O apartamento tinha câmaras de segurança, então não devia ser alguém não esperado.
Como não o respondi, ele estabeleceu:
— Sou um irmão.
Alguém da deles? Aqui?
E quem era a menina?
A menina de joelhos, com os olhos fechados de forma serena, quase como se dormisse, não demonstrava nenhum sentimento.
— Minha mãe não está.
— De fato. Não estou aqui por ela.
— E ela sabe que você está aqui?
— Ela sabe de tudo sobre a própria casa. O problema são as outras casas. Sua iniciação está próxima. Dentro de um ano. Talvez até menos que isso. Vamos te dar algumas responsabilidades, e alguns mimos. Aqueles que estão do nosso lado possuem tudo o que desejam.
— Quem é a menina? — ela usava uniforme de escola pública. Camisa branca. Calça jeans. Tênis All Star em preto e branco. Cinto com rebites. Os cabelos carmesins soltos. A franja. O corpo como o de Andressa, com os seios fartos apertados pelo sutiã preto. Dava para ver a calcinha também preta, fina, pouco acima da cintura da jeans azul escura.
— Você é um dos nossos? — ele pegou o trinta e oito. — Abel?
— Sim. — quem discordaria de um cara armado?
— Se eu estourar a cabeça dessa menina aqui? O que você faria?
— Nada.
— Você é mais inteligente que a maioria. — ele desprezou cada palavra e explicou o problema em que me enfiou. — Seu pai vai se casar. E você passará um tempo com ele, vai instalar uns programas nos computadores da casa dele. Não é nada demais. Só uns arquivos espiões. Para termos certeza de que ele não causará problemas.
— Certo. — parecia razoável. — E a menina?
— Por vezes a organização escolhe algumas pessoas, e os presenteia. Ela é sua.
— Minha?
— Sua.
— Como assim?
— Ela foi educada para ser uma escrava sexual. E agora é sua. — o velho tocou os cabelos da garota, fios finos que correram acima da face. Ela me olhou e mordeu os lábios vermelhos, pintados com batom barato. Os olhos dela tinham maquiagem negra. E a pele branca parecia ainda mais branca com todo aquele pó. — Deus a criou para que nos servisse. E nosso Senhor a educou. Ela é sua por todo o tempo em que a merecer. Se deixar de merecer, a levaremos. Claro, também existem condições.
— Condições?
— Ela não resguarda nada. Logo, você mandará ela se alimentar, se banhar, e todo o resto. Ela é sua propriedade. É você quem comprará as roupas dela, celular, o que mais for necessário. E se ela, por azar ou infelicidade semelhante, morrer, você será responsabilizado.
— Não que seja uma coisa ruim. — adiantei. — Estou lisonjeado com o presente de aniversário. É só uma dúvida. E se eu recusar?
Ele olhou para a arma que segurava e eu entendi:
— Não vou recusar. Só estou conhecendo as possibilidades.
— Sábio. Faça bom proveito. — o homem me entregou a corrente ligada à coleira, e antes do homem sair ele recomendou em tom irônico. — Alguém que recebe um bom presente geralmente ganha um segundo, um terceiro, e quando percebe possui um harém moldado aos gostos e desgostos. Alguém que não cuida do que possui apodrece, sozinho, sem reconhecer as próprias benção esvaecidas.
PARTE TRÊS
— Posso tirar essa coleira? — perguntei. Ainda estávamos na sala.
— Quer que eu retire? Abel? — a voz dela não tinha emoção.
— Pode tirar, e tente agir normalmente, existem câmeras no apartamento todo. E, se sabe o meu nome, do que mais você sabe?
— Algumas coisas. — ela pareceu desinteressada ao tirar a coleira e ficar em pé na minha frente.
Olhei para a câmera de segurança no alto da sala. Será que tinha alguém assistindo isso? Será que tinha um microfone?
— Estou correto em pensar que quem te mandou é quem faz a segurança aqui?
— Não sei, mas, eles me vigiavam em casa e até na escola. E o microfone do celular ficava ligado. Não sei se eles escutam sempre, só que eles tem tudo em arquivo. Eu já vi.
— E quem é você?
— Madeleine. — parecia um nome de mentira. — Sua escrava. Me da permissão para confessar algo ruim?
— Claro. E não precisa de permissão para falar comigo. Pode só dizer o que quiser.
— Eles matam pessoas. De verdade. — os olhos dela tremeram de medo.
— Eu sei. — não disse a ela. Eu era um deles. E já havia matado. — Vamos ter uma vida legal. Sem pressão para nada. Você pode estudar, ou ficar jogando no computador e nos videogames, e pode se alimentar...
— Você tem que mandar. Escutou o que eles disseram. — áspera, ela me interrompeu.
— Estive com outros homens. Eles me adestraram. Não precisar parecer bonzinho. Eu sei o que você quer. — ela se ajoelhou de novo. — Me alimente com a sua porra. — ela ordenou com raiva, segurando minha calça de ficar em casa, de moletom, a puxando para baixo.
Me afastei e cai sentado no sofá.
Ela engatinhou e de joelhos na minha frente colocou as duas mãos na minha pica.
Eu estava crescendo. A rola dura, segura pelas duas mãos da menina ainda ficava com um pouco da cabecinha para fora.
Ela abriu a boca e apertou com as duas mãos, puxando a pele para baixo.
A boca dela, quente, iniciou o boquete cuspindo e espalhando com todos os dedos.
A cabeça se movia rápido.
E as mamadas babadas faziam barulho.
Quando ela ficou só com a cabeça da pica na boca, e uma mão punhetando, com a outra segurando a pele, a encarei.
Olhos de menina.
— Quantos anos você tem?
— Doze. — ela tirou a pica da boca sem parar a punheta. Dando umas lambidas com o olhar focado no meu.
— Impossível. — olhei para o corpão dela incrédulo. Como ela era baixinha os peitos pareciam ainda maiores. Isso sem falar nas coxas grossas, como de jogadora de vôlei.
— Eles me davam drogas. E meu corpo crescia mais rápido. — e ela jurou lisonjeada. — O que meu mestre ordenar eu farei de joelhos.
Parecia um texto decorado. Sem sentimentos. Sem vontade.
Ela continuou na punheta até eu gozar.
Enchi a boca dela.
Ela me mostrou, brincando com a língua. E depois pediu:
— Cospe. — como a boca estava cheia de porra. Ela repetiu. — Pode cuspir.
Me aproximei e cuspi.
Ela sorriu, mastigou e misturou na boca, depois engoliu e mostrou a boca vazia.
— Delicioso. — os olhos dela, sem vida, me excitavam ainda mais.
Ela parecia não ter alma.
Algo havia devorado ela por dentro.
E eu a devoraria por fora.
Controlei os pensamentos e me afastei.
— Faz o que quiser. Eu vou tomar um banho. Aliás. Abre a geladeira e come. É uma ordem.
Ergui as calças e me afastei.
Precisava pensar naquilo.
Como apresentaria uma criança de doze anos para o meu pai e irmão?
Não podia ser como namorada.
Ela tinha corpo, mas a cara não dava para disfarçar. Era só uma menininha.
Liguei a hidromassagem, e enquanto enchia entrei e encostei a cabeça na borda de louça.
Dava para ver a cidade.
Prédios até o horizonte.
Dores sem fim entre os amaldiçoados.
Eu ali, acima deles.
Era uma sensação deliciosa.
A porta do banheiro se abriu e ela caminhou, nua.
Madeleine. Bunda gordinha de criança. Peitos de adolescente num corpo infantil dopado com todo tipo de hormônio. Uma escrava edificada ao sexo. Uma escrava que me pertencia.
Eu não abriria mão desse poder.
Não.
Sem culpa cristã. Sem culpa comunista.
Ela era minha por direito.
Apontei ao armário:
— Escove os dentes.
Ela me obedeceu.
Madeleine usou a minha escova de dentes e depois a jogou no lixo.
Enquanto ela lavava a boca me aproximei e esperei ela terminar.
Ela abriu a boceta com os dedos da mão direita. A mão esquerda se apoiando na pia.
A bunda apontada na minha direção.
Me aproximei e a peguei pelo pulso.
A virei para mim.
Rosto com o rosto. Boca com a boca.
O beijo longo teve início com uma das mãos dela já punhetando minha pica.
Ela ficou de frente para mim.
A abracei com as duas mãos apertando a bunda dela.
A levei até a janela que descia do teto ao chão do banheiro.
A água quente perdendo vapor.
O vapor escorrendo no vidro com as costas da criança de doze anos.
A ruiva sentiu minhas mãos passando pela bunda dela, coxas deliciosas, e indo até a boceta. A abri com as pontas dos dedos e ela arqueou as costas.
Cuspi na mão e enfiei dentro da boceta da menininha.
Fiz uma conchinha e ela entendeu, cuspindo também.
Ficamos assim.
Nos beijando, os lábios se devorando, a força do corpo contra o corpo, a infantilidade dela agarrando minha pica e de tempos em tempos cuspe sendo socado na boceta.
Ela estava depilada. Sem nenhum pelo.
E quando coloquei o caralho na boceta dela ela gemeu gostoso falando meu nome.
Os olhos nos meus olhos.
Olhos azuis nos olhos negros.
A alarguei e a segurei, sem deixar ela abrir mais as pernas.
A peguei de frente por instantes enquanto ela inclinava o corpo sentindo minha rola tesão.
Com as duas mãos eu apertava os peitos dela, a forçando contra o vidro.
Só permiti que ela se movesse quando ela tentou me empurrar mais forte e eu e ela quase caímos.
Segurei as duas pernas da menina, que subiu em cima de mim, ficando com as pernas na minha cintura enquanto eu me forçava contra ela.
Boca na boca, num beijo intenso onde os dentes dela eram sentidos na minha língua e a língua dela saboreava minha saliva em baixo da minha língua.
Não sei quanto tempo aguentei, mas não foi muito.
O gozo foi enterrado no fundo da boceta da pré-adolescente.
A segurei enquanto deslizávamos ao chão.
Ela riu e eu ri com ela, os lábios nos lábios.
Os cabelos carmesins molhados com o vapor, a hidromassagem derramando a água cobrindo o chão no desnível até o ralo.
Ainda forcei nela no chão.
Ela me agarrou com os braços e com as pernas, de modo que sentou no meu colo.
A pica sem sair de dentro.
— Eu tomo anticoncepcional. — ela garantiu. — Usa sua porra para lavar dentro de mim.
A levei até a hidromassagem e fui mijar.
Quando reparei ela estava do meu lado.
Ajoelhada. Com as duas mãos na altura do rosto, como se próxima de fazer uma refeição:
— Eu aceito tudo.
E aceitou meu mijo.
Ela engoliu, e quanto voltamos para banheira de hidromassagem ela ficou de quatro, metade dentro da água, metade fora.
— Criança é foda, tem um fôlego do caralho. — resmunguei e não neguei.
A boceta dela voltou a sentir minha rola, e quando gozei, precoce, a abracei, dessa vez eu ri, e ela riu me acompanhando.
Ela ficou no meu colo.
E eu a banhei com os melhores sais de banho, parando apenas para umas mamadas nos peitos que de tão duros pareciam prestes a explodir.
Madeleine era uma obra de arte.
Depois lavei os cabelos dela com shampoo, demoradamente, com ela fazendo o mesmo por mim. Usando os peitos para me ensaboar.
Quando me dei conta a pica já estava dura de novo.
Ela bateu uma punheta, sem expressão enquanto a mão se movia. Eu levantei e ela abriu a boca, engolindo a porra depois que a língua dela ficou imunda.
Era meu depósito de porra.
Minha escrava.
PARTE QUATRO
Depois de tanto foder, tomei coragem e liguei para o meu pai.
Para avisar que o casamento teria mais uma convidada.
Ele não se importou, mesmo que antes de desligarmos ele tenha percebido:
— Essa nova convidada tem a ver com as coisas daquela desgraçada?
— Não. — menti.
Ele ficou em silêncio até me ofertar:
— Se quiser sair. Pode morar comigo. Sofia vai entender...
— Vai ficar bravo se eu não quiser sair?
— Se não quiser ou se não puder?
Agora eu demorei antes de confessar:
— Não quero te decepcionar. Eu gosto daqui. — e garanti. — É uma escolha minha.
— Se é uma escolha sua. Não tenho o que fazer. É só isso?
— É. — e ele desligou sem me dar tempo para dizer mais nada.
Comentários (2)
José: Na moral mesmo, eu quase nunca comento em um conto nem nada do tipo, no máximo dou estrela, mas sério que conto perfeito tem tudo pra ser incrível, uma escrava com corpo gostoso que sabe seu lugar, um protagonista que está conhecendo um mundo novo e um possível futuro harém, por favor continue a escrever pq eu vou continuar a ler
Responder↴ • uid:81rqpc18ri3Anonimo_satanista: Continua por favor!!!
Responder↴ • uid:e3i17c5qybc1