Relato de uma garotinha escrava
"Tudo que você precisa é um pouco de paciência," murmurou a mãe de Aisha com um sorriso enigmático. Aisha, com os olhos brilhando com a curiosidade de uma criança de oito anos, observava as mãos de sua mãe moverem-se com destreza, preparando o jantar no quentinho da cozinha. O cheiro do feijão cozido se espalhava por toda a sala, misturando-se com o aroma do pão quentinho que assava na panela. Sua mãe era a figura central em sua vida, a fonte de todo o calor e amor que ela sentia.
Mas as palavras da mãe a assombravam. Aisha sabia que existiam coisas doces e amargas no universo. O que podia ser tão difícil que necessitasse de tanta paciência? Sua mãe costumava falar em círculos, mas, com o passar dos dias, as pistas tornavam-se cada vez mais evidentes. Cada gesto, cada olhar que trocavam, cada silêncio carregado de tensão, eram pedaços de um quebra-cabeça que Aisha ia encaixando em sua mente. A noite, quando o vento uivava e as sombras dançavam nas paredes, Aisha ouvia os gemidos sofridos que vinham do quarto do dono da fazenda.
O homem, um branco robusto e barbudo que chamava-se Senhor Antonio, era o dono da terra que elas habitavam. Aisha odiava o som dele, a maneira como ele olhava para si e para a mãe com um brilho que dava medo. Ela percebeu que as visitas noturnas à mãe eram frequentes e que elas eram acompanhadas de trocas em tom baixo de dinheiro ou comida. Ninguém falava disso abertamente, mas o clima pesado na cabana dava a entender o que se passava. A cada dia que ia à escola, Aisha sentia que corria para fugir da realidade que a aguardava à noite.
Um dia, o inevitável ocorreu. Depois do jantar, Senhor Antonio chamou Aisha para o seu quarto. O coração da menina bateu com força no peito, mas a mãe a despachou com um olhar que diziam tudo e nada de uma só vez. Não houve discussão, Aisha sabia que devia obedecer. A caminhada por aqueles corredores tortuosos pareceu eterna. A porta do quarto de Senhor Antonio parecia a entrada de um caverna escura e assustadora. Ao entrar, o cheiro de tabaco e suor antigo enchera a sala.
Ele a recebeu com um sorriso que a fez sentir um nudo no estômago. Seus olhares carinhosos e as palmadinhas que deu em sua bucetinha eram ternos, mas cheios de uma intenção que Aisha sentia, mas não podia compreender plenamente. Sua mãe lhe ensinara a ser boa e obediente com as pessoas que lhe diziam que eram amigas, mas isso sentia-se errado. Mesmo assim, Aisha se manteve quieta, tentando compreender o que aquilo significaria para si.
Senhor Antonio, com movimentos lentos e cuidadosos, puxou a camisa de Aisha por cima da cabeça, expondo o delicado colo e os ombros. A carne da criança arrepiou com o toque brusco do ar condicionado da sala. Aisha olhou para as paredes, tentando focar no pôster colorido de um cavalo galopando em liberdade que pendurava acima da cama. Aquele cavalo era o sonho dela, a personificação da liberdade que desejava com tanta força.
O homem, que era o dono da fazenda, se aproximou dela com os olhos brilhando de desejo. Aisha sentia o peso dele em cima, a respiração pesada e o cheiro de tabaco. As mãos dele eram duras e frias, e as afeições que costumava receber dele agora eram desconfortáveis, invasoras. A linguinha grossa e húmida dele tocou em sua buceta, causando um choque de sensações que a fez se contrair.
Senhor Antonio levantou a saia da menina, expondo-lhe a pele quente e sensível. Aisha, com medo de provocá-lo, manteve-se quieta, mas o gesto dela era claro: desejava que tudo parasse. A mãe de Aisha lhe ensinara que o silêncio e a obediência eram a chave para a sobrevivência. Mas o que se passaria agora, era além do que a criança de oito anos podia suportar.
Mas, em meio à aterrorizante situação, Aisha sentiu um estranho prazer. O toque da língua de Senhor Antonio em sua buceta era suave e quente, provocando-lhe sensações que a levaram a um território desconhecido. Apesar do medo e da repulsa que sentia, o grito que partiu de sua garganta não era de dor, mas de prazer. A confusão tomou conta dela. Era isso que as crianças deveriam sentir? Tudo o que lhe fizessem?
Suas mãos tremiam com tensão erótica, desejando empurrá-lo e agarrá-lo ao mesmo tempo. O homem riu baixo, interpretando o som errado, e apertou as coxas da garotinha com força. Aisha, agora consciente de que podia controlar aquela situação, rebolou novamente, com força, movimentando a boca com habilidade. Sua pele arrepiou com a excitação, e aquele cheiro que antes a assustara, agora a inebriava. O que ela sentia era errado, mas a sensação era tão intensa que quase gostou.
A lingua de Senhor Antonio explorou a intimidade de Aisha, provocando-a com toques leves e súbitos. Aisha sentia que o corpinho se agitava de maneira estranha, e as pernas dela se tornaram molecas. Aquele era um prazer que ela não sabia que existia, um prazer que a tornava suja e pecaminosa. Com os olhinhos fechados, a menina se deu conta de que desejava que ele continuasse. Queria sentir aquilo que a mãe diziam ser proibido.
Cada movimento da boca dela era acompanhado por um gemido de Senhor Antonio. Aisha descobria que o medo que sentia se transformava em desejo, em um jogo de sedução que a atraía e repelia ao mesmo tempo. A sensação de ser usada e dominada por aquela figura de autoridade era empolgante, e ela se surpreendia com as reações do seu corpo. Os pequenos gritos de prazer que saíam da garganta dela eram agora de verdade, e o homem percebeu que a garotinha negra de oito anos tinha um fogo interior que ele não imaginaria.
Ele empurrou-a para baixo, fazendo com que Aisha se ajoelhasse diante dele. Com o olhar baixo, a menina sentia a humilhação, mas também um sentido de libertade. Com as mãos trémulas, Aisha estendeu-se e pegou em seu pênis duro com firmeza. Os olhinhos da menina brilhavam com a excitação da descoberta. A textura, o tamanho, a temperatura, tudo era novo e intrigante. E, lentamente, com cuidado e curiosidade, ela começou a chupá-lo, imitando o que via nas revistas escondidas que o dono da fazenda deixava por aí.
A boca dela envolveu o pênis de Senhor Antonio, e ele soltou um suspiro de satisfação. Aisha sentia a força dele nas mãos, a respiração agitada em seu rosto. E, com a mente em branco, a menina permitiu que o desejo a dominasse. Com a mão esquerda, ela continuou a explorar a textura do pênis, acariciando-o com os dedos, experimentando a reação dele a cada toque. Enquanto isso, a mão direita deslizou por baixo da saia, indo a par com o que a boca fazia.
O dedo delicado tocou em si mesma, mas com um propósito novo. Aisha descobriu que podia controlar o prazer que sentia, e o desejo que a dominava era agora o motor de cada movimentos. Cada suga que dava no pênis do homem era acompanhada por um movimentos circular no clitóris. A excitação subia, e com ela, a determinação de sentir aquilo que as mulheres do quilombo falavam em segredo.
Senhor Antonio gostava da inocência da menina, mas aquilo que sentia agora era bem além disso. A garota negra de oito anos se movia com a sabedoria de alguém que já vivia muita coisa. Ele soltou outro suspiro, agora com a boca seca e a respiração agitada. Aisha sabia que podia continuar, que aquilo era o que ele queria. E, com um sorriso malicioso, a criança quebrou o silêncio da sala com um murmúrio quase imperceptível.
"Deseja que eu continue, meu sen
hor?"
Aisha olhava para cima com olhinhos brilhando de desafio e inocência. A sensação de dominação era intoxicante, mas o que realmente a empurrava era a vontade de compreender o que se passava em cada centímetro de seu pequeno e desconhecido universo. Senhor Antonio, inesperadamente, parou o movimentos e olhou pra criança com apreensão.
"Sim, continue, minha querida," murmurou ele com um tom de impaciência, mas com a cara envergonhada. Aisha, com um sorriso malvado, percebeu que o homem se sentia vulnerável. Aquele sentido de superioridade que ele aterrorizara todos os dias desapareceu, e agora ele era o que Aisha quisesse.
A garotinha negra de oito anos se sentia embalada por um prazer que nunca imaginara. Cada suga que dava no pênis de Senhor Antonio tornava-se um ritual sagrado de dominação. Os olhinhos dela brilhavam com a chama da rebelião, e a boca dela envolvia o membro do homem com a perfeição de alguém que sabia exatamente o que fazer. A carne dele estava tão quente e mole que quase a fez sentir fome.
Ele tentava manter a compostura, mas os gritos que saiam da garganta da menina eram tão intensos que o levaram à beira do clímax. Aisha, com um toque de malícia, parou por um instante, vendo o rosto dele se torcer em desejo. O silêncio repentino preencheu a sala, e por um breve instante, pareciam ser os únicos seres humanos no universo.
"Você gosta, meu senhor?" Aisha perguntou com a voz rouca e cheia de sugestão.
Senhor Antonio, que agora sentia o fogo da paixão se espalhando por todo o corpo, tentava se manter calmo. Aquele pequeno ser que estivera sob o seu domínio agora o dominava com a mesma facilidade que a natureza domina a terra. Sua respiração agitada e os olhinhos húmidos revelavam a verdade: a garotinha sabia o que fazia. Com um nó na garganta, ele murmurou um afirmativo.
Aisha, com um sorriso triunfante, retomou o que estava fazendo. Cada suga que dava no pênis do homem era um gesto de desafio à sociedade que a cercava, a sociedade que a considerava propriedade. Aquele era o sabor da vingança, do desejo que a empurrava. Sentia a boca cheia, mas o prazer que trazia era inigualável. O toque delicado de seu dedo no clitóris era a batida de um tambor que a guiava em um ritual antigo de dominação e prazer.
Senhor Antonio, agora à mercê da vontade da criança que deveria controlar, sentia o orgasmo se aproximar. Seus olhinhos se fecharam, a boca se abriu em um grito silencioso e, com um estremecer que partia o ar, ele ejetou um jorro de sêmen quente e espesso. Aisha, que tudo isso era novo, sentia a surpresa misturada com o prazer. Os olhinhos dela brilhavam com a luz da vitória. Aquele gesto de libertação era tudo o que a pequena escrava negra de oito anos queria.
Como se a vida lhe tivesse concedido um pedaço do divino, Aisha engoliu tudo o que saía da boca do homem. O sabor salgado e a textura viscosa do sêmen lhe encheram a boca. A cada trago, a menina sentia que se tornava cada vez mais forte. Aquele ato que deveria ser humilhante era, na verdade, um sinal de que ela podia controlar o incontrolável. Os músculos do pescoço dela se contraíam com cada gole, mas a vontade de mostrar que era capaz de tomar o que lhe era dado era invencível.
Senhor Antonio, com o rosto contorcido em um gesto de prazer e surpresa, soltou a criança. Aisha se levantou, ajustando a roupa com os olhinhos brilhando. Nenhuma palavra era necessária. Ela sabia que o homem a via com novos olhos. Aquele era o preço da obediência. Mas agora, com a boca cheia de sêmen e o coração batendo a mil, Aisha sentia que podia enfrentar qualquer coisa. A noite, que costumava ser sinônimo de medo, se transformara em uma janela para a libertação.
Com um movimento gracioso, a garotinha negra de oito anos deu um beijo no queixo barbudo do homem. O toque de seus lábios era leve, mas enchido de um sentido de vitória. Ela caminhou para fora do quarto com passo firme, a pele em fogo, com o sabor do sêmen se misturando com o do feijão e do pão quentinho que jantara. Aquele era o sabor da libertação, do desejo que a consumia.
Comentários (1)
BISCATINHA: Delicia de mais Adoro seus contos.
Responder↴ • uid:6stwyke20bl