O Cristianismo Castrou o Homem

Um homem semelhante a um primata veio a minha porta, e ele pediu a boceta de minha filha.
Respondi a ele que fosse embora e que não voltasse.
À minha filha indaguei que homem era aquele, e que queria, e com quais intensões?
Para minha surpresa disse ela que não o conhecia. E que era esse o primeiro encontro dela com ele.
Não duvidei, de fato era minha filha na casa dos trinta e oito anos. E há anos não dormia com ninguém. Desde o marido, que era cristão, permanecia pura e enclausurada por vontade própria.
A separação fez muito mal a ela. E o dia em que o marido a devolveu para mim foi a ela o mais triste de uma vida.
Ela o amava.
E ele? O primeiro homem de minha filha, amava ao quê?
Homem moderno, é o que era. E ainda é.
A religião castrou o homem contemporâneo. O transformou em um veado, em uma bicha, em um homossexual.
E seriam eles contrários às abominações se lhes perguntasse.
Inflariam o peito e declamariam sobre a bíblia e a palavra do senhor.
E o que fazem?
Vivem como NÃO homens.
Se lhe ofendem, ofertam misericórdia. Misericórdia!
Que é misericórdia se não covardia.
Preparei o jantar, e dei uma gozada no feijão, para que minha filha dissesse o de sempre:
“Me lembra dele” e dele, por saber, Fernando, o primeiro homem, o cristão. Que foi traído em minha casa, e que nunca desfiou
Que é confiança se não desinteresse.
Talvez lembrasse o gosto da porra dele.
Em alguma coisa aquele peso morto devia prestar. Que fosse na cama!
E pensar que o desgraçado a devolveu por ela não saber cuidar da filha, minha neta. Ele até hoje é solteiro, eu sei o que ele é. O que ele tenta esconde. E são todos os padres e homens de Deus o mesmo, bichas que se negam, ou, tentam se negar.
Vivem de sombras.
Eles escutam o pastor e acreditam ser a verdade, quando o pastor é nada mais que um homem, uma rola que procura por uma boceta. E para isso necessita de dinheiro. E ganha ao ensinar o que não sabe àqueles que nunca tentarão de outra forma. Se acertam, são exaltados, se erram, a culpa é de quem seguiu o dito e não realizou corretamente, ou, do demônio.
Criatura ocupada esse demônio. Tanto faz. E nunca é visto.
Andressa, minha filha, era uma bela morena, alta, de pele escura como a da mãe, que ainda me oferta saudades, ô negra de ventas gloriosas! Aquela sim era mulher.
Ela ia à igreja para roubar. O que me surpreendia, mesmo que não me desagradasse.
Quando colocava a mão mais tirava que deixava do cesto. Depois notaram, e o dízimo passou a ser dado com envelopes. Ela sempre era criativa. As vezes preparava envelopes com papéis picados, de revistas pornôs. As vezes era minha camisinha usada, cheia de porra. Uma vez ela reuniu vísceras de porco e fez uma oferta que fedeu a igreja inteira. Até trocaram a urna, e deixaram a entrada para os envelopes, e os próprios envelopes, menores.
Saudades de minha diabinha.
Um dia ainda discorro sobre meus dias de mocidade ao lado dela, mas não hoje.
O que me motivou a iniciar as confissões de uma vida foi Roseli, minha neta, e, acima de tudo, os pretendentes da menina de doze anos.
Era tarde quando Roseli voltou para casa.
Menina cabocla, de cabelo sempre preso num rabo de cavalo. Expressão séria, mesmo quando brincava.
Não me deixava a tocar.
Parecia saber dos meus gostos.
Andressa eu comia o cu desde cedo, e parei antes dela entrar na pré-adolescência.
Tenho dúvidas se ela se lembra de algo.
Aparentemente não.
Infelizmente.
Com Roseli tudo era mais difícil.
Precisei instalar um aplicativo no celular dela, que dei de presente quando ela completou onze anos. Podia ler as mensagens e acessar as fotos e vídeos do meu computador.
“Para cuidar da minha neta.” expliquei ao técnico, que me respondeu com um sincero “é bom estar esperto.” e eu estava.
Naquela noite ela abriu as pernas. A boceta tinha poucos pelos. E as coxas eram roliças. A expressão de piranha estava lá, com certa seriedade inexorável. E os cabelos soltos e volumosos, acima da cama com edredom rosa, davam um toque selvagem.
Era uma foto no quarto dela. Por volta das dez da noite. Minutos depois dela ter entrado sem falar com ninguém.
Esperei por um vídeo, ou por novas fotos. O caralho flácido na mão. Uma punheta lenta, mesmo que prazerosa. E nada.
Ela enviou a foto para o Gabriel, que eu não conhecia, mas não precisei de muito para achar o infeliz no Face dela.
E quem era ele?
O primata. E tinha fotos dele na igreja, no culto, e com outros cristãos! O erro se repetiria?
Braços longos. Corcunda. Cara de troglodita. Quase sem pescoço. Vivia na academia, e eu sabia disso pelo corpo dele não ser natural. Pernas finas. Um primata atrativo? Será?
Para a pequena Roseli de doze anos, a resposta era sim.
O garoto tinha vinte e três anos.
Interessante.
Ele veio por ela. Pensou que Roseli fosse minha filha.
Mais tarde, a mãe e a menina me encontraram na sala.
“Você conheceu o Gabriel, vô?” a pequena principiou.
E a mãe protetiva não deixou a conversa ir muito longe “Hoje em dia as meninas crescem cedo”.
Sabia o que elas queriam.
“Ele gosta de mim. E eu dele. Você sabe, ele quer MIM namorar.” ela não sabia nem falar. E achava ser inteligente para manter um relacionamento?
Pareceu promissor:
“Estou velho, e não vou cuidar de você na rua. Então, para sua segurança...” e pensei, e minha diversão observando as câmeras que espalhei pela casa. “Ele pode te namorar aqui em casa e em nenhum outro lugar, até você crescer um pouco mais, pois é mirrada.” e depois que crescer não me interessará mais como a vaca de tua mãe.
Ela acenou e adicionei:
“E diga para ele não correr dessa vez, quando me encontrar. Quero ter com ele. De homem para homem.” a menina acenou de novo e se retirou subindo as escadas.
“Pensei que fosse dificultar mais.”
“E para quê? Se ela é isso. É isso o que ela é.” uma puta, guardei para mim. Qualquer mulher que anseie por homem antes do casamento é uma puta, mas aquelas que fodem antes dos quinze anos são ainda mais. E era isso, estava escrito. E me renderia alguma punhetas.