#Coroa #Gay #PreTeen

Nostalgia das brincadeiras de Infância

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OAutor

Eu e meu amigo Pedro descobrindo o sexo aos 11 anos.

Eu era como muitos aqui: um homem maduro, casado e frustrado com sua vida, em particular, a sexual. Já não tinha mais vaidade nenhuma, com um barrigão das cervejas que eu tomava para aguentar o trabalho de merda como caminhoneiro e o salário miserável que eu recebia. Mas nada me deprimia mais que minha esposa. Toda vez que eu chegava em casa ela me drenava o pouco de vigor que me restava. Era reclamação e briga o tempo todo
Por mais que eu tivesse me esforçado a vida toda para dar tudo que eu podia para ela, ela nunca estava feliz.

Tinha chegado num ponto onde nostalgia era a única coisa que me reconfortava. Passei a ouvir uns "flashbacks" enquanto dirigia meu caminhão, assistia filme antigo, ficava olhando álbum de foto e fui me lembrando do passado e de quem eu costumava ser. Memória estas que eu nem sabia que ainda possuía.

Ainda que houvesse algum acalento nas recordações, também suscitava muita dor. A realização de que eu nunca seria mais aquele jovem espontâneo e audacioso, que sempre conseguia o que queria e sonhava com uma vida de sucesso, me entristecia. Sempre teve facilidade para fazer amigos e conquistar mulheres, mas aos 50 anos, me pegava sozinho e preso num casamento sem sexo há anos.

Em meio a minhas recordações, fui surpreso por uma memória até então reprimida que passou a ser recorrente.

Meu melhor amigo quando eu tinha uns 11 pra 12 anos era o Pedro. A gente estudava junto e morávamos na mesma rua desde pequenos. Éramos praticamente irmãos. Nessa época, estava começando a me interessar por meninas e descobrir que meu pinto não servia só para mijar. Como nós tínhamos a mesma idade e muita intimidade, fomos descobrindo nosso sexo juntos, de forma bem natural. A gente comparava tamanho de pau e quem tinha mais pelo e dava risada. Era tudo muito inocente e gostoso.

Certo dia meu irmão mais velho me disse que ele comia nosso primo. Segundo ele era para "praticar" antes de sair com uma mulher, assim ele já saberia como fazer e não passaria vergonha. Até fazia sentido. Mas quando ele me disse que ele enfiava o pinto na bunda do Luiz (nosso primo) eu não acreditei. Na hora achei nojento, porém ele jurou que era assim assim que homens faziam. Mas deixou bem claro que não era para gostar, era só para praticar e que quem dava a bunda era viadinho, ele só comia.

Fiquei com aquilo na cabeça, principalmente quando ele falou que o Luiz sempre chupava o pinto dele primeiro, para deixar molhadinho na hora de entrar no cu. Meu irmão estava apalpando o pau que tinha escapado pela perna da cueca samba-canção enquanto contava as experiências. Nunca tinha visto o pau de um "adulto" duro antes e ficava imaginando como que alguém conseguia enfiar um negócio daquele tamanho na boca. Pior ainda no...

No dia seguinte, Pedro voltou comigo da escola e fomos para minha casa, como de costume. A última aula era de educação física e nós estávamos suados e exaustos. Chegamos tirando a camisa e a mochila e largando pela casa e deitamos no chão, que estava fresquinho. Eu não conseguia tirar a história (e a rola) do meu irmão da cabeça e contei pro meu melhor amigo. Assim como eu, ele pensou que tudo era algum tipo de piada ou brincadeira. Mas ele logo percebeu que era sério e também minhas intenções.

_ O Luiz faz isso mesmo com seu irmão? Por que, se ele disse que ninguém pode gostar?
_ Num sei. - Eu nem tinha pensado nisso. - Pra praticar, sei lá.
- Ué, mas seu irmão disse que só ele pratica, o Luiz só faz as coisas pra ele!
- Ah, acho que ele disse que quem é mais velho manda e outro tem que fazer. Alguma coisa assim.
_Humm.

A gente ficou ali em silêncio, olhando pro teto, até que Pedro retomou o assunto:

_ Você falou que seu irmão tava com o pinto duro?
_ Tava.
_ Deve ser grandão, né?
_ Vixi, que pergunta. Eu nem reparei. -Disse eu tentando desesperadamente negar o desejo que eu sabia que havia despertado em mim.
_ Desculpa. - Pedro respondeu, como uma doçura inocente na voz.

Mais um intervalo de silêncio constrangedor se instaurou. Pedro virou o rosto em minha direção. Estava tão próximo que sua respiração ofegante tocava minha face.

_ O seu também tá duro?
_ Tá. - Disse dando risada.

Eu baixei os shorts da escola e puxei o pinto pra fora da cueca, Pedro fez o mesmo.

_ Nossa! Acho que a gente nunca ficou tão duro!

Nossos paus estavam em riste e pulsando. A gente começou a punhetar. Pedro tinha a mania de juntar as duas mãos e fazer uma "bucetinha" entre as palmas, e fazer o movimento com a cintura. Eu sempre achei o pau dele... Interessante. Apesar de eu sempre ganhar nas medições, pois o meu era comprido, o dele era bem grosso. Eu zoava falando que parecia um foguete, por que era fino na ponta, aí ficava bem grosso no meio e afinava de novo na base.

A gente nunca tinha se masturbado de verdade antes só pelo prazer, mas ver meu amigo pelado do meu lado, roçando a coxa na minha, sentindo o cheiro do seu corpo suado se misturar ao de sua pica, tinha me deixado excitado como nunca me senti na vida. Pela primeira vez, me senti sexualmente atraído por ele. Eu tinha que arriscar:

_Ei, Pedro, você fez o negócio com a boca no meu?
_ Eu? Por quê?
_ Pra eu ver como é. Só curiosidade.
_ Depois você faz pra mim também?
_ Eu não, cê é doido? Eu sou mais velho, então você tem que fazer.
_ Você é um mês mais velho!
_ Que seja...

Enquanto ele protestava, seus olhos não saiam do meu pau, que já estava todo babadinho.

_ Tá, vai. Mas é rapidinho. E não pode contar pra ninguém.
_ Fechado.

Ele levantou, puxou seu próprio short pra cima. Eu sentei na cadeira e arriei tudo até o pé. Ele se ajoelhou na minha frente e me olhou nos olhos.

_ Eu não sei fazer isso. É só colocar na boca?
_ Não, tem que ficar subindo e descendo e chupando, eu acho. Tipo um picolé.

Pedro então foi em direção a meu pinto. Segurou com uma das mãos a minha cintura e a outra o meu pinto. Era a primeira vez que alguém tocava meu pau. O mero toque foi o suficiente para me deixar arrepiado. Ele então, sem hesitação, levou a boca até ele. Podia sentir sua expiração e o calor do seu torso despido contra minhas pernas.

De uma só vez Pedro colocou todo meu pau na boca e começou a chupá-lo.

_ Ai, não passa os dentes.
_ Desculpa. Eu falei que não ia saber fazer.
_ Mas pode continuar. Só toma cuidado.
_ Tá.

E assim ele o fez. Rapidamente meu amigo pegou o jeito e começou a experimentar usar sua lingua, que enfiava entre meu prepúcio e a base da minha glande, enquanto acariciava meu saco de poucos pelos com a mão.

_ É salgadinho. - Disse ele rindo e me olhando com uma inocência infantil nos olhos.
_ É bom?
_ É estranho.

A brisa fresca do entardecer tocava meu corpo nu e a boca macia e úmida do meu melhor amigo envolvia meu sexo em movimentos lentos. Sentia um relaxamento intenso tomar meu corpo. Podia ouvir abafados gemidos de Pedro enquanto me mamava e a vibração do som era sentida na cabeça do meu pau pueril.

Nunca havia me sentido tão... amado. Quando estava com Pedro, sabia que não precisa me envergonhar de nada. Não havia insegurança ou julgamento. Confiava nele como nunca tornei a confiar na vida. Eu não queria admitir na ocasião, mas o que eu senti naquele momento por Pedro era o mais puro e honesto amor. Enquanto acariciava seus cabelos suados, desejei poder viver aquele momento para sempre.

Comecei a conduzir o movimento de sua cabeça com a minha mão. A cada baixada, podia sentir um impulso elétrico percorrer minhas pernas e progressivamente as deixar dormentes. Após um período com os olhos fechados, me deparei com Pedro, com uma das mãos se masturbando.

Meu corpo inteiro foi tomado por um torpor intenso, que irradiava da minha pélvis. Agarrei a cabeça do meu amigo e forcei contra meu corpo. Seu nariz tocava meus poucos pelos pubianos e ele babava muito a ponto de escorrer pelo meu saco e chegar até a porta do meu cuzinho. Então senti minha pica pulsar forte e meu cu se contraindo. Eu gemi muito alto, enquanto contraia os dedos do pé. Tinha tido meu primeiro orgasmo. E que orgasmo!

Foi tão intenso que levei alguns segundos para recobrar a visão. Pedro tossia, engasgando na minha pica, mas não protestava. Eu ainda era muito moleque e não tinha saido porra.

Passei um minuto desfalecido na cadeira, incapaz de me mover, apenas acariciando a cabeça do meu amigo, que finalmente se ergueu, libertando meu pinto, que jazia sobre minha coxa, já amolecendo.

Por algum motivo, nunca disse nada a Pedro. Nunca contei como me sentia, nunca toquei seu belo pau. Na verdade eu sei o motivo: eu tinha preconceito. Estava tão preocupado em não ser um "viadinho" que nunca me permiti ser quem eu sou. Continuei usando Pedro quando queria e o tratando com objeto. Inclusive o chamava de viadinho, mesmo sabendo que ele não gostava.

Hoje, me arrependo e sinto saudades daquela época, das tardes de prazer, do meu grande amigo... do meu grande amor.

Me pergunto se ele também pensa em mim com nostalgia ou me ressente por como o tratei. Pois pouco tempo depois sua família se mudou para uma cidade vizinha e não ficamos mais juntos. Sempre faço entregas nessa cidade. Talvez eu faça uma visita e descubra.

(...Continua)

Comentários (10)

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  • bacellar: Visite ele pra descobrir se ficou ressentido. Quem sabe,...

    Responder↴ • uid:2tgusno38yyb
  • Martins: Amigo, vc só tem 50 anos. Saia dessa nostalgia. Procure um nutricionista, va pra academia se cuidar. Deixa esse preconceito de lado e viva. Mandei essa sua mulher ir pastar. Divórcio existe pra devolver a felicidade pra quem está sofrendo. Tá faltando coragem. A vida não acabou. Se permita ser feliz. Tem muitos caras de 20 e poucos anos, 30 e poucos que adoram um cinquentão. Basta se cuidar e ter um bom papo. Vá a luta

    Responder↴ • uid:pxrkb4m47
  • Curious88: Excelente narração, detalhista, intensa, emotiva, nostálgica... ansioso pela continuação.

    Responder↴ • uid:h5hrb6w5h3
    • OAutor: Obrigado. Vou continuar em breve.

      • uid:1e0jem25dhal9
  • Nelson: Que delícia. Adorei. Vá correndo procurar esse amigo e recuperar o tempo perdido

    Responder↴ • uid:8cio2sam9im
    • Claudio: Foi com essa mesma conversa de q tinha q treinar e q o mais velho treinava no mais novo que meu primo me viciou em levar pica. Eu tinha 12 e ele 15

      • uid:g620503az5
  • Seu Dominador: Adoro um novinho para ser meu escravo e submisso dominadorseu arroba y4ahoo ponto com

    Responder↴ • uid:1drtfbefs3op1
  • Quick: Simplesmente delicioso 😋

    Responder↴ • uid:1e6skw8bmhovs
    • OAutor: O pessoal infelizmente não gostou muito, pelas avaliações. Mas vou continuar.

      • uid:1e0jem25dhal9
  • Antt: Um raro conto que vale a pena ler. História boa progressiva e excitante,narração e timing bons, português bem redigido. Parabéns

    Responder↴ • uid:1dufpo77ptntm