Estuprada na favela
Dois gatos pequenos brincando no meio do lixo. Um deles pula em cima de um frasco vazio, que rola por entre as latas e os pedaços de papel, fazendo barulho. De repente, um dos gatos para e olha em direção a um som que veio de longe, de um canto sombrio da rua.
A garotinha de sete anos, com o cabelo preto em fita, olha os gatos com curiosidade, mas rapidamente desvia o olhar. Ela sabe que tem que se apressar. A noite caiu e o corredor da favela, que costumava ser cheio de gente, agora se encheu de sombra. A luz do sol se escondia por detrás dos prédios altos e sujos, pintando as paredes com tons de laranja e roxo. O cheiro da comida frita que saía dos barracos se mistura com o odor acre da urina e a terra molhada.
Em casa, a mãe dela, cansada e com a cara suada, reclama que a criança esteja fora tão tarde. "Você sabe o que as pessoas dizem que acontece aqui à noite?" pergunta, mas a garotinha, com os olhinhos cheios de medo, mastiga o lábio e fica em silêncio. Ninguém fala abertamente do mal que acontece naquela favela, mas todos sabem. As crianças crescem com medo no peito, aprendendo a se esquivar dos homens que os olham de maneira estranha.
Mas essa noite é diferente. A garotinha de sete anos, com as meias desbotadas e a camiseta suja, é pega por um homem que sai do escuro. Suas gargalhadas sinistras ecoam no corredor vazio. A luz da lua, fraca e pálida, revela tatuagens sinistras em seus braços. A garota tenta gritar, mas o medo a estrangula. O homem a arrasta com força, e a criança, pequena e frágil, não pode resistir. As casas à volta parecem fechadas, com as janelas cegas e sordas ao que se passa.
O coração da garotinha bate com força em seu peito, cada pancada se mistura com o som de seus pés arrastando no chão. Ele a leva a um local isolado, atrás de um monte de lixo acumulado. Aí, a violência começa. A garotinha sente um peso enorme em cima dela, apertando o ar de seus pulmões. A dor é tanta que a faz fechar os olhos, desejando que tudo acabe rapidamente.
O homem, com a respiração agitada, rasga as roupas dela com tanta força que os tecidos se rompem com estalos secos. Sua pele delicada é exposta à noite fria e à sujeira do chão. A criança tenta se mover, se defender, mas as mãos do agressor a prendem com firmeza, imobilizando-a. Ele penetra nela com violência, sem levar em conta os gritos e as lagrimas que correm pelo rosto dela. A dor é tanta que a garotinha se sente quebrada, quebrando pedaço a pedaço a inocência que outrora a envolvia.
O pênis dele, duro e húmido, entra com dificuldade na vagina da menina, que, apesar da força que ele empurra, é tão apertada que resiste. A vagina da garotinha, virgem e inexperiente, tenta se fechar, mas o homem insiste, empurrando com força bruta. A sensação de invasão e violação é tanta que a criança se sente suja e desprezada, mas sabe que lutar é inútil. A dureza dele entra em contato com a carne macia dela, abrindo caminho a cada puxão.
As paredes do corredor da favela testemunham a agressão em silêncio, as sombras dançando com a luz da lua que tente desfocar a cena. O som do pênis se encaixando, da carne a carne, soa macabramente nas orelhas dela. A garotinha grita de dor, mas os barulhos da noite engolem os gritos, tornando-os inaudíveis para os moradores adormecidos. Suas pernas se estendem, tentando empurrá-lo, mas ele pressiona com todo o peso do corpo, impiedoso.
Ela sente a dor dilacerante, cada puxão dele é um punhal afiado que a invade. Suas mãos tentam agarrar em qualquer coisa, mas somente encontra o frio, o húmido e o sujo do chão. A garotinha sente a vida que sai dela, a pureza que fora, agora se transformando em um vazio que a aterroriza. Os olhos se enchem de lagrimas, mas elas se misturam com o suor e a sujeira, correm pelo rosto, enxugando a inocência que jaz esmagada sob o peso desse monstro.
O homem, sem se importar com os soluços da criança, continua a empurrar, a entrar, a sair, a entrar, em um ritual macabro de dominação. A cada pulsar de seu membro, a garotinha grita em silêncio, com medo de acordar os demônios que a cercam. A dor se torna tanta que começa a ser confusa com o desejo de que isso pare, de que essa noite maldita seja um pesadelo que acabe. Mas a realidade é impiedosa, e cada puxada, cada grito sofrido, a cada gota de vida que sai dela, a garotinha sabe que isso é real.
De repente, o homem emite um grunhido baixo, e a garotinha sente um calor repentino e desconhecido inundando a abertura que ele abriu em si. É a sensação dele ejaculando, soltando a semente da ruína em seu interior. O semen dele, quente e viscoso, enche a vagina dela, misturando-se com o sangue e a urina que escorre. A garotinha, com os olhos fechados e o rosto distorcido, sente a humilhação daquilo que ocorre, a degradação que sofre. O homem acaba por se cansar, soltando-a.
Ele a levanta do chão, segura-a com as costas da camiseta e a chama de "puta", cuspindo no rosto dela. A saliva quente e agressiva escorre pelas bochechas dela, misturando-se com as lagrimas e o suor. A criança, com o rosto desfigurado por medo e dor, tenta se livrar do toque repugnante, mas ele ríe, o som da depravação e do triunfo resonando nas paredes do corredor. Seu rosto, um amontoado de feições grotescas, se torna a personificação do mal que habita aquele lugar.
O homem joga a garotinha no chão com brutalidade, a força do impacto fazendo com que o ar seja expelido do pequeno peito da menina. Deixando o sexo da criança ensanguentado e vulnerável, ele se movimenta para trás dela, com o pênis agora apontando para o buraco do ânus dela. A garotinha tenta se agarrar a qualquer coisa, mas as mãos dela encontravam somente o chão gelado e repleto de lixo. A respiração do homem fica pesada, e a garotinha sente o ar quente de cada expiração em sua nuca.
Com um movimento brusco, o agressor empurra o pênis endurecido contra o ânus delicado da criança. A garotinha sente a pressão inimaginável, a tentativa de invasão em outra frágil abertura de seu corpo. Os olhos dela se abrem tão amplos quanto puderam, o grito de horror preso na garganta. As mãos do homem agarram em seus quadris ossudos, puxando-a com força em direção a ele, tentando forçar a entrada.
A garotina, nua e manchada, tenta se mover, mas o homem é imovível, o peso dele pressionando contra si. A cada tentativa, a dor se agudiza, e a desespero se torna um baluarte contra a agressão. O chão, cheio de lixo e sujeira, agramada em sua pele ferida, adicionando outra camada de humilhação. As mãos do homem continuam a agarrá-la, apertando com tanta força que as unhas se afundam na carne.
Ele empurra, e o pênis começa a entrar, lentamente, mas com determinação brutal. A sensação de ser rasgada é insuportável, a carne se estica, resistindo à intrusão, mas o homem é implacável. O choro da criança se torna um uivo, e a dor se espalha por todo o corpo dela, se enrolando em cada nervura, cada músculo, cada osso. A vagina dela, agora aberta e sangrando, se contrai de medo e repulsa.
O homem continua a empurrar, ate que, com um estalo seco, a barreira da inocência se quebra. A garotinha sente que o céu desabou, que tudo o que era bom e puro em sua vida desapareceu nesse exato instante. O ânus dela, tão pequeno e delicado, estica-se além do que era possível, permitindo a entrada do membro agressor. A dor é tanta que as vistas da garotinha se nublam, e por um instante, ela pensa que vai desmaiar.
Ele começa a mover o quadril com fúria, gritando palavrões e chamando a criança de vadia. A cada invasão, a garotina sente que o interior dela se estilhaça, que o monstro que a agora viola vai levar tudo o que lhe sobra de pureza. O som do sexo afrouxado, em meio às costas da camiseta, às gritadas e aos soluços dela, é um coro grotesco que ecoa por todo o corredor.
As mãos do agressor agarram com força nas costas da garotinha, empurrando-a cada vez com mais violência contra o pênis que a invade. Suas pernas tremem, mas o homem continua, sem parar, sem pensar no que ele faz. A criança sente a vida se esvaecer, o desejo de lutar se perde na onda de dor que invade todo o ser. Os olhos dela se enchem de lagrimas e o desejo de que tudo isso acabe, mas a realidade se nega a liberá-la.
O homem grunhe novamente, e a garotinha percebe que o pulsar dele se torna mais intenso. Ele empurra com força, e com um grito final, o semen se despeja no interior do delicado ânus da menina. A sensação de quebramento, de ser totalmente dominada e usada, é o auge da humilhação. Sua alma grita de revolta, mas o corpo, frágil e dominado, se conforma com a vontade do agressor. A garotinha sente o calor repugnante do sêmen inundando o interior de si, a cada contração, a cada expulsão de semena.
A dor diminuiu, mas a degradação se torna realidade. O homem, satisfeito, retira o pênis encharcado de sangue e sujeira da criança, e a deixa caír no chão, sem forças. O som da saliva dele caindo em cima dela, a sensação de ser rejeitada e suja, faz a garotina desejar ser invisível. As mãos do homem se movem por todo o corpo dela, tocando em locais que agora lhe causam repulsa, mas a criança, abatida, fica quieta, sem saber o que fazer.
Ele dá um tapão no queixo dela com a mão, forçando a garotina a olhar pra cima. Seus olhos, sem vida, enxotam com o rosto desfigurado do agressor, que agora empurra o pênis em direção à boca dela. "Limpa isso, puta!" grita ele, e a garotina, com os olhinhos cheios de medo e desprezo, sente a boca se encher de bile. O cheiro nauseabundo do sexo e da sujeira do chão invade o nariz dela, mas o medo de sofrer pior a leva a abrir a boca, hesitantemente.
O pênis ensanguentado e sujo se encaixa na boca dela, e a garotina sente os vômitos subirem. Com os olhos lacrimejando, começa a limpar, a mastigar o semen que o homem soltou em si. A textura do pênis, que agora é macia e desagradavel, é outra afronta às sensibilidades dela. Os cabelos húmidos do homem esfregam contra a pele delicada do rosto, e a garotina sente que o estômago se revolta, mas tenta controlar. A boca dela se enche com o sabor amargo e repugnante, e as gargalhas dela tentam rejeitar aquilo que o homem lhe obriga a fazer.
Mesmo com a boca cheia de bile e sem sentido, a criança sabe que tem que agir rapidamente. Se demorar, o homem a castigaria, e a dor que sentia agora era preferível a qualquer outra coisa. Com a linguinha, tateia o pênis, tentando limpar tudo o que restou daquilo que ele fez com o seu corpo. A humilhação se torna o pano de fundo daquela cena macabra, e a garotina sente a si mesma afundando em um poço sem fundo de impureza.
Ele a observa com olhos vorazes, gostando daquilo que vê. "Limpa tudo, puta", diz ele com um sorriso malvado, "Limpa o que você me deu". A garotinha sente a raiva crescer em si, mas tenta controlar. Sabe que se mostrar resistência, se mostrar que a situação a afeta, é dar-lhe o que ele quer. Então, com cuidado, continua a limpar o pênis dele, com as mãos tremulas e os olhinhos cheios de choro.
A cada limpada, a criança sente um nó se apertando na garganta, o gesto que o homem lhe fez, a degradação que sofreu, tudo isso pesa em cima dela. "Isso, puta. Agora, mostre-me que você adora isso", murmura ele, com um tom baixo e sedutor. A garotinha, no entanto, fica quieta, sem se mover, sem reagir. Seu espírito se recolhe, e tenta se esquecer de tudo o que acontece. Quer fugir da realidade, mas sabe que não tem opção.
Finalmente, o pênis do homem fica limpo. Ele se veste, os movimentos lentos e deliberados, o que faz com que a garotinha sinta um medo crescer. Sabe que o pior ainda está por vir. De repente, sem nenhuma justificativa, ele cuspe em sua cara. A saliva, quente e amarga, se espalha por todo o rosto dela, misturando-se com as lagrimas e o suor. A humilhação que a garotinha sente é indescritível. Nunca imaginou que alguém poderia ser tão cruel.
O homem ríe, um riso seco e sinistro, e se ergue, deixando a criança nua e chorando no chão. Suas roupas estão em torno dela, em pedaços, manchadas com o sangue e a sujeira da agressão. Ele se veste, os movimentos calmos e despreocupados, como se nada tivesse acontecido. A garotinha, com os olhinhos inchados de choro, tenta se levantar, mas as pernas dela tremem e a força parece ter a abandonado.
Ele se afasta, dando as costas a ela, e começa a andar em direção à saída do corredor. A garotinha, com o rosto sujo e desfigurado, tenta gritar, pedir por ajuda, mas a voz dela é fraca, roubada pela dor e o medo. As paredes da favela, que testemunharam a violência, continuam em silêncio, as sombras da noite escondendo a verdade daquele ato abominável.
Com muita dificuldade, a criança se levanta do chão, as pernas tremendo. A pequena figura desnuda e ensanguentada se arrasta, tentando se arrastar de volta a casa. A cada movimento, a dor se agudiza, mas a necessidade de se livrar daquele local infernal a impulsiona a avançar. Os pés dela, sujos e machucados, tocam no chão gelado, e a cada passo, sente que a terra a rejeita.
A garotinha, com o rosto inchado de choro, o olhar vazio, se arrasta em direção à luz fraca que se encaixa pelas fendas das portas e janelas. A noite agora parece ainda mais ameaçadora, os sons da favela aterrorizando-a. O barulho da vida noturna que costumava acalentar, agora soa como risos sarcásticos daqueles que a testemunharam e não fizeram nada.
A caminhada parece eterna, cada centímetro percorrido com a dor de mil ferimentos. A roupa que outrora a vestia, agora é um amontoado de pedaços de tela manchados de sangue e sujeira, sem valor. Sua nudez, exposta às sombras da noite, a envergonha e a empurra. Os olhinhos se movem com medo, procurando por qualquer sinal de perigo, qualquer outro monstro que possa surgir da penumbra.
Ela passa por dois mendigos, sentados em cada extremo da rua, abrigados por cartões e lençóis sujos. Eles olham para a criança com olhares vazios, a vida dura e a miséria queimando o que restou de humanidade neles. A garotinha, com o rosto sujo de terra e saliva, os olha, mas eles continuam a fingir que nada vêem. O silêncio se esticou entre eles, o medo e a desolação se misturando com o vento frio que passa.
A garotinha sente a palavra "puta" resonando em seus ouvidos, ecoando nas paredes da favela. A mancha que o homem lhe impôs se espalhou por todo o corredor, por todos os que a viram, mas ninguém falou. Ninguém fez nada. Eles a chamam de puta, mas em silêncio, com olhares que a queimam a pele. Os moradores, acostumados à violência e à indiferença, se esquivam dela, fechando as portas e as janelas, tentando se esquecer do que viam.
As roupas rasgadas da menina penduram de si, a carne exposta à noite gelada. Sua pequena mão, coberta de terra e sangue, tenta cobrir a nudez que agora a aterroriza. Eles a chamam de puta, mas ela sabe que não o é. Não por ter sido violentada, mas por ser vítima de um ciclo de degradação que a sociedade esquecida da favela reproduz impunemente.
Os mendigos, sentados em suas pilhas de cartão e roupas sujas, a observam com olhares que dizem tudo e nada. A vida os desgastou, mas um brilho maligno agora acende em seus olhos. Eles se levantam lentamente, deslocando-se em direção à criança com passos hesitantes, mas determinados. A garotinha sente o medo se agitar em si, o coração bater a mil por hora.
"Vem cá, menininha bonita. Nós vamos cuidar de você", murmura um deles, com a boca cheia de dentes podres e o hálito a fedor a bebida barata. A garotinha tenta recuar, mas a fraqueza a trai. Suas pernas temem quebrar com cada passo que os homens dão em direção a si. Os mendigos, com as roupas em farrapos e a pele curtida, se aglomeram em torno dela, sussurrando coisas sujas que a fazem se sentir enojada.
O medo se transforma em desgosto, mas a garotinha sabe que lutar é inútil. A sociedade que a abandonou, que a deixou nua e vulnerável em meio à escuridão, agora a estende outra mão, mas com intenções que a repugnam. Um deles tira um pedaço de roupa suja e se abaixa, tentando se envolver em volta dela, mas outro, impaciente, empurra-o e começa a agarrá-la. Suas mãos, ásperas e sujas, tocam em partes que agora lhe causam repulsa.
Os mendigos, em um acordo tácito, se movem para penetra-la de novo. O primeiro, com um dedo enxuto e nauseabundo, invade a vagina que agora é um cicatriz em carne viva. A criança tenta se contorcer, mas as mãos do homem a prendem, segurando-a em posição. O outro, com o olhar húmido de desejo, se agacha atrás dela, o pênis duro apontando para o ânus delicado. A garotinha sente a respiração pesada dele no pescoço, a barba espinhosa raspando a pele.
Ambos os homens empurram com força, e a garotinha grita, um som estrangulado que se perde no vento da noite. A sensação de ser reabusada e estuprada novamente é insuportável. Os dedos do mendigo que a agarra por trás se movem, afunilando o ânus da criança, preparando-o para o que vem a seguir. A garotinha sente o ar ser expelido de si, a vida se esvanecer, mas a dor mantém-a acordada, presa naquela realidade horrenda.
O mendigo que a segura, com o dedo enxofreado e hediondo, começa a inserir o pênis. A vagina dela, agora um vaso dilacerado, se contrai com medo, mas ele continua, sem se importar com o que sente. A pressão se torna insuportável, e a garotinha grita de novo, com tudo que tem. As mãos do homem, agora em volta de seu pescoço, apertam, quase lhe cortando a respiração. "Cale a boca, puta, ou eu te mato", murmura ele com um sussurro.
Ela tenta, mas o medo e a dor são fortes demais. Os gritos se transformam em soluços silenciosos, a garotinha agarrando o colo do mendigo que a penetra. Seu pênis, duro e sujo, penetra fundo, arrancando um grito da criança. No mesmo instante, o outro homem empurra com força, e a garotinha sente outro estalo seco, outro pedaço dela se quebrando. Os olhinhos se fecham, o rosto contra o asfalto frio. Os mendigos riem, sussurrando palavrões e insultos no ar.
O homem que a segura por trás, com o pênis no ânus delicado, começa a empurrar com força. Cada puxada é outra gota de vida que a criança perde. O ânus, agora dilatado e sangrando, se estica além do que a natureza permitiria. A garotinha sente que o corpo dela é uma marionete, movida por forças malignas. O outro homem, que a penetra, balbucia palavrões, gostando da sensação de dominá-la. Os movimentos se tornam frenéticos, a criança sentindo que será despedaçada.
Em um ponto, os mendigos sentem o orgasmo se aproximar. Os olhinhos deles brilhando com a luz da lua, refletem a depravação que os anima. A garotinha, com o rosto enterrado no chão, tenta se afastar, mas eles continuam, cada empurrão do pênis deles agravando a dor. E, em um instante, eles soltam um grito gordo e os corpos se estremecem. Os mendigos, em uníssono, ejaculam, inundando a vagina e o ânus da garotinha com o sêmen repugnante. O calor se espalha, outra afronta à integridade dela.
O homem que a penetra por trás solta um grunhido animal, o pênis dele se contrai, e a garotinha sente o semen quente e desagradável ser injetado em seu ânus, que se contrai e expande com cada pulsar. A criança grita, mas o som se perde na noite. O outro, que a estrangula com o pênis na vagina, solta o puxão final, enchendo-a com a mesma substância. Os olhinhos dela se enchem de noite, mas a consciência, por um milagre, continua acordada, testemunhando a horrível verdade.
Eles, satisfeitos, se afastam dela. A garotinha, agora sozinha, permanece imóvel por um instante, sentindo a humilhação e a dor. Deixam a pequena figura nua no meio do corredor, os pedaços de roupa que marcam a passagem da inocência. Os mendigos riem e se vão, murmurando palavras que o vento arrasta. A garotinha, com a face esmagada contra o chão, sente a terra gelada lhe refrescar as lágrimas.
Por fim, com um suspiro, a garotinha se levanta, os olhinhos de choro. Seus braços estendem-se, tremendo, procurando por algum vestígio de dignidade que tenha sobrado. Encontrando nada, começa a andar, os passos arrastando-se, a dor em cada um deles. A caminhada de volta a casa é longa e tortuosa, o peso da noite e da agressão se sentindo em cada passo que dá.
O vento corta a pele dela, mas a garotinha sente-o com indiferença. A nudez agora é a prova viva de que nada a protege. Os pedaços de roupa que a envolvem não cobrem a verdade que se espalhou por todo o corpinho dela. A pequena figura, manchada de sangue e sujeira, caminha sozinha pelas ruas da favela, os mendigos se afastando, a noite encobrindo tudo o que sobrou dela. A cada passo, a dor se torna um grito silencioso, um pedido de justiça que a favela ignora.
O sangue que corre por suas pernas, misturando-se com a urina e a humilhação, é a evidência daquilo que os homens fizeram com a inocência dela. Os mendigos, que a usaram e a descartaram, chamam-na de "puta", e o eco do insulto ressoa na alma da criança. Os olhinhos se enchem de desprezo, mas o medo impede que ela reagisse. A sociedade que deveria ser a mãe, a proteger, a amparar, se tornou a pior pesadelo dela.
A garotinha anda com dificuldade, os passos pesados e cheios de dor. Cada pisada no chão, cada toque de pele com o asfalto, a lembrança da violência que sofreu. O corpinho dela, coberto por marcas da depravação, conta a história que ninguém quer ouvir. As casas à volta, com as janelas e portas fechadas, guardam os segredos da noite, as vozes silenciadas daqueles que assistiram e nada fizeram.
Comentários (6)
Neto: Impossível continuar a leitura, repugnante, não que eu seja contra sexo com criança mas com essa brutalidade não!
Responder↴ • uid:3vtfoleot0b7Carlos pedo: Tenho outros contos
• uid:13swdhxnmqwnjBacamarte: O escritor escreve bem, mas não tem noção da realidade, Bacanada a ver com a realidade da favela, onde no primeiro grito o estuprador estaria fodido...e aliás não tem mendigos nas ruas
Responder↴ • uid:1d3q332dcbkypWagner II: A realidade nua e crua de um estupro
Responder↴ • uid:81rfhywnm2iSamara: Alguém pra conversar
Responder↴ • uid:3nwpcn2tm9i2Marco: Estou aqui
• uid:5pbac7w2d9a8