Bianca prostituta e novinha puta ato de caridade
As luzes de néon do beco sujo lançavam um brilho doentio na calçada rachada, iluminando uma seringa descartada e um gato de rua vasculhando uma pilha de lixo. O beco era uma testemunha silenciosa das atividades sórdidas que se desenrolavam nas suas sombras, um lugar onde os desesperados procuravam refúgio das duras realidades do mundo acima. Um leve som de risada ecoou em um bar próximo, um forte contraste com a solenidade que permeava a passagem estreita.
Bianca, uma jovem com cabelos castanhos encaracolados e olhos que tinham visto mais do que deveriam, encolhida em um canto, seu corpo minúsculo mal visível sob um casaco puído. Ela segurava com força um ursinho de pelúcia gasto contra o peito, uma relíquia de uma época em que o mundo era um lugar mais amável. O ar frio da noite atingiu sua pele e ela estremeceu, não apenas por causa do frio, mas também pela antecipação do que a noite traria. Ela tinha um trabalho a fazer, que já havia realizado muitas vezes antes, e sabia que não poderia recusar.
Uma figura sombria emergiu da entrada do beco, o baque suave de botas pesadas ficando mais alto a cada passo. Ele era um estrangeiro, alto e de ombros largos, com um forte sotaque que falava de terras exóticas e oceanos distantes. Seus olhos examinaram a área, e quando caíram sobre Bianca, eles permaneceram, uma fome em suas profundezas que fez seu estômago apertar. Ele era seu próximo cliente, e ela sabia que precisava ser corajosa, engolir o medo e fazer o que fosse necessário para sobreviver.
O homem se aproximou dela, um sorriso desprezível se espalhando por seu rosto ao avistar a criança vestida com roupas justas demais para sua idade. "É de você que eles conversaram, certo?" ele disse, sua voz rouca e baixa. "A garotinha que sabe como fazer um homem se sentir bem." Ele enfiou a mão no bolso, tirando um maço de notas amassadas, e o cheiro de álcool e cigarro flutuou em direção a ela. Seu coração disparou enquanto ela balançava a cabeça, tentando ignorar o tremor em sua voz. "Sim", ela murmurou, "sou eu."
O homem se inclinou, seu hálito quente cheirando a cerveja velha, e agarrou o braço dela. "Bom", disse ele, "porque estou gostando de algo... diferente esta noite." Ele a puxou para uma porta próxima e ela tropeçou, seu ursinho de pelúcia escorregou de suas mãos. Ficou esquecido na terra enquanto ela era arrastada para a sala mal iluminada, com os olhos arregalados de terror e a determinação de suportar o que quer que estivesse pela frente.
"Quantos anos você tem, pequenino?" ele exigiu, apertando ainda mais o pulso dela.
"E-oito", ela gaguejou, tentando se afastar.
O sorriso do homem se alargou, revelando uma série de dentes tortos e amarelos. "Perfeito", ele zombou, empurrando-a para um colchão imundo. "Sempre tive uma queda por carne fresca." Ele começou a desabotoar as calças e ela pôde ver o contorno de sua ereção contra o tecido.
Com o coração acelerado, Bianca sabia que precisava superar isso. Ela tinha que sobreviver. Ela já tinha feito isso antes, com outros homens, mas cada vez era uma batalha que ela não queria travar. Quando ele subiu nela, ela mordeu o lábio para abafar um grito, o peso do corpo dele esmagando seu pequeno corpo contra o colchão. Ele não se preocupou em ser gentil, suas mãos ásperas rasgando as roupas dela, expondo-a ao ar frio. Ela sentiu o calor de seu pênis pressionando contra ela e tentou se preparar para a dor que sabia que estava por vir.
Com um grunhido, ele investiu nela, e ela sentiu a queimação familiar quando ele violou sua inocência mais uma vez. Ela fechou os olhos com força, desejando estar em outro lugar, em qualquer outro lugar, menos aqui. O fedor do suor dele se misturou com o odor rançoso do quarto, enchendo seu nariz e fazendo-a querer vomitar. Mas ela não conseguiu. Ela tinha que continuar. Ele grunhiu e praguejou em uma língua que ela não entendia, seus movimentos se tornando mais erráticos enquanto ele reclamava o que havia pago.
Os sons de sua respiração ofegante e o tapa de pele contra pele encheram o ar enquanto ele bombeava dentro dela, seus olhos nunca deixando os dela. Ela sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto, mas rapidamente a enxugou não querendo dar-lhe a satisfação de vê-la chorar. Ela tinha que ser durona, tinha que ser a vagabunda que todos pagavam para ver. Então, ela forçou um sorriso e sussurrou: "Foda-me com mais força, papai", as palavras presas em sua garganta como cacos de vidro.
Seu sorriso ficou ainda mais depravado e ele obedeceu, suas investidas se tornando mais violentas, suas unhas cravando-se em sua carne. Ela mordeu o lábio com mais força, o gosto acobreado do sangue enchendo sua boca enquanto ela lutava contra a vontade de gritar. Esta era a sua vida agora, um ciclo interminável de degradação e dor, tudo pela promessa de mais algumas moedas para mantê-la viva.
Quando ele atingiu seu clímax, seu aperto nos quadris dela aumentou até o ponto de dor, e ele rugiu como uma fera, sua semente quente enchendo-a. Ele caiu em cima dela, seu peso tornando difícil para ela respirar, e ela ficou ali, sentindo-se usada e suja. Quando ele finalmente saiu, ela respirou fundo e estremecendo, os olhos vidrados com uma mistura de medo e resignação.
"Boa menina", ele murmurou, ofegante. "Você é natural." Ele deu um tapa na bunda dela e fechou o zíper da calça, jogando as notas amassadas no colchão ao lado dela. "Agora vista-se. Tenho outra rodada dentro de mim."
Os olhos de Bianca se encheram de lágrimas enquanto ela vestia as roupas, seu pequeno corpo machucado e dolorido. Ela havia sobrevivido mais uma noite, mas a que custo? Ao enxugar as lágrimas e forçar um sorriso, ela sabia que faria isso de novo. Por uma questão de sobrevivência, ela se tornaria o que eles quisessem que ela fosse, suportaria tudo o que jogassem contra ela. Mas no fundo, ela esperava que um dia encontrasse uma maneira de sair deste inferno.
Saindo da sala, ela aproveitou um momento para se recompor, o ar fresco do beco contrastava fortemente com o calor sufocante da sala que ela acabara de deixar. A rua estava mais silenciosa agora, a risada do bar era um eco distante. Ao voltar para seu canto, ela avistou duas figuras encolhidas nas sombras, um cachorro grande deitado entre elas. Eles eram jovens, pouco mais velhos que ela, e seu desespero era palpável. Eles olharam para ela com uma mistura de curiosidade e esperança.
Ei, — um dos homens gritou, sua voz um estrondo baixo. — Você precisa de companhia?
O coração de Bianca disparou. Esses dois não pagariam, disso ela sabia. Mas algo em seus rostos desgastados e no modo como o cachorro olhava para ela com olhos tristes e comoventes a fez querer ajudar. Talvez, pelo menos uma vez, ela pudesse dar algo sem esperar nada em troca. Ela se aproximou, balançando os quadris apesar da dor, e se ajoelhou ao lado deles.
"Vou te dar o que você quer", disse ela, com a voz surpreendentemente firme, "mas não vou aceitar seu dinheiro."
Seus olhos se arregalaram e ela pôde ver a dúvida e a descrença em suas expressões. Mas ela foi insistente. Para eles, ela faria isso de graça. Eles não sabiam, mas ela havia roubado o suficiente esta noite para comer durante uma semana. A emoção de dar algo, de escolher seu destino, mesmo que fosse apenas por uma noite, encheu-a de uma estranha sensação de poder.
Os homens se entreolharam e depois de volta para ela, antes que o mais alto assentisse. "Tudo bem, pequena", disse ele, sua voz gentil. "Mas só se você tiver certeza."
Bianca assentiu com firmeza. Ela tinha certeza. Ela iria mostrar a esses dois que nem todos os humanos eram monstros. E talvez, apenas talvez, ela pudesse se convencer disso também. Ela começou a desabotoar a camisa, seus seios pequenos e empinados saindo quando o tecido caiu. Os olhos dos homens estavam colados nela, boquiabertos. O rabo do cachorro bateu no chão de excitação.
Com uma sensação de desafio, ela montou no primeiro homem, seus olhos nunca deixando os dele. Ele estava nervoso, ela percebeu, suas mãos tremendo quando ele a tocou. Mas ela assumiu o controle, guiando-o para ela com um movimento suave dos quadris. A dor estava lá, mas não era novidade. Em vez disso, ela se concentrou na sensação de dar, de ser quem está no poder pela primeira vez.
Os dois homens observaram com admiração enquanto ela assumia o comando, com movimentos fluidos e praticados apesar da idade. Ela sabia do que eles gostavam, do que precisavam e lhes dava isso sem hesitação. Os olhos do cachorro brilhavam ao luar, observando a cena se desenrolar com um estranho fascínio. E quando o primeiro homem atingiu seu auge, ela se inclinou e sussurrou: “Você é o próximo”, para o segundo, sua voz cheia de uma confiança que ela não sentia há muito tempo.
Esse ato de caridade era algo que ela nunca havia feito antes, mas era estranhamente libertador. Quando o segundo homem fez sua vez, ela sentiu uma estranha sensação de camaradagem com essas duas almas perdidas. Eles eram todos excluídos, todos apenas tentando sobreviver à sua maneira. E durante este breve momento, ela não era apenas uma mercadoria para ser comprada e vendida. Ela era uma doadora, uma espécie de curandeira, oferecendo uma pausa fugaz da dura realidade do mundo fora do beco.
Quando acabou, ela desceu, com o corpo pegajoso de suor e luxúria. Mas ela não se sentiu suja desta vez. Ela se sentia... viva. Eles agradeceram com os olhos cheios de algo que ela não via há muito tempo: respeito. E pela primeira vez, no que pareceu uma eternidade, ela sentiu que talvez, apenas talvez, ela fosse mais do que a soma de suas trágicas circunstâncias.
Os três ficaram ali sentados, ofegantes e exaustos, o cachorro agora aconchegado a ela. Eles não falaram muito, apenas compartilharam a compreensão silenciosa de que, às vezes, os menores atos de gentileza podem significar muito. E à medida que a noite avançava e o beco ficava mais frio, Bianca percebeu que havia encontrado um pequeno pedaço de si mesma nos lugares mais improváveis.
Enquanto adormeciam, os três se aconchegavam para se aquecer, o cachorro enrolado a seus pés, Bianca sentiu algo que não sentia há muito tempo: paz. Os dois homens, cujos nomes se perderam nas sombras do beco, ofereceram-lhe mais do que apenas um alívio do ar frio da noite; eles lhe deram um gostinho da humanidade em um mundo que há muito havia esquecido o que isso significava.
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