A personagem perfeita
Ela queria conhecer o pessoal do chat, mas não queria que a conhecessem, e pra isso quis que a levasse como namorada.
Nos conhecemos num chat de bate-papo, da UOL, para casados. Uma versão gratuita do site Ashley Madson. Era uma turma boa. Trocamos brincadeiras de todos os tipos, inclusive as de cunho sexual. Como haviam várias salas, depois de alguns encontros alí, a convidei para uma sala vazia, onde poderíamos conversar mais a vontade.
Nos falamos por um bom tempo, e com isso consegui seu MSN, e extraí alguns segredinhos, conseguindo inclusive vê-la na webcam, mas só parte de sua cabeça, a testa. Portanto, um completo mistério pra mim.
Soube que era casada, e que nunca havia se encontrado com alguém que conheceu no mundo virtual... mas tinha vontade. Só não tive meios de convencê-la. Ela dizia que amava o marido, que estava na sala de bate-papo apenas como uma fantasia. Gostava de ser desejada, mas não pretendia passar disso.
Por algum motivo que me falta agora, passamos muito tempo sem nos comunicar, até que um dia voltamos a conversar pelo MSN, e ela me surpreendeu com uma liberalidade que eu não conhecia. Estávamos falando amenidades, quando ela me falou sobre filmes eróticos e me deu o link. Assistimos quase em sincronia... e eu me excitei. Sem pensar no que poderia acontecer, mostrei-lhe a minha excitação, e ela, apesar de surpresa, aprovou a visão, e começamos a fizer sexo virtual, sem que eu visse seu rosto, apenas seus dedos trabalhando de forma acelerada, além de palavras de baixo calão ditas nos momentos certos.
No dia seguinte, quando pensei que repetiríamos a seção, ela disse que aquilo tinha sido um deslize seu, e que não se repetiria.
Me senti muito mal com tudo aquilo, mas entendi sua condição. Mesmo contrariado, alguns dias depois, conversando normalmente com ela, pelo MSN, soube que haveria um encontro da turma do chat, e que ela tinha muita vontade de ir, pra conhecer o pessoal, mas queria ir incógnita. Ela dizia que conversava com todos, mas não queria se expor, visto ser a sala de sexo... e entre casados... ela não queria que a achassem parte disso. Porém, sendo inteligente e cheia de subterfugios, ela me propôs uma ideia muito estranha. Eu era também conhecido no chat, mas não havia sido convidado para o encontro por ter ficado afastado da turma havia algum tempo. Bem, vamos à ideia:
Ela queria que eu fosse na festa como um dos convidados e me apresentasse com meu nick, mas a levaria como minha namorada, e que ela, não fosse parte da turma do chat, como se ela fosse minha namorada de fora daquele mundo virtual. Isso resolveria todos os seus problemas. Ela iria incógnita, conheceria todo mundo e, por estar comigo, não seria assediada por nenhum dos tarados de plantão, rssss.
Gostei da ideia, mas eu lhe alertei para uma coisa que ela havia esquecido, se era minha namorada, teria de ficar comigo... me abraçar... me beijar... e isso iria contra seus princípios. Rapidamente ela resolveu o assunto propondo que eu a visse como uma personagem apenas, e que tudo que ela fizesse, beijos, abraços, fossem dados pela personagem, e não por ela. Que fazer senão concordar, né?
No dia do meeting, nos encontramos em uma esquina próxima. Ela havia deixado o carro em um estacionamento e foi a uma padaria, e a encontrei lá. Ela veio até mim, porque eu nunca a havia visto. As fotos que tem no MSN, não mostravam o seu rosto, apenas cabelos jogados na cara, foto bem de longe, estas coisas de mulher misteriosa que não quer mesmo ser reconhecida.
Fiquei meio perdido quando aquela loira linda me cutucou, e perguntou pelo meu nome, pra confirmar. Eu estava vindo do trabalho e por isso estava de terno e gravata, bem alinhado por sinal (não podia fazer feio). Ela estava com um vestido florido, muito bem cortado, e bem sensual. Fiquei meio desconcertado com a beleza e juventude dela, perto do meu meio século de vida, e os mais de 19 anos de diferença entre nós. Porém, percebi que isso não a afetou em nada, e o abraço que me deu foi muito caloroso, mas apenas formal. Nos beijamos no rosto apenas e fomos para meu carro.
Já no carro e a caminho do local do encontro, eu parei em uma rua um pouco deserta e falei:
- Acho que a gente deveria treinar um pouco o tal beijo, pra não parecermos estranhos na frente de todos. (que desculpinha besta)
Ela ficou um tanto pensativa por um momento, mas no fim aceitou a proposta e veio em minha direção para o beijo. Coloquei a mão em seus lábios e a impedi. Ela ficou me olhando aturdida. Estacionei o carro direito debaixo de uma árvore. Saí do carro e fui até a porta do passageiro abrindo-a em seguida. Estiquei minha mão e pedi que ela saísse. Ela saiu ainda sem entender o que estava acontecendo. Levei-a até a frente do carro, desci pra rua, e ela na calçada. A abracei pela cintura e falei:
- Agora sim, posso dar o beijo na minha namorada fictícia. A partir de agora você deixa de ser quem é, para ser a minha namorada real.
Ela me olhou de uma forma difícil de explicar mas, colocou os braços em torno do meu pescoço e veio em minha direção completamente entregue ao beijo. E foi um beijo maravilhoso, demorado, quente, macio, molhado, escorregado, agarrado. Se ela era uma personagem apenas, era uma ótima atriz, porque adorei beijá-la.
Ficamos alí por algum tempo, "treinando" os nossos beijos, e a minha interação com a tal personagem foi total, inclusive chegando a me excitar, mesmo tudo aquilo sendo apenas um fingimento (pra ela, claro).
Quando entramos novamente no carro, ela veio até mim, pegou em meu rosto, me deu um beijo nos lábios, apenas carinhoso, e disse com aquela voz grave e sedutora que eu havia conhecido ainda no MSN, no áudio:
- Esta personagem adorou todos os beijos. Vou me manter nessa personagem por um bom tempo hoje.
Fiquei sem entender aquela observação, mas ainda estava meio que anestesiado pelos momentos que estivemos "namorando" alí na rua, e não me ative ao real sentido daquela frase.
Fui no automático até o local do encontro. Lá chegando entramos e vimos o pessoal já quase todo alí, no fundo do restaurante. Foi uma entrada triunfal, mesmo não querendo chamar a atenção, foi exatamente o que fizemos. Eu, por estar bem alinhado, por força do trabalho, e ela pela beleza e indumentária. Porém, percebi que os homens não tiraram os olhos da "minha" namorada loira, em contraste com a minha pouca, mas existente, negritude, além da diferença de idade, claro, refletida em meus cabelos grisalhos.
Fomos cumprimentando um a um, eu me apresentando, e a apresentando como a minha namorada extra-sala. Explicava que ela entrava vez ou outra, que conhecia alguns nicks de ler na sala, mas que não falava com ninguém. Entrava apenas pra ver como era que eu me saia com a mulherada, rssss. Inteligente como era, ou melhor é, não deu nenhum fora, e não se entregou nenhuma vez para as "conhecidas", mantendo a personagem o tempo todo.
Sentamo-nos, conversando com a galera, que já tinham alguns casais casados enamorados, não exatamente casados com as tais namoradas, diga-se de passagem.
Os outros casais começaram a se beijar abertamente, sem muito pudor, visto estarem entre "amigos", sabendo-se que dalí nada sairia que pudesse comprometê-los com suas famílias reais. Olhei-a nos olhos e falei no pé do seu ouvido:
- Precisamos ser mais verossímeis com nossa história, senão podem desconfiar.
Ela nem me assentiu. Depois de eu ter cochichado em seu ouvido, ela, ato contínuo, me deu um beijo daqueles em minha boca, para fazer calar qualquer um que duvidasse de nosso namoro, provocar ciumeira e invejeira geral, e para me deixar completamente excitado (por baixo da mesa, claro).
Ela parou de me beijar e me olhou nos olhos e disse:
- Estou adorando ser esta personagem...
... e me beijou novamente.
Voltamos ao normal para conversar com o pessoal. Enquanto ela me beijava antes, eu estava sentado na cadeira, recostado, e ela meio que subiu em cima de mim, de lado, para poder me beijar. Com isso pude me encolher melhor debaixo da mesa para esconder minha excitação. Ao voltarmos ao normal, tive de me esforçar para disfarçar, mas vi que ela olhou o resultado dos beijos, em minha calça.
Enquanto conversávamos com o pessoal do outro lado da mesa, ela passou meu braço por trás da sua nuca e se aconchegou mais ainda em mim. Isso me deu um frio na barriga, e eu comecei a achar que a idéia de aceitar aquilo não foi assim tão boa, visto ter prometido que seria tudo apenas uma encenação.
O pessoal resolveu cantar no Karaokê... nós apenas observávamos, não estávamos a fim de pagar este mico também, e ficamos alí assistindo. Mas, alguns mais afoitos, foram dançar na pistinha e ficaram nos chamando. Olhei pra ela na vã esperança que fizesse um não com a cabeça (pra me manter melhor na linha), mas ela abriu um sorriso e pegou em minha mão, me puxando.
Claro que, quando nos levantamos pra dançar, a música passou a ser romântica, para meu desespero, maior ainda porque diminuíram a luz da sala. Me deixei levar...
Dançamos, agarradinhos como bons namorados, carícias mútuas, beijos ardentes. Quando dei por mim, falei:
- Não precisamos nos beijar, não tem ninguém prestando atenção na gente mesmo...
e ela responde:
- E isso é importante?
... e voltou a me beijar.
Minha excitação a fez perceber que eu já não levava minhas promessas tão a sério. Puxei-a contra meu corpo, e o volume em minha calça enconstou-se nela, justamente onde ela não tinha nenhum volume. O encaixe perfeito. Mas ela não se deu por satisfeita e virando um pouco apenas, esfregou a coxa macia contra meu membro, e apertou-se a mim. Senti um arrepio percorrer meu corpo todo.
Mais beijos ardentes... mais esfregação... a coisa estava ficando insuportável.
Sofri muito pra perguntar, mas finalmente falei:
- Você consegue ficar mais algumas horas nesta tua personagem?
Ela falou...
- Eu ia perguntar justamente se você queria que a personagem ficasse mais algum tempo incorporada.
e eu completei...
- Se for fora daqui, melhor ainda...
e ela...
- Então vamos...
Começamos a nos despedir da galera com olhares suspeitos das ditas amigas, que ainda queriam saber qual o nick daquela visitante ilustre do nosso chat. Avisei a todos que dalí pra frente, provavelmente, minha "namorada" iria se identificar quando falasse com a tchurma, o que fez com que os ânimos se acalmassem, no que fui devidamente agradecido pela namorada com um outro gostoso beijo nos lábios.
Eu já me sentia mesmo namorado dela, e todo o nosso acordo havia desaparecido de minha mente. Passeamos de mãos dadas pela calçada, passava a mão por sua cintura, acariciava seu quadril dissimuladamente, sentindo seu andar sobre os high-hills, rebolativamente sensual. Na verdade eu estava curtindo tudo aquilo... um cinquentão como eu desfilando ao lado de uma "menina" de 35 anos apenas. No caminho até o carro em silêncio a ficha foi caindo e eu fui pensando se a coisa poderia acabar alí mesmo, como previamente acordado. Tremia em pensar que o que era bom acabava logo, e por isso fiquei pensativo e em silêncio. Os passos compassados idênticos, os braços dados como namorados reais, as cabeças baixas em silêncio, também por causa dos desníveis da calçada, mas principalmente eu, por não saber o que fazer.
Chegando ao carro, tomei fôlego e perguntei entre dentes:
- Você ainda tem algum tempo?
... e ela, plagiando James Bond, brincou...
- Temos todo o tempo do mundo... e riu-se.
Também ri e percebi que tínhamos algum tempo, pero no mutcho.
- Vamos tomar alguma coisa pra comentar os últimos acontecimentos?
... ela pensou, pensou, e aceitou...
Afffff (como dizemos nós no chat), eu havia passado no teste e ela pretendia ficar mais tempo comigo, o que já era uma vitória.
Fomos a um barzinho mais afastado e a uma mesa no fundo, sem planejamento, apenas aconteceu. Sentei na poltrona e ela foi ao toilette. Na volta, achei que se sentaria em frente a mim, mas me surpreendi quando ela se sentou ao meu lado, aninhada novamente em meu braço sobre o encosto da poltrona Depositando as mãos sobre minha perna, me olhou nos olhos e disse:
- Foi perfeito... tudo... consegui conhecer toda a galera sem que eles soubessem quem sou eu. Quando falar com eles no chat, saberei quem é, e eles não saberão quem sou, e poderei saber tudo que acharam de mim, sem que saibam ser eu mesma do outro lado da tela, rssssss. Perfeito.
E continuou falando, quase que sem parar, sobre todos, sobre as surpresas, quem era bonito, feio, legal, nem tão legal, etc... e eu só ouvindo e assentindo com a cabeça. Mas meus olhos me denunciavam. Não conseguia quase nem ouvir, hipnotizado pelo olhar vivo daquela mulher, que se deleitava com a aventura de final perfeito... final?
Ela percebendo que eu estava totalmente entregue ao seu olhar, acariciou meu rosto, minha barba, me agradeceu por ter aceito tudo placidamente (?), puxou meu rosto e me beijou, no começo carinhosamente, beijo este que foi esquentando, esquentando... e transformou-se em um beijo prolongado, quente, molhado, esparramado, abraçado, ela quase subindo sobre mim, nem nos lembramos onde estávamos. Nos desgrudamos finalmente, mas ainda abraçados e, bem próximos eu disse:
- Tua personagem foi embora faz mais de meia hora... e ela:
- Não estou sentindo a menor falta dela agora...
Voltamos a nos beijar ardentemente e, protegido pela mesa e pela luz fraca do fundo do barzinho, minhas mãos começaram a explorar aquele corpo quente e delicioso ao toque. Minha mão direita penetrou por baixo de sua saia, acariciando a pele de suas coxas grossas e macias, entre as pernas, no que fui correspondido com ela facilitando o caminho.
Cheguei até sua calcinha, que percebi estar molhada, e meu dedo médio, acariciou delicadamente sua vulva pronunciada, o que fez correr uma faísca de eletricidade por seu corpo, resultando em um estremecimento e arrepio. Ato contínuo, ela depositou a mão entre minhas pernas e apertou meu membro que já se encontrava completamente enrijecido.
Afastei-a e chamei o garçom, fazendo o sinal para fechar a conta.
Ela me olhou assustada, e séria... engoliu em seco... e fez mensão em dizer algo. Nesta hora, quem estremeceu fui eu.
Fiz que não percebi seu vacilo (se ela quisesse dizer algo, não seria eu que iria perguntar). Paguei... nos levantamos e saímos.... em silêncio.
Já na rua, fomos caminhando como um casal de namorados, abraçados pela cintura, até o estacionamento, mas calados ainda, até chegarmos ao carro. Quando peguei as chaves, ela entrou entre mim e o carro, me olhou nos olhos, e pediu:
- Me beija.
Entendi que aquele beijo representava para ela uma droga, algo que a fizesse esquecer seus dogmas, sua condição de casada (e a minha também), de nunca ter traído seu marido... Entreguei-me ao beijo como um adolescente enamorado. Prensei-a contra o carro, e nosso beijo deve ter demorado uma eternidade, pelo menos para mim. A minha excitação estava no auge, e a dela parecia estar também, apesar de neste momento eu não poder conferir.
Quando nossas bocas conseguiram se separar, seus olhos tinha outra expressão, o medo e insegurança que eu vira antes, haviam dado lugar a um carinho muito grande, além de um desejo que era latente.
Entramos no carro e rumei para um Motel não muito longe. Não queria que aquele clima de tesão se esfriasse, que a sua decisão fosse mudada, e o mais rápido possível queria esta com ela em um lugar só nosso.
O Motel não era lá estas coisas, mas era o mais próximo, e eu não ia ficar perdendo tempo procurando. Eu queria aquela mulher que me fascinava e me seduzia já de há muito. Mesmo ela merecendo um 5 estrelas, eu esperava que o que a fizesse não se esquecer daquele momento fosse eu, e não o Motel.
Ela não me pareceu ter ficado constrangida por o Motel não ser muito luxuoso, e não expressou reação alguma que eu tenha percebido, o que me deixou bem aliviado, e quando peguei em suas mãos para irmos ao quarto, eu as percebi molhadas e frias, pelo nervosismo. Olhei em seus olhos novamente, e beijei-he os lábios suavemente, para acalmá-la.
Entramos no quarto finalmente.
Tranquei a porta e caminhei até ela, que ainda me parecia nervosa. Peguei seu rosto com ambas as mãos e beijei-lhe a boca de forma bem leve, e fique beijando seu rosto todo, as faces, os olhos fechados, a ponta do nariz, por brincadeira, para que ela ficasse menos aflita com aquilo tudo.
Deu resultado. Aos poucos ela foi cedendo, e se entregando aos meus carinhos. Coloquei-a contra a parede e os beijos foram ficando cada vez mais quentes, voltando ao nível do barzinho. Ela sentiu minha excitação e me beijou ainda com mais gana, com mais vontade, com mais ardor. Minhas mãos iniciaram um passeio por seu corpo, a começar pelas coxas macias, levantando a saia do seu vestidos com a pontas dos dedos, até sentir o calor de sua pele em meus dedos. Ainda beijando, acariciei as suas carnes quentes e passei a mão em sua nádega, sem sentir o tecido da calcinha, percebendo que ela a usava completamente enfiada, o que me fez ficar mais louco de tesão ainda... e era uma bunda deliciosamente macia.
Os beijos continuavam ardentes, molhados, quentes. Quando me afastei um pouco para poder olhá-la mais, seu rosto estava com uma feição de felicidade extrema. O torpor que sentia me encantava. Torpor este que foi logo esquecido quando senti suas mãos me apalpando. Senti que ela examinava a rigidez do meu pau já bem duro. Me olhou nos olhos... baixou meu zipper, e enfiou a mão por dentro da minha cueca e, melando seus delicados dedos na babinha que saía da minha glande, pegou-o e o tirou pra fora, punhetando-o ao mesmo tempo.
Eu estava nas nuvens e ainda podia subir mais.
Ela abaixou-se, deixando-o na altura de seu rosto e o abocanhou de uma só vez, retirando-o vagarosamente, como que sorvendo seus sabores e os apreciando. Ficou fazendo este movimento por um tempo que não sei definir quanto, estava nas nuvens ainda, e nada me traria de volta à terra naquele momento. Ela conseguiu me trazer. Levantou-se, enfiou meu pau entre suas próprias pernas, abaixando a frente de sua calcinha, fazendo com que ela o forçasse contra seus grandes lábios, e me puxou contra seu corpo, brincando como uma colegial, com meu pau "nas coxas", indo e vindo, sentindo-o roçar seu clitóris já túrgido e a vagina já melada também.
Vez ou outra ela se movia na esperança que ele a penetrasse assim mesmo, mas a posição nos impedia e, apesar de estar muito gostoso, o meu desejo de penetrá-la estava ficando insuportável.
Segurei em seus ombros macios, beijei-os, e a fiz virar-se de costas pra mim, com as mãos espalmadas na parede. Ela adiantou-se e, esticando as pernas, nos seus high hills, empinou bem a bunda, e se ofereceu a mim dizendo:
- Vai, me penetra, me come de uma vez.
Palavras que soaram em meus ouvidos como música.
Levantei-lhe o vestido, colocando-o apoiado em seu quadril. Retirei vagarosamente a calcinha que estava enterrada entre suas nádegas, aproveitando para, no caminho até o chão, passar minha língua em seu reguinho, e me deter em sua xaninha melada. Senti, na pele alva de suas nádegas, que minha ação obteve o resultado esperado, um arrepio contínuo que eriçou toda a sua pelugem, deixando-a toda arrepiada.
Levantei-me. Meu pau apontava para o paraíso. E não me fiz de rogado por muito tempo apreciando tudo aquilo. Coloquei-o em contato com a entrada daquele mundo desconhecido pra mim até aquele momento, e a penetrei bem devagar, bem devagar, apreciando cada instante, cada centímetro da penetração. A espera havia sido longa, mas o prazer disso era indescritível. Os gemidos que eu ouvia me indicavam que o prazer era mútuo. Penetrei-a de uma só vez, vagaroso, mas delicioso o caminho até me encostar em seu corpo, com meu membro totalmente enterrado naquele corpo quente e agasalhador. Passei minhas mãos por suas coxas, pela frente, pela parte de dentro, fazendo-a se empurrar ainda mais pra mim, beijando-lhe os ombros e a orelha, até acalmar nossos corações acelerados. O ato da posse daquele corpo estava consumado. Eu acabara de fincar meu mastro naquele terreno, como um posseiro. Ambos sentimos isso, e nos regozijamos.
Permaneci dentro daquele corpo por alguns instantes, quieto. Enquanto minhas mãos procuravam por seu clitóris, com meu pau lá dentro ainda, senti seu corpo se mover, vagarosamente, delicadamente. Ela rebolava... Meus dedos chegaram ao ponto exato e fiquei bolinando-o. O seu rebolar estava aumentando e eu sentindo meu pau se acomodando cada vez mais em sua vagina úmida. Seus gemidos me excitavam ainda mais. O ronronar daquela gata, que apoiava a cabeça em suas mãos dispostas na parede, me indicava que aquele momento, só nosso, estava deliciosamente sendo apreciado por ambos. Os arrepios constantes que eu sentia, e ela também, me deixavam em um estado de torpor onde o tempo não existia. O tesão corria por mim como um pavio longo chispando por toda a minha pele, mas que estava chegando perto do barril de pólvora. Percebi que ela estava saboreando cada segundo daquela primeira penetração, primeira traição, primeira aventura, daquele momento único... tudo era primeiro. Mas faltava o primeiro gozo, o primeiro orgasmo. E ele estava vindo... calmo, lentamente, lancinante.
Não poderia deixar-me excitar até o ponto do clímax parado daquele jeito. A selvageria poderia ter um lugarzinho reservado naquele momento. Segurei-lhe a vulva com ambas as mãos, com uma delas em total contato com seu clitóris, e com isso, consegui até levantá-la um pouco do chão, e me enterrar um pouco mais. Ela soltou um gritinho abafado. Com ela apoiada em meu quadril, comecei a fazer o vai-e-vem, socando, socando, socando, e ela em delírio. As forças me faltaram em suportá-la sem chão, e tive de abaixá-la até que ela pisasse novamente no carpete. Com as pernas abertas, esticadas em seus saltos-altos, a bunda empinada, e eu ainda penetrado em seu corpo, continuamos naquele vai-e-vem gostoso. O gozo se aproximava cada vez mais. Segurei-lhe as ancas macias, sentindo minha pele arrepiar-se toda. Retirei-me quase que totalmente de dentro dela, preparei-me e empurrei-me de uma só vez para dentro daquele corpo jovem, arrancando um grito alto, gutural. Meus movimentos foram espasmódicos, maquinais, as idas e vindas em completo descompasso com os seus movimentos descompassados também, meus gemidos eram viscerais.
Os longos momentos de gozo demoraram uma eternidade de alguns segundos. Os últimos jatos de esperma quente sendo espirrados com alguns trancos, sentindo-a quase que desfalecer em minhas mãos. Abracei-a contra a parede, ainda sem mudarmos de posição, e beijei-lhe o pescoço suavemente. Meu membro retirou-se qual soldado abatido em batalha campal, cabisbaixo pela derrota (derrota?).
Tiramos finalmente o resto de nossas roupas e fomos para um banho revigorante, com ela nem se importando em molhar seus cabelos, claro que verificando antes que o secador funcionava perfeitamente. Ficamos alí debaixo da ducha nos beijando carinhosamente, com a água deslizando por nossos corpos ainda quentes e extenuados.
Nos enxugamos um ao outro, como dois namoradinhos, e fomos para a cama, para conversar um pouco... só um pouco... senti que uma ponta de remorso apareceu em seus olhos, e não tive outra alternativa senão beijá-la novamente. Nus, sobre o tecido macio do lençol, rolamos alegres, e o remorso que eu vira, desvaneceu-se.
Novamente os beijos fizeram seu serviço, e os corpos foram se aquecendo aos poucos. Beijos românticos e suaves, transformaram-se em um misto de fome e desejo. Minhas mãos tateando cada centímetro, descobriram novas zonas de prazer, e sentía-lhe o corpo de novo arrepiado. Nos abraçamos como amantes de longa data.
Ela sorriu-me e deitou-se de bruços, languida, esparramada. Comecei a deslizar meus dedos por sua silhueta, desde a nuca, apreciando cada pedaço daquele mal caminho de mulher. Os contornos de cada costela, as vértebras uma a uma, lombar, e finalmente, as nádegas.... ahhhh, as nádegas. Que suavidade, que textura, que seda, que pelugem.
Senti sua pele arrepiando-se ao meu leve toque, e seus olhos semi-serrados, denunciavam que estava em regozijo. Comecei a apertar-lhe as carnes macias. Aquela bunda estava me transtornando. O animal dentro de mim começava a rugir, uivar, gemer. Gritos de "liberta-me" eram ouvidos apenas pela minha mente. Mas eu não queria errar.
Tentei uma cartada neste momento de descontração. Sapequei-lhe um belo tapa na bunda, com um estalido alto, que a assustou, porém, o resultado foi melhor que eu esperava, e meu animal colocou as garras pra fora. Ao sentir o tapa na bunda, me olhou com olhos de lince e disse:
- Pára seu puto, isso dói... (risinho dissimulado)
Outro tapa, mais forte.
- Pára, tesão... cachorro.
Mordi sua nádega direita, e ela me puxou os cabelos.
Resultdo: Subi em suas costas e fiquei esfregando levemente meu cavanhaque em sua nuca, e disse:
- Esta putinha está ficando mais safada a cada minuto.
Seu olhar novamente a denunciou. Ela gostou das minhas palavras ditas ao pé do ouvido.
Virei-a de costas na cama e de súbito abocanhei-lhe a buceta já úmida novamente. Surpreendida, ela ergueu sua pelve fazendo-me enfiar mais ainda a língua dentro de si com a ajuda de suas mãos em minha cabeça, forçando-me. Reposicionei-me e ela me abocanhou também, num gostoso 69 que durou alguns segundos apenas, pois eu queria que ela tivesse um prazer solitário. Tirei meu pau de sua boca, relutantemente, sem parar de chupá-la, e posicionei-me ao seu lado.
Aos poucos fui me virando, virando, até que estava entre suas coxas grossas, chafurdado naquela xaninha molhada, melada. Lambia-a, chupava-a, e ouvia seus gemidos agora nem tão contidos. Meus dedos auxiliavam minha boca no afã de dar-lhe prazer. Um dedo, dois, três deles a penetravam, e ela em devaneios. Remexia-se, jogava a cabeça para os lados, alternadamente, me xingava, me chamando de puto, de safado, de cachorro, perguntava o que eu estava fazendo com ela, menina casta.
Neste momento, um de meus dedos, já bem lubrificado pelo seu mel, deslizou para seu ânus, e senti que ela se retesou. Continuei como se nada estivesse acontecendo, e continuei chupando-a. Boca mordiscando seu grelinho (ex-clitóris), língua lambendo a bucetinha (ex-vagina), e um dedo pedindo passagem na porta do seu cuzinho apertadinho (ex-ânus).
Senti que seu gozo estava próximo. Aproveitei este momento de desleixo e enfiei um quarto dedo, o segundo em seu cuzinho. O gozo veio em espasmos lentos, com força, agarrando-se aos meus cabelos, e forçando minha boca contra seu corpo, nem sentindo que estava sendo invadida duplamente, forçada, nos famosos movimentos de vai-e-vem.
Seus tremores diminuíram à medida que indicavam as suas últimas gotas de mel escorrendo por meus dedos.
Ela desabou desfalecida.
Era o momento do relaxamento máximo.
Virei-a de bruços novamente e acariciei-lhe as costas, como se fosse um massagista profissional, um tanto tosco, mas eficaz. Ela relaxava cada vez mais.
Subi novamente sobre suas costas, e continuei a massagem, sentando-me em sua bunda. Ajeitei-me de forma que consegui fazer com que meu pau deslizasse para dentro de sua bucetinha inchada. Ela empinou um pouco a bunda, aceitando a nova brincadeira, com gosto. Movimentei-me algumas vezes no entra e sai, facilitado por toda a lubrificação das penetrações anteriores. Vendo-a tão relaxada, aproveitei. Retirei meu pau de sua xaninha e coloquei-o na portinha do seu cu, e me deitei sobre suas costas sem, no entanto, penetrá-la. Ela sussurrou:
- Vai doer?
Chegando bem perto de seu ouvido, falei:
- Relaxa amor, vou ser bem carinhoso, se doer eu paro.
Ela:
- Não, não para não. Come meu cu, come, quero ser a tua puta hj, completa.
Estas palavras fizeram o animal sair completamente de sua toca, e meus instintos falaram mais alto.
Enfiei minha mão por baixo de seu ventre e cheguei até seu grelinho, apertando-o entre os dedos, e deixei que meu pau penetrasse aquele cu em sua primeira vez.
Ela agarrou os lençóis com ambas as mãos, e mordeu o travesseiro, com medo da dor que sentiria. Mas, talvez pela felação que eu havia feito com meus dedos quando a chupei, meu pau entrou devagar, mas sem resistência. Comigo sentindo apenas as suas carnes se abrindo para a posse definitiva.
Quando senti uma resistência parei. Me aprumei, levantamo-nos juntos, ficando ela de 4 e eu tentando me ajoelhar, sem que ele saísse. Consegui. Ela estava como uma rã, pernas abertas, cabeça enfiada no travesseiro, unhas enterradas nos lençóis, e eu apreciando aquela bunda maravilhosa a meu dispor, com meu pau semi-enterrado, naquele cuzinho que já não era tão virgem. Segurei bem em sua anca novamente, e ouvi algo que me descontrolou:
- Mete, filho da puta, come meu cu de uma vez vai. Come logo, seu puto.
Soquei e me enterrei de uma vez naquele cuzinho apertadinho e já lubrificado naturalmente. Os movimentos espasmódicos deram lugar a um compasso preciso, acompanhado pelo corpo todo e pelos reclames e xingamentos que ela me dirigia. Reclamações que foram, aos poucos, sendo trocados por palavras de amor. Delírio supremo.
Meu gozo jorrou como uma torrente dentro daquele rabo. Senti tremores em seu corpo, que me disseram que alí também alguém havia chegado ao clímax.
Deitamo-nos um sobre o outro, até que meu pau saiu deliberadamente, recolhendo-se ao seu estado natural.
Lado a lado agora, ela sobre meu corpo, meio de ladinho, abraçou-me, e o beijo foi o mais carinhoso que eu já havia recebido. Talvez grata pelo prazer concedido, talvez apenas desfecho de uma noite glamurosa de sexo, talvez promessa de um novo encontro.
Quem quer saber? Eu não. Apenas recebi o beijo e o retribuí, sem palavras, sem promessas, apenas prazer.
Comentários (4)
Anônima: Nossa, maravilhoso, você até conseguiu mexer com os meus sentimentos. Eu digo isso, porque eu até já estava com os meus sentimentos adormecidos em relação a certos contos desse site, ou a maioria deles. Porque contos eróticos de excelente qualidade, estão cada vez mais raros por aqui, que nem dá mais vontade de ler. Mas quando alguém, assim como você, resolve escrever uma raridade dessas, de ótima qualidade e perfeição, é para ficar admirada, maravilhada e encantada. Quanta inspiração da sua parte, eu acho que você estava muito inspirado quando escreveu esse conto. Ficou perfeito, tão perfeito quanto "A personagem perfeita" do seu conto erótico. Que além de perfeita, ela também é envolvente, sedutora, sensual e provocadora. Adorei!!! Excelente conto, bem escrito, perfeito, cativante, sedutor, excitante e delicioso. Uma personagem dessas, é realmente perfeita!! Parabéns!!!
Responder↴ • uid:4bn00en3fia1Sglebno: Anônima, fiquei muito contente e feliz por seu comentário. Isso só me incentiva a colocar "no papel" minhas lembranças. Obrigado. Tb sinto falta, como vc (sem trocadilho), dessas histórias bem contadas e com um português correto. Entendo que o conto mal escrito se deve ao advento da possibilidade de "falar" e deixar que o app se encarregue de escrever o conto. Vc já prcebeu que não há mais parágrafos? E os que têm, deve ser põe conta da respiração? É minha opinião. Outra coisa, os "leitores" não são mais como vc e eu, só se interessam por estórias de rápida leitura e falsas, sem detalhes. Veja minhas histórias de 1997 (meu ano favorito), as notas são péssimas. Naquele conto/história, o que é pedofilia, é inventado, com base em mulheres a partir de 19 anos. Eu não faria o que alí descrevo, mas queria deixa-la interessante. Não vou me alongar mais. Agradeço de novi seu belo comentário. Gostaria até de um contato seu, mas...
• uid:10ztdhxidg7v7Joooseeee: Excitante casa momento. Delicia mesmo!
Responder↴ • uid:1so8l9d0qSglebno: Obrigado Jose, ou José, sua resposta é mto importante pra mim. Grato
• uid:10ztdhxidg7v7