A exposição
Uma exposição de arte, tornou-se palco para revelações
NOSSA EXPOSIÇÃO
Era um sábado, assim como os outros que já passará, tão comum que a mesma execução de rotina findará antes do meio-dia. Decidi presentear-me de um modo diferente, afinal na semana anterior tivera sido o meu aniversário de 24 anos.
Quisera, então, experimentar algo diferente, algo excitante, que me fizera sentir viva, então parti em busca de alguma programação cultural para usufruir da vida. A ida a uma biblioteca foi o programa escolhido, local este fonte de grandes histórias, de encontros e desencontros, ganhos e perdas, amores e desejos escondidos nos livros.
Com a programação planejada, partira em busca da companhia, apesar de apreciar minha própria companheira. O evento antecessor no referido dia, foi uma conversa que me fizera desejar uma companhia especial, quente e que despertará em mim, os meus desejos mais loucos e profundos. Afinal, qualquer oportunidade que tivera de passar ao lado dele, eu iria aproveitar ao máximo.
A companhia, era a de um homem a qual tenho muita admiração, sendo uma presença marcante, muito bem distribuída em pouco mais de 1,70 metros de altura, moreno, alto, cabelos e barda de corte médio, um par de olhos que convidam aos pensamentos mais provocativos, sorriso que convidava os desejos dos olhos, uma voz que orna com os demais atributos, que sempre me deixará molhada desde que a vida presenteou-me com a presença dele.
Combinamos qual seria o trajeto, aonde iríamos nos encontrar, seguimos o plano. Já no carro, eu observei cada aspecto daquela presença, focava nos mínimos detalhes, cada movimento me permitia viajar em milhares de cenários possíveis que invadiam a minha mente, mas algo recorrente tomava conta, uma vontade de beijá-lo e sentir o sabor daquele beijo, o cheiro e o toque dele.
O local escolhido foi o corredor cultural do estado, local acessível e cheio de opções e para todos os gostos, sendo a nossa primeira parada, a biblioteca. A biblioteca nada diferenciava da projeção que qualquer indivíduo tivera quando lhe é solicitado a imaginar ao ser questionado sobre o referido termo. Espaço amplo, como prateleiras de livros menores e dispostas em filas e umas frente a outras, entre um espaço e outro.
Nas prateleiras menores, era possível aferir quem estava do outro lado, diante da facilidade de visualização. Eu o observava desde quando havíamos adentrado ao local. Como ele selecionava os livros, as seções para onde ele iria, como os vasos sanguíneos da mão ficavam mais visíveis quando pegava algum dos livros, como ficava estático e folheava cada página que lhe chamara a atenção. Enquanto eu o observava, tocando em cada livro, fizera despertar em mim o desejo de sentir o toque dele percorrendo todo o meu corpo.
- Como seria sentir o calor daquele toque? Pensamentos assim, invadiam a minha mente de forma que eu não pudesse racionalizar direito.
Andamos mais um pouco, conversamos entre as estantes e sobre livros, decidimos então buscar novos ambientes e explorar o local. No prédio da biblioteca, era possível acesso aos outros anexos culturais, como museus, exposições, planetário, cinema e teatro.
No caminho, eu observara cada movimento dele, em busca de apenas uma possibilidade de jogar-me nos braços e juntos vivermos toda a experiência que a conexão e o tesão que pudéssemos viver naquele dia. Descíamos os corredores da exposição, sorrindo e conversando. Quando de repente, ele virou-se e puxou-me pelo braço, para perto dele e me beijou fervorosamente, pressionando-me contra a parede e em parte no corrimão do corredor.
A mão dele percorrerá cada parte do meu corpo, ainda quando estávamos presos em um beijo quente. Pudera senti-la em meu rosto, descendo suavemente pelo meu pescoço até o meu seio, e ele permanecia ali, realizando movimentos circulares e apertando-o por cima do vestido.
Ele descera a alça do meu vestido, expondo o meu seio, e então, através de pequenos beijos, ele percorrerá o mesmo trajeto da mão até chegar ao meu seio, mordendo-o, chupando-o, acariciando-o com a língua, deixando-me molhada, cheia de tesão e disponível às vontades dele.
Voltamos a nós beijarmos e num rápido e preciso movimento, ele virou-me, levantando o meu vestido e parando por alguns segundos, enquanto ele abaixara um pouco a calça deixando o seu membro exposto de forma que eu pudesse sentir o calor dele em contato com a minha bunda, a minha respiração era ofegante e ornava com a dele.
Naquele movimento, pudera senti-lo penetrando em mim, apertando minha bunda e pressionando-me na parede, sinto-o penetrar-me e, entre movimentos de vai e vem, fundo na minha buceta e isso foi me deixando com mais vontade de me entregar. Uma mistura de tesão com a vulnerabilidade do lugar, a possibilidade de sermos vistos e, entre uma socada funda e outra, eu senti minhas pernas perderem as forças, meu corpo ser carregado com pequenas pulsões elétricas, arrepiando-me toda e então, deixando-me levar-me pelo calor do momento, eu gozei.
Ele, então, segura-me nos braços por um instante, lendo-me que estava completamente entregue ao desejo e a ele, ele então aumentará o ritmo, agarrando ainda com mais força pela cintura. Naquele momento, senti o seu desejo por mim, deixando-me sentir a gozada quente e profunda que ele despejara dentro de mim.
Recompondo-se, vestia-se novamente, repousando o queixo dele na altura do meu ombro, pudera sentir aquela respiração ofegante e as palavras entre elas. Ele sussurrava algo assim:
- Para onde você quer ir?
Ainda incrédula e tomada pelo tesão da realização de um fetiche, respondi:
- Para a sua cama!
Arrumando-me o vestido e a calcinha, virou-me e beijou-me e, com um sorriso malicioso e lindo, respondeu:
- Vamos!!
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