#Gay #PreTeen

Pedrinho na boléia 10

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Ceroulas

(curto recap, recomendo ler capítulos anteriores) Lá estavam eles, naquele quarto de motel de beira de estrada, deitados lado a lado embaixo do lençol branco. Pedrinho ainda estava bravo com Tonho. As coisas até então não haviam saído como o menino esperava. Pedro esperou a semana toda por aquele reencontro. Queria aproveitar ao máximo todo o carinho e atenção que a proximidade daquele homem lhe proporcionava. Sua curta vida sempre foi cheia de carências materiais, é verdade. Mas a carência afetiva era bem maior. Para Pedro, estar com Antonio era mais importante que tudo.

Mas naquela noite, seu lugar na cama ao lado do amigo foi tomado por Jeniffer que tratou de satisfazer as necessidades sexuais do adulto. Como poderia competir com ela? Ela era uma mulher bonita e sabia fazer todas aquelas coisas que alegravam o homem.

Lágrimas molharam seu travesseiro diante da rejeição de Tonho a sua oferta. "Você é só um menino". Aquelas palavras repetidas pela caminhoneiro machucavam mais que as punições com o fio dobrado praticadas por sua mãe.

"Você se lembra que eu disse que gostava de você de um jeito diferente? É por isso que eu não posso fazer sexo com você" disse ele enquanto acariciava seu rosto e o olhava diretamente nos olhos. A vontade de Pedrinho era chorar ainda mais.

"A verdade é que eu te amo, meu menino, e quero fazer amor com você". Antes que Pedrinho pudesse processar aquela informação, o rosto de Tonho se aproxima dele lentamente. Tão perto como jamais esteve. E mais perto, e mais perto... Pedrinho permanece imóvel, sem entender. Até que seus lábios se encontram num beijo. O primeiro beijo de Pedrinho.

(fim do recap) Sem saber o que fazer, Pedrinho faz um biquinho. Afinal, era isso que fazia quando beijava o rosto de outras pessoas. Quando vê os olhos de Tonho fechados, fecha os seus também. O menino sente o contato macio daqueles lábios junto aos seus por alguns segundos, e então, Tonho recua.

Ambos abrem os olhos quase ao mesmo tempo e permanecem se mirando, em silêncio. Pedrinho não entendia ao certo o que havia acontecido. Tonho já havia beijado ele antes, na testa, antes de dormir. Foi um gesto delicado de carinho que, convenhamos, não combinava muito com aquele homem rústico, mas que Pedrinho recebeu contente. Mas não na boca. Não como casais se beijam na TV. Aquilo certamente era diferente.

Passada a surpresa, seu cérebro manda um sinal e seu rosto se tinge de vermelho, como um pimentão. Envergonhado, desvia o olhar e tenta esconder o rosto atrás do braço levantado. Após vários segundos, Pedrinho se recupera e, sem encarar diretamente o amigo, solta a pergunta mais óbvia de todas. "Você me beijou?"

Tonho analisava as reações do garoto. Havia ele se precipitado? Após um longo suspiro, diz "Me desculpe".

Pedrinho abaixa o braço, olha para Tonho e se apressa em dizer "Eu gostei", com um sorriso tímido nos lábios.

O caminhoneiro olha diretamente através dos olhos do menino. Aqueles olhos verdes que eram incapazes de esconder qualquer coisa. E, por fim, sorri de volta pra ele.

E assim permanecem mais algum tempo, se olhando e sorrindo. Havia um caminhão de coisas na cabeça dos dois, mas para ambos, o sorriso do outro era um alívio para as angústias e incertezas da vida. Mas o silêncio é quebrado por Pedrinho. "Por que...?". Aquelas foras as únicas palavras que o menino conseguiu dizer, com claras reticências no final. Mas Tonho entendeu. Estava ficando craque em adivinhar o que se passava naquela cabecinha.

Foi então que suas mãos grandes se moveram novamente até a altura do rosto de Pedro e seus dedos começaram a acariciar as bochechas rosadas do menino.

"O beijo é igual esses olhinhos lindos que você tem: não dá pra mentir através do beijo. Ele mostra tudo que a gente sente, entende? É por isso que a gente beija quem a gente ama. Para provar nosso amor."

Pedrinho ouvia atentamente a explicação do amigo e pensava sobre aquilo. Ele continua.

"A gente pode até beijar sem amor, mas quem a gente beija vai saber quando a gente ama de verdade. A Jeniffer, por exemplo..."

Ao ouvir aquele nome, Pedrinho faz uma careta e torce o nariz. Afinal, ela havia roubado seu espaço aquela noite.

"... a gente se beijou quando a gente estava se divertindo. Mas eu sei que ela não me ama, e ela sabe que não a amo. É só sexo, só tesão, só prazer."

Pedrinho ficou aliviado ao ouvir aquelas palavras. Tonho segue, falando pausadamente.

"Sabe Pedrinho, o amor é o sentimento mais forte e bonito que existe. Quando a gente ama alguém, a gente quer o melhor para essa pessoa, a gente fica feliz quando ela está feliz, triste quando ela está triste e é capaz de se sacrificar e fazer loucuras por ela. Não importa o que digam as leis dos homens. Amar não pode ser errado, NUNCA! Não importa quem a gente ama: mulher, homem... ou um menino lindo deitado ao seu lado em uma cama redonda". Sim, aquela era a resposta de Tonho para si mesmo, para seus medos, dúvidas e inseguranças.

Pedrinho sorri com a especificidade daquela última frase e logo entende de quem se tratava. Nunca ninguém havia dito que ele era bonito. Ele mesmo duvidava daquilo. Antonio continuava acariciando seu rosto e a ponta dos cabelos com seus dedos calejados. O adulto fica em silêncio e o menino também, enquanto digeria todas aquelas informações. Tudo o que Tonho havia dito parecia fazer sentido para ele.

Mas uma pergunta complicada ecoava em sua cabecinha. O que ele sentia por Tonho era o que os adultos chamavam de amor? O que era esse amor, afinal? Por mais que pensasse, sua inocência e falta de experiência o impediam de responder essa pergunta com certeza. A verdade é que gostava muito (muito mesmo) daquele homem.

Mas como dizer isso a ele? Foi então que Pedrinho teve uma ideia. Pensou sobre aquilo alguns instantes e tomou coragem. Sim, era isso que devia fazer. Era isso que queria fazer. Seu coraçãozinho disparou quando seu rosto começou a se mover lentamente em direção a Tonho.

Tonho aguardava paciente alguma palavra do menino. Sabia que palavras não eram o forte dele, mas não, não esperava aquela reação. Qual não foi sua surpresa quando viu Pedrinho se aproximando, de olhos fechados e com um biquinho nos lábios.

Seu coração acelerou, as mãos começaram a suar. Que diabos estava acontecendo com ele? Afinal, era um homem adulto, já havia beijado uma infinidade de bocas antes. Mas aquela sensação era nova. Ou antiga? Por um instante, se lembrou do pequeno Antonio, ainda criança, descobrindo aquela sensação nova com sua primeira namoradinha da escola. Que poder era esse que Pedrinho tinha? Como ele conseguia fazer isso?

Sem conseguir esperar, Antonio encurtou o caminho entre eles e seus lábios se encontraram novamente. Dois meninos se beijando. Um demorado selinho inocente, mas carregado de sentimentos.

Antonio, segurou a cabeça de Pedro com a mão e quando seus lábios se separaram, seus corpos permaneceram juntos, unidos pela testa. Ambos abriram os olhos e ficaram se olhando. Seus corações ainda acelerados e um nó na garganta que dificultava a fala.

"Gostou?" diz Tonho com um sorriso bem em frente ao seu rosto. Pedrinho não conseguia responder. Ao invés disso, sorriu de volta e moveu a cabeça afirmativamente.

Se aproveitando da proximidade, Tonho roubou outro selinho de Pedro, retornando à posição anterior. "Quer mais?" questionou, brincalhão.

Pedrinho soltou um "Quero" sorridente.

Tonho sapecou outro selinho no menino. "Mais?"

Pedrinho respondeu "Mais! Muito mais!".

"Tá bom então, você que pediu. Abre essa boquinha pra mim, que vou te ensinar umas coisas novas."

Pedrinho fez o que o amigo pediu e logo sentiu os lábios dele se movendo entre os seus. De repente, sentiu os braços de Tonho movendo seu corpinho e eliminando a distância entre eles. Tonho o envolveu em um abraço forte, mantendo uma mão na parte de trás de sua cabeça, acariciando sua nuca, enquanto a outra massageava suas costas. Pedrinho tratou de abraçá-lo também, agarrado em seu dorso e sentindo seus músculos salientes. Mas mesmo com uma mão de cada lado do amigo, seus bracinhos não conseguiam ultrapassar toda a largura daquele homem.

Aquela boca faminta saboreava seus lábios com vontade, igual aos beijos de filme. Parecia querer comê-los. Em um determinado momento, inclusive mordeu suavemente os beiços do menino. Seu espesso bigode preto roçava em seu narizinho e fazia cócegas, às vezes. Pedrinho tentava copiar os movimentos do adulto. Tonho o ajudava, movendo e posicionando sua cabecinha. Inundado pelas novas sensações, vez ou outra Pedrinho esquecia de respirar pelo nariz, e perdia o fôlego naquela boca adulta.

Seus corpos estavam colados, lado a lado na cama. Pedrinho sentia em sua pele branquinha o contato com aqueles pelos pretos e o calor que emanava de Tonho. Ouvia sua respiração descompassada e o som dos beijos. As carícias das mãos ásperas em suas costas e em sua nuca complementavam os novos estímulos. Aquilo era estranho, novo, mas bom. Muito bom! Seu coraçãozinho parecia querer sair do peito. E todo sangue bombeado por ele parecia ter um destino certo: seu pintinho, que estava mais durinho que nunca.

Pedrinho, que segurava as costas de Tonho com as duas mãos, começa a esfregar seu corpinho contra ele. O contato causava uma fricção entre seus corpos e ele sentia um estímulo em seu pequeno órgão. A mão de Tonho não resistiu à tentação e discretamente desceu das costas do menino até sua bundinha, que se movia ainda coberta pela cuequinha de algodão. Ao fazer o movimento, Tonho observa a reação do menino, que não expressa nenhum sinal de protesto, dando sequência ao beijo e apertando seu corpo contra a barriga e o peito do amigo.

Então, Pedrinho sente algo tentando invadir sua boquinha. Aquilo só podia ser uma coisa: a língua de Tonho. Aquela extremidade explorou a boca do menino, como se procurasse por algo. Tonho moveu o rosto e começou a beijar o pescocinho de Pedro. Ele, por sua vez, joga a cabeça para trás e se estica, totalmente entregue aos beijos e carícias do amigo.

"Dá ela pra mim... deixa eu brincar com ela... Mostra a linguinha, mostra" a voz do homem parecia embriagada.

Sem saber o que fazer, Pedrinho fecha os lábios e coloca a linguinha pra fora, tal qual um menino malcriado. Tonho reposiciona a cabeça de Pedro, trazendo-a para si, e engole aquela linguinha, chupando-a com os lábios. Em seguida, adiciona a própria língua novamente, forçando Pedrinho a abrir a boca para ele. E então, aquelas duas línguas se encontram e começam a dançar juntas um balé caótico na boca de Pedrinho. Vez ou outra, a língua de Tonho se desviava e esfregava seus dentinhos até encontrar sua janelinha infantil. O homem parecia gostar daquele espacinho.

O menino era esperto e aprendia rápido. Beijava, brincava a língua de Tonho, empurrava sua linguinha em sua boca e até mordeu os beiços do adulto em certo momento, fazendo-o suspirar.

A essa altura, a mão de Antonio já estava dentro da cuequinha de Pedro, apertando e acariciando suas nádegas. Seus corpos, ainda cobertos pelo lençol, estavam em chamas e o suor de ambos selava o contato entre eles. Tonho sentia o pintinho de Pedro esfregando em sua barriga, ainda coberto pela cuequinha. Sua própria pica exposta estava rígida como uma barra de ferro, e babava um rio de pré-porra entre as pernas de Pedrinho, sem que o menino se desse conta.

Tonho volta a beijar o pescocinho de Pedro, esfregando seu bigode e fazendo cosquinhas enquanto falava. Os beijos e reações de Pedrinho já diziam tudo que ele precisava saber, mas ele queria ouvir da boca dele.

"Eu te amo, Pedrinho", diz o adulto em seu ouvido.

"Mmm, eu também te amo, tio Tonho", sussurra o menino.

"Fala de novo", pede o adulto.

"Eu te amo, eu te amo, tio Tonho", diz Pedro, fazendo um esforço para a voz sair.

"Tá gostando ou quer parar?", questiona em seu cangote.

"Tô, tio Tonho, não para, não, por favor", responde o pequeno.

"Vamos tirar essa cuequinha então? Parece que ela tá muito apertada... vai ficar mais gostoso sem."

Pedrinho não responde e nem protesta quando as duas mãos do homem são desviadas para essa tarefa, esfregando seu corpinho e fazendo a única peça de roupa do menino deslizar por suas coxas até abaixo do joelho. Tonho acaba de retirá-la com os pés.

"Isso, peladinho para mim", diz Tonho antes de trazer aquela boquinha novamente ao encontro da sua. Suas mãos agora percorrem aquele corpinho nu. A esquerda, se encarrega de acariciar as costas e sua bundinha pequena. A direita, começa acariciando seu peitinho. Depois de um tempo, se move para as coxas do menino. "Que delícia", diz Antonio em seus pensamentos. Pedrinho, vez ou outra, movia o quadril, tentando achar novamente algum ponto de contato para seu pintinho ereto, porém sem sucesso. Tonho percebe e resolve ajudar o menino, abrigando seus genitais na palma de sua mão. Pedrinho imediatamente retoma os movimentos de vai-e-vem, movendo o quadril e o bumbum contra o anteparo, em busca de prazer.

Enquanto Pedrinho se movia, os dedos de Tonho exploravam aquela região quentinha. A pele lisa de sua virilha, sem nenhum pelinho. A textura enrugada de seu saquinho pequeno (e podia jurar que sentiu até as bolinhas menores ainda, lá dentro, se movendo junto). O cumprimento de seu tubinho de carne duro, que não deixava dúvidas que aquele era sim, um menino. Um menino lindo e sapeca, descobrindo os prazeres que seu próprio corpo podia lhe proporcionar, com a ajuda do amigo.

Tonho continuava acariciando sua bundinha, que cabia quase inteira na palma de sua outra mão. Seu dedo do meio esfregava suavemente o reguinho de Pedro enquanto os outros dedos apertavam as polpas das nádegas brancas, acompanhando os movimentos de seu quadril.

Enquanto isso, Pedrinho e Tonho se beijavam apaixonadamente, como em um filme de romance proibido. Após alguns minutos, Antonio percebe que a respiração do menino começa a ficar mais rápida e seus lábios deixaram de acompanhar os movimentos dos beijos. Sabia que a hora dele estava chegando. Sua boca se move para o pescocinho de Pedro, que se estica, jogando a cabeça para trás novamente, em êxtase.

Tonho segura seu corpinho e diz em seu ouvido "Isso, meu pequeno, relaxa e deixa que eu faço pra você". E seus dedos experientes agarram o pintinho de Pedro e iniciam imediatamente um movimento rápido de punheta. A cabecinha úmida do pipi intacto do menino aparecia e logo sumia, sem que ninguém pudesse ver. Tonho beijava e chupava seu cangote, enquanto dizia coisas em seu ouvido.

"Eu te amo Pedrinho"
"Seu cheirinho me deixa louco, sabia?"
"Você é muito gostinho"
"Não vejo a hora de fazer amor com você"
"Sua boquinha é linda, eu não canso nunca de beijá-la"
"E esse seu cuzinho deve ser uma coisa de outro mundo"

Com os olhos fechados, Pedrinho não conseguia prestar atenção em tudo que o amigo falava. Aquelas sensações eram demais para ele. Seu cérebro infantil experimentava uma overdose de prazer. Era como se o mundo inteiro parasse e só existissem os dois, naquele quarto de motel.

O menino começa a sentir aquela vontade de fazer xixi. Até então, quando brincava com o pintinho, tal qual havia aprendido com o amigo, nunca havia se atrevido a passar daquele ponto, com medo do que pudesse acontecer. Mas Tonho parecia não se importar com suas caretas e seus murmúrios. Ele olhava de perto seu rostinho e admirava suas expressões de prazer.

Então diz em seu ouvido "Vai Pedrinho, goza na mão do titio, goza meu menino". Então, o orgasmo de Pedrinho vem, e vem forte. O menino solta um gritinho rouco, que mais parecia um miado, e faz uma careta. Tonho para os movimentos, mas permanece segurando seu pequeno pênis, sentindo-o pulsar entre seus dedos.

Tonho continua acariciando aquele corpinho nu e beijando seu pescocinho suavemente enquanto Pedrinho se recuperava, atirado em seus braços. Sua respiração aos poucos foi se tranquilizando. Minutos depois, ele recuperou a consciência do que acontecia ao seu redor. Tonho o observava, com um sorriso no rosto.

"Está tudo bem, Pedrinho?" pergunta ele.

Pedrinho não responde. Ao invés disso, lança seu braços novamente ao redor do amigo, abraçando-o. Queria ficar assim, agarradinho nele pra sempre.

"Achei que você não ia parar de gozar. Seu pintinho ficou pulando na minha mão quase um minuto." diz Tonho próximo a seu ouvido.

Algum tempo depois, o caminhoneiro escuta a voz fraquinha do menino. "Foi bom demais, tio Tonho. Obrigado".

Pedrinho ainda tentava entender a sensação do orgasmo. Aquilo ainda era muito novo e intenso pra seu corpinho inexperiente. Estava cansado, tal qual da última vez, na boleia do caminhão de Tonho.

Mas então, se lembra de algo. Algo que deixou passar na semana anterior: precisava retribuir os carinhos de Tonho. Mas será que ele ia querer? Não tinha certeza disso... Na semana passada, ele havia dito que sim. Mas essa semana, havia dito que não poderia fazer sexo com Pedrinho, pois ele era apenas um menino. Como ter certeza?

"Tio Tonho, posso te perguntar uma coisa?" diz com uma voz tímida, ainda agarrado ao amigo.

"Claro", respondeu Tonho.

"Eu posso fazer pra você também?", sussurrou em seu ouvido.

"Fazer o que?", questionou Tonho.

"Sexo", sussurrou ainda mais baixo aquela palavra proibida.

Tonho segurou seu corpinho, movendo-o até ficaram frente a frente novamente, se fitando.

"Pedrinho, você sabe a diferença entre fazer sexo e fazer amor?", questionou o adulto com uma voz séria.

Pedro corou, pensou alguns segundos e balançou a cabeça.

"Quando duas pessoas se amam de verdade, elas fazem amor. Elas se beijam, se tocam e fazem a outra ter prazer, entende?"

Pedrinho não responde, aquilo era confuso.

"Você acha que o que acabamos de fazer é igual ao que você fez no banheiro da parada de caminhões, com aquele homem e seu filho?"

A lembrança do abuso fez Pedrinho estremecer. Claramente, não era a mesma coisa. Pedrinho diz "Não".

"Muito bem. Aqueles caras só queriam sexo, eles só usaram seu corpinho lindo para o prazer deles. Eles não se importaram com você, como você estava se sentindo, se estava gostando daquilo."

Tonho continua.

"Quando a gente faz amor com quem a gente ama, o mais importante é o outro, a gente quer ver o outro feliz, dar prazer ao outro. E o outro quer a mesma coisa pra gente."

Pedrinho pensava sobre aquilo. Já estava convencido que sexo era bom. Agora seu amigo ensinava a ele algo novo, diferente.

"Eu sei que você gozou também quando aquele rapaz colocou o pinto na sua bundinha naquele banheiro. Mas você gostou mais com ele ou comigo?"

Não havia dúvidas. Pedrinho corou e respondeu "Com você".

"Que bom, mas é isso mesmo. Não estou dizendo que sexo é ruim. Muito pelo contrário, fazer sexo é muito bom. Mas mais sortudo é aquele que tem alguém para fazer amor. Não há nada melhor."

"Então, quer dizer que fazer amor é melhor que fazer sexo? Uau!", pensava Pedrinho, admirado com aquela informação.

Após alguns segundos pensando em tudo o que foi dito, o menino pergunta. "Então, tio Tonho, o que a gente fez agora foi amor?".

Antonio sorri e responde com outra pergunta "O que você acha?".

Pedrinho sorri de volta. De algum jeito, ele sabia a resposta. Havia gostado tanto dos beijos e carícias do amigo. E no final, Pedrinho sentiu um prazer tão intenso como jamais sentira antes. E tudo graças a Tonho. Ele havia feito tudo aquilo. Foi tudo tão bom.

Pedrinho gostava daquele homem e mais do que uma obrigação de retribuir, ele queria que Tonho também sentisse aquilo, queria fazê-lo feliz. "Tio Tonho, eu posso fazer amor com você também?"

Aquela pergunta fez o coração de Tonho acelerar novamente. "Pedro, você não precisa..."

Pedrinho interrompe "Mas eu quero. Eu também te amo e quero muito fazer com você". Aqueles olhos verdes falavam com clareza e quase suplicavam por aquilo.

Ainda embaixo do lençol, Tonho se aproxima de seu rostinho e o beija novamente. Um beijo longo e apaixonado. Como o amigo havia explicado, Pedrinho podia sentir o amor daquele homem através de seus lábios. E o menino se esforçava para deixar seus sentimentos transparecessem enquanto entregava sua boquinha para aquele homem.

"Você é um menino muito especial, sabia?" diz o adulto.

"Tio Tonho, tira a cueca" foi a resposta do menino.

Tonho não se conteve e riu alto. "Mais que safadinho você, hein" diz ele, agarrando o corpinho infantil e rolando com ele, até que o menino estivesse deitado sobre seu peito, na beirada da cama.

"Olha lá" Antonio apontou para o lado com a cabeça. Pedro não tinha certeza o que o amigo queria que ele visse e seus olhos percorram novamente o quarto simples onde estavam. Até que o menino olhou para o chão e deu um salto, saindo de cima dele e sentando-se na cama, ao lado de seu tronco. Jogada no chão, ao lado do shorts de Tonho, estava sua cueca preta.

Ainda ligando os pontos, Pedrinho sussurra a Tonho, como se falasse sobre um segredo "Tio Tonho, você tá pelado?"

Tonho ri com a reação do menino. "Depois que eu e a Jeniffer terminamos, eu fiquei do jeito que estava mesmo..."

A boquinha de Pedro estava aberta ao descobrir que havia dormido ao lado daquele homem nu e que ele já estava sem roupas enquanto se beijavam e se acariciavam embaixo do lençol. Pedrinho olha para baixo. Tonho estava deitado de barriga pra cima e havia uma enorme tenda no tecido branco, bem na altura de sua cintura.

"Não é só esse pintinho seu que fica duro, não" diz Tonho, ainda sorridente.

Pedrinho se vira novamente para o caminhoneiro "Tio Tonho, posso ver ele?"

"Você pode fazer o que quiser, Pedrinho. Ele é todo seu".

Pedrinho levanta o lençol e, para a surpresa de Tonho, se esgueira por baixo dele. Tonho abre as pernas e Pedrinho se posiciona entre elas. Graças à luz que passava através do tecido fino, o menino admira as coxas grossas e peludas do amigo. Logo acima, coberto por uma plantação de pelos grossos e negros, brotava um saco bem grande, com duas bolas visíveis. E, apontando para a vertical, imponente, estava aquela pica enorme. Dura, com uma enorme cabeça avermelhada na ponta. Tinha veias grossas que pareciam formar um mapa ao longo de sua extensão e estava bem molhadinha. Quando viu uma gotinha brotando da abertura do pinto, entendeu que aquilo era o melzinho que os homens produzem quando estão com tesão.

Um calor e um cheiro característico emanavam daquela região e atraiam o menino, que se aproxima, apoiando as mãozinhas nas coxas do homem. Pedrinho admira de perto os detalhes daquele exemplar de masculinidade. Era mais cumprido que todos os pintos dos homens que havia visto (e chupado) no banheiro do posto, e bem grosso também.

Pedrinho estava hipnotizado e observava os movimentos daquela pica, que às vezes pulsava diante de seus olhos. Debaixo dos lençóis, sua timidez foi facilmente vencida pela curiosidade e Pedrinho segura, delicadamente, aquele par de bolas peludas com as duas mãozinhas. O menino ouve um gemido e a rola pulsa novamente, a sua frente. Depois de brincar um pouco com aquele sacão cheio de pelos, suas mãozinhas curiosas partem para aquele mastro em riste. Seus dedinhos conseguem agarrar toda aquela grossura, mas mesmo com as duas mãos enroladas ao redor daquele membro, um bom pedaço de sua extensão fica de fora. Pedrinho escuta novos gemidos do homem quando suas mãos começam a deslizar por aquela rola lambuzada pelo líquido que escorria sem parar da pontinha.

Sua mão esquerda continua esfregando o tronco daquele pau enquanto a direita se aventura até aquele cogumelo avermelhado. Quando seus dedinhos começam a massagear aquela cabeçona brilhante, Tonho solda um gemido alto e move o quadril para cima. "Ahhh, que delícia". Brincar com aquele pintão era tão diferente de brincar com seu pintinho. Mas o menino sabia o que tinha que fazer para deixar o amigo feliz. Se lembrou das primeiras lições no banheiro da parada de caminhoneiros. Das fotos nas revistas, do filme na TV. Se lembrou de Jeniffer satisfazendo aquele homem. Claro que não conseguiria fazer todas as coisas que ela fazia (como ela aguentava tudo aquilo na boca?, ainda se perguntava). Mas estava empenhado e iria se esforçar para dar prazer ao amigo.

Tonho observava pequenos movimentos embaixo do lençol enquanto aquele menino explorava sua nudez. Aquelas mãozinhas infantis roubavam suspiros de sua boca. O fato de não poder ver seus movimentos fazia com que focasse somente nas sensações inesperadas. E que sensações. Aquela mãozinha lisa esfregando na cabeça molhada de seu pau era covardia de Pedrinho.

E foi então que Tonho sentiu algo diferente. Um calor e uma umidade desconhecidos envolveram sua glande, de repente. Uma das mãos de Pedro lhe punhetava, agarrada na metade de seu pau, e a outra massageava sua bolas. "Ahhhh Pedrinho", o homem gemia alto cada vez que os lábios do menino succionavam a cabeça de sua rola.

O lençol se movia para cima e para baixo. Ali, debaixo daquele pano branco, o caminhoneiro sabia que Pedrinho aos poucos perdia o que ainda restava de sua inocência de criança.

Tonho precisava ver essa cena, que ficaria guardada em sua memória por muitos anos. Com um puxão forte, rancou o lençol que os cobria, jogando-o para o lado. O menino, deitado entre suas pernas e agarrado a seu pênis e escroto, movia a cabeça para cima e para baixo, abocanhando toda a glande e parte do corpo de seu membro ereto. Se movia rápido, obstinado na missão de satisfazer o amigo.

"Ai Pedrinho, que delícia", diz o homem após mais um gemido alto. Ele olha para cima e vê no espelho do teto a cena de outro ângulo. Um corpinho pequeno e branquinho deitado entre suas pernas grossas e cheias de pelos negros. Sua cabecinha na altura de sua cintura, se movendo. Em sua frente, Pedrinho tentava ir cada vez fundo e já acomodava mais de metade daquela rola cumprida na boca, babando bastante e lubrificando as mãozinhas que massageavam a pica e as bolas do homem.

Apesar da idade, Pedrinho fazia um excelente trabalho. Tonho já havia pagado por vários boquetes piores de putas profissionais por aí. O homem já estava cheio de tesão antes, agora seu corpo se aproximava do clímax.

Pedrinho se engasga, tentando abocanhar ainda mais daquele pau em sua boquinha infantil. Tonho esfrega os cabelinhos lisos do menino e o conforta. "Cuidado para não se machucar. Não precisa colocar tudo na boca, está uma delícia assim".

Pedrinho volta a chupar, sem forçar tanto para baixo. Estava gostando de ouvir os gemidos e frases de incentivo do amigo. Aquela pica enchia sua boquinha e soltava melzinho sem parar. O melzinho de Tonho tinha um gosto bom.

A respiração de Tonho estava mais rápida. Seus gemidos de prazer enchiam o quarto e certamente podiam ser ouvidos do lado de fora, como os do quarto 6. O homem movia cuidadosamente o quadril acompanhando os movimento dos lábios de Pedrinho. O menino sabia que faltava pouco satisfazê-lo e receber como prêmio seu leitinho na boca.

Mas, de repente, Tonho se senta na cama e segura Pedrinho pelos braços, levantando-o e trazendo seu corpinho até ele. O menino é posicionado em seu colo, de frente pra ele. Suas perninhas ao redor da cintura adulta. O pescoço de Tonho está flexionado para baixo de maneira que sua cabeça se posicionasse na altura da cabeça do menino. Os braços de Pedro ao redor de seu pescoço. A boca do homem procura sua boquinha e saboreia nela seus próprios líquidos sexuais. As línguas começam a dançar novamente. Eles se abraçam e Tonho agarra suas costas e sua bundinha, movendo seu corpo contra o dele. Pedrinho sente aquela pica lambuzada raspando seu próprio pintinho duro e barriguinha de criança. A respiração de Tonho está acelerada. De repente, Tonho interrompe os beijos e o agarra mais forte, gemendo e falando coisas desconexas em seu ouvido, e o apertando como uma jiboia agarrada a sua presa. A proximidade era tanta que Pedro pode sentir a pulsação daquela pica em sua pele e sentir os jatos quentes molhando seus corpos.

(Peço desculpas pelo longo hiato. Muitos compromissos e pouco tempo para escrever nas estradas desse Brasilzão, rsrs. Esse capítulo foi muito especial e muito importante para a trama. Não podia sair de qualquer jeito e deu bastante trabalho. Espero que entendam. Pretendo continuar com uma cadência melhor. Deixem seus comentários e avaliem.)

Comentários (27)

Regras
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  • Anônimo: Não vai mais postar capítulos!

    Responder↴ • uid:dlns64nm3j
  • desejoso: O Tonho não come o menino estou querendo ver isso

    Responder↴ • uid:mujuwothk8
  • Gauderio: Li todos os capitulos, teu cobto é maravilhoso...quero ler mais...

    Responder↴ • uid:gsus5r209j
  • Lobo17: Parabéns um dos melhores contos que li aqui hora querendo ser o Tonho hora querendo ser Pedrinho uma delícia de narrativa

    Responder↴ • uid:h5hxpwyqk2
  • Dodhyiii: Ansioso pelo capítulo 11! Excelente escrita.

    Responder↴ • uid:469c1j5q4999
  • Luiz: Ansioso pra novos capítulos Tele/ @Luiz.

    Responder↴ • uid:72yt3e98rjo
    • SafadoTO: Mano volta pra terminar essa saga, muito tempo em hiato.

      • uid:5pmojo7i20jq
  • Só na ficção: querendo ler o 11. Saí quando? Sempre fico pensando se terá o próximo capítulo ou se a duas letras bateram à porta do autor, confundindo ficção com realidade... rs

    Responder↴ • uid:1db7syqr6p1sp
  • Rafael: Quase 1 mês desde o ultimo capitulo. Estou arrasado e ansioso porque ainda não tem uma continuação.

    Responder↴ • uid:smkc57arud9p
    • Adimy: Por isso que dá raiva desses contos com capítulos as pessoas demora muito pra continuar. Que tédio

      • uid:pky1705gug1q
  • PutoRN: Muito bom

    Responder↴ • uid:830y6fsj44p
  • Adimy: Uma pena que você demora muito pra escrever comecei ler o 7 já acabei o 10 faz 3 dias e a continuação nada . Quero saber se o Pedrinho aguentou ou não a piroca

    Responder↴ • uid:g3jmh5zrbo
  • Luiz: Excelente o conto, e o escritor é dignino de um oscar da literatura erotica

    Responder↴ • uid:e5xm6tbv24
  • Romana Almeida: Conto muito gostoso de ler eu tô doida pra ler esse próximo capítulo do tonhão comendo o Pedrinho eu sei que o Predinho vai aguentar a pirocona do tonhão porque o tonhão vai fazer com calma e muito amor 💘

    Responder↴ • uid:1daic2ct0jq
  • Rafa: Muito gostoso o conto, Manda logo a continuação hehe Chama t3l3 @rafaribea

    Responder↴ • uid:1dc54rkda2lvc
  • Robertto: Delicia. So não demore muito pra posta a continuação

    Responder↴ • uid:1e0to6ak2752k
  • Nelson: Que delícia. Não sei se amo mais o Tonho ou o Pedrinho. Não sei se o que está acontecendo é certo ou errado mas é lindo. Acho que eles devem ficar juntos para sempre. É muito amor envolvido. Para o garoto ficar sendo usado nos banheiros dos postos é melhor que fique com Tonho para sempre.

    Responder↴ • uid:469c190tb0b3
    • Luiz: Eu acho que mesmo eles ficando juntos Tonho é perfeito, Pedrinho maravilhoso mas acho que pedrinho tem que continuar fazendo progroma no banheiro do posto e com o consentimento de Tonho, todo viado trai nao existe viado fiel ao macho

      • uid:3v6otnnr6icl
  • coelhinho: Eu amo a forma que você descreve cada detalhe sem enrolação, é direto e sensual na escolha de palavras. E esses dois são apaixonantes, definitivamente meu casal. Eu espero que eles tenham um final feliz e decente, quero muito que eles sejam felizes juntos. Eu vi tantos contos que colocavam tanta química no casal, pra no final do conto eles nunca mais se verem, e isso me deixa tão decepcionado. Espero que o Tonho e o o Pedrinho, consigam viver esse amor tão lindo e intenso 😍

    Responder↴ • uid:8d5kspjoibq
  • Antony: Que conto maravilhoso, vc me fez entrar naquele quarto e assistir a tudo. Obrigado,continue escrevendo vc tem o dom. Estou muito ansioso pelo próximo, não demore. Abraços

    Responder↴ • uid:1d8mlsaqwm0k8
  • Luiz Henrique: Nossa, até que enfim os dois puderam se curtir. Louco pela continuação...

    Responder↴ • uid:1czj1xcc8yo4k
  • Luiz: Na vida real vc é caminhoneiro? Passei ummes na estrada com um vizinho caminhoneiro dei a 14 caminhoneiros diferenes

    Responder↴ • uid:3v6otnnr6icl
  • Luiz: Primeiro quero te dizer que sempre procurava pela continuação desse conto, segundo por favor nao faça mais essa interrupção no conto pois tive que reles quase todos os capitulos anteriores> Gente esse conto é um deleite para quem gosta de uma boa leitura de quem gosta de ficar apaixonado pelos personagens, nao tem outra nota que nao seja 5 estrelas, mas ainda quero mais O tonho é fantastico mas pedrinho ta um viadinho maravilhoso e com certeza vai aguentar o pau de Tonho numa boa isso é amor nao é sexo

    Responder↴ • uid:3v6otnnr6icl
  • Dimitri: Gozei gostoso lendo

    Responder↴ • uid:1evgci1sb75l8
  • Romero: Continua tá muito bom

    Responder↴ • uid:1evgci1sb75l8
    • JJ: Um dos melhores contos já feitos nesse site, continua por favorrrr

      • uid:gqb6fseqk2
  • Advogato: Estava ansioso por esse conto

    Responder↴ • uid:1evgci1sb75l8