Parte III - Novas experiências
Continuo a narrar minha experiências sexuais durante minha infância e adolescência.
As coisas continuavam bem. Quase todos os dias ficávamos na pegação, chupação e meteção, até que certo dia, as coisas se complicaram e tudo começou a mudar.
Carlos, o Carlão, era um de nossos vizinhos e colega. Ele veio brincar de carrinho na minha casa e, no meio da brincadeira, disse do nada:
-O Mario me contou que comeu você.
Confesso que congelei. Como aquele filho da puta poderia fazer isto comigo? Era o segredo de nossas vidas. Havíamos prometido um para o outro que não contaríamos a ninguém, afinal, quem dava o cu era considerado o "viadinho" da turma. Ainda que eu tentasse disfarçar, não teve jeito de desmentir, pois era muito bobinho. Mario, com certeza, não contou que ele deu pra mim também. Eu disse a ele, por favor não conte a ninguém. Ele disse "Não vou contar, mas quero fazer com você também."
-Não gosto disto, não quero dar.
- Tudo bem, eu te dou também. Podemos fazer troca-troca.
Confesso que fiquei surpreso, então percebi que isto era muito comum entre os meninos, apenas faltava oportunidade para rolar.
Com medo, decidi fazer como ele disse, pois dar o cu para poder comer depois até que valia a pena e eu já tinha sido tocado mesmo, não fazia mais diferença.
Comi ele primeiro. Ele tinha experiência. Fiquei sabendo depois que ele tinha dado, sem a troca, para outros meninos. Então ele recebia meu pinto no cu sem se preocupar muito. Quando foi minha vez de ser comido, a coisa ficou complicada. Carlão era o mais velho da turma, quase quatro anos a mais que eu e também era bastante forte para a idade dele. O pau dele era umas duas vezes mais grosso que o meu e tive medo. Será que caberia? Mas tinha que cumprir minha parte no trato.
De fato, o pau dele era enorme e, ao cutucar na entrada do meu cu começou a doer. Não aguentei e pedi pra parar, pois eu certamente iria terminar no hospital. Pedi para ele ir com calma sem empurrar. Ele concordou e ficou apenas encostando na portinha do rabo sem fazer força e consegui suportar aquele caralho enorme em mim.
Os pintos não entravam, mas as nádegas acabavam "abraçando-os" inteiramente, de tal maneira que mesmo aquele pinto enorme ficou bem encaixado em mim, mas sem penetrar. Depois que terminamos fiquei assustado. Se Mário contou para Carlos, poderia ter contado para mais pessoas. Então, no dia seguinte, Carlão e Mário apareceram juntos e, sem meias palavras, disseram que vieram para me comer. Como escapar? Eles sabiam de meu segredo, eram mais velhos, se contassem para alguém, acreditariam neles e não em mim. Desta forma, pela primeira vez, fiz com dois no mesmo dia. Primeiro Mario, depois Carlão me comeram. Eles concordaram em me dar. Não se comeram entre si, mas nem ligaram de dar pra mim perto um do outro. Mas isso me deixou preocupado, com medo e ainda com mais culpa.
Fiquei sabendo depois que Carlão já tinha dado pra algumas pessoas, por isso não relutou tanto em me dar de volta. O próprio Mário falou na cara do Carlão que o Júnior tinha comido ele, que não negou.
O que havia começado como uma brincadeira gostosa estava ficando sem controle. Eu não me sentia um "viadinho", eu não era gay, mas na boca das pessoas, quem deu pelo menos uma vez já não era mais homem. Eu ficava incomodado com a ideia de que começassem a espalhar meu segredo. Não iria mais fazer isto. Seguiria em frente normalmente na esperança de que não ficasse mal falado. na época, gays eram totalmente discriminados. Ainda que eu sentisse que não queria ser um, achava que já era e que não havia mais volta. Apenas não queria ser julgado e maltratado pelos outros. Quem já tinha sido passivo, nos troca-trocas ou só dando mesmo, escondia de tudo e de todos. Mario agia que se nunca tivesse feito e como era mais velho acreditariam nele e não em mim. Carlão era de boa, mas sabia que se voltasse a dar pra ele, algum dia meu cu seria arregaçado.
Depois deste dia, quando Mario ou Carlos me chamavam para brincar eu dava uma desculpa e fugia, pois sabia que não ia terminar bem. E se começassem a me ameaçar para me comerem sem a troca? (continua)
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