#Abuso #Gay

O Recluso - 2

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Recluso

Um inferno na prisão... o regresso a casa.

Quero desde já pedir desculpas, mas onde lerem 4 anos na primeira parte do conto, por favor são 7 anos. O erro foi meu.
Bom vamos então á segunda parte do conto O Recluso.

Quando se vai para uma prisão, não sei que pensarão as outras pessoas, mas a mim só me vinha á cabeça a cara da Anabela quando se despedia de mim... ela tentava sorrir, mas as lágrimas escorriam em cascata pelos olhos dela... pedi para ir ver a minha mãe Maria, mas não me autorizaram...bem talvez tivesse sido melhor assim, acho que ela apanharia um desgosto enorme de me ver algemado.
A viajem até a prisão foi curta, nessa noite e nas duas semanas seguintes eu estaria de quarentena, foi o que me disseram, sozinho numa cela. Depois iria dividir uma cela com mais 2 presos.
Aquelas duas semanas foram as piores daqueles 7 anos...e a segunda noite foi a pior de todas, a única onde chorei que nem um bebé.
Ao fim de duas semanas levaram-me para a cela com os outros dois prisioneiros. Atravessei a prisão quase toda, todos me olhavam de alto a baixo, eu apenas olhava em frente, mas reparei que havia uma separação racial lá dentro...brancos andavam com brancos, negros com negros e ciganos com ciganos, e ainda havia um grupo á parte que depois soube que eram prisioneiros que nem português falavam.
Cheguei á cela, e estava uma cama vaga, pus lá as minhas coisas e depois acompanhei o guarda até ao pátio...havia quem fizesse musculação, outros jogavam futebol, basquetebol, outros simplesmente corriam, outros estavam quietos, e eu era o novato.
Quem primeiro falou comigo, foi um preso chamado Jacinto, que me perguntou se eu tinha tabaco, e eu disse que não fumava, e ele olha-me nos olhos e disse que eu começaria a fumar em poucos dias.
Fiquei a um canto, a estudar o ambiente...ia influenciado pelos filmes que via na TV, pensando que haveria de ser diferente...mas afinal havia muita coisa igual.
Depois ouviu-se uma sirene...era a hora do almoço, fiquei para o fim da fila, coloquei-me na fila dos brancos. Serviram uma mistela qualquer, e onde eu haveria de me sentar???
Escolhi uma mesa vazia, mas chegaram 10 reclusos...rodearam-me, eu levantei-me mas eles agarraram no meu tabuleiro, tiraram-me a comida quase toda, eu apenas sorri, e eles sentaram-se na mesa, que levava 10 lugares.
Chamaram-me para me sentar noutra mesa, um prisioneiro já idoso, chamado Rato, de alcunha...sabem estive lá 7 anos e nunca soube o nome dele, só Rato.
Sentei-me em frente a ele.

- COMO TE CHAMAS, PRISIONEIRO???
- ANDRÉ...E TU PRISIONEIRO???
- AHAHAH...RATO. E PORQUE ESTÁS AQUI???
- PASSEI PELA PORTA, DISSERAM QUE HAVERIA COMIDA E CAMA DE GRAÇA...E ENTREI.
- AINDA TENS HUMOR...ISSO É BOM. EU ESTOU AQUI PORQUE MATEI DOIS TIPOS.
- EU POR TER DEIXADO UM PARAPLÉGICO E O OUTRO REZA PARA QUE TIVESSE FICADO TAMBÉM.
- MUITO BEM... APANHASTE QUANTOS ANOS?
- 7.
- EU 25, CUMPRI JÁ 4.
- REPAREI QUE AQUI A MALTA SEPARA-SE PELAS RAÇAS...
- SIM, EMBORA A MALTA NEM TODA SEJA RACISTA, MAS COSTUMA SEPARAR-SE ASSIM.
- ISTO AQUI TEM ALGUMAS REGRAS IMAGINO...DIGO REGRAS ENTRE PRISIONEIROS.
- CLARO...EXISTEM AS REGRAS DOS POLICIAS...E AS NOSSAS. BEM AS NOSSAS SÃO SIMPLES..SE DENUNCIARES OUTRO PRESO MATAM-TE, E RESPEITA A HIERARQUIA AQUI DENTRO, E SÓ SOBES NESSA HIERARQUIA, A PODER DE PORRADA. PORQUE DUAS COISAS AQUI VÃO ACONTECER DE CERTEZA... VAIS DAR EM LOUCO A CERTA ALTURA E VÃO FODER-TE O CU. E ESCUSAS DE ME OLHAR ASSIM... ISSO VAI ACONTECER...AGORA TENS DE ESCOLHER O GRUPO CERTO PARA TE RELACIONARES...ATUA VIDA DEPENDE DISSO, CARO ANDRÉ.

Depois do almoço íamos para as celas, e conheci as duas pessoas que iam partilhar a cela comigo. Um era um tipo calado, alto, magro, chamava-se Bento, e o outro era um tipo pequeno, gordo, ainda mais novo do que eu, que tinha 26 anos, chamado Renato.
Só troquei algumas palavras com o Renato, quando falei para o Bento, ele só me olhou de lado, e nem abriu a boca.
A meio da tarde, íamos para o pátio outra vez, e depois tínhamos direito a um duche, e aí vi coisas que só pensava existirem nos filmes...violações coletivas, pancadaria...e os guardas estavam assistindo, e só interviram ao fim de um bom tempo. O Renato estava a dar o cu a outro preso, e ele estava a gostar...no entanto havia um outro preso que estava a ser agarrado, era um branco, e violado pelos negros, ele bem que berrava, mas mesmo ao lado dele estavam outros presos a darem seu banho como se nada fosse...
O Rato estava ali perto de mim e disse:

- TU NÃO ESTÁS A VER NADA...ELE FOI VENDIDO POR UM MAÇO DE TABACO AOS NEGROS...AZAR O DELE...NÃO SOUBE SCOLHER OS AMIGOS, PENSAVA QUE SOZINHO SE SAFAVA...TENS ALI O DESTINO DELE.
- OK...

Os guardas entraram depois, e eu vi um dos negros dar notas a um policia, e receber um pacotinho...
O jantar era servido ás 19h, fiquei outra vez na mesa do Rato, entretanto mais dois que se sentavam naquela mesa, o Cícero e o Nei, começaram também a falar comigo.
Quando ia a entregar o tabuleiro, um negro enorme meteu-se á minha frente no caminho, olhando-me de alto a baixo e disse:

- COPO DE LEITE... FICA SABENDO QUE AMANHÃ SERÁS TU...BEIJINHOS, SONHA COMIGO.
- QUE QUERES DIZER COM ISSO???
- NÃO INTERESSA...PODES PERGUNTAR AO CABRÃO DO RATO...

Bom, a cela do Rato era perto da minha, e eu perguntei o que aquele negro queria dizer.

- AQUELE NEGRO ENORME É O MUSTAFÁ, CHEFE DO GRUPO DOS NEGROS...E TU VAIS DAR O CU A ELE AMANHÃ, NO DUCHE...LAMENTO NOVATO...
- FUI VENDIDO???
- SIM FOSTE...
- MAS POR QUEM???
- POR ALGUEM QUE VENDEU OS DIREITOS DELE...
- MAS EU NEM CONHEÇO NINGUEM!!!!!!
- ISSO IMPORTA??? APRENDE...AQUI É OUTRO MUNDO...

O dia seguinte foi igual ao anterior...com exceção de que eu fui violado, não no duche.
Eu feito parvo, resolvi não ir ao pátio nesse dia, achei na minha estupidez, que se não me vissem, me deixavam em paz...quando depois do almoço, eu estava na minha minha cela sozinho, e entraram 4 negros que em agarraram, eu tentei lutar mas fui dominado, baixaram-me as calças e o Mustafá entrou na cela...baixou as calças, um deles abriu-me as nádegas, e o Mustafá forçou a entrada do pau dele pelo meu cu dentro...assim que a cabeça entrou, ele dá uma estocada forte e entrou o resto...dei um berro enorme, todos devem ter ouvido, e ele dizia:

- NADA MELHOR QUE FODER UM VIRGEM...
- PARRRAAAA...EEUUU MAATO-TEEEE...FFIILLHOOO DDAAA PPUUTTAAAA...
- ISSO GRITA...DÁS-ME MAIS TESÃO, PACOTE DE LEITE...QUE CU BOM...ACHO QUE VOU FAZER DE TI A MINHA NOVA MENINA...TENS UM CU DIVINAL, PUTAAAA...
- DEIIXXAAAA--MMEEEEE...CCCAAAABBRRAAAOOOO...AAIIIEEEEEEEE AAAIIIII OOO MEUUUUUU CCUUUUUU...
- HUMMMMMM...TTOOOMMAAAA...BEEMMM VINDO AO INFERNNOOO...
- SSSOOCCOORROOOO...GUUAARRDDASSSSSS...
- AHAHAHAHAH...ISSOOO GGRRITTAAAA...QUEM MANDA AQUI SOU EEUUU...

Ele enrrabou-me até que se veio no meu cu... comecei a chorar e isso ainda o atiçou mais.
Ele manda os outros agarrarem-me e levantarem-me, levou-me paar o corredor de acesso ás celas, dá um berro enorme, depressa os corredores ficaram cheios e ele grita:

- SOU O MUSTAFÁ...O DONO DESTA MERDA...VEJAM EU FODO QUEM EU QUERO, QUANDO QUERO E ONDE QUERO...

E agarrou-me pelos cabelos e fez-me levantar a cabeça, eu chorava, e ele enrraba-me ali a frente de todos.

- VEJAM...SE DUVIDAM DE MIM, E QUEISERAM ME ENFRENTAR É ESTE O VOSSO DESTINO...
- SOOCCOORROOOO...GGUAARDDASSS...AAIIII MMEEUUU CCUUUUUUUU....PAARARARARRAAAA...
- ESTA PUTA É MINHA...QUEM LHE TOCAR MORRE...

E esporrou-se no meu cu...e largaram-me no chão...arrastei-me para a cela, apareceram então os guardas, levaram-me para a enfermaria, levei 12 pontos no cu. Estive 3 semanas na enfermaria antes de me voltarem a colocar na minha cela. Falando com o Rato, vim a saber que havia uma conspiração para derrubarem o Mustafá, e eu servi de exemplo para todos. O Rato disse-me que chegar ao topo da hierarquia dos presos era complicado, mas aguentar o posto era quase impossível e só havia uma linguagem que ali era respeitada...a violência...matas ou morres.
No dia seguinte fui violado outra vez pelo Mustafá, no chuveiro...agarrado contra a parede, uma toalha metida na boca e o Mustafá a foder-me o cu outra vez...rebentou-me os pontos, estive mais 5 dias na enfermaria.
Durante dois meses a minha vida era assim, ser violado pelo Mustafá, rebentava-me os pontos e ia para a enfermaria.
Até que ele me deixou em paz quase dois meses... a calma antes da tempestade.
Foram á minha cela buscar-me numa noite, o Renato e o Bento voltaram a cara para o lado, apesar de eu lhes pedir ajuda...levaram-me arrastando-me até ao bloco onde estava a cela do Mustafá.

- PENSAVAS QUE ME TINHA ESQUECIDO DE TI, MINHA JOIA???
- QUE QUERES???
- FODER... EU E OS MEUS AMIGOS...HOJE RESOLVI PARTILHAR-TE.
- VAI PRA PUTA QUE TE PARIU, CARALHO.

Rasgaram-me as roupas, amarraram-me numa mesa... eles até telemóveis tinham, pois um meteu-se a gravar, obedecendo a uma ordem do Mustafá, e ele mete a vara enorme e grossa dele pelo meu cu dentro...berrei e protestei, mas ele me fodeu até ele se fartar...e me deixar sem forças...os últimos momento da foda já eu estava desamarrado, deitado de costas, na posição de missionário, a levar com o pau dele no cu...estava dominado, e domado.
Depois levei com mais de 30 gajos, nem em deixavam respirar, um fodia-me e esporrava-se e entrava logo outro...devo ter desmaiado, e voltado a acordar uma remessa de vezes, o Mustafá ainda me fodeu uma vez mais, e deixou-me a marca dele, uma queimadela de cigarro dentro das nádegas, estava marcado como femea dele.
Regressei sabe deus como á minha cela, sozinho...deitando esporra pelo cu, vomitando esporra pelo caminho. Quando cheguei á cela, deitei-me na cama, e jurei que me ia vingar dele.
No dia seguinte, no refeitório á frente de todos desafiei o Mustafá, mandei o tabuleiro da comida para cima dele, ele ficou furioso, e eu disse que queria lutar com ele. Ele começa a rir, mas aceitou.
Ele tinha quase o dobro do meu corpo, em termos de gordura e músculos, era uma batalha perdida para mim, mas eu preferia morrer a lutar contra aquele ogre do que estar ali 7 anos a levar no cu. eu queria respeito e ali entre os presos só havia uma maneira de o ganhar...derrotando os mais fortes.
Naquela tarde, fui lutar com ele... o Rato achou que eu estava louco.
Por toda a prisão se espalhou a notícia do combate.
Foi no pátio que eu ganhei o meu respeito, levei uma sova dele, partiu-me o maxilar, e 3 dedos de uma mão...mas derrotei ele. Tivemos os dois na enfermaria, e depois fui a um hospital, estive lá 3 dias e depois mandaram-me de volta a prisão, estive depois 10 meses numa cela sozinho, de castigo.
Quando saí, os presos olhavam-me de modo diferente, ganhei o respeito deles.
Entretanto comecei a receber correspondência da Érica, isto quando eu estava sozinho na cela durante aqueles 8 meses... e vi uma foto da minha filha Marta.
Nunca me perdoarei por não ter estado com a Anabela a acompanhar a gravides, nem de ter pegado na minha filha ao colo quando era bebé, ter ouvido o choro dela quando ela nasceu...jamais me perdoarei.
Passei a escrever cartas á Marta quase diariamente, e á Érica.
Pensar nelas ajudou-me a sobreviver na cadeia, ter as fotos delas...vi a minha menina a crescer através de fotos.
Quando estava lá a 4 anos a minha mãe Maria faleceu... implorei para ir ao funeral dela, mas claro que não me deixaram...ao menos eu sabia que ela brincava com a netinha dela, e faleceu feliz.
Recebi uma carta dela, depois de ela falecer, ela pediu á Érica para que assim fosse.
Era uma carta de despedida, onde ela diz que ia ter com o seu amor, o Claudio, e que me amava muito, como se ela me tivesse parido, e que tinha muito orgulho eu ter escolhido ela para ser minha mãe, que lhe dei uma das maiores alegrias da vida dela.
Bom a minha vida na prisão, ficou mais calma, consegui até tirar um curso lá dentro de mecânica, apesar de eu ser mecânico de profissão. Nunca mais fui violado, mas enrrabei o Renato algumas vezes, a pedido dele e porque me apetecia aliviar a tensão sexual.
Fodi ele até ele sair da prisão, mas nunca mais toquei em ninguém.
O Rato teve um avc lá dentro, faltavam meses para eu sair, ficou paralisado do lado direito. saiu e foi para um lar...ainda o visito ás vezes.
Na prisão tornei-me amigo de escrita da minha filha, ela entrou na escola aos 5 anos, embora a Érica lhe tivesse ensinado a ler e a escrever antes, para ela ler as minhas cartas. Entre a s cartas delas, e o curso fui ocupando o tempo, tentar combater a monotonia do dia a dia...ah e comecei a fazer musculação, ganhei um corpo musculado, que ainda hoje o mantenho...a Érica adora, LOL.
Finalmente chegou o dia de sair da prisão, e eu estava borrado com medo. Sabem porquê???
Ia conhecer a minha filha, e ia rever a minha esposa Érica, estive 7 anos a ver ambas apenas por fotos e elas a mim...mudei de aspecto, usava agora barba, estava musculado, cabelo comprido, a minha personalidade mudou, tornei-me mais frio, calculista, pensei que tinha enterrado de vez o André que tinha entrado naquela prisão.
Quando abriram a porta da prisão para o exterior, havia um autocarro esperando-me, a mim e a mais 3 presos que saiam naquele dia.
Depois apanhei um comboio até perto da minha casa. A Érica estaria na estação á minha espera. Mas sabem antes queria explicar uma sensação que tinha até não há muito tempo...aquela sensação de estar a ser observado, como se esperassem que eu fizesse algum crime, para voltar á cadeia...eu olhava para as pessoas e tinha essa sensação.
Quando o comboio chegou, eu desci dele, e vi a Érica ali parada, esperando-me...desci mas fiquei parado...ela estava deslumbrante, com um vestido branco, cheio de flores pequenas desenhadas, os cabelos soltos, aquele decote deixando quase ver as mamas grandes dela...queria andar mas não conseguia...ela estava ainda mais linda do que eu me lembrava dela e via nas fotos, ficámos ali nos olhando a uns 50 metros de distância, a Érica estava chorando e eu também, mas finamente as pernas começaram a obedecer-me e comecei a caminhar para ela devagar, até que fiquei a escassos dois passos dela, simplesmente olhando-a nos olhos, aqueles lindos olhos verdes, estendi a mão e toquei na cara dela e disse:

- ÉS REAL...NÃO ESTOU A SONHAR...ÉS MESMO UM ANJO NA TERRA...

Ela sorriu...e quando ela sorriu, o antigo André voltou...assim num instante...voltou.

- ÉRICA...DESCULPA-ME...PERDI ESTES ANOS TODOS AO TEU LADO...FUI ESTÚPIDO...
- ESTIVESTE SEMPRE COMIGO MEU AMOR...SEMPRE...

Ela dá aqueles dois passos e beijou-me na boca...pareceu-me que a havia beijado pela última vez no minuto anterior. Abracei ela e não a larguei durante uns minutos, apenas sentindo o toque dela e o cheiro dela...entesei e ela notou e disse, sorrindo:

- AINDA TE LEMBRAS DE MIM...O TEU AMIGUINHO TAMBÉM...
- NUNCA TE ESQUECI...NEM ELE...DESCULPA...
- ANDRÉ PARA DE PEDIR DESCULPA...VAMOS PARA CASA, E DEPOIS VAMOS BUSCAR A NOSSA FILHA.
- EU TENHO AQUI UM PRESENTE QUE FIZ PARA ELA NA PRISÃO...ESTA BONECA. ACHAS QUE ELA GOSTARÁ???
- VAIS SABER ISSO QUANDO A DERES A ELA.
- ESTOU COM MEDO, ÉRICA...ELA PODE NÃO GOSTAR DE MIM...ELA PODE...
- CALA-TE ANDRÉ...VAMOS.

Quando entrei novamente em casa, a Érica tinha feito algumas modificações, mas eu só reparei nelas depois...pois mal entrámos em casa, começámos aos beijos, levantei a saia do vestido dela, tirei as cuecas dela, ela baixa-me as calças, e dá uns carinhos com a mão no meu pau, mas eu não aguentava mais, e meti ele na buceta dela...ela suspirou e começa a gemer...eu tirei as mamas dela para fora, pelo decote do vestido e comecei a mamar nelas, ela rasga-me a camisa e diz:

- UAAAUUUU...HUMMMMM..AANDRREE...ESSTASS MMAIIISS MUSCULLADDOOO...HUMMMMM GGOOSSTTOOO...AAIIIIII...MMAAISSS METTEEE MAAISSS FORTTEEEEMMEU AAAAMMOORRR...
- QQUEE SSAAUDADESSSS...ESSTASS LLLINNDDAAAA...AAMOO--TEEEE...
- FFODEEE-MMEEEEE...MMAAIISSSS...ESTOUA 7 ANOS SEM HOMEMMMM...HHUMMMMM...
- VAMOS RECUPERARAR EESSE TEEMPOO...QUUEE BOOMM ESTAR DENTROOO D ETTIIII...

Fodemos ali um pouco, não poderíamos nos demorar pois tínhamos de ir buscar a Marta.
A escola é perto de nossa casa, pelo que fomos a pé, chegámos mesmo quando estavam a sair as crianças...e a Érica viu a Marta e chamou ela, ela foi ter com a mãe, eu fiquei parado no mesmo sítio, e elas aproximaram-se de mim. Eu nunca tive tanto medo na minha vida.
A Érica, baixa-se um pouco e diz:

- Filha...é o papá.

Quando aqueles olhinhos verdes encararam os meus, fiquei com pele de galinha...eu tremia queria falar mas não consegui...o cabelo, os olhos, o nariz..a cor da pele...ela é uma cópia da Érica. A marta ficou envergonhada e escondeu-se atrás da mãe, afinal embora trocássemos cartas eu era um estranho.
Estendi-lhe a boneca que eu fiz e disse-lhe:

- FIZ ELA PARA TI...NÃO SEI SE GOSTAS...
- FILHA...ACEITA A BONECA DO PAPÁ...

Ela sai de detrás da mãe, e encarou-me e disse:

- EU CONHEÇO-TE PELAS CARTAS, PAPÁ.

Ouvir ela dizer papá....fez.-me começar a chorar.

- EU TAMBÉM TE CONHEÇO PELAS CARTAS, FILHA.

Ela veio e segurou na boneca que eu lhe estendia, depois sorriu, e disse:

- PODES BAIXAR-TE PARA TE DAR UM BEIJINHO...SOU PEQUENINA NÃO CHEGO Á TUA CARA.

Ajoelhei-me, e ela abraça-se ao meu pescoço e encosta a cabeçinha dela no meu ombro... eu chorava que nem um bebé, a Érica também chorava.
Depois fui para casa, de mão dada com a minha filha e a mulher da minha vida abraçada na minha cintura...poderá haver maior felicidade?
Tive o meu primeiro jantar em família, depois deitei a minha filha e lhe li uma história que ela me pediu.
Depois fui ajudar a Érica a arrumar a casa, e depois ela sentou-se no sofá e eu deitei-me no sofá com a minha cabeça no colo dela, e deixei-me ficar até adormecer...queria simplesmente estar ali ao lado dela.
No dia seguinte, á noite é que eu me abri com ela, e no nosso quarto contei-lhe coisas que não escrevia nas cartas. Contei-lhe das violações que sofri, de ter lutado, de em duas ou três noites ter fodido o cu ao meu colega de cela. Mostrei a ela as cicatrizes dos pontos que tenho no meu cu. A Érica ouviu em silêncio. Quando acabei de falar já o sol brilhava na rua, e ela não comentou nada, apenas me abraçou, e disse:

- ESSE FOI O ANDRÉ QUE ESTEVE PRESO...EU SOU APAIXONADA PELO ANDRÉ QUE CONHECI ANTES, E ESSE VOLTOU, ESTÁ AQUI Á MINHA FRENTE...AMO-TE, OLHA EM FRENTE...EU ESTOU AQUI PARA TE ACOMPANHAR, PARA CAMINHAR AO TEU LADO...
- SABES QUE EU TE AMO???
- SEI...MAS PODES DIZER ISSO MUITAS VEZES...EU GOSTO.
- AHAHAH... VAIS ENJOAR, ÉRICA.

Bom, comecei a refazer a minha vida também profissionalmente, recuperei a oficina, comecei a trabalhar lá, depois consegui entrar para uma grande empresa do ramo automóvel, arranjei uma ajudante, a minha pequenina, voltei a restaurar o Mercedes de 1967, que era do meu pai Claudio, e hoje é o carro que uso no dia a dia...ele tinha razão é o melhor carro do mundo.
Comecei a fazer projetos e parcerias para ajudar a juventude do meu bairro, juntamente com outras pessoas e associações.
Passados 10 anos, a pequena Marta cresceu, tem 17 anos, estuda para ser professora com a mãe, mas percebe tanto de motores de carros como o pai, LOL
Fui pai outra vez, desta vez de um rapaz, o José, trabalho no que gosto, passo os dias a fazer amor com a mulher que amo, tenho muitos amigos...que mais posso querer???

Comentários (2)

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  • VS: Bom conto, possívelmente traduzido do Inglês. Ou o autor gosta muito de inglês, porém acho difícil. A primeira opção é a mais provável. Percebi no momento em q o Demônio menciona o sagrado, q acredito ser uma alusão direta à "Holy shit". Tbm não entendi a "tag" "gay" q rótula o conto, não era necessária já q até agora não houve nenhuma relação sexual entre dois homens!

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  • Luiz: Parabens!!! pelo menos seu final foi feliz, isso é importante

    Responder↴ • uid:3v6otnnr6icl