O colar e o relógio
Conto baseado numa história verdadeira...o amor de os meus pais, Catarina e Luís. Vou escrever como o meu pai me conta ela , na 1ª pessoa que é ele.
Conto baseado numa história verdadeira...o amor de os meus pais, Catarina e Luís.
Vou escrever como o meu pai me conta ela , na 1ª pessoa que é ele. Ele pediu apenas para eu usar um nome verdadeiro o dele, mas eu usarei também o meu, embora eu ainda nem fosse nascida quando esta história aconteceu, e o nome da minha mãe, Catarina. As cenas de sexo, entre meu pai e a minha mãe, são obviamente da minha imaginação, embora a minha mãe em conversas comigo tenha dito algumas coisas picantes...bem picantes. Mas eu também cresci a ver eles sempre juntos, nunca os vi andarem na rua sem serem abraçados pela cintura ou de mão dada, e tantos beijos os vi a darem na boca...milhares deles, e desculpem meus amores, mas também vos vi a fazer amor algumas vezes,
Este conto é dedicado a vocês dois, e em especial a ti, pai. Amo os dois. Ah...e esse bendito colar que tu usas mãe...e o meu pai usa o relógio que lhe foi dado pelo meu avô. E no fim deixo umas fotos da minha mãe, quando ela era mais nova.
O COLAR E O RELÓGIO
Dizem que a vida é uma montanha russa de emoções, que não vale a pena andarmos com muitos planos para o futuro, pois geralmente esses planos saem furados. Isto tudo pode ser até verdade, mas onde eu nasci os planos que uma criança poderia sonhar, seria ser bandido, trabalhar até ir para o caixão a contar os tostões até ao fim dos nossos dias, ou morrer jovem. Parece cruel nos dias que correm hoje, mas é a realidade.
Eu chamo-me Luís, e esse será o único nome verdadeiro que aqui verão escrito, apesar de o conto ser todo verdadeiro, pois ele é a história da minha vida até hoje, que tenho 30 anos.
Nasci num bairro muito pobre e violento na periferia de Lisboa, sou mais um negro nascido de mãe solteira, fui produto de uma violação que a minha mãe sofreu aos 17 anos, apenas por ser uma negra muito bonita. Tenho uma irmã mais nova, a Bela, nasceu fruto de um amor de uma mulher carente e só, por um homem que se aproveitou dela, e que quando soube que ela estava grávida dele, a abandonou. O pior é que ele é o homem a que eu um dia chamei de pai, o idolatrei, pois enquanto ele morou com a minha mãe tratou-me sempre muito bem. Eu precisava de um modelo masculino onde aprender a ser homem, e ele abandonou-nos...bem também não é completamente verdade, ele apenas regressou para a mulher com quem estava casado, a minha mãe foi apenas mais uma preta bonita que ele fodia.
A minha mãe, como podem perceber teve uma vida onde as únicas alegrias que ela dizia ter tido na vida era eu e a minha irmã.
Trabalhava desde o sol nascer até o sol se por, e muitas vezes ás noites ainda ia trabalhar a servir ás mesas.
Portanto eu sou um menino criado na rua, um desses negrinhos destinado a trabalhar nalgum trabalho que os brancos não quisessem fazer.
Como cresci na rua, depressa tive de aprender a sobreviver, pois na rua ou matas ou és morto. Uma lei simples, cristalina e pura.
Andei a pedir esmola, e nunca mais me esqueço, uma vez uma senhora deu-me na altura 20 euros, tinha eu 10 anos e eu fui todo contente para casa dar o dinheiro á minha mãe...ia andando a olhar para a nota, todo alegre...e feito burro.
Fui assaltado, levaram-me o dinheiro e ainda por cima levei uma sova enorme, porque tentei andar á pancada com 6 rapazes mais velhos para tentar não perder o dinheiro...se não matas, morres...
Eu nessa altura andava na escola, e adorava estudar e ainda adoro.
Aos 13 anos, se a minha vida já er ruim, pior ficou quando a minha mãe adoeceu, e ficou internada no hospital. Precisava de uma operação urgente, mas quem depende do serviço nacional de saúde, como nós dependíamos...não espera...desespera.
A médica falava que numa clínica privada ela era operada de imediato, mas que pelo SNS levaria meses na lista de espera. Quando ela me disse quanto custava a operação eu nem sabia quanto dinheiro era... só sei que nem que eu trabalhasse até aos 1000 anos eu conseguia esse dinheiro.
O bairro por vezes é solidário, e fizeram-se festas e sorteios para se arranjar dinheiro para a operação da minha mãe. Mas ali tudo era pobre, mal conseguiam arranjar dinheiro para comer quanto mais ainda para pagar operações caras. Arranjou-se ainda assim metade do dinheiro, mais algum que a família da minha mãe deu, mas ainda faltava muito.
Tomei uma decisão, vesti a minha melhor roupa, e fui vender o meu cu.
Não, não sou nem nunca serei gay, sou heterossexual, mas na altura, ou era isso ou ir roubar. E roubar estava fora de questão, eu tinha prometido á minha mãe, que nunca roubaria ninguém.
Fui para o Parque Eduardo VII, eu já vira ali homens a procura de outros para os foderem, inclusive vi uma vez um a foder o cu a outro homem. Achei só curioso, nada mais.
Mas agora ali estava eu, sorrindo aos homens, até que um me pergunta quanto eu levava para dar o cu a ele. Fiquei sem saber o que falar...eu não sabia quanto pedir. Disse a medo 100 euros.
- 100 EUROS??? MAS ESTÁS DOIDO???
- SOU VIRGEM...
- VIRGEM??? MENTIROSO...
- NÃO SOU MENTIROSO.
- ENTÃO SE FORES MESMO VIRGEM DOU-TE OS 100 EUROS, SE NÃO FORES PAGO 5. VAMOS PARA A PENSÃO.
Fui para uma pensão bem rasca com aquele homem, o quarto cheirava a urina e a mofo.
Pela primeira vez fiquei nu perante outro ser humano sem ser a minha mãe quando eu era bebé.
Mamei no pau dele, sabia a mijo e a sebo...quando me meti de 4 na beira da cama e ele cuspiu no meu cu e depois no pau dele. Depois meteu o pau dele na borda do meu cu, e começou a forçar...eu bem tentava fazer o que ele me dizia para relaxar, mas eu não conseguia...as lágrimas já corriam pela minha cara.
Ele faz bastante força e o pau dele entra pelo meu cu dentro, cerca de metade, eu tentei escapar, berrando com dor, implorando para ele parar, já nem queria os 100 euros, queria era sair dali.
Acham que me valeu de alguma coisa???
Não.
Ele meteu foi o resto e começou a foder o meu cu, eu chorava e tentava fugir e ele chamava-me de preto paneleiro, macaco...puta... e fodeu-me até que se esporrou no meu cu.
Mas deixou os 100 euros em cima da cama e foi embora.
Nunca tinha experimentado uma dor daquelas, nem quando tinha fome. Vesti-me como pude, e fui-me embora para casa a chorar...mal conseguia andar. No caminho vi a casa da Paulinha, uma puta acabada que fodia por qualquer quantidade de dinheiro.
Bati á porta dela e por 5 euros, fodi a cona dela...ela nem se despiu, limitou-se a deitar, abrir as pernas, levantar as saias e eu meti o meu pau na cona dela... mas não me senti mais homem depois disso, mas foi a primeira vez que fodi uma cona. No mesmo dia, dei o cu e fodi uma cona.
Chego a casa e a minha mãe estava sentada no sofá, e quando ela me viu passar ela diz:
- LUIS...PORQUE LEVAS VESTIDA A TUA MELHOR ROUPA?
- ORA MÃEZINHA...APETECEU-ME.
- TENS QUE A GUARDAR BEM MEU FILHO...NÃO A PODES ESTRAGAR...MAS PORQUE TENS ESSE ANDAR ESQUESITO???
- N..NADA...DOI-ME UM PÉ...
. LUIS ANDA CÁ.
- MÃE, TENHO DE IR ESTUDAR EU...
- OBECEDE Á TUA MÃE.
Fui até ela de cabeça baixa...ela conhece-me bem e sabia que quando eu baixava a cabeça, algo se tinha passado.
- DESPE AS CALÇAS, FILHO.
- MÃEEEE...NÃO SEJAS CHATA...
- LUIS MANUEL...RESPEITA-ME. FAZ QUE EU MANDO.
Eu despi as calças.
- AGORA VOLTA-TE DE COSTAS PARA MIM.
Voltei-me, e ela abaixou as minhas cuecas e afastou as minhas nádegas e viu que eu tinha sido enrrabado.
- LUIS...FILHHOOOO...QUE FOSTE FAZER???????
Eu começo a chorar, visto as cuecas e as calças, e chorando ia para o meu quarto mas ela agarra-me numa das minhas mãos, e diz:
- QUE FIZESTE FILHO???
- TU VISTE...DEI O CU. SIM DEI O CU A TROCO DISTO.
E mostrei os 100 euros.
- MAS FILHO...PORQUÊ???
- PORQUE EU NÃO QUERO QUE MORRAS, E NÃO TEMOS DINHEIRO PARA A OPERAÇÃO E SE EU TIVER DE LEVAR NO CU EU LEVO PARA PAGAR ESSA OPERAÇÃO. VIVEMOS NO CU DE JUDAS, SEM DINHEIRO MÃE...OU FAZIA ISTO OU IA ROUBAR.
- EU NÃO QUERO QUE VOLTES A FAZER ISSO, LUIS MANUEL...PROMETE-ME.
- EU...NÃO PROMETO NADA, EU VOU ARRANJAR ESSE DINHEIRO QE FALTA, NEM QUE TENHA DE DAR O CU A 1000 BRANCOS. ODIEI MAS FAÇO-O. TU NÃO PODES MORRER, MÃE.
A minha mãe chorava que nem uma perdida, lamentava a vida que tinha, e acabámos abraçados os dois a chorar.
No dia seguinte voltei ao Parque Eduardo VII, e dei o cu a mais 5 homens, incluindo aquele que me fodeu no dia antes...doeu tanto outra vez.
Tive vergonha de voltar a casa, começo a andar por Lisboa sem destino certo, apenas caminhando.
Fui dar a uma zona de vivendas, um bairro de pessoas ricas... e pensei que se roubasse uma daquelas casas, tira-se as joias a uma daquelas madames talvez eu não tivesse de dar o cu outra vez.
Mas todas tinham portões altos, tinham cães que só de sentirem a minha presença do outro lado dos portões, vinham ladrar bem alto quando eu passava...parecia que cheiravam a minha miséria.
Mas eu vi um portão aberto, e nem pensei duas vezes, entrei pelo portão...só depois de ter passado o portão me lembrei que poderia haver cães, esperei uns instantes... nenhum apareceu.
Andei até perto da casa...e que sorte, uma porta daquela em vidro estava aberta...sem pensar entrei na casa. Ouvia umas vozes de um homem e de uma mulher mas estavam bem longe mal as ouvia.
Chego a um corredor, e vejo a porta de um quarto aberta...espreitei e vi uma caixa aberta num móvel, e vi brilhar um colar...entro no quarto e agarro no colar. Exploro depois o quarto melhor, mas não i mais nada de valor, a não ser um relógio, que também meti no meu bolso. Procurei dinheiro nas gavetas mas não achei...saí do quarto, e quando ia a volta ao sítio por onde entrei, ouço passos, e abro uma porta e entrei num WC...estava lá alguém a dar um banho, tentei me esconder mas essa pessoa abre as portas do duche e eu vi-te pela primeira vez...toda nua. Ficaste espantada quando me viste, ias gritar mas eu coloquei uma mão na tua boca e disse-te que se gritasses eu te matava.
Tu estavas quase a chorar, procuravas cobrir as tuas mamas já grandes naquela altura e a tua cona com as mãos e os braços.
Quando deixei de ouvir os passos lá fora, eu larguei-te e pedi-te por tudo para não gritares e fuji...voltei a sair pela janela aberta, corri para o portão e daí para casa.
Não ouvi nenhum grito enquanto eu fugia da tua casa. Quando cheguei á minha casa, só lá estava a minha irmã chorando, perguntei onde estava a nossa mãe, ela tinha piorado e tinha sido levada para o hospital.
Corri para o hospital e a médica disse que ou a minha mãe era operada ou ela morreria em breve.
No dia seguinte fui vender o colar e o relógio, e consegui quase todo o dinheiro que restava.
A minha mãe foi operada na clínica e o resto do dinheiro...vendi o meu corpo a mais uns homens.
Porém todas a noites quando eu me deitava eu só te via a ti nua...os teus lábios grossos, o teu cabelo castanho escuro comprido e molhado, os teus olhos meio esverdeados...os teus peitos grandes, a tua barriga lisa...a tua cona com um tufo de pelos castanhos escuros...
Felizmente que a minha mãe recuperou, e pode voltar a trabalhar. eu deixei a escola e fui também trabalhar.
Quando tinha já os 18 anos, consegui resgatar de volta o colar que roubei e o relógio.
Não os roubei novamente, mas não quero escrever como os recuperei.
Mas eu regressei á casa de onde os roubei, parece uma loucura mas regressei. Levei comigo o que havia roubado. Pensei em deixar o colar e o relógio na caixa do correio, mas quando o ia a fazer apareceu um carro que ia entrar pelo portão da casa, e eu segui o carro e entrei logo de seguida e do carro saiu um casal, um homem alto e uma mulher também alta, muito bonita, e o homem diz-me:
- MAS QUE FAZES DENTRO DA MINHA PROPRIEDADE???
- SENHOR...PEÇO DESCULPAS...QUERIA FALAR COM O SENHOR.
- FALAR COMIGO???
- SIM...EU QUERO FALAR CONSIGO.
- MAS EU NÃO TE CONHEÇO RAPAZ...
- EU SEI... MAS EU TENHO DUAS COISAS QUE...BEM QUE...LHE PERTENCEM.
- QUE COISAS???
- ISTO.
E tirei o colar e o relógio do bolso.
- MAS ISSO É O COLAR QUE ROUBARAM A UNS ANOS ATRÁS...E O MEU RELÓGIO...ONDE OS ARRANJASTE???
- SENHOR...FUI EU QUEM OS ROUBOU.
O homem olha para mim, eu tive vergonha de ter a cabeça levantada, e baixei a minha cabeça, fiquei a chorar e a olhar para o chão. Ele aproxima-se de mim, pensei que me iria bater mas ele agarrou no colar e no relógio, depois ficou a olhar para mim e pergunta:
- SE OS ROUBASTE PORQUE OS ESTÁS A DEVOLVER???
-PORQUE EU PROMETI Á MINHA MÃE QUE NUNCA ROUBARIA NADA A NINGUEM NA MINHA VIDA...MAS EU NAQUELA ALTURA ESTAVA...DESESPERADO, A MINHA MÃE ESTAVA A MORRER E EU...
Não aguentei mais e tentei fugir dali com a vergonha que eu estava a sentir, mas o homem segurou-me por um braço, e impediu-me de o fazer.
- VAIS ENTRAR CONOSCO E CONTAR ESSA HISTÓRIA TODA.
Eu fiz que ele me pediu, fomos para o escritório dele e eu contei tudo ao senhor Rui e á senhora Débora porque os roubei, não lhes contei como tinha arranjado o resto do dinheiro sozinho...que eu tinha vendido o cu.
Quando acabei a senhora Débora chorava.
- SENHORES EU NÃO PEÇO O VOSSO PERDÃO, NEM ESPERO QUE NÃO CHAMEM A POLÍCIA, EU ROUBEI FIZ UM CRIME. PEÇO DESCULPAS. ESTOU NAS SUAS MÃOS, FAÇAM QUE QUISEREM DE MIM, EU MEREÇO.
O senhor Rui olhava-me sem falar nada, e diz-me.
- Filho, eu estou parvo. Se me contassem eu não acreditaria. Roubaste-me e ao fim de 6 anos vens devolver o que roubas-te, ou és um grande burro ou a pessoa mais honesta que eu conheço. vamos fazer o seguinte, vais levar-me até tua casa, eu quero saber se o que me contas-te é verdade.
- Mas por favor não conte á minha mãe que eu roubei...
- Vamos, quero ver se isto é tudo verdade.
Levei ele até ao meu bairro, até á minha casa, depois de eu explicar quem era aquele homem á minha mãe, ele disse que eu o tinha roubado, a minha mãe começa a chorar e a pedir perdão ao senhor Rui, e ele disse que no meu lugar até teria morrido se isso salva-se a mãe dele. Que ela poderia ter orgulho no filho que tinha, que eu tinha ganho o respeito dele e que poucas pessoas tinham esse
Que me perdoava, e mais, ele ofereceu-me trabalho nas empresas dele e também á minha mãe.
Quando ele disse aquilo a minha mãe pergunta, qual a razão de aquela bondade toda.
Ele sorriu, e disse que eram coisas dele, um palpite dele. Mas ele disse mais, disse que o meu trabalho seria em part time, e que eu tinha de estudar, e tirar excelentes noras, senão a bondade dele acabaria.
A minha mãe, aceitou.
No dia seguinte começámos a trabalhar numa empresa dele. No fim do mês quando recebemos os ordenados, a minha mãe chorava de alegria, nunca na vida ela ganhara tanto dinheiro, nem mesmo trabalhando o dia inteiro...eu sim já ganhara pelo menos quase o mesmo, mas tive de vender o meu cu, que eu odiava vender, mas já escrevi porque o fiz.
Os meses foram passando, melhorámos de vida, saímos daquele bairro, fomos morar numa casa bem melhor, tinha luz, canalização...comprámos uma TV...a minha mãe começou a usar roupas melhores, e eu e a minha irmã também, eu andava na escola de noite e tirava excelentes notas, menos em Filosofia, e um dia em conversa com o sr Rui, que de vez em quando vinha falar com os empregados, eu lhe disse sobre as minhas dificuldades em Filosofia, e ele disse que conhecia uma excelente explicadora, que até me poderia ajudar a tirar melhores notas noutras disciplinas. Ele falaria com ela e depois me diria se eu poderia ir estudar com ela.
Passados dois dias ele disse-me que dois dias por semana, lá nos escritórios da empresa, depois do horário de trabalho, ela viria me ajudar, durante duas horas por dia. O salário dela sairia do meu ordenado.
Bom no dia combinado, a minha mãe foi para casa depois do trabalho, e eu esperei sentado num escritório que a explicadora chegasse, e uns 5 min depois da hora, ouvi o sr Rui a conversar com uma mulher, e eles vinham caminhando, pois eu ouvia os passos deles, mais ninguém estava na empresa.
Quando ele abre a porta e entra no escritório, eu levantei-me da cadeira onde estava sentado, e atrás dele vinha a explicadora... e eu fiquei primeiro espantado, porque esperava uma mulher mais velha, e ela era ou da minha idade ou mais nova, e bem bonita...e de repente lembrei-me que já a vira toda nua... na casa do sr Rui. Era a rapariga do duche...estava mais bonita ainda, ela agora deveria ter 17...18 anos, o corpo dela agora era de mulher, as mamas dela estavam bem maiores, a cintura dela fina mas um rabo grande...aquele cabelo e aqueles olhos esverdeados. Quando me dei conta que eras tu, eu baixei a cabeça com vergonha, e tu também fizeste a mesma coisa.
- Luís, esta é a tua explicadora, a minha filha Catarina, disse o sr Rui.
- B... boa noite, menina Catarina. disse eu quase sussurrando.
- B...bo...boa noite, Luís.
- Bem, fiquem aqui a vontade, eu tenho papelada a tratar no meu escritório, depois passo por aqui e levo-te á escola, Luís, fica em caminho da minha casa. Estudem muito, até já.
Quando ele se foi embora, eu não sabia que fazer...apeteceu-me desaparecer. A Catarina, sentou-se numa cadeira do outro lado da mesa, e eu fiquei em pé...até porque de ali eu tinha uma vista privilegiada para as mamas dela, ela estava usando uma camisa com um decote generoso.
- Então....não te sentas??? disse ela.
- Ah sim claro...desculpe menina Catarina.
- O meu pai disse-me que tu tens dificuldades em Filosofia, mas de resto és um excelente aluno.
- Sim...bem...eu... desculpe, mas tenho de sair.
E levantei-me da cadeira e saí daquela sala quase correndo, e fui ao WC.
Lavei a cara umas duas vezes e só pensava era como eu iria estudar com ela, por causa da situação passada a uns 5 anos atrás.
Mas tive de voltar a sala, logicamente.
Voltei e sentei-me na cadeira, e comecei por dizer:
- Menina Catarina...eu...peço desculpa, por aquilo que aconteceu a 5 anos...eu ia esconder-me e nunca pensei que visse uma menina nua... o seu pai deve ter contado que eu fiz nessa noite, eu roubei vocês. Desculpe, menina Catarina.
- Sim o meu pai contou-me tudo. E contou-me que foste lá a casa depois e devolves-te o que roubas-te. Porquê???
- Porque... roubei para que a minha mãe vivesse, eu não sou ladrão. Eu nessa noite eu estava tão nervoso que nem sabia bem que fazia, só pensava em salvar a minha mãe, e eu não tinha nada...dinheiro quase nenhum, e o colar e o relógio ajudaram a salvar ela.
- E como arranjaste o resto do dinheiro???
- As pessoas do bairro ajudaram...alguns parentes, e eu vendi ...quer dizer, trabalhei também.
Mas eu não tive intensão de a ver toda nua...desculpe.
- Ok...esqueçamos isso.
- Quem me dera conseguir, disse eu baixinho.
- Que disseste???-
- Nada...prossigamos.
Bom o clima entre nós começou a ser um pouco melhor, se bem que no principio era bastante frio, mas passadas umas 3 semanas, já riamos e estudávamos melhor, mas havia um pequeno problema...eu estava a apaixonar-me por ela. Sonhava com ela, falava só dela em casa, comecei a usar roupas melhores para a impressionar, mas isto eu fazia sem pensar.
Mas havia uma pergunta que eu tinha de lhe fazer, e um dia quando acabámos de estudar, eu olhei ela nos olhos e fiquei olhando ela.
- Luís...porque me olhas assim???
- Catarina, eu quero fazer-te uma pergunta... porque naquela noite não me entregas-te? Podias ter feito isso...de certeza que os teus pais chamaram a polícia.
- Bem... olha está a ficar tarde e tu tens que ir para a escola...até quarta.
- Espera...por favor...
- Até quarta, Luís.
Nunca uma semana custou-me tanto a passar, até que chegou a quarta feira.
Ela já estava na sala quando eu cheguei, e dei-lhe as boas noites, ela também me cumprimentou, e eu pedi desculpas, mas esperava uma resposta dela.
Ela suspirou, e respondeu:
- Queres a verdade???
- Sempre.
- Porque quando te olhei nos olhos, vi que estavas cheio de medo, e...
- E...
- Bem...também também não sabia porquê, mas não me parecias ser um ladrão...algo nos teus gestos ou na tua voz não sei...
- Obrigado, Catarina. Nunca te agradeci, agradeço agora...se me tivesses denunciado, nunca teria conseguido salvar a minha mãe, e acho que ela morreria de desgosto em vez da doença.
- Bom vamos lá estudar, esse assunto está acabado, ok???
- Ok.
Bem, os meses passaram, eu melhorei imenso na escola, graças á Catarina, mas ela ia muito mais adiantada que eu nos estudos, e foi estudar para fora para os EUA, eu tinha-me atrasado uns anos.
Estive quase 4 anos sem a ver, mas nunca deixei de pensar nela...impossível não pensar nela.
Entretanto entrei na faculdade Em Gestão de Empresas e o sr Luís arranjou-me um trabalho melhor, e ao fim de um ano eu trabalhava já diretamente com ele, ele tornou-se no meu mentor, ia ensinando-me tudo que sabia sobre gerir as empresas.
Nunca me respondeu á pergunta de porque ele me ajudava tanto, limitava-se a rir e depois em desconversar. A resposta a essa minha pergunta foi-me dada pela sua esposa a Débora uns anos depois.
Bom eu estava com 24 anos, quando a Catarina regressou a Portugal, ela tinha ido estudar Gestão de Empresas e ainda Veterinária, a sua grande paixão.
Eu nesses 4 anos que não a vi, mudei meu estilo de vida, frequentava agora ginásios, praticava e ainda pratico musculação, deixei de ser tão magro e ganhei massa muscular, fundei com a ajuda de outras pessoas no meu antigo bairro um associação para os jovens, comecei a fazer voluntariado numa associação de apoio aos sem abrigo.
Ao fim de uns dias de ter regressado a Catarina foi á empresa onde eu trabalho, o pai dela tem várias.
Quando a vi com aquele vestido cor de rosa, justíssima ao corpo dela, os lábios pintados com a mesma cor, os cabelos caídos pelos ombros, o sorriso...
Eu estava sentado na minha secretária, e fiquei maravilhado. Ela veio ter comigo e sorrindo disse-me:
- Então já não cumprimentas a tua explicadora???
- Eu...desculpe, menina Catarina...bom dia...
- Menina Catarina??? Mas pensei que nos poderíamos tratar apenas pelo nome... Luís.
- Sim...bem...é que...deixa , eu é que...bem...
- Ahahah...estás nervoso???
- Não....sim....bem....
- Adoro ver-te nervoso... ficas mais giro.
E foi-se embora sorrindo, e aquelas nádegas balançando... e eu a resmungar comigo próprio por terv tido um comportamento tão infantil...parecia um menino.
Nessa noite fui para a faculdade, eu continuava a estudar de noite, estava no meu último ano, e quando ia a sair para apanhar o autocarro para ir para casa, a Catarina estava á minha espera á porta da faculdade, e estava com as mesmas roupas.
Fiquei espantado por a ver ali.
- Boa noite, meni...Catarina, mas que fazes aqui?
- Vim ver um amigo.
- Ah bom...então eu espero aqui por ele contigo, está de noite e não é bom deixar-te aqui sozinha.
- E porque não é bom ficar aqui sozinha?
- Bem... uma mulher...bem como tu assim tão bonita, aqui sozinha, podes ser assaltada.
- Ah se fosse feia não era assaltada??? disse ela sorrindo.
- Bem... claro que poderias ser assaltada na mesma... eu só..bem...espero aqui contigo.
- Ah mas não precisas de esperar mais, o meu amigo já chegou.
- Chegou??? Mas estamos aqui só nós...
- E tu não és meu amigo???
- Bem...sim sou...Catarina, por favor, não brinques assim comigo, sabes bem que eu fico todo atrapalhado quando estou perto de ti.
- Porquê???
- Porque...porque... porra hoje só me fazes perguntas complicadas.
- Luís...eu também gosto de ti...porque é assim tão complicado dizeres que gostas de mim??
- Gostas???
- Desde que me viste nua, naquele dia.
- Catarina... eu...também gosto de ti, não sei disfarçar isso pois não??
- Não...és um péssimo mentiroso, LOL. Mas porque não me disseste que gostas de mim???
- Bem...mete-te no meu lugar...roubei teus pais e eles quando lhes contei...ajudaram-me, o teu pai então trata-me quase como um filho, tenho a vida que eu quis dar á minha mãe graças a ele. Trabalho diretamente com ele e ainda nem acabei os estudos...tudo que sou agora devo-o a ele, nunca na minha vida lhe conseguirei retribuir o mesmo. E apaixono-me pela filha dele.
- Apaixonas-te pela filha dele??? Estás apaixonado por mim???
- Sim...estou. Tu és...és...perfeita. Bonita, esses teus olhos...teu cabelo...teu corpo, e além disso és bondosa, carinhosa, trabalhadora... e eu apaixonei-me. Mas...
- Mas...
- Catarina...sabes a minha história...de onde eu venho... tu mereces melhor que eu...
- Senhor Luís... quem sabe o que eu mereço sou eu. E eu apaixonei-me por um rapaz trabalhador, honesto...lindo, esse teu sorriso deixa-me fora do sério e quando estás nervoso acho-te adorável. e por quem eu me apaixono sei eu, e eu apaixonei-me por ti, e se for preciso eu avançar eu avanço. Já não sou aquela jovem tímida, se á coisa que aprendi nos EUA quando estive lá sozinha foi lutar pelo que quero e quero-te a ti, agora beijas-me tu ou tenho eu que te beijar???
- Catarina eu...
Ela agarra a minha cabeça, puxa-a para ela e beijou-me na boca, um longo beijo, e depois sussurrou:
- Estás lixado comigo, rapaz... eu quero-te.
- Estou a ver que sim...
E fui eu quem a beijou na boca...depois fomos para o carro dela, era suposto ela deixar-me em casa, mas fomos para um motel.
Quando entrámos no quarto, e ficámos a sós entre quatro paredes, foi como se voltássemos a ser aquele rapaz e aquela rapariga naquela noite em que a vi toda nua.
Ficámos a olharmo-nos durante uns minutos, e ela ia a baixar a cabeça mas eu segurei no queixo dela, e disse-lhe:
- Catarina... olha para mim. Eu estou nervoso...aliás deves perceber isso pela minha mão a tremer no teu queixo. Antes de tudo quero-te confessar uma coisa...que só eu e a minha mãe sabemos.
- Que coisa, Luís.
- Eu...quando a minha mãe esteve doente e não tinha o dinheiro para a operação, fiz aquilo que já te contei e teus pais também, mas também fiz uma coisa que eles não sabem, Catarina.
- Roubas-te mais alguém???
- Não...é difícil para mim dizer-te isto, mas( começo a chorar)...tens que saber. Eu...bem estive com outros homens...eu vendi o meu corpo...eu dei o meu cu para eles me foderem.
- Que fizeste???
- Isso que ouviste...vendi-me por dinheiro...prostitui-me. Nunca gostei, chorei muito mas fiz. Eu precisava de arranjar dinheiro, eu...
Ela colocou-me um dedo na boca, ela chorava, e disse:
- Luís...isso é passado, e eu agradeço-te que me tenhas contado...confias em mim para me contares isso... sei que não esqueces, mas Luís...tu cresceste, soubeste aproveitar a oportunidade que te deram...e para mim, não és menos homem por teres vendido teu corpo... pelo contrário, meu amor, só me fizeste ficar mais apaixonada...pelo amor que tens á tua mãe nem pensaste em ti, sacrificaste teu corpo por amor. É assim que eu entendo o que fizeste, Luís. Amo-te, seu parvinho.
- Catarina...és incrível...
- Agora beija-me...
Beijámo-nos e depois tirámos as roupas um ao outro, e quando estávamos nus, ela sorri e disse:
- Luís...não te via assim tão...grande.
- Tenho 1,90m, Catarina.
- Luís...não era á tua altura que eu me referia...mas sim ao teu...Luisito...melhor...Luisão, LOL.
- Catarina só tu...
Beijámo-nos na boca, e depois, caímos na cama, aos beijos e rebolando na cama, até que eu fiquei por cima dela, agarrando-a pelos braços, sorrindo para ela, ela tentava soltar-se mas eu não deixava, e ela desistiu de tentar, eu deixei de fazer tanta força, e ela consegue dar a volta e fica ela por cima de mim, e começa a rir e eu digo:
- Enganaste-me...
- Eu sou assim...finjo-me de fraca, para depois...enganar, LOL.
E ela abaixa-se e beija-me a boca, e depois percorre os meu corpo, beija o pescoço...meu peito...minha barriga...depois começa a mamar no meu pau, e eu gemendo, apreciando a mamada dela, e ela engole o meu pau quase todo...19cm grossos mas ela engole...engasga-se mas engole. Depois ela vem-me percorrendo o meu corpo com a língua, e quando nos beijamos novamente na boca eu rodei e fiquei em cima dela...e começo a descer pelo corpo dela...beijando-a, depois mamando nas mamas dela, e depois desci...lambi a barriga dela e beijei, depois ocupei-me da buceta dela...aquele tufo de pelos negros que a cobre foi beijado e depois lambi os grandes lábios da buceta dela...afastei eles com a minha mão e meti a minha língua dentro de a buceta dela e comecei a lamber ela...a Catarina torcia-se toda e gemia...depois agarrava-me na cabeça e empurrava ela para eu meter a minha língua ainda mais dentro dela...eu tinha o meu pau quase a explodir de vontade de estar dentro daquela buceta tão quente...ia meter-me outra vez em cima dela, mas ela rebola e diz:
- Eu cavalgo...
E ela meteu-se em cima de mim, e mete a buceta dela em cima do meu pau, roçando-se nele, e eu agarro nas mamas dela e começo a mamar nelas...ela em seguida mete a buceta dela bem em cima do meu pau e vai deixando ele entrar dentro dela...devagar, olhando-me nos olhos, fazendo uma cara de dor e de quem está a gostar, lambendo os lábios, e sorrindo também...quando entrou todo ela mete os braços elevados, e começa a cavalgar o meu pau...eu ordenhava as mamas dela, e nos dois gemendo alto, até que ela tira as minhas mãos das mamas dela e deixa elas balançarem livremente...as aureolas escuras dos bicos delas a quase que me hipnotizam com aqueles movimentos...eu via os bicos delas a crescer...ela estava cada vez mais excitada, eu depois agarrei ela pela cintura e acompanhava o ritmo das cavalgadas dela...até que rebolo e fiquei por cima dela, mas sempre com o meu pau enterrado na buceta dela, e começo a foder a buceta dela, devagar, enterrando meu pau bem fundo, ela gemia e se torcia toda, ora esticava as pernas ou as encolhia...ela fechava os olhos e depois abria eles olhando para mim e sorria enquanto gemia e por vezes berrava o meu nome. Quando um maxo sente que a femea está a gostar da foda que ele lehe está dando, nenhum resiste em foder mais ainda...e eu começo a foder a buceta dela com mais força, e mais depressa...e ela grita que quer mais ainda, enrola a pernas na minha cintura e depois abre-se toda, e olhando-me nos olhos, lambendo ou mordendo os lábios...e eu abocanho as mamas dela chupo-as e mordisco os bicos delas, e ela desata aos berros altos, gritando que vai ter um orgasmo, eu aumento ainda mais o ritmo das estocadas, também sei que não vou aguentar muito mais...e ela começa a berrar ainda mais alto e eu saio de dentro dela, meto dois dedos na buceta dela e masturbo ela, ela a chamar-me de bastardo, filho da mãe, e de repente começa a esguichar líquidos da buceta berrando...quando ela se acalma um momento volto a masturbar ela, e ela volta a torcer-se toda, agarra nas mamas pelos bicos delas berrando e chamando-me os piores nomes que imaginarem...mas volta a esguichar da buceta, e eu logo de seguido atolo o meu pau na buceta dela inchada, e metralho-a até deixar a buceta ela inundada com o meu leite...
Ainda com o meu pau dentro dela ela puxa-me e beija-me na boca, e depois mordisca o meu lábio, eu agarro nas mãos dela e seguro-as, ela tenta soltar-se mas eu não deixo...sorrimos um para o outro, e eu digo:
- Não penses que eu agora te solto... quero mais...
- Vamos ver quem se rende primeiro... eu ou tu...
- Estás a provocar-me???
- Sim...estou...não gostas que te provoque???
Eu meto novamente o meu pau na buceta dela, e começo a logo a foder ela com força, vendo a cara dela de safada, as mamas enormes dela a balançarem para cima e para baixo, da esquerda para a direita, meu Deus eu queria que ela começa-se a pedir para eu a foder mais devagar, mas ela berrava que queria mais...e eu estava já quase nos meus limites...que mulher meu Deus.
Leitei outra vez a buceta dela, e consequentemente aliviei a força com que a agarrava...foi o suficiente para ela ficar por cima, e começar a montar-me, por milagre enteso outra vez, e ela se acaba a montar a minha vara, eu mamava nas mamas dela, eu amassava elas, ordenhava-as...beijava ela na boca, os lençóis da cama estavam já todos no chão...eu caí para o chão com ela a montar o meu pau e nem assim parou...até que tivemos os dois ao mesmo tempo um orgasmo brutal, e ela caiu em cima de mim exausta e eu também estava na mesma.
Fomos depois para o duche, ela me lavou o corpo todo e eu o dela, e voltámos para Lisboa, ela me deixou na minha casa, mas antes tivemos a falar dentro do carro quase duas horas.
Combinamos manter segredo até que nós tivéssemos a certeza de que a coisa poderia dar certo.
No dia seguinte ela foi buscar-me outra vez na faculdade, desta vez eu levava um ramos de rosas, e antes de nos montarmos no carro, pedi a ela para irmos a um pequeno jardim que há lá perto da faculdade, ofereci a ela o ramo de rosas e declarei-me, pedindo-a em namoro.
Ela aceitou.
Bom daí em diante começamos a conhecermo-nos um pouco melhor ainda, as nossas personalidades, e claro fizemos muito sexo entretanto. Cada segundo eu fiquei mais apaixonado por ela, e ela por mim.
Quando ela fez os anos, eu e ela decidimos assumir o nosso namoro. ela apenas convidou duas ou 3 amigas, e alguns primos e primas e tios e tias, e claro que eu também fui convidado. Nem vos digo a carga de nervos que eu tinha, pois eu tenho imenso respeito pelo sr Rui e a dona Débora. Quando eu cheguei na festa de anos, eu mal respirava, e quando a Catarina diz, depois de partir o bolo de aniversário:
- Mãe, pai...eu e o Luís queremos partilhar uma notícia com vocês, e com o resto da família...fala Luís.
- Sr Rui...dona Débora...bem...eu...a Catarina...e bem...estamos namorando.
Ele olhou-me de alto a baixo, com uma cara fechada...eu quase que me borro nas calças, esteve uns segundos sem dizer nada, e depois avança dois passos direito a mim e á Catarina.
- Com que então namoram... só vos digo uma coisa...juízo...muito juízo. Tu rapaz se emprenhas a minha menina sem estares casado com ela, diz adeus ao teu pau...percebeste???
- PAAIIIIII...ISSO É COISA QUE SE DIGA????
- Sim filha, é... Luís...estás avisado.
Depois apertou-me a mão com uma força que ia quebrando ela, a mãe dela sorria.
Bom, foi um milagre ela não ter engravidado antes de nos casarmos, pois foram tantas as vezes que fizemos sexo sem camisinha...nem eu gosto de usar, nem ela gosta...prefere sem camisinha.
Na semana seguinte apresentei a Catarina á minha mãe e á minha irmã, e elas as duas adoraram a Catarina, e a minha mãe só me diz para eu ter juízo, porque ela era uma boa rapariga, uma rapariga para um homem se casar, disse ela.
Ao fim de 2 anos casamos, o ladrão e a rapariga nua do duche. A minha mãe fez questão que as alianças que usamos fossem as que a minha bisavó materna usou.
Pensei que a Catarina quereria alianças próprias, novas, mas ela aceitou de imediato e até vi ela emocionar-se com o pedido da minha mãe. É com muito orgulho e satisfação que ela usa aquela velha aliança, e eu uso a minha.
Ela agora espera o nosso primeiro filho, que será uma menina. Estamos tão felizes, ela fez questão de pintar o quarto da nossa futura filha, e fazer uns desenhos nas paredes.
Bem eu digo, bendita a hora em que fui roubar aquela casa...mudei a minha vida, radicalmente com a ajuda do sr Rui e da dona Débora.
Um dia, a pouco tempo, eu estava sentado na cozinha e a dona Débora cozinhava ela de vez em quando gostava de o fazer, e eu pergunto:
- Dona Débora...porque me ajudaram tanto??? Eu roubei...
- Luís... bem...não digas que eu te contei...mas o Rui, o meu marido, também tem origens bem humildes, como tu tens. Eu e ele morávamos numa aldeia, o meu pai era rico e a família dele pobre, o pai dele faleceu quando ele era novo, e embora ele trabalha-se muito e os irmãos dele, aqueles eram tempos de fome e de miséria. A mãe dele adoeceu gravemente...ele não havia dinheiro para o tratamento... coisa que tu sabes bem o que é não é, Luís... mas o Rui assaltou a minha casa para roubar dinheiro, mas o meu pai o apanhou a roubar, apenas porque o Rui chorava enquanto nos roubava. O meu pai fez por ele o mesmo que ele fez por ti...e por coincidências da vida a filha do meu pai apaixonou-se pelo ladrão, e a filha do Rui apaixonou-se por o ladrão que roubou o pai dela... o Rui só te ajudou porque foste honesto, integro, e trabalhador...ganhaste a confiança dele.
- Sim agora percebo...
- Luís...és como um filho para ele, porque ele se reviu em ti... ele deixou que tu ficasses com o maior tesouro da vida dele, a Catarina, ele confiou em ti a filha dele...o Rui morreria pela Catarina.
- Eu também, dona Débora.
- Eu sei, meu filho...e o Rui também sabe, por isso ele está feliz que vocês dois estejam juntos, pois ele também sabe que a Catarina está apaixonada por um homem que fará ela feliz.
Dei um beijo na cara da dona Débora, e fui ter com a Catarina que estava no nosso quarto, toda nua, olhando-se no espelho, com a barriga típica de uma grávida, e eu fui por detrás dela, abracei ela por detrás e alisava a sua barriga, enquanto lhe dizia:
- Tu és uma mulher linda, Catarina...mas assim estás deslumbrante...mais linda não podes ficar.
- Exagerado... sabes eu já sei o nome que vamos dar á menina... Céu.
- Céu...mas Catarina...esse é o nome da minha...
- Mãe...sim é...a minha filha vai ter o nome de uma mulher forte.
- Mas...tens a certeza...
- Sim...mas não digas nada a ela...é surpresa. Eu amo a tua mãe, meu Luís.
- E ela a ti.
Comentários (3)
Ana Moreira: O conto é muito longo, mas sem duvida maravilhoso! Se tivesse dividido em duas partes, seria perfeito!
Responder↴ • uid:1dgofla6zzditVirilidade 19.5,: Muito longo, mas vale a pena ler Me enviar contato E-mail, Instagram
Responder↴ • uid:ba527wuj2s01Macho Safado: Deliciaaa muito bom vale a pena
• uid:1ebsv10uld5mj