Flagra de minha vizinha, metida a recatada e comportadinha
Isso aconteceu há um tempinho atrás. Eu morava numa região bem tranquila, numa casa pequena e fazia meu trajeto casa-trabalho-casa durante a semana me dando a liberdade de curtir um final de semana ou outro num barzinho ou tirando tempo pra mim mesmo. Era uma época sem quase nenhuma emoção diferente da de uma pessoa comum tendo uma vida bem comum.
Foi nessa época que conheci o Jonas e a Mariana, um casal que tinha acabado de chegar. Ele com seus 40, talvez 50 anos, sem nenhuma característica física que chamasse tanta atenção. Vestia-se bem, com peças de roupas bem caras e vivia com um penteado bem feito e a barba super aparada. Tinha um jeito meio debochado de ser, mas que logo se transformava numa pessoa boa praça e que se coloca à disposição para ajudar. Tratava bem sua esposa, mas se posicionava daquela forma como quem avisasse que quem manda em casa é ele. Um sujeito meio ogro, meio bruto com ela.
Mariana tinha, no máximo, 30 anos. Uma pele sedosa e, diferentemente do esposo, parava o trânsito. Super dedicada a ele, parecia não se importar com o jeitão meio bravo dele para com ela. Pele levemente morena, seios médios pra grandes, um quadril daqueles, coxas grossas e silhueta violão. Seu rosto parecia uma boneca. Olhos claros, cabelos longos e bem lisos. Mas o que chamava muito a minha atenção era o olhar somado aos seus lábios. Desde o primeiro dia que os vi, quando me apresentei e me coloquei à disposição para apresentar a cidade, a Mariana tinha uma forma tão mansa de conversar, tão envolvente, que era impossível não encarar sua boca se movimentando. Parecia uma sereia enfeitiçando. Tudo isso sem fazer nenhum esforço.
Nos dias que foram se passando notei que ele saia logo cedo para ir trabalhar e retornava pouco depois que eu. Se ela trabalhava, era difícil saber devido minha rotina. Mas com certeza não era por tanto tempo quanto o marido. Outra coisa notória é que de noite notava que eles recebiam muitos amigos e Jonas parecia se aproveitar dessas ocasiões para marcar território e dizer ser o super macho alfa das redondezas. Chegou a um ponto que isso me incomodou. Essa necessidade de se provar ser másculo, ser grande, ser o gostoso... Não fazia o menor sentido, já que ele estava com a mulher mais linda e sedutora do bairro, talvez da cidade. Isso, por si só, já "provaria" algo do tipo. Mas outra coisa que igualmente me indignava era o comportamento dela em ser quase uma serviçal, rir de piadas misóginas e parecer curtir com isso.
Ouvia isso em meio às músicas que iam noite a fora e se encerravam lá pela meia-noite, uma da manhã. No dia seguinte chegava a pedir pra maneirar, conversando com o Jonas antes de irmos para os nossos trabalhos, mas a noite chegava e o ritual se repetia. Sempre fui do tipo de pessoa que realmente não se importa com a vida dos outros, mas tem coisa que, a depender, nos faz querer intervir. Na casa dos vizinhos nunca foi necessário intervir por nada que fugisse da normalidade, mas essa farra incomodava muito a ponto de passar a ficar muito nervoso com aquilo. Especialmente porque nos dias seguintes o vizinho que me procurava prometendo acabar com aquilo, mas de noite parecia esquecer o combinado. Passei a imaginar que atrás daquele macho alfa, quem parecia mandar mesmo era Mariana. E pra evitar passar por isso, ele enchia a casa de parças para se blindar da situação.
Irritado com aquilo, pensei em conversar com ela. De repente minha imaginação fértil poderia fazer algum sentido. No sábado acordei um pouco mais tarde e fui até a casa dos vizinhos imaginando encontrá-los por lá. Em questão de instantes, o portão eletrônico é aberto e Mariana aparece com um top e um shortinho apertadinho com o cabelo amarrado. Foi impossível não reparar seu corpo, especialmente sua racha. Sua presença automaticamente me deixou um pouco menos irritado com a situação. E bastou ela me chamar para entrar na residência, após eu falar que precisava muito conversar com eles sobre as noitadas, para qualquer resquício de indignação desaparecer.
Percebendo que reparei seu vestuário, mesmo um pouco envergonhado por demonstrar isso, ela me falou que aguardava seu personal trainer para fazer algumas aulas de musculação em sua casa, algo que me fez desconfiar de muita coisa. Mas simplesmente fiquei sem jeito, uma vez que realmente não me importaria com o que ela iria fazer. E se explicar assim tornou tudo ainda mais suspeito.
Desde que tinham se mudado, reparei haver muitas reformas, mas nunca vi o resultado de toda a mobilização. Ficou uma baita casa, fazia qualquer outra moradia próxima virar um barraco. Entrando pela sala vi o acesso à academia particular dos dois, o que me fez crer que realmente rolaria apenas uma aula de musculação. Mais a frente vi o local onde rolavam as noitadas regadas a muita conversa alta e música que me incomodava, era um espaço aberto e realmente muito bom. Casa de revista. Junto com a dona da casa aquilo parecia uma paraíso. Ainda mais com aquela roupa que deixava a bunda bem marcadinha. Uau!
Por um instante tinha me esquecido do que tinha ido lá fazer. Mariana buscou uma garrafa de água, me ofereceu e pediu para me sentar nessa área externa. Se sentou numa cadeira próxima e, de forma bem concentrada e séria, perguntou sobre o que eu gostaria de falar com eles. Demonstrou excessiva atenção, como alguém que fosse gravar cada palavra proferida a partir daquele momento. Isso me deixou um pouco nervoso, mas iniciando a conversa quase que gaguejando falei sobre a felicidade de tê-los como vizinho, mas que o barulho à noite incomodava muito. Especialmente porque ia até depois da meia-noite. E toda a chateação que isso causava ao longo dos dias.
Mariana falou que até então, nenhum dos vizinhos tinha reclamado sobre isso, mas que iria ver o que poderia fazer para diminuir esse problema. Falei que tinha reclamado antes para Jonas e ela pareceu ficar bem curiosa com isso. Por um instante imaginei que isso lhe renderia algum problema. Mas na hora resolvi colocar a situação toda. Afinal, queria voltar a dormir melhor. Ela pediu desculpas por ele e falou que Jonas esquecia de coisas muito rápido. Que às vezes, talvez devido ao seu trabalho, acabava se esquecendo de outras coisas e que ela mesma passava por situações ligeiramente complicadas por causa dessa falta de atenção dele. O defendeu, mesmo que no ar ficasse aquela coisa esquisita, de que iria brigar com ele por não ter contado sobre minhas reclamações.
Depois disso ainda perguntou se o que mais causava incômodo eram as músicas altas ou as conversas. Falei que os dois e ela meio que de forma sarcástica somada à sua curiosidade, brincou perguntando se eu então estava prestando atenção nos papos deles com os amigos. Disse que não totalmente, porque era verdade. Mas isso me fez ficar meio curioso. Será que tinha algo mais que só a conversa? Por um instante fiquei pensando sobre isso enquanto falamos mais sobre as noitadas, no sentido de resolver a situação.
De repente me dei conta de algo. Nunca iam mulheres pra lá, ao menos não as ouvia, se é que iam. Sempre eram amigos e nunca de nomes ou tons de voz igual. Isso meio que me deixou fora do ar por um instante. E a Mariana continuava com seu ar de atenção total ligada no máximo sem parar. Notei que ela deu um sorrisinho dando a entender que eu compreendi que eles aprontam algo.
Só depois dela notar isso é que apressou-se a terminarmos a conversa dizendo que o personal logo apareceria. Mas antes, para não parecer uma boa anfitriã, me convidou para a academia junto com eles. Um convite como qualquer outro. Falei que não, que precisava resolver um outro problema em casa. Ela voltou a falar que resolveria o problema e que não os ouviria mais, ou que os ouviria até antes de meia-noite. Ri sem graça falando que a música incomodava mais e ela concluiu dizendo que sim, realmente, era a música, mas naquele tom de quem não acreditava em nada disso.
Ao abrir o portão, o personal ia batendo na porta. Um cara grande, musculoso e cheio de marra. Me olhou dos pés à cabeça e depois notou a presença de Mariana, a quem chamou de "querida". Se eu imaginava coisas, agora eu tinha certeza. Sai pela tangente, como quem não viu nada, mas ainda reparei que ela não dava a mínima pra isso. Antes do portão fechar vi os dois dando um abraço longe de ser um em que o personal dá em suas alunas. Fui pro apartamento pensando mil e uma coisas. Quer dizer então que a vizinha era uma chifradeira... E eu não tinha notado nada disso.
De noite vi os dois saírem. Iam pra missa. No dia seguinte, domingo, enquanto lavava meu carro, vi os dois fazerem declarações públicas de carinho e amor na porta da casa deles. Um dos caras chegou a passar pela rua dando uma olhada fixa pra ela com Mariana dando uma dura nele, falando que só tinha olhos pro seu amorzinho. Percebi também que tudo aquilo tinha endereço e era pra mim. Vejo muito isso nos vídeos,, fotos e contos nos sites de Selma Recife e sei identificar casal afim de putarias www.selmaclub.com e www.apoia.se/selma e esse eu tinha certeza.
Claro que, durante minha lavagem de carro, a gente se falou um pouco dando bom dia, falando sobre as novidades, mas nem eu e nem eles tocou no assunto barulho. Que não tinha acontecido na noite anterior. Também tinha notado que no final de semana não rolavam visitas. No final de semana ele virava o cara perfeito pra ela, super gentil, nada de grosserias. E ela era a namorada perfeita também, com olhos totalmente voltados à ele. Era uma dinâmica de relacionamento nova, até onde sabia ou tinha visto. O mais curioso é que entrei em casa e uns instantes depois foi a vez deles também entrarem.
Mais tarde, ainda no domingo, perto da hora do almoço, eles ainda me visitaram perguntando se eu teria algum lugar para indicar para almoçar. Me convidaram para sairmos juntos pois ainda não conheciam bem a cidade. Pensei em aceitar, mas deixei pra depois. A situação do barulho meio que tinha criado uma animosidade pra mim. Fora que aquelas coisas novas que ia vendo ainda estavam sendo processadas. Eles estariam interessados em me envolver com eles? A conversa com Mariana me causou mil e uma dúvidas que ainda buscava respostas.
Indiquei um restaurante e depois, no final do dia, ainda recebi os dois mais uma vez indicar um lugar para caminhar. Além de novo convite. Dessa vez topei ir. Fomos nós três num local próximo e os dois agindo como um casal que tinha acabado de conhecer. Isso meio que foi tirando as coisas negativas que pensava sobre um e outro. Sei lá como era a coisa entre eles, mas o domingo era perfeito demais pra dizer que ela traía ele e que ele era super otário com ela durante a semana. Caminhamos, conversando sobre várias coisas até que o Jonas puxou o assunto do som pedindo desculpas por ter se esquecido de falar com a esposa.
Disse ele que é porque chegava do serviço e algum amigo já estava lá. O que acabava meio que deixando ele sem graça de falar com ela sobre o assunto. Daí no dia seguinte ele saía antes dela acordar e acabavam sempre adiando. Mas agradeceu por eu ter procurado ela. Corrigi falando que imaginava que ele estava com ela no sábado e que inicialmente queria conversar com os dois e agradeci por terem entendido isso e evitado novamente. Num outro momento quando imaginava estar mais sozinho, Mariana apareceu só e perguntou se eu queria ir na casa deles na noite da segunda. Fiquei de ver se conseguiria ir. No fundo não queria, mas... nunca se sabe.
Voltamos e no dia seguinte acordei disposto a ir nos vizinhos. Confirmei com Jonas antes de ir embora e tudo mais. Mas no serviço acabei pegando uma demanda enorme, o que acabou inviabilizando a visita. Liguei pra ele avisando isso na hora do almoço. Pareceu ficar chateado, mas disse entender, que às vezes acontecia isso com ele também. De noite, cheguei bem depois dele. Nos vizinhos, a mesma rotina de antes. Os mesmos papos e comportamentos. Imaginei que estivessem chateados por não ter ido, mas ao mesmo tempo pensei que isso seria muito infantil.
Então lembrei da conversa de Mariana. Aquele tom de quem estava aparentemente preocupada se eu os ouvia. Então resolvi bisbilhotar pela primeira vez. Abri a janela virada pra eles, que fica atrás do muro, e então fiquei ouvindo. A música estava um pouco mais alta que antes. Mas entre uma e outra havia um espaço de alguns segundos. Como se sempre tivesse alguém procurando a próxima. E reparei que era nesse momento que o tom de voz dele subia. Aquilo não era normal. O som então estava isolando outra situação. Pensei em arrumar uma forma de ver o que acontecia. Mas a falta de coragem era grande.
Fui pra próximo do muro que ficava no meu apartamento. Que ficava no térreo. Pulei a janela pro corredor e subi na beirada da janela me apoiando no muro pra poder passar a cabeça pro outro lado. Nessa "operação", notei que não iria conseguir ver quase nada do terreno vizinho. Mas ao mesmo tempo notei, em nova troca de músicas, um gemido feminino. Logo em seguida ele falou: "Uma esposa boa faz tudo que o marido quer". E em seguida, um novo gemido mais fino dela com alguns barulhos de sexo. Quase cai da posição inicial e então voltei pra dentro. Fechei a janela e fiquei sem acreditar naquilo que agora era certo.
Por volta das 11, a música para e sua companhia parece ir embora com o portão abrindo e fechando. A paz estava de volta. Mas agora não conseguia dormir cedo pensando que poderia ser eu o cara que estaria comendo Mariana.
No dia seguinte, agradeci Jonas na saída para o serviço por terem resolvido o problema do barulho e falei que se quisessem, que estava disponível para visitá-los. Ele pareceu bem menos empolgado com a ideia, inventou uma desculpa que ficou claro que o bonde passou pra mim. Fiquei chateado, mas compreendi. A semana transcorreu com a novidade de terminarem o barulho bem mais cedo. E eu louco pra entrar pra festa deles. Mas nenhuma nova porta aberta sendo criada.
No sábado, pensei em visitar Mariana cedo. Acordei, tomei café e enquanto fazia isso, liguei a televisão. Só que o sinal estava péssimo. Parecia haver alguma coisa na antena. Saí, fui no responsável pelo condomínio e ele falou que o responsável pelas antenas só viria na segunda e se eu quisesse ir na parte de cima do prédio pra ver o que poderia ser, que ele não veria problema. Fiquei puto com a forma que ele me tratou, mas o vício por televisão me fez querer ir lá. Me deu a chave de acesso e então subi lá. Já tinha mexido na antena antes, sabia onde ficava.
Cheguei e notei que não havia nada demais. Despluguei e voltei o cabo e antes de descer pro apartamento pra ver se tinha resolvido. Eis que vejo Mariana aos beijos com seu personal de outro dia. Os dois estão na área externa, sem medo de serem flagrados. Assim que coloco meus olhos nos dois, ele está apalpando seu corpo, tirando sua blusa e caindo de boca em seus seios. Como ela era linda. Logo noto que ela também procura por sua rola. Os dois ficam naquela esfregação e chupação gostosa, mas ainda sem cair de boca na buceta e pau.
De repente, o personal se levanta, só de camiseta e de costas pra mim. Ele estica a mão pra ela que pega a dele e então saem da área. Ela só de shortinho e sem mais nada. Eu do teto do prédio, estou de pau duro, sem acreditar no que era óbvio, mas gostando do que tinha visto. Os dois entram na casa e eu fico ali, querendo mais. Passam alguns segundos e nada. Quando vou saindo, noto a presença de Mariana retornando sozinha. Ela vai rápido, em busca das peças de roupas dos dois e antes de entrar, olha pra minha direção e dá um tchauzinho, como se tivesse me notado desde o início, e entra de volta pra casa.
Puta que pariu, ela tinha me notado e achou graça! Corri pro meu apartamento, esqueci da televisão e fiquei imaginando as cenas e o que ela estaria aprontando sozinha em casa. O que iria fazer com essa nova informação? E que vizinha santinha mais sacana era essa...
Comentários (0)