Calamidade 1

Após um terremoto no meu estado, algumas coisas mudaram..

Após um terremoto no meu estado, as coisas mudaram. Muitas pessoas ficaram desabrigadas e foram para abrigos, as autoridades não podiam nos dar muita atenção pois estavam focadas em achar sobreviventes nos escombros. Não tive contato com a minha família que vive em outro estado porque a minha cidade foi uma das que ficou sem sinal por dias. No início estava aquela correria chegando bastante gente, disputa por colchões e filas enormes pra alimentação. Mas depois de um tempo parou de chegar tantas pessoas e os voluntários que chegaram estavam focados apenas neste abrigo. Em alguns dias notei diferenças como as roupas doadas, nós não víamos pois os voluntários que separavam mas eles estavam distribuindo muitas roupas de tamanho errado, geralmente tamanho menor nas blusas, regatas apertadas, shorts minúsculos ou shorts de pano tão largos que a calcinha aparecia quando sentava (isso quando davam calcinhas) e nunca tinha sutiãs. Também tinham mais reuniões de voluntários nas salas com alguns desabrigados, até que decidiram fazer um anúncio: Até ficar seguro voltar para casas ainda habitáveis, ou as pessoas serem enviadas para casas cedidas pelo governo, nós passaríamos bastante tempo em abrigo. Então para melhor serviço dos voluntários, autoridades como bombeiros, policiais, médicos e até mesmo os desabrigados, estaria liberado o uso de "mulheres de conforto".
Não explicaram exatamente o que significa mas não demorei muito para entender pois logo vi uma moça desabrigada sendo puxada pelo braço por um dos desabrigados para uma sala... Há dias ela pedia por roupas diferentes pois as blusas que davam pra ela tinham golas tão largas que os peitos pulavam pra fora em qualquer movimento. Um grupo tentou questionar mas logo recebeu um "Silêncio antes que cortem a luz" como resposta.
Um tempo depois o homem saiu da sala levantando as calças e assim que a moça completamente nua e suada tentou sair junto um bombeiro entrou na sala e empurrou ela fechando a porta. Parei de olhar e fui deitar de olhos bem abertos no colchão pensando em para onde eu iria agora mesmo sabendo que as autoridades não estão deixando os desabrigados andarem sozinhos por aí.
Na hora do jantar a fila desordenada se formou e nem consegui contar quantas apalpadas e dedadas na bunda levei por cima do meu short largo de pano sem calcinha, um passou até a mão na minha buceta pela frente mas empurrei, os homens ainda estavam "controlados" então ele não respondeu nada e foi para a sala do alívio junto com outros usar as mulheres que estavam lá, mas depois um dos cozinheiros me disse para não ser agressiva com os homens, principalmente aquele pois ele é um médico e está muito abalado com o serviço pesado. Na porta da sala, alguns voluntários e desabrigados saiam rindo e conversando juntos falando sobre seus "depósitos de alívio" favoritos, olhando as mulheres na fila e passando a mão em algumas, principalmente as com regatinhas e shorts.Vou ver como as coisas vão ficando daqui pra frente...