#Assédio #Estupro #Grupal #Sado

Arena dos Sádicos: a escrava mutilada

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O Sádico

Estupro; violência; fila pra foder; amarrada; tortura; mutilação vaginal; escravas; violação; sangue; pre teen; sadismo; crueldade; sexo doloroso

A vida de Ravena não era fácil, muito jovem foi capturada pelos romanos, perdeu toda a família para a servidão e ainda foi vendida num mercado fétido como se fosse um animal de fazenda. Trata-se de uma época em que seres humanos eram escravizados por dívida, ou por terem sido capturados por povos inimigos.

A vida de uma escrava não necessariamente deveria ser desumana, a servidão muitas vezes se resumia a serviços domésticos, muitas escravas não passavam de amas de suas senhoras, tendo inclusive uma vida confortável dentro de casas de família.

Ravena não teve essa sorte. No mercado de escravos um homem de túnica vermelha olhava atentamente cada peça a ser vendida, ele tinha olhos de águia para vislumbrar uma bela aquisição, queria um tipo específico para o espetáculo que queria apresentar à sociedade.

Quantos anos tem, querida?

A voz desse homem era melodiosa, o tom era ameno de quem parecia se preocupar verdadeiramente com aquela criatura. Quem visse o seu rosto fraterno certamente pensaria tratar-se de um homem de bom coração.

Ravena, encorajada pelo afeto daquele homem, respondeu que tinha dezessete anos. Não era comum que um comprador tivesse esse tipo de conversa com um escravo. Mas, os mercadores já conheciam a fama de Petrus e sabiam que ele sempre procurava peças específicas para os espetáculos que apresentava.

A conversa se desenvolveu em um desabafo daquela moça, que disse ter perdido toda a família, que viu os soldados esfolando vivo um de seus irmãos, e que estava perdida na vida, sem um rumo a ser percorrido. Ravena era forte, falava tudo isso com voz firme e um olhar de quem olhava para frente, ocorresse o que tivesse que ocorrer, sempre seria altiva.

Imagino os horrores que viveu, querida. O mundo é um lugar cruel. Pergunto-me, os soldados chegaram a profanar o seu corpo? Desculpe, não quero ser indelicado, mas é sabido que essas coisas ocorrem. E, na minha casa, só podem viver donzelas…

Ravena, decidida, respondeu:

Nenhum homem me tocou, senhor.

Os soldados deixaram uma moça tão bonita intocada?

Luto pela minha honra até o fim, e no dia que fui capturada estava nos meus dias de sangue. Sentiram nojo só de ver o vermelho nas minhas coxas.

Ravena não sabia, mas era exatamente por aquilo que Petrus estava procurando: uma virgem! Era difícil encontrar uma moça que já não tivesse sido profanada pelos soldados ou pelos mercadores, o cabaço era um artigo de luxo naqueles tempos e Petrus sabia como ninguém o quanto a virgindade podia valer aos seus bolsos.

Ravena disse com tanta certeza que nunca tinha sido tocada por um homem que Petrus não pensou duas vezes em comprá-la. O mercador ouviu a conversa e tratou de cobrar dez vezes mais pela aquisição, o valor era tão alto que se podia comprar um palacete!

Petrus não se importou, sabia que podia lucrar ainda mais com aquela moça. Estava tão feliz que deu um abraço nela, chegou até mesmo a pegar os seus pertences ao levá-la consigo, apresentou-lhe pessoalmente a casa em que morava e tratou de presenteá-la com um banquete, comida farta e suco de pêssego, delicioso para uma vida de servidão.

Tudo parecia perfeito, ordenado para a felicidade de Petrus que já imaginava o espetáculo que iria realizar aos homens mais ricos da região. Mas, algo deveria ser confirmado, tanto que após o banquete apresentou o quarto para a moça, ordenando-lhe:

Deite-se de pernas abertas, querida.

Ravena não entendeu e já tinha idade suficiente para saber o que era assédio. Mas, aquele homem parecia ser tão afetuoso, nem mesmo parecia gostar de mulher e justamente por isso aceitou de bom grado ser vendida para ele. A moça era impetuosa o suficiente para dizer:

Não.

Como ousa?

Não.

Eu lhe dei uma ordem!

Eu não vou deitar!

O tom ameno desapareceu, o afeto foi levado para longe e o olhar daquele homem revelava a dureza de quem tinha a alma profanada pela maldade pertencente aos demônios. Petrus saiu do quarto e voltou com dois guardas que sempre ficavam de prontidão na frente da casa.

Ravena lutou, mas era impossível vencer dois homens fortes e contra a sua vontade já estava ela com as pernas abertas. Era dia, as janelas deixavam a luz entrar, não foi difícil para Petrus avaliar o estado daquela vagina, ele queria ver pessoalmente pelo que tinha pago. A moça até tentava se debater, mas um dos guardas apertou tão forte o seu pescoço que se desfalecer acabou sendo inevitável.

Mentirosa!

Petrus gritou, chegava a ranger de raiva, isso enquanto enfiava o dedo naquela buceta que chegava a ser larga para o que tinha pago. Nenhuma gota de sangue apareceu no dedo daquele homem, nenhum rastro de defloramento, nenhuma sombra de pureza. Ele comprou um diamante e recebeu um mero cristal rachado, isso era inaceitável.

O destino de Ravena foi ceifado naquele mesmo dia, em que sentiu as mãos macias daquele homem agarrando o seu pescoço, em que viu o olhar de ódio de quem poderia matá-la e não sentiria o menor remorso por isso.

Ravena tinha sido vendida para um sádico, mas até ela tinha sido enganada naquela transação. Queria ser vendida para uma boa casa, um lugar em que minimamente a respeitassem, por isso disse que era virgem, com veemência. Petrus parecia tão afetuoso, tão amoroso, tão acolhedor e respeitador, tanto que disse que só donzelas trabalhava na sua casa.

Assim, não pensou duas vezes em dizer que era intocada. A mentira mais cara da História. Ravena foi levada ao porão, arrastada pelos cabelos enquanto se debatia, enquanto gritava por uma salvação. Mas não chorava, os seus olhos estavam secos, nenhum sinal de fraqueza era mostrado para aquele sujeito cruel que não pensou duas vezes em trancá-la no porão: um buraco minúsculo e escuro, sem um pingo de luz para quem precisava de um refúgio.

Petrus não aceitaria ser enganado, logo ele que era dono de uma casa de espetáculos. Os homens mais ricos da sociedade pagavam uma fortuna em ouro para ver gladiadores fodendo escravas, putaria, sexo, do tipo mais depravado que existia.

E sempre era requisitado uma virgem. Onde encontrar uma virgem? Não existia mais, era lenda, um artigo de luxo. As escravas, se já não tinham se entregado a um homem, logo eram abusadas pelos mercadores.

Como pôde ter sido tão inocente? Talvez a ganância em enriquecer o tivesse cegado. Ravena era uma puta, certamente, já tinha se entregado a muitos homens, e gostado disso, sentido prazer, orgasmo, inadmissível naqueles tempos sombrios. Petrus tinha certeza que a desgraçada tinha sido profanada bem antes de ser capturada, estava larga, talvez até tivesse filhos!

Ah, mas teria volta!

Petrus acreditava veementemente em Nêmesis, a deusa da vingança. E ela seria deliciosa, sentia prazer só em pensar nisso, só em vislumbrar o quanto daria a volta naquela desgraçada, nem que isso lhe custasse a vida!

Eram tempos dos festejos de Baco, o Deus do vinho e da orgia. Muitas festas obscenas eram realizadas naqueles tempos, bacanais que duravam semanas.

Petrus, em geral, orgulhava-se de ser um artista, os espetáculos que ele planejava eram um teatro, como nos tempos gregos, em que artistas recitavam suas falas inspirados pelas musas. E, não se pode esquecer que por esse espetáculo ele cobrava um imenso valor, os artistas têm o seu preço e o de Petrus eram moedas e moedas de ouro.

Mas, não era esse o caso, não enquanto estava tão desejoso pela vingança.

Ravena já não tinha se entregado a homens por livre espontânea vontade? Pois bem, era isso que ela iria ter!

Logo foi retirada do porão, o olhar dela era duro, encarava Petrus de frente, desafiando-o com coragem. Um tapa na cara recebeu em troca, o olhar era uma audácia à sua autoridade. Os guardas a levaram, arrastando-a enquanto lutava pela liberdade, mas era em vão lutar, ela era muito fraca e os guardas muito fortes.

Não entendia o que estava acontecendo, ela foi obrigada a deitar numa mesa e foi presa a ferros, os braços estavam esticados na corrente e as pernas também foram abertas ao máximo, algemas nos calcanhares, correntes presas na parede, totalmente vulnerável.

Agora aprenderá a ter respeito, agora saberá que deve baixar os olhos ao me ver!

Petrus anunciou que oferecia uma mulher aos festejos de Baco. De graça, e uma buceta de graça não era algo que se podia desprezar naqueles tempos em que uma puta sabia dar o seu valor. Naquela tarde, uma fila se formou ao redor da casa de Petrus, uma fila gigantesca que chegava a cruzar quadras e mais quadras da cidade de Bavera, a mais fétida da região, a que guarnecida os homens mais imundos e sádicos de todo o império.

Ravena gritou quando viu o primeiro homem entrando, um bêbado magrelo que montou em cima daquela moça, tapou a sua boca com uma das mãos e mirou o caralho com a outra. As lágrimas, finalmente, desceram, o rasgar do canal vaginal, seco, violado, não era tão angustiante ao perceber o que estava acontecendo.

O bêbado começou a meter como um louco, a mesa tremia a cada pirocada e os uros anunciaram o ejacular dentro daquela desgraçada. O leite foi jorrado bem fundo daquela mulher, o choro dela era silencioso, sofria, mas sofria em silêncio, em sua dignidade maculada ainda sobrava a honra.

Mas, como manter a honra? O bêbado saiu de dentro dela e lhe deu uma cusparada na cara, ela não passava de um buraco para aquele homem, a dignidade era a última coisa que ele via.

E a tarde só estava começando…

O segundo foi um soldado que queria esvaziar o saco, furou a fila, tinha autoridade para isso. Logo ao entrar no recinto tratou de tirar a armadura, pulou em cima dela como um animal, enfiou o caralho e começou a marretar com força, com violência e o som das metidas era ouvido até mesmo na rua.

Vagabunda, bem que Petrus disse que é larga!

O soldado agarrou o pescoço da fêmea, sufocou-a durante a foda, estava alucinado em seu prazer, o caralho era enterrado com selvageria e logo ele começou a gritar, a urrar, a esbravejar a porra que saía aos borbotões, de um saco finalmente esvaziado.

Larga!

Ele disse, todo suado ao vestir a armadura.

Ainda bem que não gastei uma moeda com isso, não vale nada…

O terceiro, um velhote, deu apenas três metidas e gozou. Era tão idoso que chegou a babar em seu orgasmo e a baba de velho caiu na cara de Ravena, uma moça que já não mais chorava, mas sim bradava o seu ódio, a sua raiva, o seu rancor, todo o sentimento de quem queria matar!

Ravena gritava de ódio, mas o mendigo que entrou no recinto pouco se importou com isso, deu um soco na cara dela, para que se calasse, entrou no meio de suas pernas e começou a meter. O mendigo chegava a catinga, há tempos que não via uma mulher e não dispensou uma buceta ofertada de graça. Meteu com gosto, a barba fétida quase fez a coitada vomitar, mas ela foi forte em sentir a quentura em suas entranhas, do quarto homem que nela esporrava o leite quente da macheza.

Depois veio o quinto, um menino de quinze anos que queria perder a virgindade. Mal conseguiu acertar o buraco, foi só entrar que gozou. O sexto, um camponês que tinha o caralho de elefante, enorme de tão grande, entrou rasgando, causando dor, empurrando o útero daquela infeliz que se sentia rasgada. E o desgraçado demorava para gozar, ficou minutos em cima dela, parecia que queria chegar ao talo, mas era impossível e as metidas eram intermináveis.

Chegaram a reclamar do lado de fora e concentrando-se o camponês conseguiu gozar, o caralho de elefante saiu pingando. O sétimo, um nobre, gostou de ver o olho inchado da vagabunda, o mendigo tinha batido com força. Enfim, o nobre era um sociopata, subiu em cima dela e começou a socar a sua cara, pelo simples prazer de ferir a sua vítima.

Petrus teve que ser chamado, mandou levaram o infeliz embora. É cada maluco que tem no mundo, ele pensou, mas gostou de ver a cara daquela mulher toda arrebentada. Ninguém se apiedava dela? Não, os machos só queriam esvaziar o saco num buraco de mulher, era para isso que mulher servia.

Logo veio o oitavo, o nono, o décimo…

Petrus ficou sentado numa cadeira, um pouco ao longe daquela mesa, mas o suficiente para ver macho por macho urrando em cima daquela mulher raivosa, que gritava de raiva, que queria matar cada um que entrava dentro dela, de cada um que não a via como ser humano, mas sim uma racha no meio das pernas.

O recinto estava com cheiro de porra e suor, era muito macho para pouca mulher. Uma pessoa sensível teria ânsia de vômito com aquele cheiro de esperma, mas Petrus era um pederasta. Ele até gostava, sentia-se excitado em ver homens suados em cima de sua inimiga, metendo nela com prazer, urrando sua macheza.

Petrus perdeu a conta nos cinquenta e pouco, é difícil se concentrar nessas horas. Um dos machos rasgou o vestido da escrava, queria ver melhor os seios, apertou-os com força, não se importou com os gritos de dor e deu uma mordida que arrancou sangue. Outro, por sua vez, colocou um pedaço de pano na cara da moça, a cara toda machucada lhe tirava o prazer, mas é certo que o pau estava duro e ele meteu até leitar, dentro, pois buceta é buceta!

Era assim, um macho gozava e logo vinha outro para montar em cima dela, foder e gozar. E veio outro macho, outro macho, outro macho… A noite chegou, castiçais foram deixados no recinto, a luz amena sombreava os machos que metiam numa vítima, as sombras na parede assemelhavam-se à montanhas, monstros, animais que não faziam sexo para procriar, mas só para meter e gozar, sentir o pau esporrar, esvaziar o saco numa fêmea.

Um buraco tinha sido ofertado, apenas um mariquinhas recusaria tal oferta. Baco não se orgulharia disso, e eles foram lá meter, gozar, esporrar, saciar a sua macheza.

A madrugada inteira Ravena sentiu homens em cima dela, alguns lhe cospiam na cara, outros, ao invés de ejacular na vagina fizeram questão de esporrar em seu rosto e secar o pau melado de esperma dos outros no cabelo dela. Dor, ela não sentia mais, ao menos no canal vaginal, uma vez que as terminações nervosas foram ceifadas após intensa violência.

Só não meteram no cu porque Ravena estava deitada de barriga para cima, acorrentada com as pernas abertas. Virá-la era impossível, assim contentavam-se com a buceta, mesmo que ela tivesse melada de tanto esperma, mesmo que esperma escorresse pela mesa caindo no chão, mesmo que o esperma impregnasse aquele ambiente com cheiro repugnante.

E mais homens subiam em cima dela para meter, mais homens ejacularam em abundância, mais homens a usavam como se fosse um objeto, até que o dia clareou, a manhã anunciou novos tempos e a fila chegava finalmente ao seu fim.

Buceta larga, buceta de mulher larga, não sinto nada!

Esbravejou um macho em cima dela, realmente, era como se Ravena tivesse acabado de parir, mais larga impossível, as terminações nervosas já não existiam mais e ela estava desmaiada em cima daquela mesa. Petrus concluiu que se ela dormia era porque já não sentia mais nada, a tortura perdeu o gosto depois disso.

Os guardas receberam ordens de levá-la para dentro, mas eles sentiram nojo. Era muita porra, muito suco de homem, muito suor, muita nojeira e eles não queriam ter contato com aquilo. E quem se importa? Petrus deu uma ordem, ele pagava pelo serviço dos guardas, não aceitava não como resposta e lá foram eles levar a coitada para dentro, a porra escorria durante o caminho.

Outras escravas receberam ordens de cuidar de Ravena, lavá-la e tratar dos machucados. Outras, receberam ordens de limpar o ambiente, os vestígios de um dia que jamais seria esquecido. Mais de mil homens usaram uma mulher, mais de mil homens ejacularam num corpo, mais de mil homens se saciaram dentro de um buraco, compartilhando a própria porra com o do outro dentro de um buraco que vazava esperma.

Petrus gostou daquilo, masturbou-se assim que chegou no quarto, precisava saciar tanta luxúria e perversão. Até que tinha pago pouco por Ravena, valeu a pena para oferecê-la à divindade do vinho, pouco até diante de tanto prazer.

Demorou muitos meses para que Ravena conseguisse andar sem parecer uma pata mancando, ela era uma mulher forte, altiva, sempre estava de cabeça erguida. É difícil manter a cabeça erguida quando se vive num inferno, pois dezena de mulheres estavam trancafiadas naquela casa e elas eram obrigadas a manter relações sexuais com gladiadores no meio de uma arena, isso enquanto um monte de homens ricos se punhetavam ao realizar uma fantasia erótica.

Eles pagavam para ver atrocidades, mulheres sendo estupradas por homens ferozes. Ravena guardava traumas dentro de sua alma, mas ela tinha forças dentro do espírito, ajudava aquelas mulheres, encorajava-as a seguir em frente, a não desistir em meio a tanto sofrimento. Logo, mesmo tendo apenas dezessete anos, tornou-se uma figura materna, uma líder, um guia em meio a tantos tormentos e aflições.

Petrus não gostou disso, não gostava de Ravena, odiava-a com todas as forças, principalmente em razão do olhar, o olhar de quem não baixava a cabeça, o olhar de quem se mantinha altiva mesmo sendo o lado mais fraco da relação. Pobres mulheres, tatuadas com o símbolo de Petrus, marcadas na altura do ombro como se fossem animais, o que impedia uma fuga, uma vez que qualquer um saberia a quem elas pertenciam em razão da tatuagem.

O que fazer?

Como buscar uma salvação?

Aceitar esse fardo era inadmissível para Ravena, ela buscava uma fuga, tentava encorajar as outras escravas, mas era certo que uma casa cercada por guardas a fuga era impossível. Há tempos Ravena não era obrigada a deitar-se com homens, não depois do aborto ao qual foi submetida, em que o embrião foi obrigado a descer pelo canal vaginal, o chá era mortífero e causava queimação no útero e o sofrimento daquela mulher era infito… Ah, mas o olhar continuava erguido, altivo e desafiador para um homem que detestava ser desafiado.

Vai servir cinco gladiadores, eles venceram a luta no coliseu e precisam ser saciados.

Era uma ordem, mas Ravena levantou-se para dizer em alto e bom tom:

Não!

Petrus deu-lhe um tapa na cara, a mão dele era tão macia que Ravena sentiu como se estivesse apanhando de uma mulher. Pouco, diante de tudo que passou desde que chegará ao inferno. É certo que ela tinha ficado até então com os serviços de limpeza, mas aquele dia em que serviu milhares de machos era motivo de pesadelos infernais.

Não precisa aceitar, querida. Os espectadores até vão gostar de ver você lutando pela sua honra, uma mulher contra cinco guerreiros. És larga, talvez a sua recusa seja o único atrativo a esses machos que precisam se aliviar.

Ravena recusava-se a chorar, as únicas lágrimas derramadas foram quando os primeiros homens a usaram naquele mesmo dia em que fora comprada. Isso porque tinha sido pega de surpresa, ela não sabia o que iria ocorrer e ela não aceitava demonstrar fraqueza aos seus inimigos. Não, demonstrar fraqueza não, o olhar estava duro como o cimento, o pescoço erguido e ela sim era uma guerreira, disposta a tudo!

Bastava um momento de distração, uma única oportunidade, um único desvio dos guardas. Tratava-se de uma madrugada sem estrelas, um dos guardas dormiu após o chá que as escravas serviram, elas ajudaram a sua amiga que queria voar em direção à liberdade, voar aos céus em que uma mulher conseguiria ser feliz, mesmo sendo uma escrava sem direito à felicidade. Ravena fugiu, correu pelas ruas, estava disposta a correr até não aguentar mais, adentrar a estrada que direcionava a sua terra natal.

Um sonho, nada mais que um sonho… Ravena estava há milhares de quilômetros de seu povoado, era uma estrangeira escravizada e não demorou nem meia hora para que soldados romanos a prendessem e a direcionassem de volta ao dono. O símbolo de Petrus estava tatuado no ombro esquerdo, a propriedade era devolvida a quem lhe pertencia e o destino daquela mulher era sentenciado à morte.

Morte, não, isso seria um bálsamo, a única coisa que poderia salvá-la da perdição que estava por vir, a maldade que seria destinada ao corpo daquela mulher infeliz. Ravena estranhou não apanhar e Petrus estava até calmo ao recebê-la, não parecia aquele monstro que tanto atormentava as mulheres cativas.

Deite-se, querida, pois amanhã será um grande dia.

Ravena sentiu um calafrio, algo estava errado, ela sabia o quanto Petrus era vingativo e temeu o que estava por vir. Será que novamente seria amarrada e entregue aos festejos e Baco? Será que dessa vez seria ela amarrada de bruços, para sentir os intestinos prolapsando em pirocadas de mais de mil machos? A imaginação do que estava por vir era uma tortura, a apreensão em apenas imaginar a vingança de Petrus era mais angustiante que a morte.

A angústia tinha razão em existir.

No dia seguinte Ravena foi obrigada a ficar nua e a deitar de pernas abertas numa mesa, calcanhares e pulsos algemados em correntes presas nas paredes de pedras acinzentadas. Mas, não era o festejo do deus do vinho, ela estava no meio da arena, arquibancadas estavam ao seu redor com homens usando túnicas brancas, luxuosas, prontos para ver mais um espetáculo orquestrado por Petrus, um artista inspirado pelas musas.

Não havia gladiadores, dessa vez o ator principal era o homem de túnica vermelha e cabelos encaracolados, um verdadeiro pederasta. Sexo, não era isso que iria ocorrer naquele espetáculo e os sádicos que pagaram por aquilo nem mesmo se preocupavam com isso, eles estavam mais interessados na navalha prateada que estava naos mãos daquele homem.

Sádicos, pagaram para ver sangue!

Ravena estava desesperada, tentava se soltar das correntes, mas era impossível, estava presa a ferros, as pernas mais abertas que nunca, a xereca absolutamente vulnerável. Os espectadores excitavam-se com aquilo, alguns até estavam com a mão no saco, estimulando o prazer sanguinário que teriam em razão da navalha brilhosa nas mãos do homem de túnica vermelha.

Petrus, insensível aos gritos de sua vítima, agarrou o clitóres de Ravena com o polegar e o indicador, agarrou com força aquele grelhinho e sentiu gosto em decepá-lo. A navalha agiu num único corte, o sangue escorreu e o grito de uma mulher foi ouvido longe, o grito desesperado de uma mulher sentenciada a ser mutilada no meios de homens sádicos que se punhetavam com aquilo, uns já até tinham ejaculado com aquela visão, outros guardavam o leite para o melhor.

Petrus divertia-se como nunca, com os dedos ele destacou os lábios vaginas do lado direito da vulva, o som da navalha não foi ouvido em razão dos gritos de Ravena, novamente mutilada, novamente sangrando ao perder a alma, a razão de viver e o pior: a própria dignidade!

Os lábios vaginas foram decepados, o sangue escorria pela mesa. E os espectadores queriam mais, eles queriam sangue e naquela excitação Petrus viu-se obrigado a mutilar ainda mais aquela mulher, a navalha decepou-lhe a vagina, uma boa parte da vulva e os gritos de Ravena eram acompanhados dos urros de homens gozando, sentindo o ejacular num profundo orgasmo que só o sangue poderia oferecer.

Petrus ganhou rios de dinheiro aquele dia, mas o maior presente seria a morte de uma inimiga, ele queria terminar aquilo de uma vez por todas e achou que seria impossível que Ravena sobrevivesse à mutilação. O sangue, uma boa quantidade foi perdida, e a ferida estava aberta, em carne viva, impossível não ter uma infecção, mais cedo ou mais tarde ela iria morrer!

Petrus ansiava por isso, aquela mulher era um mau exemplo a outras escravas, um exemplo de insubordinação. Mais cedo ou mais tarde ela organizaria um motim e Ravena precisava morrer, era algo que Petrus ansiava, como se a própria vida dele dependesse disso.

Mas, ela não morreu! Ravena foi bem cuidada pelas escravas, algumas tinham experiência com ervas medicinais, lavavam a ferida impedindo que uma infecção se alastrasse e os bons tratamentos fizeram com que um milagre ocorresse. Mutilada, uma mulher sobreviveu, mas ela já não mais existia, o olhar não era mais duro, era lamurioso, a cabeça já não estava erguida, pelo contrário, era baixa e subserviente, uma vez que finalmente aprendera a respeitar o seu dono.

Anos se passaram, a escrava tinha aprendido o seu lugar e muitas vezes Petrus esquecia-se de sua existência. Ravena mancava, sofria como nunca ao urinar e sempre tinha febres, mas estava viva, mutilada, mas viva, mutilada, mas aprendera a respeitar quem por ela tinha pagado. Submissa, bastava a ela aceitar os serviços de limpeza e acolher com palavras de conforto novas mulheres levadas àquela arena, obrigadas a serem estupradas por gladiadores sanguinários.

Não há como escapar, basta aceitar o que vai acontecer. Aceitando passa mais rápido, eu garanto.

Anos foram assim, em que Ravena mostrava a xereca decepada para essas mulheres, desencorajando qualquer tentativa de fuga, desencorajando qualquer ato de insubordinação. Petrus venceu a batalha, o corpo de Ravena não morreu, mas a alma dela já não mais existia, a alma também fora decepada com a vulva, jogada fora juntamente com o clitóres e os lábios vaginais daquela escrava.

Ravena esteve morta durante muitos anos, ao menos até o dia em que Belina chegou à arena dos sádicos.

A perversão não tem limites, é um buraco sem fundo. Coisas monstruosas ocorriam naquela arena, estupros bárbaros, coletivos, que envolviam sangue e esfolamento. Mas, os espectadores queriam mais, mais, sempre mais, até não haver mais limites.

Virgindade, isso era pouco, era difícil encontrar, mas em raras ocasiões essa fantasia foi realizada. Petrus sabia disso, eles queriam mais que uma virgem, eles queriam a inocência, o olhar angelical, o sorriso de meiguice, a imagem de pureza.

Belina era uma menina!

O pai a entregou para livrar-se de uma dívida. Petrus fez tudo de caso pensado, embriagou o pai dela, induziu-o a apostar na luta do coliseu e endividou-o até à cabeça. E, naquela época, a dívida era paga com a vida, a não ser que entregasse algo de valor em troca.

Belina, não tinha completado as doze primaveras que a fariam mulher. Lindinha, pequenina, parecia um anjinho de candura por conta dos olhos azuis e os cabelos dourados e encaracolados. Chegou na arena chorando, tinha saudades da família, tinha medo do próprio futuro. “O que ia acontecer?” Ela perguntava-se, era difícil tornar-se escrava em tão tenra idade.

Petrus tratou-a muito bem, serviu vasta refeição e suco de pêssego. Assegurou que nada de ruim aconteceria com ela naquela casa. As escravas, coitadas, abaixaram a cabeça e contiveram as lágrimas, pois sabiam que se falassem qualquer coisa seriam barbaramente castigadas, ou até mortas.

E como era de costume, a menina inocente foi induzida a deitar de pernas abertas. Era necessário assegurar a virgindade, mesmo ela sendo tão pequena é sabido que muitas vezes os próprios pais se aproveitam da inocência das filhas. Petrus não venderia lebre por coelho, era um homem respeitado, honrava suas promessas. Enfim, constatado, a menina tinha cabaço, a própria Ravena foi incumbida de assegurar isso, mas a constatação foi ainda pior:

Ela pode até morrer!

Uma lástima, mas quem decidirá isso são os deuses.

Espere pelo menos uns meses!

Quanto mais cedo ocorrer, mais dinheiro eu ganho, tanto que hoje mesmo a arena terá um espetáculo!

Ravena passou anos de cabeça baixa, submissa. A mutilação não lhe arrancou apenas a xereca, mas também a alma e o espírito de altivez. Mas, a perversão diante dela era demoníaca, ela mesmo constatou que a menina não tinha condições de ser tocada por um homem adulto, ela ainda não tinha conhecido a puberdade, o corpo dela era frágil, sua xerequinha era minúscula, a vulva ainda nem tinha passado pelo desenvolvimento que faz nascer penugem ao redor da vulva.

Era muita crueldade, a menina poderia esvair sangue na primeira caralhada!

As escravas receberam ordens de banhar Belina, perfumá-la bem e prepará-la para o espetáculo. Mas estavam veementemente proibidas de anunciar o que iria ocorrer, os castigos ao infringir essa regra seriam terríveis. Petrus, sádico, sabia que os espectadores também sádicos iriam se deliciar com a expressão de inocência e surpresa daquela menina, eles queriam vê-la descobrindo o seu destino, um destino que lhe machucaria naquilo que é mais precioso.

Um horror! Ravena obrigou-se a controlar o choro, a controlar a vontade de fazer um escândalo e a vontade de afrontar Petrus como fazia no passado.

Será que não havia limites? Será que a perversão desses homens não tinha tamanho? Não bastava fazer todas aquelas mulheres sofrerem? Mas, uma criança, uma menina inocente, uma mocinha que nem tinha menstruado, isso era demais!

Ravena lembrou-se de sua filha, há anos não tinha contato com ela, desde que fora capturada. Por isso Petrus a considerou larga, ela realmente já tinha conhecido homem, o marido, que fez com que ela conhecesse orgasmo, um absurdo naqueles tempos. Larga, sim, por conta do parto natural ao qual foi submetida.

Uma família, uma felicidade, arruinada pelos romanos. Ravena conheceu o inferno, mas ela sabia que o inferno da menina Belina seria ainda bem pior. Ah seria, pois o gladiador escolhido era nada mais que Gannicius, ele tinha o caralho tão grande que era conhecido como descendente de centauro.

Ravena viu aquele homem gigante, enorme de tão grande, quase batia no teto de tão alto e largo por conta dos músculos. O tom de pele era acobreado, o cabelo negro era longo, trançado, a barba espessa era presa por um elástico, batia no peitoral de pedra sujo de sangue.

Sim, sangue, não havia gladiador mais violento que ele, um macho feroz que não tinha pena de ninguém. Belina, coitada, era o contrário disso, era uma menininha minúscula, a metade daquele monstro gigantesco, parecia uma bonequinha de porcelana de tão clarinha, um anjinho que acreditava que coisas boas ocorrem com pessoas boas.

Belina nem viu maldade no fato de estar maquiada e vestida com um robe transparente, que dava para ver seu corpinho que nem tinha começado a se desenvolver, um corpinho impúbere que conheceria o que os machos têm de pior. Inocentemente, ela foi guiada para a arena cercada de arquibancadas, era dia de casa cheia e ela nem maldou o fato de um daqueles nobres estar com a mão dentro das calças.

Ravena novamente controlou o choro, fugiu daquele local, escondeu-se nos fundos, na cozinha. Ao dirigir-se para lá, cruzou com o gladiador, o olhar dele era feroz, o olhar de quem iria fazer sofrer, o olhar de um animal que iria mostrar a uma fêmea o que os machos têm no meio das pernas!

Para a infelicidade de Ravena, ela conseguia ouvir tudo, mesmo escondida nos fundos. Os espectadores riram em zombaria ao ver o olhar de medo da menina, o pavor dela ao ver aquele macho gigantesco, os dois corpos incompatíveis um com o outro. Sádicos, eles se deliciavam com tudo aquilo, se deliciavam com a crueldade do gladiador em lhe rasgar o robe, a crueldade desse demônio em jogá-la nas almofadas, arriar as calças e mostrar o caralho de jumento.

Um grito, o pavor de ver aquela coisa monstruosa, o pavor de se ver no meio de pessoas sádicas que riam de seu gemido de desespero, o pavor de não saber o que estava acontecendo. Belina era inocente, nunca a ela fora explicada as coisas da vida, ela não sabia de nada e chorou ao ouvir o urro do gladiador a puxando pelo calcanhar.

Ravena não ouviu um grito, ela ouviu um berro de desespero, um berro de uma menina que sentia o rasgar da bucetinha minúscula, que sentia o corpinho partindo-se ao meio, que sentia o sangue escorrendo pelas perninhas que se debatiam, o berro de quem perdia para sempre a inocência. Lágrimas desceram do rosto de Ravena, depois de muitos anos ela demonstrava fraqueza, era muito sofrimento, crueldade, tanto que tampava os ouvidos.

Mas, não adiantava. O berro da menina era desolador, o berro de uma inocente que se sentia rasgada, o berro de uma anjinha que sangrava de tão machucada. O gladiador não demonstrou piedade diante de tanto suplício, rosnando de raiva ele agarrou as ancas da menininha e enterrou com força o caralho, enterrou com violência, era como se quisesse dilacerar o útero infantil, pois queria que o caralho chegasse ao talo, mesmo que a anatomia lutasse contra essa vontade, ele queria atingir o impossível!

O som do desespero era angustiante, o gladiador começou a investir contra a menina com toda a violência, os rosnados dele eram ameaçadores, o chorinho sofrido da menina chegava a dar pena e o pior eram o som de murros em pedaço de carne, era possível sentir longe um canal vaginal sendo rasgado por um caralho de gigante, era possível sentir longe o útero sendo atingido como socos no estômago.

Belina estava sendo estraçalhada!

Os espectadores, sádicos, divertiam-se com aquilo, punhetavam-se como nunca.

Mete com força!

Acaba com ela!

Mete de quatro, assim dói mais!

Ravena chorava, era muita crueldade ver a inocência sendo dilacerada daquela forma, era muita crueldade ouvir aqueles sádicos dando dicas a um estuprador, de como o serviço poderia ser melhor realizado. Os gritos chorosos da menina ecoaram por toda a noite, o macho demorou o máximo para gozar, até que enfim um urro animalesco ecoou ao longe, o urro de macho que dava banho de porra no rostinho de menina.

Será que ela estaria viva? Ravena correu para socorrer a menina, no caminho assustou-se ao cruzar com o gladiador, todo suado como se estivesse acabado de sair de uma batalha. A mancha de sangue estava lá, na região do caralho de jumento, tão grande que batia nos joelhos.

Ravena viu a menina no chão, coitadinha, tão traumatizada que estava em estado de choque, tão machucada que tinha marcas de mãos enormes em seu corpinho alvo como as nuvens, sangrava pela xerequinha, o sangue já escorria em direção às pernas e o olho esquerdo estava grudado. O primeiro jato de esperma atingiu em cheio o olhinho esquerdo, até cega a menina corria o risco de ficar.

Um crime!

Um crime contra a natureza!

Ravena chorou no corpinho daquela menina, ajudou os guardas a levarem para dentro e fez de tudo para que ela sobrevivesse. Petrus, sádico, também não queria perder uma peça tão valiosa, chamou curandeiros famosos para salvar a menina, ervas medicinais foram usadas, agulhas serviram para costurar o canal vaginal todo estraçalhado e as escravas se incubiram de usar de todo amor para ver aquela menina viva.

Ravena tinha espírito materno, não saiu ao lado dela, colocava compressas na testa da menina, para que a febre cessasse e estava sempre ao seu lado enquanto a menina tinha pesadelos. Os curandeiros e as ervas ajudaram, mas quem salvou a menina foi a escrava que um dia teve a vagina mutilada na navalha.

Milagres ocorriam naquela arena, a menina tinha sobrevivido à defloração! Semanas passaram até que a menina conseguisse andar com os dois pés, as marcas em seu corpo já tinham praticamente desaparecido e mesmo atormentada por pesadelos, algumas vezes conseguia sorrir na companhia das escravas.

Os sorrisos desapareceram, pois Petrus anunciou que a menina iria aliviar três gladiadores na arena. Isso mesmo, três gladiadores de uma vez, para uma menininha tão pequena! Belina entrou em estado de desespero, caiu em um pranto violento, um pranto desolador que a fazia arrancar os cabelos da cabeça, que fazia com que ela gritasse a plenos pulmões que não iria novamente para a arena, nem que morresse, nem que a levassem a força.

Eu não quero, não vou para lá, não vou!

Ravena preocupou-se, a menina gritava com a sua voz chorosa e o dono da arena não podia ouvir, ele era implacável com desobediência. O destino de Belina seria bem pior se ela lutasse contra o próprio destino, pois era o verdadeiro inferno ter Petrus como inimigo, ele podia dificultar ainda mais a vida daquela menina.

Querendo demonstrar que era pior gritar de revolta, Ravena levantou o vestido para a menina, mostrou-lhe a cicatriz.

Petrus fez isso comigo depois que eu tentei fugir. Acredite, os nobres pagaram para ver ele fazendo isso comigo, punhetavam-se enquanto eu era torturada!

Belina estava com os olhos arregalados, em choque, sem entender o que estava acontecendo, pois nem mesmo chorar ela conseguia após ver aquela coisa medonha.

– Eu sei que está sendo exigido muito de você, menina, mas se resistir eu garanto que será pior. Petrus não vai ter pena porque ainda é jovenzinha, ele não tem alma dentro do corpo e não nos considera seres humanos.

– Mas, eu não quero, dói muito!

Não só Ravena, mas também as outras escravas choraram após ouvir essas palavras, ainda mais de uma voz de menina meiga que ainda era tão jovem para aqueles tormentos, ainda mais de uma menininha que lembrava tanto as filhas ou irmãzinhas que tiveram que deixar para trás.

Outros não sentiram pena, o dono da arena, os guardas, os espectadores e os próprios gladiadores divertiram-se como nunca em atormentar a menina em caralhadas. Novamente, uma mulher chorava na cozinha, ouvindo os gritos de horror de uma menininha chorosa, ouvindo o pranto de uma menininha disputada por três machos sanguinários.

O som vindo da arena era agoniante, os gladiadores começaram a brigar pela menina, era o som de porrada, depois ouviu-se o choro da menina sentindo o rasgar da vulva minúscula, o som da mesa de mármore arrastando-se em apunhaladas de macho. Dessa vez defloraram o cuzinho, a coitadinha esperneou como nunca, marretavam com violência, a mesa arrastava-se a cada marretada que tirava sangue.

Isso durou muito tempo e foi bem pior para a menina, pois dessa vez ela sangrava não só pela vagina, mas também pelo cuzinho. Dessa vez a costela tinha sido fraturada e o rostinho estava inchado de tanto que tinha levado tapa na cara, uma retaliação por não conseguir engolir o caralho até o talo. O corpinho alvo estava todo marcado, ela tinha sido agarrada em mãos de machos muito maiores que ela!

Tinha sido pior, muito pior!

Os anseios de salvá-la da morte foram bem mais angustiantes, meses foram destinados em compressas para sanar a febre, meses foram necessários em ervas medicinais para amenizar as feridas, meses foram necessários deixando a menina imobilizada, pois a costela fraturada demorava para calcificar.

Belina quase morreu, mas como não tinha sorte, ela acabou sobrevivendo. A morte seria melhor para ela, a única salvação, mas nem os deuses pareciam se apiedar daquela menina. Talvez, até se divertissem com o seu sofrimento.

Petrus planejava outro espetáculo, dessa vez Belina iria satisfazer dez gladiadores.

Ravena ouviu ele falando isso com os guardas. Dez gladiadores, dez, isso era demais! E depois de dez, seriam quantos? Não havia limite, não havia fim, os sádicos queriam mais, sempre mais, sempre mais, até que a menina não sobrevivesse, até que ela morresse de tanto levar decaralho no útero.

Isso não, ela não iria deixar!

Ravena levantou o rosto, voltou a ficar altiva diante das dificuldades, voltou a ter caráter e força para lutar. Havia uma solução, podia custar a vida de todas aquelas mulheres, mas uma menininha seria salva.

A ganância de Petrus fez com que direcionasse imediatamente a menina Belina para os espetáculos, antes que a tatuasse o ombro dela com o seu símbolo, marcando a propriedade. A menina ficou tão machucada ao ser deflorada que demorou semanas para se recuperar, e depois de ser abusada por três machos, foram necessários meses e meses para que conseguisse ficar de pé.

Muito tempo, provavelmente Petrus esquecera de tatuar a criatura. E, sem a tatuagem, ele não poderia requisitá-la como propriedade.

Belina deveria ser acolhida por uma boa família, e essa família iria tatuá-la, eles sim seriam os donos dela, e não o sádico que a fazia sofrer como nunca. As escravas ajudariam, seriam castigadas por isso, mas salvas elas seriam pela própria consciência.

CONTINUA!

OBSERVAÇÃO:
Esse conto faz parte da série “Arena dos Sádicos” e conta a história de Belina, uma menina de onze anos entregue como escrava pelo próprio pai. Como se pôde perceber, é uma história ficcional, forte e com cenas pesadas de estupro, violência e sadismo.
A fantasia de um teatro em que escravos são usados como objetos sexuais não é uma novidade. Na antiguidade, os gladiadores lutavam até a morte para divertir a plateia. Ninguém é obrigado a ler esse conto, e se lê-lo tem que ter a sabedoria para entrar na narrativa.
Se quiser ler o primeiro conto em que Belina é deflorada basta pesquisar por “Arena dos Sádicos”. E, se quiser saber como ela foi estuprada pelos três gladiadores é só pesquisar “Arena dos Sádicos: os três gladiadores”.
Aceito críticas e comentários, até me ajudariam a continuar a narrativa.
Aliás, eu preciso de novas ideias e inspiração. Qual fantasia pode ser realizada naquela arena? O que mais falta? Me ajuda aí…

Comentários (11)

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  • Damon S: Delicia

    Responder↴ • uid:1en0gexaa31cw
  • Comedor: Cara não boa, não demora em escrever os próximos capítulos! Amo gozar lendo as suas histórias

    Responder↴ • uid:h5hr4ft0c7
  • Comedor: Cara apenas não demore tanto escrever os próximos capítulos... Mas, você é muito criativo! Amo lê as suas histórias, aliás gozar quando leio elas kkkk

    Responder↴ • uid:h5hr4ft0c7
  • OAmante: Completando o comentário abaixo: já vejo até o titulo: Arena dos Sádicos: A decadência de Petrus e o nascer de um nove imperio

    Responder↴ • uid:bkbx156xij0
  • OAmante: Quel tal Petrus sentir na alma todas essas atrocidades por algum motivo ela cai na descrença de um homem mais rico e mais poderoso do que ele. Ele toma a Arena para si e como castigo a Petrus irá ver a sua filha de 12a recém completados ser a oferenda para 3 dos seus melhores gladiadores ( quer uma coisa mais humilhante ele assistir seus escravos glaciares usando a filha dele)

    Responder↴ • uid:bkbx156xij0
    • O Sádico: Adoraria. Mas, sendo Petrus um pederasta, ele não tem filhos. O sofrimento dele será outro, a hora dele vai chegar

      • uid:81rdy09b0a5
  • PutoRN: Eu ia adorar ver uma história dessas vivida por um garoto

    Responder↴ • uid:830y6fsj44p
  • PutoRN: Uau

    Responder↴ • uid:830y6fsj44p
  • Único homem de verdade aq: Achei doentio o fato de saber que isso te satisfaz...

    Responder↴ • uid:1dai1norhmr
    • O Sádico: Concordo, o mundo é cheio de pessoas doentes e eu sou em deles. Mas, ao menos, não finjo ser o que não sou, como você que leu até o fim de pau duro

      • uid:81rdy09b0a5
  • XXXHTPCXXX: Muito bom, assim é o meu jeito de ser, continue nesse caminho pois sadismo é o que da prazer fazer e ver sofrer, chama no telegram XXXPTHCXXX

    Responder↴ • uid:1d6d6ljtlc5vt