#Teen #Virgem

A despedida com Janaína

4.1k palavras | 6 | 4.642.6k
paulinhoinocente

Nesse capítulo conto como foi minha despedida dessa fase da minha adolescência, com minha primeira namoradinha.

Se você está acompanhando as minhas histórias, já deve ter percebido que eu fui uma criança muito inocente e reprimida sobre assuntos sexuais. Eu amadureci tarde. Mas depois de um tempo eu percebi isso e me empenhei muito em tirar o atraso. Não somente em transar propriamente dito, mas em viver, ter experiências e vivências. Ser eu mesmo, ter os prazeres e desgostos acompanhantes. Aprender acertando e errando. Acho que não me saí tão mal no final das contas.

Uma parte importante dessa transição foi o que vou relatar nesse capítulo.
Mas antes, um pouco de contexto. Eu morava em uma cidade do interior de Minas. Meu pai não era rico, mas estava bem de vida, a ponto de ter uma boa casa com piscina. Éramos crentes, frequentávamos a igreja e as coisas em casa eram muito rígidas. Meu pai era duro mesmo, e minha mãe não se interessava muito pelos filhos, vivia com um falso moralismo, sempre falando dos outros.
Foi nesse meio que vim despertar pro sexo principalmente com meu melhor amigo Alan e sua mãe (também da mesma igreja). A tia Odete foi, e ainda é, minha musa e modelo de mulher.

Com o tempo, meu contato com o Alan e a tia Odete foi diminuíndo. Acho que a gente foi crescendo e apesar de toda intimidade que a gente tinha, nós dois fomos buscando outros interesses à medida que fomos crescendo. Na época em que as coisas que estou relatando aqui aconteceram eu tinha 16 anos e o Alan 15. A gente ainda se via, eu ia na casa dele de vez em quando, mas as sacanagens mesmo tinham praticamente acabado. A gente falava mais de música, jogos e tomava umas bebidas escondidos. Coisa de adolescente mesmo. Nunca conversamos pra parar com aquela brotheragem, mas simplesmente foi acabando. Tomar banho junto não acontecia mais (era coisa de "criança"), nem dormíamos mais na casa um do outro. Enfim, acho que as oportunidades (e os desejos) foram diminuindo e a gente não forçou. Olhando pra trás, talvez eu devesse ter aproveitado mais.

Isso posto, por conta da piscina e dos "amigos" que surgiram quando esta ficou pronta, meu pai fazia churrasco em casa com outras famílias, quase sempre da igreja, com alguma frequência. Uma família que sempre estava por lá era a do irmão Jair. Meu pai e ele eram amigos de longa data, desde novos. O Jair tinha 3 filhos: Fábio, um rapaz mais velho, Janaína, um ano mais velha que eu, e uma filha menor, bem mais nova.
Eu gostava dos churrascos, era tipo festa, o Fábio era muito gente boa com a meninada e, desde que comecei na punheta, eu curtia muito a mulherada na piscina. Algumas iam com maiôs bem cavados e biquínis bem pequenos, apesar de serem da igreja, o que gerava um monte de comentários maldosos, por pura inveja, da minha mãe e suas amigas.
Lembro de duas mulheres, casadas, que iam com um maiô que ficava transparente quando molhado e essas duas tinham a buceta totalmente depilada, lisinha (coisa rara na época). Eu sei disso porque dava pra ver a rachinha nitidamente. Que delicia! Comi todas elas na minha cabecinha durante as punhetas.

Cresci com a família do Jair sempre por perto, mesmo antes de meu pai ter feito a piscina. Nunca gostei muito de brincar com a Janaína. Ela sempre foi uma menina muito chata. Tudo reclamava, ia contar pra mãe, essas coisas. Por isso nunca tivemos muito papo.
Mas com a adolescência até conversávamos mais, mas nunca reparei muito nela. Quando ela começou a fazer o colegial, ela mudou pra minha escola, e depois de uns tempos ela se aproximou mais, começou a fazer brincadeiras comigo, me procurar no intervalo, etc. Ela me chamava de vizinho, apesar de morar uns 5 quarteirões de casa. Nesse último ano, ela pedia pra eu acompanhar ela até em casa porque ela tinha medo, etc. Eu ia. Mas achava um porre. Ela falava sem parar e eu ainda tinha que desviar um pouco do meu caminho pra passar na casa dela.

A tia Odete, mãe do Alan que teve que me desenhar o que estava acontecendo. Ela era meio a confidente oficial da meninada da igreja, acho que porque ela deixava todo mundo à vontade com o seu jeito, ao mesmo tempo que ela não era Caxias como as outras mães. O Alan era privilegiado. Ela que chegou pra mim um dia que eu estava na casa deles:
- O que você acha da Janaína?
- Sei lá... Ela era chata e agora fica atrás de mim na escola.
- Ela gosta de você.
- É, eu também gosto dela.
- Não, ela GOSTA de você. Ela quer te namorar.

Eu era muito besta. Namorar com uma menina, na minha idade (16 anos) estava totalmente fora de questão. Nem passava pela minha cabeça. Meus pais me matariam. E minha mãe ainda me cortaria em pedaços depois.
Naquele momento meio que a vida passou em um filme na minha cabeça. Devia ser divertido pra tia Odete me ver naquele momento.
- Não, ela nunca falou nada.
- É claro né Paulinho... Você que tem que chegar nela, dã. - ela me disse com aquele jeito jocoso e divertido que eu amava.
Nunca tinha reparado na Janaína como mulher antes, nem na piscina.
Ela tinha um nariz arrebitado e cabelos castanhos compridos, que quase sempre usava em um rabo de cavalo. De corpo ela não chamava muita atenção, não tinha seios grandes e nem muitas curvas. Seu quadril era quase reto mas tinha um bumbum empinadinho. Ela era bonitinha, apesar de não ser de parar o trânsito.
- Minha mãe não vai deixar eu namorar. - foi meu argumento final.
- Mas e se você não falar pra sua mãe? - ela disse devagar e com cuidado em um tom matreiro.

Safadinha da Odete! Ela poderia ter usado toda essa subversão e me estuprado quando teve chance. Minha mãe tinha razão em não gostar dela kkkkk.
Aquilo mudou tudo. Resumindo, comecei a pensar melhor na Janaína.
No dia seguinte, levando ela pra casa, peguei na mão dela, sem pedir. Ela só apertou minha mão e abraçou o meu braço com a outra. Sem pedir nem combinar, já estávamos namorando.
Na última esquina antes da casa dela, ela me puxou e deu um beijo. Foi o meu primeiro beijo e o dela também.
No outro dia na escola ela me puxou para um canto no intervalo e me beijou de novo, com força, língua e tesão. Colocou as suas mãos na minha bunda e me puxou pra si, sentindo meu pau duríssimo. Assanhadinha... Aquela menina me ensinou muitas coisas. E eu tinha muito atraso pra tirar.
Nos intervalos e no caminho pra casa dela era sempre muitos beijos e amassos.
Apertei a bunda dela num desses amassos (admito que não foi num dos primeiros - eu era lerdo). Ela tinha nádegas firmes e sua bunda era arrebitada. Parecia bastante com a bunda do Alan.

Esse começo foi maravilhoso. Me sentia novamente poderoso, homem! A tia Odete arrumou um jeito de irmos na casa dela pra namorar lá.
Nesse dia, sentamos na sala pra conversar, a tia Odete estava animada com o namoro, ficava perguntando como estava, o que a gente fazia, etc. e a Janaína falava pelos cotovelos, nem ligava pro Alan e parecia que nem eu estava lá. A tia Odete instigava muito, mas acho que se excitava também. O Alan só ouvia com atenção e um pau meio duro no calção.
- "Seis" precisa nadar tudo pelado! - ela soltou daquele jeito característico, alegre e jovial.
A Janaína só ficou olhando pra ela e pra mim.
- Ele não te contou? Eles nadam tudo pelado quando a mãe dele não está em casa. - ela entregou no mesmo tom.
Janaína me olhou com cara de safada fazendo "Huummm". Uma porta se abriu ali.

A tia Odete se levantou, pegou o Alan pela mão e levou pra cozinha falando:
- Deixa os pombinhos namorar em paz.
Nunca notei ciúmes no Alan. Também nunca conversamos muito sobre essa situação com a Janaína.
Com a sala só pra gente começamos a pegação. Aquela foi a primeira vez que cheguei na segunda base.
Senti seus seios firmes por baixo de seu sutiã fino. Ela levou sua mão à minha virilha e encontrou meu membro duro. Ela começou a alisar por cima da calça. Ficamos uns bons minutos assim. Achei que ia gozar na minha calça por várias vezes.

Paramos quando a tia Odete voltou pra sala pra chamar a gente pra tomar um café da tarde. Me levantei e fui pro banheiro me aliviar.
A tia Odete só me deu passagem e ficou olhando de forma nada discreta pro volume na minha virilha e disse:
- Ai que bonitinho! - rindo.
Gozei muito rápido no banheiro. Quando cheguei na cozinha, os três já estavam sentados à mesa. A tia Odete só falou alto pra mim, rindo como sempre:
- Já se acalmou?
Eu e a Janaína ficamos envergonhados.
Ela ainda não tinha acabado a zoação:
- Lavou essa mão, menino?
Todo mundo riu, menos eu.
O Alan não estava bravo, mas parecia chateado, quieto, acho porque ele se sentia sobrando. Não tive a sensibilidade de conversar com ele ou perguntar sobre isso. Meu foco estava em outra coisa.

Levei a Janaína até a casa dela depois do café, mas ao sair ouvimos da tia Odete no portão:
- Juízo vocês dois, hein?
Não, nem passou perto. O juízo estava longe.
Na caminhada de uns 15 minutos a Jana se interessou pelo lance da piscina:
- Como é esse negócio de nadar pelado na piscina?
E eu fui explicando o lance, como era gostoso, que eu sempre nadava quando não tinha ninguém em casa, que o Alan também gostava quando dava certo, etc. Ela só ia apertando o abraço na minha cintura. Mas não falei nada do que eu e o Alan fazíamos.
- Quando a gente vai nadar pelados? - ela perguntou.
- Tem que ser um dia que minha mãe não esteja em casa.
Nisso o juízo fez as malas e nunca mais voltou.
Ficou combinado então que num dia que minha mãe não estivesse ela iria lá. Deixei ela em casa, não sem antes dar um beijão rápido e ela apalpar meu pau por cima da calça. Na frente da casa dela. Juízo manda lembranças.

Os dias que minha mãe saía a tarde pra fazer coisas lá da igreja, bazar, essas coisas eram os melhores. Ela ficava a tarde toda fora, muitas vezes voltava bem tarde.
Na saída da escola falei pra Jana:
- Hoje a tarde vou estar sozinho em casa.
Ela só fez cara de festa, me abraçou pelo pescoço e subiu no meu colo, fechando suas pernas atrás de mim. No meio da rua. Nossas mentes estavam ocupadas com outras coisas e pensar nas consequências não era uma delas.
Falei o horário mais ou menos e como não dava pra ver se o carro da minha mãe estava na garagem porque o portão era fechado, combinamos que ela iria tocar a campainha e se esconder (típico da época) e se estivesse tudo certo eu sairía e faria um sinal.
Minha mãe saiu, depois ela chegou e entrou.
Eu já estava de sunga e molhado da piscina. Ela entrou e tirou a roupa, estava com um biquíni por baixo.

Caímos na água e já fomos nos pegando. Ela no meu colo, com as pernas entrelaçadas em mim, eu apalpando suas nádegas e nos beijando freneticamente. Ela sentiu perfeitamente meu pinto duro roçando sua buceta. E ela roçava de volta, só aumentando nosso tesão.
De repente ela me solta, coloca a mão dentro da minha sunga e tira meu pau pra fora, enquanto continua me beijando. A água estava pela altura do peito.
Difícil colocar em palavras tudo o que estava rolando. Era a nossa primeira vez. Eu nunca tinha estado com uma mulher nem ela com um homem. Ela nunca tinha visto um pinto duro ao vivo. A gente estava alucinado, chapado de adrenalina e tesão.
Ela se afastou de mim, levou suas mãos nas costas e voltou com a parte de cima do biquíni na mão. Falou:
- Tchanãn! - e jogou a peça no chão ao lado da piscina.
Desci as mãos e tirei minha sunga, jogando ao lado do biquíni dela, falando "Tchanãn" também.
Ela fez o mesmo com a parte debaixo do seu biquíni e voltou a me abraçar.

Meu pênis estava perfeitamente encaixado na entrada da sua buceta.
Eu alisava suas costas, bunda e coxas com volúpia. Ela alisava meus cabelos e puxava minha cabeça contra seus lábios. Parecia que queríamos entrar dentro da boca um do outro, tamanho o ímpeto do nosso beijo.
Coloquei meu pinto pra cima e comecei a esfregar na sua buceta, massageando seu clítoris. Tudo seguiu em um crescente até que ela se afastou pegou no meu pinto e dirigiu pra entrada da sua vagina. E ela mesma foi forçando pra entrar, já que na posição que ela estava tinha total controle, ajudada pela leveza que a água proporcionava.
Ela não me beijava mais. Só estava agarrada no meu pescoço, com a cabeça levantada e gemendo, enquanto eu beijava seu pescoço e a segurava pela bunda.
Ela forçou e meu pau entrou totalmente.
Bastaram poucos movimentos e eu gozei bastante nela. Acho que ela também gozou, mas na época eu nem sabia o que era o orgasmo feminino e nem me preocupava com isso. Mas ela também relaxou e continuamos abraçados, curtindo aquele momento, leves pelo alívio e pela água.

Nos beijamos carinhosamente e eu alternava entre sua boca, orelhas e pescoço. Ela delirava quando eu sugava gentilmente o lóbulo de sua orelha. Meu pinto deslizou pra fora dela quando terminou de amolecer.
Paramos os beijos e nos encaramos, ainda abraçados. Estávamos serenos. A pressa tinha ido embora. A apertei pelas costas contra o meu peito, notando pela primeira vez seus seios, apertados pelo abraço.
Ela soltou as pernas de mim e ficou praticamente na horizontal, continuando a me abraçar pelo pescoço. Eu a peguei pelos braços, dando apoio e a trazendo mais para a flor d'água.
Aquela mulher estava ali. Era minha. Eu era um homem agora.
Voltei a beijá-la, com uma mão procurando pela lateral de seu seio e com a outra a segurando pelas nádegas. Com meu polegar procurava sua buceta e seu ânus. Ela gostava. Às vezes ela simplesmente jogava sua cabeça pra trás, quase entrando na água.
Eu tirei meu braço de suas pernas e levei minha mão aos seus seios, enquanto segurava seu corpo na minha coxa.
Seus seios não eram muito grandes, mas sobravam na minha mão. Seus mamilos estavam totalmente rígidos e eram um pouco maiores do que os da tia Odete. Um desejo de sugá-los me invadiu.

A levei pra parte rasa e a coloquei sentada na borda. Pela primeira vez pude apreciar todo o seu corpo.
Ela era magra, com um corpo bonito, mas pouca cintura. Suas coxas eram firmes e cheias, terminavam perfeitamente nas suas nádegas, também firmes e salientes.
Seus seios eram médios, firmes, com auréolas grandes e fofinhas, de um marrom bem clarinho. Quando seus mamilos ficavam entumecidos o bicos ficavam bem salientes. E eles estavam assim agora, me convidando, praticamente me obrigando, a mamá-los.
Com uma mão nas suas costas, a trazendo mais pra mim, e com a outra segurando seu seio, comecei a chupar delicadamente. Comecei fazendo como fazia com o prepúcio do Alan. Mas logo engatei uma mamada firme, tentando colocar inteiro dentro de minha boca. Ela só gemia, com sua cabeça jogada pra trás.
Eu alternava entre um seio e outro.

Parei um pouco pra respirar e ela me olhava satisfeita.
- Quer fazer uma coisa legal? - eu disse, a forçando mais pra trás e colocando seus pés na borda, abrindo suas pernas e expondo totalmente sua buceta pra mim.
Que visão!
Ela não se depilava, mas seus pelos eram ralos, e eu conseguia ver claramente seus lábios. Sua vulva era saliente, fazia um lindo capô. Ela tinha os grandes lábios carnudos e os pequenos lábios realmente pequenos, o que fazia um lindo conjunto com seu clítoris levemente saliente e agora duro. Era uma buceta rosada linda.
Caí de boca com vontade, chupando uma buceta pela primeira vez. Lambi muito, suguei os seus líquidos. Eu não tinha experiência nisso e ela também não me guiou. Me concentrei em lamber toda a sua vulva e prenetá-la com minha língua. Dificilmente eu daria um orgasmo a ela assim, mas isso não a impedia de curtir e gemer, nem a mim de tentar.

Levantei suas pernas para a posição de frango-assado enquanto ela deitava de vez no chão e pude ter a visão de seu cuzinho. Ali estava o que eu era expert, o campo que eu jogava bola.
Caprichei na lambida e sugada. Ela se contorcia, sem nenhum preconceito. Ela também queria experimentar tudo. Voltei a sugar seus seios enquanto massageava seu anelzinho com meu dedo. Ocasionalmente eu voltava a lamber o seu cú pra deixar bem lambuzado e ia introduzindo meu dedo.
Ela gostava. Eu beijava sua boca, seu pescoço e seu peito. Ia descendo até chegar na sua buceta que sugava com vigor, enquanto massageava seu cuzinho com meu dedo.

Me ajeitei para penetrá-la novamente, segurando suas pernas pra baixo. Ela gemeu. Dei umas estocadas e apontei meu pinto no seu buraquinho. Ela gemeu novamente, mas arregalou os olhos quando eu comecei a forçar.
Eu falei:
- Experimenta... Eu vou bem devagar. Se doer, você me fala e eu paro. Se você mandar eu tiro.
Ali era meu campo. Nem sei se ela percebeu minha experiência nem imaginou de onde vinha, mas ela não perguntou nada.
- Relaxa, vou só passar a cabecinha - e fiquei pincelando meu pau ali. As vezes eu soltava um pouco de saliva para lubrificar. Seu ânus foi relaxando e se abrindo. Eu ia intensificando as passadas até que apontei a cabeça e fiz pequenos movimentos de meter, mas apenas apoiando a cabeça do meu pau. Fui forçando aos poucos. Depois que coloquei a cabeça, parei e perguntei pra ela:
- Tudo bem?
Ela só fez um hum-hum, respirando profundamente.

Bem, como meu pinto não era muito grande, colocar o resto foi fácil.
Deixei tudo dentro e fui metendo em movimentos bem curtos no começo. Com minha mão eu acariciava seus seios e sua buceta. Meu desconhecimento do grelo foi imperdoável. Talvez ela tivesse gozado assim.
Mas fui aumentando as estocadas e ela ia gemendo, de dor e prazer.
Acelerei os movimentos, enquanto olhava pra ela. Ela revirava os olhinhos.
Gozei como um louco no cú dela.
Cara, quem pode dizer que tira 2 cabaços da primeira vez? Uma buceta e um cú? Eu me acabei ali, fui diminuindo depois de gozar e então tirei e entrei na água. Ela veio logo depois e me abraçou, novamente me enganchando nas suas pernas. Ficamos assim um pouco e então ela soltou e veio pro meu colo. Eu a segurava com meus braços, dentro da água, e a apertava. Ela estava aconchegada, com a cabeça pousada no meu peito, como quem tivesse sido resgatada de um grande perigo agora mesmo. Como foi bom.

Mas nossa falta de juízo cobrou seu preço. Todo o romance acabou quando ouvimos o portão se abrindo e minha mãe entrando. Puta merda. Nem sei se ela voltou mais cedo do que de costume ou se perdemos a noção do tempo. Afobados, fomos procurar nossas roupas. Tive tempo de colocar a minha sunga. Ela estava ainda colocando a parte de cima do biquíni.
- O que está acontecendo aqui??? - esbravejou minha mãe já na borda da piscina.
Aqui nem precisa de muitos detalhes. Pra não aborrecer (mais) o leitor, enquanto saíamos da piscina minha mãe ligou pra mãe dela, que em 2 minutos estava lá.
O Romeu e a Julieta sentados na sala e as mães em pé descontroladas.
- O que vocês fizeram? - minha mãe ficava perguntando como se precisasse de uma confissão, que eu não ia dar.
- Nada, mãe. - eu ficava respondendo olhando pro chão.
A Jana só chorava enquando a mãe dela gritava "foi pra isso que eu te criei?".
Quis matar a Jana quando ela começou a contar tudo, entre soluços. Aquela safadinha, tão esperta na hora do sexo, agora se entregava como um livro aberto.

A merda bateu no ventilador.
No final de tudo, meu pai me mandou pra BH, morar com minha irmã mais velha, que sabendo da treta também estava puta comigo. Não foram dias fáceis. Nunca mais estive com a Janaína. Eu liguei pra ela algumas vezes escondido, do orelhão, pra minha irmã não saber. A gente jurava amor, eu falava que iria trazer ela, essas coisas de adolescente apaixonado.
Com o tempo, a gente foi parando de se falar e eu fiquei sabendo que ela estava de namoro com outro cara da escola.

E veja a ironia do destino. Anos depois, quando eu voltei a conversar com meus pais, minha mãe me fala, com o maior tom de desprezo que ela conseguiu, que o Alan engravidou a Janaína e eles se casaram.
- Eu sempre soube que eles não eram boa coisa! - ela disse fazendo careta.
Mulher hipócrita.

Com isso minha história naquela pequena cidade acabou e deixei, forçado, aquelas pessoas pra trás, incluindo minha família com o tempo.
Tenho saudade da Janaína, do Alan e da tia Odete, mas sobretudo tenho saudades das sensações, das descobertas, das experiências. Da liberdade e inocência. Da adrenalina e do tesão.

Estava apaixonado de verdade pela Janaína. As vezes tento sentir novamente, não só aquela tarde na piscina, mas os seus abraços, seus toques, a maciez da sua pele, seus sabores, da sua boca e do seu sexo, e sempre acabo naquela última imagem dela nos meus braços na piscina, aninhada, satisfeita e segura. Espero sinceramente que eles estejam felizes e tenham uma boa vida, junto com suas famílias. Agora sei que sempre invejei o que o Alan tinha: sua família, mesmo que fosse apenas sua mãe. Queria ter aquilo pra mim. Os amo de verdade.

Se pudesse juntar os três, Janaína, Alan e tia Odete, em um abraço, eu os beijaria profusamente e agradeceria por tudo que me deram, por tudo que me proporcionaram.

Se você chegou até aqui, caro estranho ou estranha, meu muito obrigado por compartilhar esses momentos comigo. Esse capítulo encerra a primeira fase da minha vida.
Tive muitas coisas boas e excitantes na cidade grande. E ainda tenho. Acho que vivo um sonho hoje, com a família que construí pra mim. Se tiver coragem, volto aqui para compartilhar.

Comentários (6)

Regras
- Talvez precise aguardar o comentário ser aprovado - Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • PH: Uma pena que acabou desta forma. Vamos ser realistas, Alan é no mínimo bí e ele gostava de você mais do que você percebe. No geral, parabéns pelos ótimos contos, uma pena que tenham acabado. Espero que um dia tome coragem e procure pelo Alan, nem que seja apenas para serem amigos novamente

    Responder↴ • uid:1djb2m8xubgkq
  • Quick: Muito bom a continuação de suas lembranças, excelente escrita como sempre. Ignore os comentários de otários que perdem tempo criticando as histórias dos outros ao invés de buscar ler o que lhes agrada ou escrever suas próprias histórias.

    Responder↴ • uid:1e9w61dncbl2p
  • Wilmar: Caralho, agora além da depressão pós-punheta, eu tenho que ficar depressivo com as suas histórias sempre com finais tristes? Todo conto com mulher envolvida terminou mal. Sacanagem

    Responder↴ • uid:1e18jhgjk7a4p
  • Fernando Freitas: Conto muito bom e bem escrito. Continue.

    Responder↴ • uid:40vomhgx8rcm
  • Anônimo: Gostei

    Responder↴ • uid:1dufpo77ptntm
  • Moncler: Adoráveis suas memórias

    Responder↴ • uid:13rhyo3hk8h07