Drogo, o jovem explorador – Banho de lago
PARTE DOIS DA SAGA. Drogo vai com o homem misterioso tomar banho, mas algo acaba atrapalhando e a vida de Drogo fica em perigo.
Acordei em um susto, gritando e pedindo para que algo se afastasse de mim. Quando meus olhos perceberam onde eu estava, meu coração não deixou de bater rápido. Eu estava deitado em uma cama improvisada de feno, coberto por um cobertor preto de lã. A carroça coberta estava meio escura, mas dava para ver que era de dia.
Aquilo não foi um sonho? Eu fiz mesmo sexo com aquele estranho? O Orion e aqueles caras me enganaram? Eu sou tão idiota! Me descobri, tirando o cobertor de cima de mim e suspirei aliviado por estar com minhas roupas. Entretanto, me assustei ao ver perceber que tinha alguém entrando na carroça. Nossos olhos se encontraram e eu o reconheci como o homem que me ajudou, o homem que me...
— Você acordou, bom dia!— Disse ele, a voz bem mais calma do que ontem.
— Quem é você?— Perguntei, me afastando dele.
— Sou Caius, seu salvador. Com fome?— Ele me jogou um saco e eu o peguei no ar. Havia um pedaço de pão ali dentro.— Você deve estar morrendo de fome, é o efeito colateral da flos sexus.
Como se fosse sua deixa, meu estômago roncou alto. Caius riu e eu comecei a devorar o pão na minha frente. Ele me observava pensativo, não sei se queria me dizer algo. Quando acabei, Caius me entregou uma garrafa, cheirei a boca da garrafa e não tinha cheiro de nada, então apenas tomei toda a água.
— Agora você vai me dizer como acabou envolvido com aqueles caras?— Olhei para o chão.
— Eu queria me tornar um explorador, deixar minha vida antiga para trás e ir atrás de uma melhor. Os Carniceiros vieram até mim e me fizeram a oferta de trabalhar com eles. Pelo visto era uma mentira, eles queriam me usar e se eu sobrevivesse aqueles caras iria me tornar o brinquedo do Orion.— Caius me ouviu em silêncio, esperando eu acabar.
— E você não tem família?— Neguei com a cabeça.
— Minha mãe morreu quando eu nasci e faz quatro anos que meu pai saiu em uma missão e nunca mais voltou.— Expliquei e ele concordou com a cabeça.
— Quantos anos você tem?
— 14, você vai me matar?— Caius riu alto.
— Eu matei duas pessoas para te salvar e bem, você sabe o que tivemos que fazer depois. Te matar não está nos meus planos.
— Você não é da nossa vila, não é? Eu nunca te vi por aqui.
— Não, eu estou apenas de passagem. Estava dormindo na floresta quando eu ouvi seu pedido de socorro e os gemidos.— Senti meu rosto corar. As coisas que eu fiz ontem, jamais imaginei que faria com alguém tão mais velho do que eu.
— Obrigado por me salvar, mesmo que não tenha valido a pena.— Caius me olhou intrigado.— Não era para eu ter sobrevivido e dois capangas do Orion foram mortos. Ele vai vir atrás de mim na vila, mas obrigado mesmo assim!— Tentei sorrir.
— Você realmente não tem ninguém?— Ele perguntou, mordendo um pedaço de pão. Neguei com a cabeça, mas mesmo se tivesse, não sei quem iria conseguir me proteger do Orion.— Sabe, se você quiser você pode vir comigo.
Arregalei meus olhos, esse homem realmente está pedindo para que eu vá com ele? As lembranças da noite passada invadiram minha mente. Será que ele me quer para isso?
— Eu moro com alguns amigos, somos um trio de exploradores, você pode se tornar um de nós.— Ele realmente quer que eu me torne um explorador.— E diferente do Orion, nós não vamos te tratar mal.
— Eu aceito!— Disse, sentindo meus olhos brilharem em expectativa.— Ficar com você é minha única chance do Orion nunca me encontrar!
— Você é inteligente, vai agregar ao nosso trio, agora um quarteto.— Caius se aproximou me estendendo a mão, que eu apertei sentindo uma corrente elétrica percorrer meu corpo. Ele é forte.— Seja bem-vindo aos Caçadores Andarilhos. Eu sei, o nome é horrível, mas você se acostuma.
Observei Caius sair da parte de trás da carroça e eu tentei segui-lo. Minha bunda estava doendo, por causa do sexo que nós fizemos, mas eu conseguia andar de boa. Saí da carroça, olhando ao meu redor e percebendo que estávamos na floresta, fora da cidade. As copas das árvores eram grandes, fazendo grandes sombras e nos impedindo de ver o que tinha além.
Caius estava mexendo em uma bolsa de couro, assim que viu que eu estava em pé, ele me olhou de cima a baixo e sorriu. Ele é muito bonito, fico feliz que ele tenha me ajudado ontem.
— Melhor a gente tomar banho e se limpar, vamos sair daqui assim que voltarmos. Tem um lago aqui próximo, é onde eu costumo tomar banho.— Explicou Caius e eu concordei com a cabeça.— Você só tem essa roupa, não é?
— Sim, minha outra ficou com os Carniceiros.— Caius suspirou e pegou algo em sua bolsa.
— Aqui, você pode usar essa daqui. É só usar essa sua cordinha para amarrar a calça e a camisa você dobra e enfia pra dentro da calça, okay?— Concordei com a cabeça.— Ótimo, quando estivermos na próxima cidade a gente te compra roupa nova.
Novamente eu concordei com a cabeça e Caius começou a andar na direção que ele disse que o lago estaria. Eu o segui de perto, com medo de acabar me perdendo pelo caminho. Caius é bem mais alto do que eu, deve ter quase dois metros de altura, enquanto eu tenho pouco mais de um 1,60cm.
— Você ainda não me disse o seu nome.— Disse Caius, falando sem olhar para mim.
— É Drogo, senhor.— Ele se virou para mim, uma das sobrancelhas estava erguida.
— Nada de senhor, me chame de Caius ou de capitão, mas não de senhor, não sou velho.— Concordei com a cabeça.
O restante do trajeto nós fomos em silêncio. A vista da floresta era muito bonita. Eu conseguia ouvir pássaros cantando, o vento chacoalhar as folhas e um pouco ao fundo, o som de água caindo de algum lugar alto. Quando passamos por duas árvores que se cruzavam no topo, chegamos a um pequeno lago.
Havia uma cachoeira muito alta, fazendo a água cair no lago. Alguns animais correram assustados com a nossa chegada, como alguns esquilos, pássaros e até um casal de cervos que bebiam na beira do lado. Ao meu lado, Caius foi se despindo enquanto andava em direção ao lago.
O corpo dele era todo musculoso, haviam tatuagens por seu corpo, serpentes que desciam em direção a sua virilha. Assim que ficou pelado, ele se jogou dentro do lado e depois de alguns segundos surgiu chacoalhando o cabelo branco.
— Perfeita, como sempre!— Disse ele, lavando o rosto.
Sentindo meu coração se acelerar. Eu também tirei minha roupa, a deixando próxima da de Caius. Me aproximei do lago, encarando a água com um pouco de medo. Será que é muito funda?
— O lago é muito fundo?— Caius olhou para mim, primeiro me olhando dos pés a cabeça.
— Você não sabe nadar, não é?— Neguei com a cabeça e Caius suspirou, se aproximando da borda e me estendendo a mão.— Vem, eu te ajudo.
Segurei em sua mão, entrando na água lentamente. Caius me puxou para perto, segurando em minha cintura e em minha bunda. Senti meu rosto corar e tentei focar em outras coisas. Mas é muito difícil, principalmente quando os músculos dele são tão duros e conseguiam me segurar com facilidade.
O rosto dele estava bem próximo do meu e a lembrança do que fizemos na noite passada voltava a minha cabeça. Ele tinha me beijado e isso não era necessário, isso quer dizer que ele estava gostando?
— Garoto? Será que você podia não ficar duro?— Ele pediu, me tirando de meus pensamentos.
Olhei para baixo, vendo meu pinto duro bater na barriga dele. Entretanto, eu senti algo além da mão dele tocar minha bunda.
— Você também está duro!— Disse, tentando aliviar meu lado.
— Olha, nós temos duas opções, deixar como está e fingir que não tá acontecendo nada ou transar igual a noite passada. Eu não me importo.— Vi ele corar também, um pouco mais contido.
— Mas eu não estou sob o efeito do afrodisíaco.— Caius me olhou como se eu fosse burro e então entendi onde ele queria chegar.— Ah, entendi. Mas eu sou um garoto, você não se importa?
— Depois de ontem? Não mesmo! Então, o que você quer fazer?— Olhei para Caius, encarando seus olhos violetas e para sua boca e me aproximei.
O beijo foi suave no início, até que ele o intensificou, mordendo meu lábio inferior. Segurei seu rosto, sentindo sua barba molhada roçar no meu rosto. Caius nadou até a orla do lado, me colocando sentando. Ele subiu, ficando por cima de mim e voltou a me beijar. Segurei seu pescoço, o mantendo próximo de mim.
Seu pau estava na minha entrada, forçando para entrar e dessa vez estava sendo mais doloroso. Eu reclamei algumas vezes, mas quando finalmente a cabeça entrou, soltei um gemido em nosso beijo. Caius sorriu, segurando minha cintura e forçando ainda mais. Seu pau deslizava para dentro de mim, me preenchendo mais uma vez. Afastei minha boca da dele, gemendo alto.
— Caius!— Gritei de prazer. Em uma forçada final, Caius meteu com tudo, socando o restante de seu pau dentro de mim.
Soltei um grito, arranhando suas costas e sentindo ele começar a socar repetidas vezes. Meus gemidos eram altos, enquanto Caius apenas mordia e chupava meu pescoço. O som dos nossos corpos batendo um no outro era como música.
— Como pode o cu de um garoto de 14 anos ser mais gostoso do que qualquer buceta que eu tenha comido?— Sussurrava Caius, isso estranhamente me deixou mais excitado.
Saber que ele acha que eu sou o melhor realmente me deixou animado. Ele me fodia com força, castigando minha bunda. Entretanto, o som de passos pesados e da terra tremendo atraíram nossa atenção. Caius parou de me foder, olhando para cima e soltando um palavrão.
— Mas que merda!— Ele saiu de dentro de mim, tentando levantar correndo, mas algo o chutou para dentro do lado.
Olhei para cima, vendo algo que definitivamente não me animou. Um grande orc me olhava de cima a baixo, os lábios em um sorriso. Ele usava uma saia de um couro peludo e vários acessórios de metal, tendo o peitoral musculoso a mostra. Em sua mão tinha uma clava de madeira com espinhos na ponta e seu cabelo estava amarrado em rabo de cavalo.
Seu nariz era grande, seus olhos eram amarelados e de sua boca dois dentes protuberantes e pontiagudos saíam apontando para cima. Engoli em seco, achando que ele iria me matar. Tentei me levantar, mas ao invés de me jogar no lado, o orc pegou meus dois braços e me levantou.
Ele não devia ser um adulto, era mais baixo do que as lendas contam, talvez um adolescente? Eu não sei. O orc me segurava com apenas uma mão e com a outra, ele tirou sua saia de couro e me revelou seu pau. Era enorme, mais ou menos do tamanho do meu braço, grosso e escorrendo uma baba viscosa.
— Não, isso vai me matar!— Gritei desesperado, tentando me soltar dele.
— Humano fraco!— A voz dele era grossa e seu bafo fedia a coisa morta.
O orc me posicionou em cima de seu pau, fazendo força para tentar entrar em mim. Gritei de agonia, era como se algo estivesse tentando me empalar, e era isso o que iria acontecer comigo. Porém, novamente Caius surgiu, pulando e enfiando sua espada nas costas do orc.
O monstro gritou de dor, me soltando no chão. Caí batendo a cabeça, notando que tudo se apagou por alguns segundos. Quando abri meus olhos de novo, vi Caius gladiando com o orc. Senti meu coração disparar, ele estava pelado, medindo forças com o orc, que o olhava zangado.
Caius parecia uma besta, seu rosto em fúria e girando seu corpo, ele cortou o pescoço do orc como se não fosse nada. Sangue espirrou nele e o orc caiu morto, fazendo um barulho alto. Caius respirava com dificuldade, cansado da luta. Ele olhou ao redor, me encarando com um sorriso. Ele correu na minha direção e se aproximou.
— Você está bem? Ele não...
— Claro que não, olha o tamanho daquele pau, eu estaria morto se ele tivesse enfiado aquilo em mim.— Expliquei e Caius riu alto.
— Eu já vi gente aguentando um orc adulto e sair como se não fosse nada. Mas sim, aquilo teria te machucado e muito, ainda bem que não.— Caius sentou no chão, me olhando com desaprovação.— Quando a gente estiver seguro eu vou te ensinar a lutar e empunhar alguma arma, assim você não vai ficar desprotegido.
— Obrigado, Caius.— Caius olhou para o lago e depois para si mesmo. Ele estava cheio de sangue.
— Vou terminar meu banho, depois a gente vai sair daqui. O cheiro do nosso sexo acabou atraindo esse, talvez ontem tenham chegado outros.— Senti meu rosto corar e concordei, me levantando e colocando a roupa que Caius havia me dado.
Em alguns minutos Caius havia tomado seu banho e estávamos voltando para a carroça dele. Ele se mantinha perto de mim, atento ao nosso redor. Quando chegamos, a carroça estava intacta, o cavalo pastava em paz. Caius jogou nossas coisas na parte de trás e pegou em minha mão, me puxando para me sentar ao seu lado.
O cavalo dele era muito bonito, preto e com uma crina muito bem cuidada. Em pouco tempo estávamos saindo da floresta. Quando chegamos na estrada, eu podia ver a entrada da minha vila e com um sorriso a deixei para trás. Estou pronto para seguir minha jornada e estou feliz de ter alguém como o Caius ao meu lado, alguém que vai me ensinar tudo o que sabe e me proteger.
— Sabe, mais tarde podemos continuar o que aquele orc atrapalhou!— Disse Caius, me olhando com um sorriso.
— Você é um pervertido, não é?— Perguntei, mas tendo um sorriso de canto de boca.
— Sou um pouco, mas sou um pervertido consciente. Eu pergunto se posso te foder, antes de te foder!— Ele riu, passando o braço ao redor de meu pescoço.
— Tudo bem, acho que gosto assim!– Falei baixinho, torcendo para ele não ouvir.
— Quem é o pervertido agora?
Nós dois demos risadas. Esse é o início da minha aventura e eu mal posso esperar para conhecer os amigos do Caius. Espero que todos sejam legais como ele.
Comentários (2)
God guy: Ta muito booom continua! E eu acho que seria legal se cada um dos outros amigo tivessem um estilo de luta proprio, ou uma arma própria, e o Drogo teria que descobrir o dele, acredito que pelo idade dele, o corpo dele é bem leve e ágil então um estilo acrobático seja bom. Mas é claro q ele tem que ter visto isso em algum lugar, não vai ser um estalo na cabeça dele e ele vai de uma hora pra outra pensar. "Po vou dar um mortal pra trás e lutar assim" mas aí seria Conforme vc deseja, podem ser ladrões que ele viu e se encantou... , nekos ladinos, animais... (No kung fu eles se espelham nos movimentos da natureza) etc kkkk enfim acho q me empolguei com esse novo universo
Responder↴ • uid:v00996id7Caiyur: Adorei esse conto e como não enrola com o casal, por assim dizer, fora isso, qual a idade do Caius? Ele parece muito um Targaryen, cabelo branco e olhos violeta
Responder↴ • uid:fuor92ed0l