Molhados na Pia (Crônicas a Mais)
Nada melhor que sentir ele sarrando atrás de mim enquanto eu lavo a louça. Um vinho, um jantar romântico, e muito prazer...
Sexta-feira havia chegado, e com ela, a libertação tão desejada das rotinas de trabalho.
Ele abriu um vinho tinto, comprado na promoção e esquecido na prateleira.
Eu peguei os copos e arrumei a mesa.
Entre jantares e goles de vinho, não conseguia tirar meus olhos dele. Sentia minha vontade crescendo enquanto o vinho aquecia meu interior.
Eu usava um vestido amarelo com detalhes em preto, e ele com aquele moletom cinza e camiseta que apesar de ser tão simples conseguiam me excitar como nenhuma outra roupa.
Nossos pés se acariciavam por debaixo da mesa, como se tentassem convencer o resto do corpo a seguir sua deixa.
Retirei os pratos e segui para a cozinha, sentindo o vinho pesar levemente meu corpo enquanto andava.
Ele me seguiu, como quem não quisesse nada. Sorri enquanto suspeitava de suas intenções.
Comecei a botar os pratos na pia e senti seu corpo atrás do meu. Apoiei minhas mãos na pia enquanto ele me abraçava e beijava meu pescoço.
Gemi levemente e tombei a cabeça ao lado, afastando meu cabelo para que ele pudesse ver mais de mim.
Suas mãos rapidamente desceram ao longo de minhas costas, sentindo o tecido de meu vestido, antes de acariciar minha bunda por cima da roupa.
Minhas pernas bambearam e já conseguia sentir meu desejo queimando por dentro.
Sentia seu membro endurecendo, que se esfregava quase sem querer em mim, enquanto ele fazia carinhos em meus quadris, meu ventre, e finalmente meus peitos.
Gemi mais uma vez e desisti da pia, me afastando dela. Entre beijos no pescoço, ele me manteve na posição e disse “Fica aí mais um segundo”
Começou a beijar minhas costas por cima do vestido enquanto se ajoelhava, e eu gemia em antecipação enquanto ele se agachava por mim.
Seus hábeis dedos levantaram meu vestido, expondo minha bunda, que ele começou a beijar com fervor. Minha calcinha laranja já estava molhada, implorando para ser jogada de lado, mas ele demorou mais alguns instantes enquanto eu gemia baixo, segurando sua cabeça perto de mim.
Finalmente ele começou a abaixar minha calcinha, e abri minhas pernas levemente. Senti sua língua lamber por entre minhas nádegas, e meu corpo bambeou de tesão.
Gemi mais uma vez e sentia sua língua descendo cada vez mais a cada beijo, e empinei minha bunda como se pedindo mais.
Seus beijos e sua língua molharam toda a extensão entre minhas pernas, e meus gemidos aumentavam de volume. Queria fazer tudo com aquele homem, mas ele continuava me chupando.
Ouvi ele começar a gemer e se tocar enquanto me chupava, e isso foi o suficiente para que eu o acompanhasse me masturbando enquanto ele beijava minhas coxas.
Sua língua passeava, circulando meu orifício, que explodia em chamas de prazer. Gemia seu nome e pedia para ele continuar me chupando, enquanto eu me tocava com uma mão.
Ele se levantou e senti seu pênis duro tocando minhas coxas. Continuei de costas e alcancei seu membro, acariciando a sua extensão com uma mão de costas. Seu gemido no pé do meu ouvido me excitava como nenhum outro.
Continuei na mesma posição, masturbando-o de costas, até ele me desprender da pia e me virar contra a parede, que abracei em um gemido. Apoiei minhas mãos nas paredes da cozinha, espalhei minhas pernas e levantei meu vestido, mostrando minha nudez para ele. “Me come”
E ele sorriu, acatando meu desejo.
Com sua mão, ele guiou seu pau e pincelou entre minhas coxas, espalhando meus lábios molhados com sua cabeça.
Nós gememos em conjunto com esse prenúncio de prazer, e logo eu alcancei por trás e guiei seu pau para minha entrada.
Assim que ele me penetrou, gemi inesperadamente, contraindo minhas pernas à frente das suas. Agarrei sua bunda e pedi para ele começar a meter, puxando-o para mim
E assim seguimos, com cada estocada ele rebolava atrás de mim, preenchendo meu âmago com seu prazer duro e quente. Gemíamos juntos, e sentia o suor escorrendo por entre meus peitos, assim como em suas costas suadas, de onde eu o agarrava.
Ele me pressionou mais forte contra a parede, e eu me inclinei a seu pedido, encaixando mais ainda nele e sentindo ele adentrar cada vez mais fundo.
Ele me avisou que estava quase lá, e implorei pelo seu clímax: “Goza fora”
Senti ele se retirar de mim, sucedido por um tato quente em minha bunda, da onde escorria seu prazer. Gemi sorrindo, sabendo que eu era a responsável pelo seu tesão, mas antes que eu pudesse me virar, ele já continuava com dois dedos dentro de mim, me acariciando por dentro e continuando meu prazer.
Gozei em cima de seus dedos, escorrendo por entre minhas coxas em ondas de excitação. Finalmente, me virei e lhe dei um beijo quase tão molhado quanto meu interior.
“Agora você pode lavar a louça enquanto eu me limpo”
Sussurrei em seu ouvido e o deixei na cozinha.
Antes de ir ao banheiro, pude ver que ele ainda estava duro, pronto para mais uma.
“Já volto”, disse sorrindo.
25 de abril de 2021
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