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O Vizinho Militar. 17 - “Acorda o teu macho com um boquete, vai.”

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Ursão Puto

Às vezes a vida vai te forçar a perder o controle de tudo. Não sei se por teste, por aprendizado ou só pra te mostrar que tudo segue por um fio extremamente fino e delicado. Você é o que escolhe.

Nos dias seguintes à noite que tivemos com Dereck conversamos sobre ele em momentos de completa descontração e de forma muito despretenciosa. Mostrávamos tendenciosos a querer aquilo de novo, mas não colocávamos isso como uma ordem. Não era pra agora. De qualquer forma, ele apareceu pouco como assunto.

Mas confesso que no banho, tateando minha barriga com o sabonete, lembrei do exato segundo em que Dereck estava lá embaixo com seu rosto todo suado e vermelho, os lábios entreabertos do prazer que sentia ao ser penetrado por meu namorado e dos olhos mansos que jogava na minha cara me fazendo sorrir ao adorar ser admirado daquela forma. Ele subiu o rosto muito próximo da pele da minha barriga mas não se rendeu a nenhum beijo, só fez isso quando chegou em meus mamilos durinhos e expôs a língua dizendo literalmente que os queria ali sobre ela, entre seus lábios. Queria meus mamilos servidos. Seu deleite foi completo e eu vi o homem me chupar com desespero naquela noite. Às vezes sentia que estava indo rápido demais, ganancioso demais e parava. Respirava. Me sorria dizendo que eu era delicioso e voltava a me mamar como se eu fosse o último dos homens do mundo.

Ele tinha o direito de saber como gozei pensando nele no banho.

Depois de um dia absurdo de trabalho decidi passar em casa antes de pedir alguma coisa pra jantar com
Jonas e senti saudade da minha sala, da minha quietude, do cheirinho que o meu apartamento tem. Nessa noite disse por mensagem que ficaria ali. Jonas, outro amante dos silêncios, achou normal. Fiz sopa, levei a coberta pro sofá, assisti masterchef me sentindo um miserável com a sopa pálida e dormi sozinho. Acordei atrasado para o trabalho.

Na noite seguinte Jonas disse que iria chegar tarde. Tinha uma comemoração lá de um dos caras do quartel. Até me estendeu o convite, mas eu não queria muito contato com o pessoal de lá como era de imaginar, então recusei. Sozinho, dormi em casa de novo. Segunda noite seguida numa mesma semana depois de muitos, muitos dias seguidos que eu vinha dormindo com Jonas e acordando com ele. Não vou dizer que é ruim, eu realmente estava precisando ter essa experiência de ter alguém acarinhando minhas costas nas manhãs mornas desse lugar maluco, mas estar sozinho me lembrou que eu sentia saudade. Jonas estranhou quando eu disse no meio de uma conversa que estava com saudade de dormir sozinho. Ele me olhou torto com um sorriso desconcertado e eu tive que mimar o grandão pra ele não achar que eu estava descartando sua presença. Um adulto carente. Gostoso pra caralho e carente.

Sorri puxando as costas dele no meio da cozinha. Abracei a cintura pra beijar a nuca e cheirar a lateral do braço grandão.

“Não estou dizendo que é ruim dormir com você, insuportável. Estou dizendo que eu tirei totalmente sua privacidade. Fico mais aqui que lá.”

Ele não entendeu. Minha desculpa não cabia. Sorriu em resposta dizendo que estava brincando com a cara descontente dele, mas eu sabia que ele não entendia no fundo. Dormimos juntos sem sexo, só beijos bem longos e abraçadinhos.

Numa quinta-feira quase fim de expediente me transferiram uma ligação. Não anunciaram o assunto, só disseram que era pra mim.

“A ligação é gravada?” Disseram depois do meu alô.

“Não… Não é não. Quem é?”

Ele sorriu do outro lado e parou pra seguir misterioso.

“Me dá um minuto do seu dia.”

“Você sabe que ligou para um número comercial? Você sabe com quem está falando? Acho que é engano, amigo.”

“Sei pra quem liguei. Você vai me dar um minuto? Só um minuto. Nem é muita coisa.”

“Como assim um minuto?” Perguntei caindo na lábia.

“Pede um minuto aí. Tô aqui fora. Não se assusta, não… Vai ver que me conhece. Só quero te ver.”

Que merda esse cara estava falando? Sentia que a voz era conhecida na minha cabeça, mas chegava em lugar nenhum com uma resposta clara. Ainda era uma voz sem dono, então disse sim para ele. Disse que num minuto estava lá fora do meu trabalho que curiosamente era do conhecimento dele. Pedi um tempo ao supervisor e fui. Lá fora olhei ao redor com as mãos enfiadas nos bolsos da calça tentando identificar qualquer rosto minimamente familiar em quem estava próximo. Só depois de uns segundos ele apareceu.

Seria impossível não conhecer aquele olhar manso no meio de qualquer multidão. Vinha caminhando em minha direção me olhando do mesmo jeito que olhava quando estava com a cabeça apoiada nas minhas coxas e era fodido pelo meu galego. Minhas pernas tremeram e ele deve ter percebido. Ele é esperto demais para deixar qualquer detalhe passar.

“Te assustei?” Ele perguntou quando já estava perto o suficiente para não precisar falar muito alto e continuar com o tom de voz que usava ao telefone. Lento, misterioso e sedutor.

“Como?”

“Como!” Ele riu se afastando com o soco que eu dei no seu ombro como repreensão à brincadeira safada dele.

“Como é que você sabe do trabalho? Enrola não, caralho.”

“Esqueceu que eu sou melhor amigo do Jonas? Não preciso de muito pra saber onde você trabalha. Eu queria só dar um oi. Faço academia aqui perto, estava só passando…”

Não estava não. Eu sabia. E foi só aí que eu percebi que ele realmente estava com roupa de academia. Regata levinha marcando o peitoral, short curto na metade da coxa e mais apertadinho nelas, cabelo bagunçado, pescoço e ombros avermelhados talvez do esforço na musculação, garrafa de água balançando na mão direita. E cheiroso. Meu Deus, que cheiro. Inicialmente um frescor de desodorante, mas no fim o morno do suor ainda predominava. A mistura dos cheiros era pura testosterona. Puro tesão. Eu estava pra ficar duro ali na frente dele, mas acordei para a situação. E que grave situação.

“Se não fosse essa sua cara ótima diria que eu tô correndo perigo por causa de um atalker.”

“Que nome fresco pra me chamar de psicopata” ele respondeu rindo.

Eu só ri e tentei não socar de novo o ombro dele. O meu corpo pedia esse contato, mas segurei com força.

“Me deixa tirar você daqui da porta só um pouquinho?”

“Tem que ser rápido” concordei já dando os primeiros passos pra longe da entrada. Eu também queria sair dali por um minuto.

O carinha me seguiu se colocando nos mesmos passos que eu e continuando muito perto. Perto o suficiente para tocar com a lateral do seu corpo a lateral do meu corpo quando a gente se perdia nos passos e naturalmente pendia na direção do outro. No meio da conversa curta ele tomou um gole daquela água. A garganta devia estar seca. Seu pescoço esticado e sua garganta se movendo daquela forma me lembravam tanto quando estava deitado tomando a pica de Jonas. Tudo em Dereck me tornava mais sexual. Era difícil não pensar só na nossa conversa atual, tudo era abrasivo demais. “É sério, eu só queria te ver” ouvi ele me cortar pra falar sem olhar na minha direção. Evitar me olhar fazia a frase sair mais fácil? Eu estava explicando o que fazia ali no trabalho e interrompi o papo para rir.

“Tá me vendo agora” eu disse.

“Mas tá longe demais.”

“É a distância suficiente pra nem eu e nem você fazer merda” respondi logo sendo sincero. Até temi ter sido muito sincero, mas ele sorriu todo convencido de que estava indo bem e de novo deixou nossos ombros se encostarem. “Sem falar que você é um péssimo mentiroso. Nossa, péssimo. Eu nunca vi ninguém mentir tão mal assim.”

Ele ficou sério, mas se desmanchou e segurou o riso entendo para onde a nossa conversa caminhava.

“Você não pode sair acusando assim as pessoas.”

Nossa caminhada deu numa marquise do centro comercial que muitos usam como área de fumantes. Ela fica na parte de trás de muitas lojas e dá acesso ao estacionamento externo do bloco. Antes das escadas tem uma espécie de varandinha um pouco acima do nível dos carros. Não fica muita gente ali. Tem plantas ao redor e umas palmeiras perto de onde encostamos. Faz sombra e é quieto. Perigoso. Eu encostei na proteção da varanda enquanto falava e ele ficou em pé na minha frente segurando a garrafa na frente do corpo com as duas mãos na altura da cintura. A cara era de cínico, obviamente.

“Você não só beija outros homens como faz isso com mais frequência que eu. Aquilo ali não foi um primeiro beijo. Jonas devia saber disso. Vocês são ridículos.”

Primeiro ele gargalhou entregando sua encenação naquele dia, mas se defendeu. Ou melhor, defendeu o amigo.

“Culpado!” Disse erguendo as duas mãos em rendição. Eu tive que acertar um daqueles murros no meio do peito dele. Com agilidade ele segurou meu pulso e a força que eu empreguei me fez sair do meu encosto pra chegar perto dele. Nosso rosto ficou perto demais quando ele falou. “Só que Jonas não sabe de nada. Não sabe nem que eu tô aqui.”

Falava olhando pra minha boca. Pelo menos foi a impressão que eu tive por estar também olhando a boca dele se mover para que cada palavra saísse baixinho. E aquela mão que estava fechada ele fez abrir para ser espalmada no peito inflado e duro por baixo do tecido muito fino da regata. Parei também para o olhar o peito dele. A respiração estava alterada. A minha e a dele. Os meus dedos se demoraram sobre o tecido e ele fez um caminho rápido até parar sobre o mamilo. Não disse mais nada, ficou completamente mudo me vendo olhar a minha própria mão ser guiada por ele. Eu nem sequer conseguia achar forças para me ver livre do cerco dele e sem que eu decidisse como seria, Dereck me fez caminhar de costas até nos dois encontramos o encosto das minhas costas de novo.

Não tinha ninguém ao redor quando ele roçou os meus lábios com os seus me deixando experimentar seu hálito misturado. Não foi um beijo, não foi um carinho, não foi nada além de um roçar de lábios. Seria muito melhor pra mim que ele tivesse me beijado, que tivesse roubado a minha língua e a chupado com a mesma força que usou nos nossos outros beijos naquela noite assistidos pelo meu namorado. Seria muito melhor ter sentido logo tudo se uma vez, mas ele sabia que seria muito pior ficar esperando o gosto, por isso sorriu me deixando sentir como os lábios se movem pra formar o sorriso de me deixou sair do seu peito.

“Ele também não sabe disso” repetiu completamente dissimulado.

“Ele… Eu… Nós não vamos…” O que eu queria mesmo falar? Gaguejei até nada sair e Dereck me interrompeu de novo sorrindo. Me deixou sentir aquela mão firme na minha cintura e depois no começo da minha coxa. “O quê… Caralho.”

Eu desisti de falar porque nada saía e ele seguiu com a mão até enfiar no bolso depois de sentir o conteúdo e puxar meu celular. Abriu meu teclado de emergência e digitou algo. Eu vi ele deslizando o dedo para fazer isso e depois me entregou o aparelho tomando um passo de distância de mim. Deve ter pensando que esteve perto demais e que tinha me tomado muito tempo. Olhei a tela e o número dele estava lá. Não conseguiu salvar por estar bloqueado, mas deixou lá.

“Eu ia adorar se você me ligasse, mas não vou insistir. Pode mandar uma mensagem, se quiser…”

Eu demorei um tempo antes de falar qualquer coisa. Vi que enquanto isso ele deu mais uns dois passos tomando distância e sorriu de onde estava.

“Vai trabalhar. Eu te espero.” Disse, enfim.

Ele estava falando da mensagem. Eu só completei a chamada pra salvar o número depois e enfiei o celular travado no meu bolso.

“Você devia ver sua cara agora” eu disse finalmente.

Dereck cobriu o rosto fingindo estar com vergonha e saiu emendando uma corridinha até a escada que dava acesso direto ao estacionamento. Dramático e misterioso suficiente para se tornar sedutor. Que desgraçado.

Jonas me olhou torto de noite. Assistimos filme, pedimos comida e dormimos sem sexo. Eu estava cansado e ele mais ainda depois do dia cheio que ambos tivemos. Também não salvei o contato daquele que me abordou e fez tremer as pernas. Também não falei sobre isso. Pensei o suficiente sobre tudo aquilo, mas não pensei o tempo inteiro. Tentei fugir daquela tarde. Acordei de manhã com uma mão gigante descendo a minha barriga. Me estiquei, estava deitado de barriga pra cima e o volume da minha cueca apontava na coberta. Jonas estava deitadinho do meu lado também com a barriga pra cima e o volume da cueca dele era consideravelmente maior que o meu. Não só apontava como também dava umas pulsada que encheu minha boca de água na hora.

Na descia a mão gigante dele entrou minha cueca e acomodou o meu pau acordado na palma dela. Fez um carinho com os dedos grandões, alisou os meus pelos, acariciou as bolas lá embaixo, até esticou o dedo pra brincar com a entradinha das minhas nádegas e ficou de lado pra colar sua boca rapidinho no meu ouvido.

“Paga um boquete no teu macho?”

Como era gostoso e excitante ouvir aquela voz toda preguiçosa e arrastada me pedindo pertinho do ouvido por algo que eu e ele gostamos tanto. Mas eu tinha que conseguir mais daquilo. Não bastava me pedir e esperar, tinha que se esforçar.

“Vou amar te ouvir pedir de novo” provoquei.

“Acorda o teu macho com um boquete, vai.”

“Hmm”

“Mas ele já está tão acordado” ergui a cabeça pra ver o pau dele apontando lá embaixo. Era uma montanha.

“Eu amo começar o dia com uma mamada molhadinha, meu safado. Você sabe disso. Vai, deixa o teu macho todo molinho com essa boca delícia que você tem.”

Eu amo elogios. Você não? Incentivado eu desci o corpo dele soltando uns gemidinhos de preguiça e esfreguei meu queixo naquela coisa que surgia no cobertor. Além de grande demais, era muito duro. Agarrei ainda coberto, ele riu, abriu as pernas, colocou os braços atrás da cabeça, posicionou bem a nuca nas mãos e se ajeitou pra receber o boquete que tanto queria de bom dia. Pra isso eu entrei embaixo da coberta. Ele riu. Mexi na cueca longe das vistas dele, apalpei toda a extensão da pica acordada até demais e coloquei ela de ladinho na cueca só por brincadeira. Os primeiros cheiros e beijinhos foram assim. Ele suspirou, se mexeu todo e rebolou o quadril pedindo mais. Ele sempre quer mais. Lambi as bolas, a virilha morna e muito cheirosa, beijei as coxas, mordi o interior delas e finalmente abocanhei a pica que treme quando faço isso. Ele geme logo. Meu militar não me nega elogios. Ele ama fazer isso. Nem preciso colocar direito a boca para ele começar a gemer grosso, a suspirar pesado, a caçar minha cabeça pra forçar uma mamada mais profunda, mais babada e barulhenta.

Jonas adora me fazer engasgar. Ele sabe que aguento. Força o pau e entra na minha boca com exagero, com rapidez e faz a minha língua arrastar no corpo da rola. Tem veias no caminho, tem muita saliva e uma cabeça que adora carinho. Ele quase geme quando paro pra chupar só a cabecinha com sugadas mais rápidas. Ele treme inteiro, caça minha nuca e fica alisando meus cabelos para agradar. Em nenhum momento tira a coberta e mostra nosso corpo ao sol da manhã. Tudo que faço, faço lá embaixo. Ele ri quando mordo a base do pau e gargalho quando segura meu queixo dizendo que isso lhe faz gemer mais alto.

“Não gosta que escutem? Eu duvido que no prédio tenha alguém que acorde melhor que você.”

A resposta dele me bastou: um gemido sofrido do fundo da garganta. Fez isso porque o guloso aqui já estava de novo com a rola enfiada na rola e a mamada seguiu com uma punheta ao mesmo tempo até que a porra explodisse nos meus lábios e caísse melando meu queixo, minhas mãos, as bolas de Jonas e as coxas deles. Livrei as cobertas porque me descobri na hora e vi o rostinho suado e avermelhado do meu militar. Sorri lá de baixo todo melado. A porra grossa não escorre, ela gruda e permanece. Nós rimos disso.

Nos beijamos no banho. Foi demorado. Ele também me chupou de joelhos no chão do banheiro com uma punheta de fazer minha rola arroxear. Punheta apertada. Gemi fino nos braços duros do meu macho. Ele me segurou quando gozei todo apertado e trêmulo. Você sabe que alguém gosta de você quando goza e ela fica te olhando pertinho, admirando seu prazer e torcendo para que aquele momento dure muitos minutos. Jonas ama que eu chegue em todos os lugares da excitação, e é justamente por isso que não mede esforços.

O bom dia dele veio com cheirinho de porra e um sorriso lindo nos lábios vermelhinhos. E olhando esses lábios que me pediam os beijos demorados embaixo do chuveiro, lembrei daqueles outros.

“Ele também não sabe disso” diziam eles.

Às vezes a vida se diverte te fazendo perder o controle, e às vezes você não consegue fugir de quem é de verdade.

Comentários (3)

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  • Bsb novinho: Maravilhoso amo esse autor ele escreve bem e essa história e uma das melhores do site apenas continua

    Responder↴ • uid:19p21ms8l6
    • Ursão Puto: Nem pagando eu seria melhor elogiado. rs Vou pagar com uma história gostosa.

      • uid:fx71smpv2j
  • Baby Boy: Tadinho do Jonas kkkk bota gaia nele não 😢 lembra o que o cara da viagem falou? Cuidado com quem vcs colocam na relação, foi assim que perdi meu boy magia 😂

    Responder↴ • uid:vpdkriqlp