Pegada Diferenciada
"Ela roda a cidade inteira pra ficar comigo
Porque eu sou seu esquema preferido
Eu sou seu esquema preferido
Ela dispensa a balada, as amiga, pra ficar comigo
Eu sou seu esquema preferido
Porque eu sou seu esquema preferido"
É mais ou menos assim que funciona nosso relacionamento. Nunca fui muito de festa, aprendi a dançar (defeituosamente) há uns dois meses. Não gosto de drogas, mas adoro dançar com as mulheres. É divertido. Numa dessas danças a conheci. Jurema é uma moça do interior de Pernambuco. Uma auxiliar de enfermagem parda e baixinha, usa óculos, não fica bêbada, apenas uns goles, frequenta a igreja de vez em quando, porém possui uma grande fraqueza.
Conversamos por celular na maioria das vezes. Esta mulher me A-DO-RRRA. Conta basicamente tudo o que acontece em seu cotidiano. Nestes meses em que nos conhecemos, só transamos três vezes. Aquela primeira foi magnífica. Me levou até seu quarto, pediu-me para sentar na cama com aquela doce voz. Estava com um casaco cinza eigengrau e uma minissaia azul-marinho. Amaciou minhas orelhas, resvalou suas mãos calejadas pelo meu rosto, devagar, quase parando.
— desculpa os calos nas mãos. A roça faz isso com a gente.
— não se preocupa, bombom.
Ela desabotoou minha camisa. Pus minha mão no zíper do seu casaco, mas ela tirou-a com um leve tapa.
— por enquanto só eu posso tirar a roupa de alguém.
Senti um certo domínio de sua parte. Depois de acariciar meu tronco, agachou-se e tirou minha calça. O calor produzido pelo ventilador e ar-condicionado desligados ajudou minha pica a ficar mais ereto, mas ela continuou a brincar realizando suas fantasias. Pôs a perna esquerda no meio das minhas pernas:
— lambe.
Obedeci calado, começando do joelho até um pouco da coxa. Contemplei seu rosto. Essa nega de sorriso fácil, baixinha e troncuda, com as pernas finas em comparação com o resto, me laçou de uma maneira que nunca fui laçado. Já peguei mulheres mais atraentes, mas que não tinham a mesma pegada. Esta é diferente. É a pegada diferenciada da roceira.
— lambe minha outra perna.
Eu lambia como um cão. Quase me aprofundei em sua saia, por isso levei outro tapinha suave na cara.
— que menino mais afobado.
Disse como uma mãe diria para um bebê quando mama rápido demais.
— fazer o quê se eu tô apaixonado?
Vi um sorriso de satisfação disfarçado de safadeza. Pôs a mão em sua boca, recuperou-se e continuou:
— falta pouco pra você ficar nu.
— sim. Bem pouco.
Deu-me um beijo de língua e segurou minha cueca, fazendo suspense. Após afastar a boca produzindo um estalo, tirou a peça que faltava e punhetou devagar. Tirou seu casaco e a camisa por baixo, ficando apenas com um sutiã preto.
— posso tocar teu busto?
— ficou mais educado, né?
Fui logo nos peitos. Não cabiam inteiramente na minha mão.
— mas quem sabe se tu tirar o sutiã eles não caibam? — disse ela, com um tom sugestivo.
Nem assim couberam, mas a maciez era tangível. Os mamilos cresceram à medida que eu acelerava o toque. Escutava suspiros abafados.
— posso sentir o sabor?
— só porque pediu com carinho.
Macios de tocar, macios de chupar. Os alvos principais eram os caroços, suguei-os como se esperasse leite materno sair. Suspiros, gemidos tímidos, voz ofegante.
— chupa... ai! Chupa, chupa seu... ui!... chupa seu filho... hum tá tão gostoso.
E ainda tem mais...
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