Aline & Theodoro 1
Por Theo...
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Eu estava tendo um sonho bom quando escutei o despertador tocando.
Levantei com um pouco de preguiça e sentindo o habitual enjoo na barriga de todas as manhãs ao pensar na ideia de encarar mais um dia de aula nessa escola infernal.
Todos os dias amaldiçoo meus pais por terem me colocado nessa escola dantesca. Agora que estou no ensino médio, eu não conheço ninguém e todos os alunos são imbecis. No fundamental todos me respeitavam pelo status da minha família, meu pai o desembargador do estado, o excelentíssimo Gregory Hamilton Sonderburgo e minha mãe a excelentíssima juíza Luiza Magalhães Holsácia, porém nessa escola a maioria dos alunos são de classe alta como eu e por isso eles me julgam pela aparência e não pelo nome da minha família.
Eu sou gordo, tenho consciência disso, já tentei dieta e exercícios, porém não levo jeito pra essas coisas. Apesar do abalo moral que as vezes sinto, meu peso nunca me incomodou de fato até eu vir para esse inferno. A única coisa boa é a Aline minha namorada, ela é perfeita, um anjo que Deus enviou para me abençoar, ela é bolsista e veio transferida do Rio de Janeiro, ela foi a única na escola que me aceitou e não ligou para minha aparência. Meus pais não sabem ainda que estou namorando pela primeira vez, minha mãe é supercontroladora e não sei bem como ela lidaria com essa notícia, ela poderia mandar investigar a Aline e não quero passar por esse constrangimento.
De qualquer forma, eu só os vejo raramente nos fins de semana quando tenho sorte deles aparecerem em casa quando volto do colégio para as folgas aos sábados e domingos, sendo assim enquanto eles não souberem está tudo bem, e como são ocupados e nunca estão em casa fica mais fácil não dizer nada.
Saio do banho e termino de me arrumar, saio do meu quarto na república masculina e vou caminhando para a feminina para pegar a Aline, no meio do caminho antes do elevador, vejo uma garota agachada, encostado na parede um rapaz de olhos fechados segura a cabeça dela fazendo movimentos obscenos, fico horrorizado por um momento, como uma escola de elite como essa aceita alunos devassos como esses que não sabem se portar como pessoas decentes? É inaceitável. Apresso o passo e saio de perto o mais rápido possível.
Ao chegar no quarto de Aline eu entro e percebo que ela não está lá, então vejo a porta do banheiro encostada e me aproximo ouvindo o barulho do chaveiro, entro devagar para fazer uma brincadeira com o plano de assusta-la, porém quando olho para o box a vejo nua ainda no banho de costas para a porta, eu fico surpreso e petrificado...
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Por Aline...
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Naquela manhã eu estava sonolenta, como era normal, então resolvi tomar um banho.
Minha pele, morena, como chocolate claro, foi refletida no espelho. A água do chuveiro criou vapor, e reparei no meu corpo, os seios fartos, as coxas grossas, a boceta com pelos para esconder os lábios grandes e para fora, algo que denuncia minha farta experiência em levar rola. No rosto, sorriso de menina. Tenho só quinze anos, mas já vivi muito.
Meus cabelos são bem longos, descendo até o centro das costas, negros, como meus olhos. Gosto de usar delineador bem forte, marcando ainda mais minha expressão.
Nas unhas, rosa.
Virando de costas noto o que os garotos mais gostam em mim, minha bunda, enorme. O cu não é mais apertadinho, e isso também indica muito do meu passado.
No banho lembro do início de tudo...
Faz um mês que me mudei do Rio de Janeiro para São Paulo.
Mais precisamente, eu estava morando no bairro da Liberdade. Não que importasse, se fosse qualquer outro bairro eu conheceria o mesmo da cidade. Tudo o que vi de São Paulo é o que as janelas da Escola Professora Matilde Dante revelam.
O prédio da Matilde Dante tem vinte andares, o primeiro andar não é acessível aos alunos, do segundo andar ao quinto ficam os dormitórios masculinos. Do sexto andar ao décimo, os dormitórios femininos.
As salas de aula ocupam do décimo primeiro ao décimo quinto andar. Do décimo sexto andar ao décimo nono existem salas de professores e também apartamentos reservados para membros importantes da escola.
A maior parte dos professores vai embora para casa. Só um dos professores fica, Artur, que é um dos filhos do dono da escola.
Depois de tudo o que eu fiz no Rio de Janeiro, é até estranho pensar que tive uma segunda chance.
Aqui em São Paulo resolvi mudar, deixar de ser aquela vadia, e até ir com calma, tendo só um namorado, e me controlando quando estou com ele.
Faz uma semana que comecei a namorar Theodoro, um garoto bem bonito, loirinho, com a pele bem clara e olhos verdes.
Os meninos pegavam no pé dele, por Theodoro ser gordinho, mas, desde que começamos a nos beijar na frente de todos, durante os intervalos das aulas, ou depois das aulas, tudo ficou melhor para o meu fofinho.
Theodoro, ou melhor Phillinto Theodoro Holsácia Sonderburgo, é rico, não sei ao certo quão rico, mas, diferente dele eu sou bolsista, e preciso ficar na linha para manter minha bolsa.
Quando saí do banheiro, enrolada na toalha, abri a porta e vi o Theo:
— Caralho! Desculpa! — ele se virou, e controlei o riso.
Como o Theo não é como os outros garotos, resolvi provocar:
— Tudo bem amor, estou de toalha. — e quando ele virou de novo, me olhando, andei e fingi tropeçar, deixando a toalha cair, o rosto dele, corando, e a expressão de desespero, tudo valeu a pena.
Como alguém podia ser tão inocente?
— Desculpa! —mais um grito, e meu namorado estava de costas para mim.
Se fosse algum dos garotos de antes, nossa, eu seria arrombada e teria que matar aula para ficar fodendo com o cara. Bando de otários.
Me troquei, e com o uniforme escolar, deixei o Theo ver algo excitante.
— Pode virar. — falei, e quando Theo virou eu estava de sainha xadrez, preta e verde, e com a camisa branca do uniforme, a gravata era verde, bem escura. As meias eram pretas e fingi esquecer:
— Nossa, quase esqueci disso... — peguei uma calcinha bem pequena, branca, e coloquei, subindo devagar, com Theo me olhando, claramente ele é virgem!
Deu para ver que a rola dele ficou dura, será que é grande?
Coloquei a calcinha, e ainda ergui a saia, me exibindo, fingindo arrumar o uniforme:
— Ficou bom amor?
— Ficou perfeita como sempre!
Virgem! Ele até tremeu me beijando, todo respeitoso.
A se meu primeiro namorado tivesse sido assim...
Pensando naquele babaca...
Eu estudava numa escola pública, e o cara já tinha terminado o ensino médio, e ainda continuava indo para frente da escola.
Eu era muito otária. Pensei que era especial quando ele me chamou para sair, primeiro uma vez, depois duas, na terceira vez eu aceitei.
Todo o Rio de Janeiro é um esgoto a céu aberto, com exceção do centro. Quando eu subi na moto dele a gente foi para o centro.
Imagina eu, que sempre vivi em bairro, indo para o centro.
O cara tinha armado tudo, devia fazer o mesmo com qualquer idiota que conseguia.
Em minha defesa eu tinha treze anos, ele devia ter vinte e três. Pensei que estávamos apaixonados.
O apartamento era de um amigo dele. E quando entramos ele já começou a me beijar.
Cara negro, forte, mas não muito. Do tipo atraente, com cabelo curto e sorriso fácil, aliás, fácil fui eu.
Beijei a boca dele e logo senti as mãos na minha bunda. Ele apertava, enquanto lambia minha língua. E eu cheia de tesão, com a boceta e as coxas quentes. Nem demorou para eu ir para cama.
Abri as pernas e o otário colocou a rola para fora, dura, longa, um palmo eu acho. Nossa, não sei como entrou tão fácil. Eu devia estar molhada demais.
Comecei a gemer, e a afastar o cara com as mãos, mas ele sabia o que estava fazendo, era mais forte, e antes de meia hora passar minha boceta já não era mais a mesma.
Perder a virgindade com tanta força não foi legal, e eu nem imaginava o que estava por vir. Quando ele gozou dentro jurei para mim mesma nunca mais deixar aquilo acontecer.
No outro dia quando o cara voltou na moto, me esperando na porta da escola, fui de novo, burra para caralho!
Acabei frequentando bailes funks, e passei por muitos, mas é melhor não pensar nisso agora...
E pensar que tudo aconteceu em tão pouco tempo...
Quando o sinal bateu, avisando do final das aulas, lembrei das fodas com os caras naquele apartamento e minha boceta esquentou, quando reparei o professor Artur falava comigo:
— Está se acostumando com a nova rotina Aline?
— Sim professor... — ele me olhava de cima. O professor Artur usa óculos, é meio magro e estranho, do tipo alto demais. Os cabelos dele sempre estão com gel demais. Ele é todo estranho, e odeio como ele me olha quando ninguém está por perto.
— Se precisar de alguma coisa pode me procurar, eu te falei onde moro, é aqui no prédio mesmo, pode ir quando quiser. — eu sabia muito bem o que ele queria...
— Claro professor, mas, agora tenho que ir, meu namorado está me esperando... — na porta, me esperando, estava Theo.
CONTINUA...
Comentários (4)
Marcos Mondadori: Quero ver no que vai dar essa historia. Pra depois comentar. Kkkk
Responder↴ • uid:81rso7g49b7KonJul: Vai para um lugar maravilhoso kkk
• uid:40vokiktfi99Luísa: Super interessante, de verdade. Bela escrita, e por esse começo, promete... Não sei, mas percebe-se, que se trata de um ótimo conto, e por sinal, bem elaborado. Aguardando a continuação, portanto, não demore a postar os próximos capitulos. Digo capítulos, porque tenho certeza que o desfecho do mesmo, não se dará na próxima postagem.
Responder↴ • uid:830y7a5ym0jKonJul: Que bom que gostou, já enviei o próximo, acho que amanhã está online, e terão mais de dois capítulos mesmo haha
• uid:40vokiktfi99